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O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (17) uma campanha de pressão econômica e política contra o governo sírio, com sanções para 39 indivíduos e entidades oficiais, incluindo o presidente Bashar al-Assad e sua esposa.

"A partir de hoje, as sanções previstas pela lei César entram em vigor. Qualquer um que faça negócios com o regime de Assad, em qualquer parte do mundo, está exposto a restrições de viagens e sanções financeiras", afirma o secretário de Estado, Mike Pompeo, em um comunicado.

"Antecipamos mais sanções não vamos parar até que Assad e seu regime interrompam sua desnecessária e brutal guerra contra o povo sírio e o governo sírio aceite uma solução política", completou Pompeo.

De acordo com o chefe da diplomacia americana, muitas pessoas e empresas apontadas nas sanções "desempenharam um papel chave na prevenção de uma solução política pacífica ao conflito", enquanto outras "ajudaram e financiaram as atrocidades do regime de Assad" com o objetivo de "enriquecer".

Entre estas pessoas estão vários integrantes da família do presidente sírio. Alguns já estavam em outras listas americanas, mas outros, como sua esposa esposa Asma al Assad, são punidos pela primeira vez por Washington.

A "lei César" foi promulgada em dezembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. César é o pseudônimo de un ex-fotógrafo da polícia militar síria que desertou em 2013 e divulgou quase 55.000 imagens que ilustram a brutalidade e os abusos nas prisões sírias.

O presidente sírio Bashar al-Assad demitiu, nesta quinta-feira (11), o primeiro-ministro Imad Khamis, num momento em que o país, em guerra há anos, atravessa uma crise econômica particularmente grave, informou a presidência.

O presidente publicou um decreto em que "retira do cargo o primeiro-ministro Imad Mohamed Dib Khamis", de acordo com um comunicado oficial.

Khamis, 58 anos, ocupa o cargo desde 2016.

Ele será substituído pelo atual ministro de Recursos Hidráulicos, Husein Arnous, provisoriamente, até as eleições legislativas programadas para 19 de julho.

"Assad designou Hussein Arnous para o cargo de primeiro-ministro, bem como para o restante de suas tarefas", explicou a presidência.

"O governo continua seu trabalho até a eleição de um novo parlamento", acrescentou.

A demissão de Khamis ocorre após duras críticas ao desempenho de seu governo diante da crise econômica.

O valor da libra síria despencou nos mercados nas últimas semanas.

Segundo especialistas, a depreciação é explicada pelas sanções americanas que entrarão em vigor em meados de junho.

A crise foi ampliada pelas medidas de confinamento tomadas durante a pandemia de coronavírus, bem como pelo naufrágio econômico do Líbano.

Embora a cotação oficial da libra síria seja atualmente de 700 libras por dólar, no mercado paralelo a moeda nacional excedeu 3.000 libras por dólar.

Antes do início da guerra, que causou mais de 380.000 mortes e o êxodo de milhões de sírios, o dólar valia 48 libras sírias, segundo a taxa estabelecida pelo banco central.

Na quinta-feira, dezenas de pessoas com retratos de Asad e bandeiras da Síria se manifestaram em Damasco para denunciar as sanções dos EUA e apoiar o presidente, segundo um fotógrafo da AFP.

O presidente sírio Bashar al-Assad demitiu, nesta quinta-feira (11), o primeiro-ministro Imad Khamis, num momento em que o país, em guerra há anos, atravessa uma crise econômica particularmente grave, informou a presidência.

O presidente publicou um decreto em que "retira do cargo o primeiro-ministro Imad Mohamed Dib Khamis", de acordo com um comunicado oficial.

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Khamis, 58 anos, ocupa o cargo desde 2016.

Ele será substituído pelo atual ministro de Recursos Hidráulicos, Husein Arnous, provisoriamente, até as eleições legislativas programadas para 19 de julho.

"Assad designou Hussein Arnous para o cargo de primeiro-ministro, bem como para o restante de suas tarefas", explicou a presidência.

"O governo continua seu trabalho até a eleição de um novo parlamento", acrescentou.

A demissão de Khamis ocorre após duras críticas ao desempenho de seu governo diante da crise econômica.

O valor da libra síria despencou nos mercados nas últimas semanas. Segundo especialistas, a depreciação é explicada pelas sanções americanas que entrarão em vigor em meados de junho.

A crise foi ampliada pelas medidas de confinamento tomadas durante a pandemia de coronavírus, bem como pelo naufrágio econômico do Líbano.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, declarou nesta quinta-feira (31) que não quer tornar a Turquia um "inimigo", apesar da presença de forças turcas no norte do país.

"Devemos nos assegurar de não transformar a Turquia em um inimigo", disse Al-Assad em entrevista à TV estatal. "Aqui é onde entra o papel dos (países) amigos", como Rússia e Irã.

Mas Al-Assad avaliou que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, é um "inimigo" devido a sua política hostil com Damasco.

Durante a guerra na Síria, que causou mais de 370 mil mortes desde 2011, a Turquia apoiou os grupos rebeldes.

O Exército turco e as milícias sírias que o apoiam realizam operações militares no norte da Síria contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e contra as forças curdas que Ancara qualifica de "terroristas".

A ofensiva lançada em 9 de outubro permitiu à Turquia controlar uma faixa de 120 km em detrimento da principal milícia curda na Síria, as Unidades de Defesa Popular (YPG).

A operação militar foi suspensa graças a dois acordos concluídos entre as autoridades turcas e Washington e Moscou.

Ancara quer uma "zona de segurança" de 30 km de largura no território sírio para impedir a emergência de um embrião de Estado curdo em sua fronteira, suscetível de avivar as reivindicações desta minoria étnica na Turquia.

A ofensiva lançada por Ancara deu a Damasco a oportunidade de ocupar, pela primeira vez desde 2012, vários setores do norte da Síria, após os curdos pedirem a ajuda de Damasco, diante da saída das tropas americanas da zona.

"A entrada do exército sírio (no norte) significa a entrada do Estado", disse Al-Assad na entrevista, acrescentando que a recuperação da soberania nacional nestas áreas e o eventual desarmamento das forças curdas se fará "progressivamente".

Sobre o acordo entre Ancara e Moscou que prevê patrulhas conjuntas turco-russas ao longo da fronteira entre Síria e Turquia, Al-Assad qualificou de algo "temporário". "É preciso distinguir entre os objetivos estratégicos (...) e os enfoques táticos".

Al-Assad também falou da situação na região de Idlib (noroeste), objeto de um acordo entre Rússia e Turquia. "Libertaremos Idlib (...) gradualmente através de operações militares".

A região de Idlib é o último grande bastião hostil ao regime de Al-Assad.

O presidente sírio Bashar al-Assad compareceu nesta quarta-feira (5) a uma mesquita de Damasco para a oração do Aíd al Fitr, a festa que marca o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã.

O presidente visitou a mesquita Hafez al Asad, que tem o nome de seu pai, na zona oeste de Damasco. Assad rezou ao lado de funcionários importantes do governo e de líderes religiosos, incluindo o mufti da Síria, Ahmad Badredin Hasun.

Desde o início da guerra em 2011, Assad faz poucos deslocamentos fora de um determinado perímetro em Damasco.

Mas nos últimos anos, por ocasião das festas religiosas, Assad saiu de Damasco, aproveitando a reconquista de áreas do território pelas Forças Armadas sírias.

Em junho de 2018, o presidente sírio visitou a cidade costeira de Tartus, oeste do país, para o Aíd al Fitr. Também fez viagens oficiais ao Irã e à Rússia, seus dois principais aliados internacionais.

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