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A chanceler da Alemanha Angela Merkel recebe em Berlim na quarta-feira o presidente da Rússia Vladimir Putin, o presidente da Ucrânia Petro Poroshenko e o presidente da França François Hollande para discutir o conflito no leste da Ucrânia - o primeiro encontro sobre o tema em um ano, informou o escritório de Merkel.

A chanceler convidou os líderes para "avaliar a implementação dos acordos de Minsk desde o último encontro e discutir os próximos passos", declarou o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert em comunicado nesta terça-feira.

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O acordo de Minsk de 2015, intermediado pela França e Alemanha, ajudou a acabar com batalhas de longa escala entre tropas ucranianas e separatistas pró-Rússia no leste do país, mas a violência continua e os esforços para chegar a um acordo político foram pausados.

Os quatro líderes realizaram encontros esporádicos para discutir a implementação do acordo. O último ocorreu em Paris, no dia 2 de outubro do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, aprovou medidas para suspender a provisão de serviços de governo para os territórios do leste controlados por forças separatistas pró-Rússia.

O escritório de Petro Poroshenko disse, em comunicado divulgado neste sábado, que as propriedade do Estado devem ser esvaziadas e os funcionários públicos retirados da região.

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A medida integra a estratégia de colocar pressão econômica sobre áreas controladas pelos rebeldes, em uma tentativa de minar a autoridade da liderança separatista. O governo anunciou no início deste mês que congelaria liberação de recursos orçamentários para áreas que não estão sob seu controle.

As regiões do leste de Ucrânia estão entre as mais economicamente deprimidas do país, e o padrão de vida caiu ainda mais ao longo de seis meses de hostilidades. Um cessar-fogo foi acertado em setembro, mas as disputas continuam. Mais de 4 mil pessoas foram mortas na região desde o conflito começou. Fonte: Associated Press.

Kiev (ae) - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse que o seu país chegou a um acordo com a Rússia sobre fornecimento de gás natural para o inverno do Hemisfério Norte.

Em entrevista televisionada, Poroshenko afirmou que a Rússia concordou em fornecer gás à Ucrânia até 31 de março a um preço de US$ 385 por 1 mil metros cúbicos. "Eu posso dizer que a Ucrânia terá gás, que a Ucrânia terá aquecimento", salientou.

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Poroshenko disse esperar que o acordo seja assinado durante a próxima rodada de discussões sobre gás mediadas pela União Europeia, que será realizada em Bruxelas na terça-feira. Fonte: Associated Press.

Os presidentes da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da Rússia, Vladimir Putin, afirmam que o cessar-fogo firmado entre Kiev e separatistas pró-Moscou na sexta-feira (5) está sendo respeitado, de acordo com declarações do Kremlin e de Kiev.

Em um telefonema, os dois presidentes "discutiram medidas para tornar o cessar-fogo permanente", segundo comunicado divulgado no site da Presidência da Ucrânia. Eles ainda teriam discutido as entregas de ajuda humanitária às regiões afetadas pelo conflito.

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Putin e Poroshenko falaram sobre o monitoramento do cessar-fogo pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, de acordo com os comunicados. O frágil cessar-fogo que começou às 6h (horário local) de sexta-feira não impediu o Ocidente de lançar uma nova rodada de sanções à Rússia.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse em comunicado que a União Europeia "está praticamente enviando um sinal de apoio direto ao "partido da guerra" em Kiev, de que não está contente com os resultados da reunião de Minsk". "Em vez de febrilmente procurar maneiras de afetar as economias de seus próprios países e da Rússia, a União Europeia deveria trabalhar no apoio à recuperação econômica da região de Donbas", o reduto rebelde industrializado no leste da Ucrânia, disse o comunicado.

Relatórios anteriores de ambos os lados - exército de Kiev e rebeldes - informaram que a trégua foi respeitada. Tanto o exército ucraniano quanto os rebeldes, no entanto, afirmaram que provocações ocasionais ocorreram. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko convocou nesta quinta-feira uma reunião de emergência do Conselho de Segurança do país e cancelou a viagem que faria à Turquia ao declarar que "forças russas entraram na Ucrânia", na medida em que aumentam as preocupações a respeito da abertura de uma nova frente de confrontos.

