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O cabo da Polícia Militar (PM) Silvio César Lopes da Silva foi morto durante um roubo na noite dessa quarta-feira (9) na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Essa é a 95ª morte de policial militar neste ano no estado.

Segundo a PM, o cabo estava de folga, em seu veículo, quando homens armados o abordaram e anunciaram o assalto, em uma rua de Realengo. Em seguida, dispararam e feriram o policial, que chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas morreu.

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O cabo Silvio era lotado no Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e tinha 39 anos. Ele estava na Polícia Militar há 12 anos e deixa esposa e filhos. Até o momento, não há confirmação a respeito de horário e local do sepultamento.

O presidente e vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Albérisson Carlos da Silva e Nadelson Leite Costa, foram excluídos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). A medida foi adotada como punição aos considerados "comentários falaciosos e inconsequentes" sobre o governador Paulo Câmara (PSB) e o ex-secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, feitos em vídeos divulgados nas redes sociais.

Segundo a portaria que expulsa os dois da corporação, assinada pelo atual secretário de Defesa Social Angelo Goia, "com seus comentários falaciosos e inconsequentes, aproveitando-se de um momento acirrado de negociações salariais, buscaram tão somente fragilizar a hierarquia e disciplina, pilares básicos da instituição militar, fomentando a insubordinação dos seus membros contra superiores, no caso em tela, contra o Secretário de Defesa Social e contra o mandatário máximo do Estado de Pernambuco, o governador". 

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O LeiaJá entrou em contato com os dois para que se posicionassem sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito. Os dois dirigentes já foram presos em dezembro de 2016, na Praça do Derby, centro do Recife, por descumprirem a determinação judicial sobre se reunirem para deliberação da greve. 

Veja a publicação na íntegra:

Os ônibus não devem circular nas cidades da região metropolitana de Vitória nesta quarta-feira (8) devido ao clima de insegurança que atinge o estado desde o início da mobilização de parentes de policiais militares, que impedem a saída de viaturas dos batalhões.

O Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindrodoviários) informou, em comunicado, que a diretoria da entidade decidiu pela suspensão das atividades de transporte de passageiros até que a segurança seja plenamente restabelecida.

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Segundo o presidente da categoria, Edson da Fonseca Bastos, o sindicato havia autorizado que uma parte da frota de ônibus circulasse apenas de manhã e de tarde nessa terça-feira (7), mas, por causa da violência contra os rodoviários registrada ontem, os motoristas não devem voltar ao trabalho.

“Visando a atender aos usuários do sistema, [o Sindrodoviários] convocou a categoria para retornar ao trabalho nesta data [terça-feira], mas não obstante a presença de policiais do Exército nos terminais de passageiros, os trabalhadores rodoviários continuam sendo vítimas de agressões físicas, assaltos e ameaças de morte por parte de criminosos e assaltantes”, disse Bastos, na nota.

As manifestações começaram na sexta-feira (3), quando parentes de policiais militares se reuniram em frente à 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. Eles reivindicam reajuste salarial e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos policiais.

Os protestos se estenderam para outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, atingem todos os quartéis do estado.

Clima de insegurança

Pelo terceiro dia consecutivo, a prefeitura de Vitória suspendeu a volta às aulas na rede municipal e o atendimento nas unidades de saúde da capital capixaba. A prefeitura também decidiu suspender o expediente nas repartições municipais nesta quarta-feira. Segundo comunicado, a decisão visa a manter a integridade das famílias e dos servidores neste momento de instabilidade. As atividades da Guarda Municipal e essenciais de limpeza continuam mantidas.

"Após acompanhar cuidadosamente os últimos acontecimentos, ainda não se reconstituiu o ambiente que garanta a plena segurança e mobilidade de servidores, população e suas famílias. Por isso, infelizmente, é necessário suspender novamente todas as atividades da prefeitura", disse o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, em nota.

Apesar da presença de mil homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional que patrulham as ruas para reforçar a segurança da região metropolitana de Vitória, a maior parte do comércio está fechada e o movimento de carros e pessoas nas ruas na capital capixaba é pequeno, já que a orientação das autoridades é que a população evite sair de casa.

Protesto de moradores

O clima ficou tenso em frente ao quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo em Maruípe, na região central de Vitória, durante a tarde e a noite dessa terça-feira. Moradores pediam a volta dos policiais militares para o patrulhamento das ruas e protestavam contra a presença dos familiares – principalmente mulheres – em frente aos batalhões.

Os militares do Exército, que chegaram na segunda-feira (6) para reforçar a segurança no Espírito Santo, impediram o confronto entre os manifestantes e o grupo de mulheres e liberaram o trânsito na Avenida Maruípe, que havia sido interditada pelos moradores após atearem fogo a pneus.

Após diversas manifestações, os policiais militares e bombeiros de Pernambuco vão receber um reajuste salarial que varia de 20% a 40%, dependendo da patente e função que exerce na corporação. A proposta de modificação da remuneração da categoria será encaminhada para a Assembleia Legislativa (Alepe) na próxima segunda-feira (6). O aumento será concedido em três parcelas: maio de 2017, abril e dezembro de 2018. 

De acordo com o governo, o reajuste representará um acréscimo de R$ 303 milhões na folha de pagamento de 2017. Os soldados, que são a menor instância da categoria vão passar a receber a partir de maio R$ 3.549,68 atualmente o salário deles é de R$ 3.219,88. Já a maior patente, de coronel deixará de receber R$ 16.576,08 para ganhar R$ 17.953,00.

