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O preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do País teve queda de 0,3%, para R$ 5,84 por litro, na semana entre os dias 10 e 16 de setembro. Na média dos sete dias anteriores, a gasolina custou R$ 5,86 ao consumidor final. As informações são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP)

Esta foi a terceira semana seguida de quedas na gasolina, numa espécie de estabilização de preços após aumentos expressivos em agosto. Na penúltima semana daquele mês, a gasolina chegou a subir 4% no varejo, graças ao reajuste de 16,2% no preço do produto Petrobras nas refinarias da estatal, em 15 de agosto. Então, o insumo havia chegado ao maior preço em um ano de medições da ANP, R$ 5,88.

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O recuo em setembro se explica, em parte, por um ajuste natural de preços ligado à lógica concorrencial do varejo, comum depois de grandes saltos.

O barateamento do etanol anidro também puxa o preço da gasolina para baixo, porque compõe 27,5% da mistura da gasolina comum. Nos sete dias até ontem, 16, o preço do etanol anidro nas usinas paulistas havia recuado 0,34%, para R$ 2,52 por litro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq-USP). Essa queda anulou a alta semanal anterior de 0,41%, uma exceção nos últimos três meses. Desde meados de junho, o produto ficou 15,6% mais barato segundo os pesquisadores da USP.

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 29, um reajuste médio de R$ 0,07 no preço do litro de gasolina nas refinarias. A partir de terça-feira, 30, o preço médio passará de R$ 1,975 para R$ 2,045. Os R$ 0,07 correspondem a um reajuste de 3,5%.

Segundo a Petrobras, o preço do litro de diesel não sofrerá alterações.

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A partir desta segunda-feira, 19, a Petrobras divulga em seu site o preço médio nacional do litro da gasolina e do diesel nas refinarias e terminais, sem tributos. Em comunicado, a empresa alega que essa mudança dá mais transparência à composição do preço final dos combustíveis, reiterando o que disse ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) no último dia 7 de fevereiro o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Já estava previsto o início dessa forma de divulgação após a semana do carnaval.

Com o reajuste que entrará em vigor na terça-feira, 20, o preço médio do litro da gasolina A sem tributos será de R$ 1,5148 e o diesel A de R$ 1,7369.

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"As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor", reitera a empresa.

O comunicado traz ainda dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de que o preço médio da gasolina quando foi adotada a nova política de preços da Petrobras, em outubro de 2016, era de R$ 3,69 por litro, ao passo que neste mês de fevereiro havia subido para R$ 4,23 o litro (variação de 54 centavos).

Do total, os ajustes feitos pela Petrobras respondem por 9 centavos, um sexto. No caso do diesel, naquela mesma data era de R$ 3,05 por litro e subiu para R$ 3,40 o litro, variação de 35 centavos, dos quais os ajustes feitos pela Petrobras respondem por 12 centavos (um terço).

A relação entre o preço médio do etanol e o da gasolina atingiu a marca de 66,08% em junho, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado é inferior aos 68,50% registrados em maio deste ano, mas superior aos 65,21% apurados em junho de 2013. O pico de alta, como ressaltou o economista André Chagas, da Fipe, ocorreu em maio, quando a equivalência entre os valores dos combustíveis foi de 72%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

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O economista ressaltou que o resultado de junho reflete a deflação do etanol, neste momento de plena colheita de cana-de-açúcar. Segundo a Fipe, os preços do álcool combustível tiveram queda de 4,08% no fechamento de junho, enquanto os da gasolina cederam 0,62%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a taxa de inflação em São Paulo, ficou em 0,04% no sexto mês do ano ante 0,25% em maio.

O preço médio do biodiesel negociado nos seis leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) neste ano alcançou uma média de R$ 2,08/litro. Trata-se de uma queda de 12,7% em relação ao preço nominal médio de 2012, destaca a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), em nota.

De acordo com a entidade, a ampla safra de soja (matéria-prima para o biocombustível), grande disponibilidade mundial de óleos vegetais e "significativa" ociosidade do parque instalado para a produção de biodiesel no País (cerca de 60%) respondem por essa redução.

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A Abiove informa, ainda, que o Brasil produziu 245,8 milhões de litros de biodiesel em agosto deste ano, 3,4% menos que o observado em agosto de 2012. Em relação a julho passado, período em que foram produzidos 257,2 milhões de litros, houve uma queda de 4,4%. A principal região produtora continua sendo a Centro-Oeste, com 42% do total fabricado, seguida da região Sul, com 36%, e do Nordeste, com 11%.

O preço médio do minuto da telefonia celular no Brasil caiu 19% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, apontam dados divulgados pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) nesta segunda-feira, 1. No fim de março, o preço médio do minuto foi de R$ 0,16, considerando impostos, e R$ 0,11, sem impostos. Em março de 2012, o preço médio, com tributação, era de R$ 0,19.

"A forte competição, aliada aos ganhos de escala, tem sido fator importante para impulsionar a queda dos preços", afirmou a Telebrasil, por meio de nota à imprensa. No mesmo comparativo, o tempo médio mensal de uso do celular por cliente subiu 13%, passando de 115 minutos para 130 minutos.

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Nos últimos cinco anos, a queda do preço do minuto recuou 63% e o tempo médio em minutos em uso do celular subiu 55%, de acordo com a associação.

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