Poroshenko convocou o conselho enquanto a estratégica cidade de Novoazovsk, no sudeste do país, ficava, aparentemente, sob firme controle dos separatistas pró-Rússia. "Hoje o lugar o presidente é em Kiev", afirmou Poroshenko.

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Na manhã desta quinta-feira, um jornalista da Associated Press viu o estabelecimento de postos de verificação rebeldes nas proximidades de Novoazovsk e recebeu a informação de que não poderia entrar no local. Um dos rebeldes disse que não havia combates na cidade.

Novoazovsk, que fica nas proximidades de uma estrada que liga a Rússia à península Crimeia, anexada pelos russos em março, esteve sob fortes bombardeios durante três dias. Na manhã de quarta-feira, os rebeldes entraram na cidade. A porção sudeste da Ucrânia, ao longo do Mar de Azov, ainda não havia registrado combates que engoliram áreas do norte do país.

"Eu decidi cancelar minha visita à Turquia por causa do agravamento da situação na região de Donetsk...na medida em que forças russas entraram na Ucrânia", disse Poroshenko.

A nova frente de combate, no sudeste, levanta temores de que os separatistas estão buscando criar uma ligação por terra entre a Rússia e a Crimeia. Se esse for o caso e a medida der certo, poderá dar à Rússia o controle sobre todo o Mar de Azov e as riquezas minerais e petrolíferas locais.

Em Donetsk, a maior cidade controlada pelos rebeldes, 11 pessoas foram mortas por ataques a bomba durante a noite, informou a administração municipal em comunicado.

Joseph Dempsey, analista do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, de Londres, disse que imagens recentes de um comboio militar no leste ucraniano mostram a presença de uma variação dos tanques T-72, sobre os quais "não se tem conhecimento de que foram exportados ou operados fora da Rússia".

A presença dos tanques, acrescentou ele em publicação num blog nesta quinta-feira, "dá forte apoio ao argumento de que a Rússia está fornecendo armas para as forças separatistas".

O governo dos Estados Unidos acusa a Rússia de orquestrar uma nova campanha militar na Ucrânia, que ajuda os rebeldes a expandir sua luta, e de enviar tanques, lançadores de foguetes e veículos blindados.

"Estas incursões indicam que a contraofensiva dirigida russa está provavelmente em vigor em Donetsk e Lugansk", disse na quarta-feira a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki. Ela expressou preocupação a respeito da entrega noturna de materiais no sudeste ucraniano nas proximidades de Novoazovsk e disse que a Rússia está sendo desonesta a respeito de suas ações, até mesmo com seu próprio povo. Fonte: Associated Press.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko saudou nesta terça-feira a decisão de seu homólogo russo, Vladimir Putin, de revogar a intervenção militar na Ucrânia, segundo declaração publicada em seu site.

Neste terça-feira, Putin pediu ao Parlamento que revogue sua autorização para o uso de forças militares na Ucrânia, um passo importante na direção da redução da crise.

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Poroshenko disse que considera o pedido de Putin "o primeiro passo prático" após a declaração de seu apoio formal ao plano de paz ucraniano.

A medida foi anunciada um dia depois de separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia terem concordado com o cessar-fogo unilateral declarado pelo governo até o final da semana, ação que pode levar a conversações de paz com o objetivo de encerrar a rebelião, que já dura dois meses.

Líderes ocidentais têm pedido a Putin que adote medidas para acalmar a situação no leste da Ucrânia ao pressionar os separatistas a baixarem suas armas. Caso contrário, a Rússia pode sofrer pesadas sanções.

Putin

O porta-voz Dmitry Peskov disse que Putin escreveu ao presidente da Câmara Alta do Parlamento russo pedindo a retirada de seu pedido de 1º de março, no qual solicitava aprovação para o uso da força na Ucrânia.

Putin havia feito o pedido ao Parlamento depois da deposição de Viktor Yanukovich, presidente ucraniano pró-Rússia, em fevereiro após meses de protestos de rua. Em março, a região da Crimeia, no Mar Negro, foi anexada pela Rússia após ter sido tomada por tropas que, posteriormente, Putin admitiu serem das Forças Armadas de seu país.

A decisão do presidente russo foi tomada pouco antes de uma visita que ele fará ainda nesta terça-feira a Viena, onde vai se reunir com autoridades da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que ajudam a estabelecer negociações de paz entre Kiev e Moscou.

Cessar-fogo

O cessar-fogo no leste ucraniano parecia estar sendo respeitado nesta terça-feira. Os soldados do posto de verificação em Dovhenke, 50 quilômetros ao norte do reduto rebelde de Slovyansk, foram vistos relaxando próximos às barricadas ou realizando exercícios de tiro.

Vladislav Seleznev, porta-voz da operação ucraniana no leste, disse que as forças rebeldes atacaram a base ucraniana ao norte de Slovyansk na noite de segunda-feira, que não houve conflitos durante a noite.

Mas em outro posto de verificação controlado pelo governo, nas proximidades de Slovyansk, as tropas foram atacadas por francoatiradores na manhã desta terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O novo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ordenou que oficiais de segurança do país criem um corredor para a saída segura de civis do leste ucraniano, região que há dois meses é palco de ataques da insurgência pró-Rússia.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, Poroshenko ordenou que agências de segurança organizem meios de transporte e locais para a realocação com o objetivo de ajudar civis a deixarem as áreas afetadas.

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Em maio, a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) disse que as tensões na Ucrânia haviam resultado em cerca de 10 mil desalojados, tanto da anexação russa da Crimeia quanto da violência no leste do país.

O breve comunicado de Poroshenko não deu detalhes sobre onde os civis serão realocados ou que tipo de acomodação estará disponível para eles.

Durante sua posse, no sábado, Poroshenko disse que concederia anistia a qualquer insurgente que baixasse suas armas e não estivesse envolvido no derramamento de sangue. Na ocasião, ele encorajou a criação de um corredor de segurança para que os rebeldes fossem para a Rússia, mas descartou qualquer possibilidade de negociação com "gângsters e assassinos" que fizessem parte do grupo. Fonte: Associated Press.

O presidente russo Vladimir Putin disse que um imediato cessar-fogo no leste da Ucrânia é necessário para criar condições para negociações sobre a questão ucraniana. Em declarações feitas a jornalistas na Normandia, transmitidas ao vivo pela televisão russa nesta sexta-feira (6), Putin disse esperar que o presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, demonstre "boa vontade" e "sabedoria de Estado". Ele também disse que Moscou está pronto para uma discussão construtiva com a Ucrânia para resolver a questão da dívida de gás do país com a Rússia.

Putin disse que ele e Poroshenko se encontraram por 15 minutos para discutir questões importantes relacionadas à resolução da crise. Os dois líderes concordaram que uma solução política é a única possível para o conflito, informou o Kremlin. "Tanto Putin quanto Poroshenko pediram o fim do derramamento de sangue no sudeste da Ucrânia o mais rápido possível, assim como das operações militares pelos dois lados, do Exército ucraniano e dos partidários da federalização", declarou o porta-voz Dmitry Peskov, usando a expressão do Kremlin para os separatistas que tomaram partes do leste da Ucrânia.

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O encontro, o primeiro entre os dois desde a eleição de Poroshenko no mês passado, era bastante esperado. Autoridades francesas descreveram a reunião como uma forma de acalmar a crise. Mas não está claro se um rápido cessar-fogo conseguirá apoio em outras capitais ou em Kiev, já que forçaria a Ucrânia a suspender suas operações militares contra os separatistas, efetivamente cedendo a eles o território ocupado. Fonte: Associated Press. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, planeja se reunir na quarta-feira (4) na Polônia com o empresário Petro Poroshenko, eleito novo presidente da Ucrânia.

A Casa Branca anunciou o encontro bilateral de Obama com Poroshenko após revelar detalhes da viagem de quatro dias do presidente à Europa na semana que vem. A viagem começa com um evento em Varsóvia marcando 25 anos desde que a Polônia abandonou o comunismo. Obama planeja ainda encontrar líderes do G-7 em Bruxelas antes de seguir para Paris. O seu último dia na Europa será na Normandia para o 70º aniversário do Dia D.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também planeja ir à Normandia. Mas a Casa Branca informou que Obama não tem planos de se reunir com Putin individualmente. Fonte: Associated Press.

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