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Além do reajuste salarial, a proposta que será encaminhada para a Alepe também vai tratar de incentivos à carreira militar com uma estruturação que levará à criação de 300 novas vagas de subtenente (200 em 2017 e 100 em 2018) e 18 vagas de coronéis (12 em 2017 e 6 em 2018). O subtenente é o topo da carreira dos graduados e o coronel é o topo da carreira dos oficiais.

Os novos valores são o resultado diversos acordos entre a gestão e a categoria, segundo o governo foram 17 reuniões realizadas com os comandos da PM e do Corpo de Bombeiros. Na nota em que divulga o reajuste, o governo estadual diz que a mudança representa “um grande esforço financeiro para os cofres estaduais, no maior acordo de valorização funcional da história de Pernambuco”. E reforça que em 2016, quando iniciou o pedido de reajuste, a “as associações militares se negaram a conversar com os comandos”.

Analisando os valores apresentados, o presidente da Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Militares (ACS-PE), Albérisson Carlos, disse que o reajuste é apenas um “jogo de números”. Ele também destacou que durante a negociação os comandantes não repassaram as informações para a tropa. 

"Eles estão maquiando a verdade e maquiando os números. Esses valores incorporam a gratificação de vale-transporte, que nós já recebíamos, ou seja, isso é apenas um jogo de números", salientou. "As tropas estão completamente indignadas", acrescentou, pontuando que a categoria continua em operação-padrão.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) cobrou, nesta sexta-feira (6), mais agilidade do Governo do Estado na apresentação de uma proposta que beneficie policiais e bombeiros militares. O colegiado se colocou à disposição, caso haja entendimento, para a convocação de sessões extraordinárias durante o recesso parlamentar para acelerar a tramitação do projeto de reajuste para os militares.

“Esse tensionamento entre militares e o Governo aumenta ainda mais o clima de insegurança nas ruas, com a maior incidência de roubos, furtos e assassinatos. No final, a maior penalizada é a sociedade pernambucana, independentemente de classe social ou orientação política”, avaliou o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada. A pauta de reivindicação da categoria foi apresentada há um mês, desde então os militares trabalham em Operação Padrão.

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Para o deputado Joel da Harpa (PTN), vice-líder da oposição, independentemente de as associações estarem ou não participando das mesas de negociação, qualquer proposta apresentada pelo Governo precisará ser referendada pela categoria. “O comandante-geral da PM, Coronel D’Albuquerque tem afirmado que o projeto está sendo discutido em cima da pauta entregue pela categoria, mas a proposta do Governo precisará passar por deliberação da categoria. Essa é a forma mais democrática em um processo de negociação”, defendeu.

Na última terça-feira (3), familiares de policiais e bombeiros militares saíram as ruas do Recife para reivindicar melhorias nas condições de trabalho da categoria. Depois do ato, o governo anunciou que a proposta de reajuste salarial seria concluída em 30 dias.

 

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A iminência de uma greve da Polícia Militar permanece no ar, após mais um dia de manifestações da categoria. Na tarde desta sexta (9), policiais e bombeiros saíram em passeata até o Palácio do Campo das Princesas, onde um cerco do Batalhão de Choque foi realizado para evitar a aproximação da multidão. 

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Representante da Associação de Praças, José Roberto Vieira confirmou o seguimento da mobilização e a possibilidade de novos atos. "Nossa mobilização não parou e nem vai parar. A partir de agora, vamos decidir uma nova data para outra assembleia, caso o governo não reabra as negociações", assegurou.

Sobre as medidas impostas pelo Governo que resultaram, inclusive, na prisão dos líderes da Associação dos Cabos e Soldados, Vieira garantiu o cumprimento das ordens judiciais estabelecidas.

Em nota, o Comando da Polícia Militar confirmou a prisão dos cabos Alberisson Carlos e Nadelson Leite, "respectivamente presidente e vice da Associação de Cabos e Soldados, por descumprimento de ordem judicial". Segundo o documento, se a Justiça determinar, ambos serão encaminhados ao Centro de Reeducação da PM (Creed).

Com informações de Naiane Nascimento

Na tarde desta terça-feira (6), policiais militares e bombeiros se reúnem  em assembleia, na Praça do Derby, área central do Recife, para apresentarem as reivindicações e elaborarem uma pauta da categoria que será levada à sede do governo de Pernambuco. Os profissionais saíram em passeata por volta das 16h15, com destino ao Palácio do Campo das Princesas.

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De acordo com o deputado estadual e um dos porta-vozes da categoria, Joel da Harpa, cabe aos trabalhadores decidirem de que formas vão pressionar o governo estadual. "A minha sugestão é de que as associações deliberem com os profissionais a fim de fecharem a proposta e levarmos ao governo. Após isso, se eles não reabram a discussão com a categoria e apresentarem melhoria, aí iremos votar pela greve ou não". 

José Roberto Vieira, representante da Associação de Praças, aponta para a possibilidade de greve. "A situação pode complicar se o governo não quiser nos receber". Ele também explica sobre a pauta de reivindicações e a sua entrega. "As propostas devem ser levadas ao governador e não para os coronéis que tiraram as associações da mesa de discussões, por isso vamos entregar ao governador".

Dez anos depois, três policiais militares acusados de torturar 12 adolescentes e matar outros dois durante o Carnaval de 2006, na Ponte Joaquim Cardoso, em Joana Bezerra, serão julgados na manhã desta terça-feira (12) na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra. A sessão tem início com o sorteio dos sete jurados que vão compor o Conselho de Sentença. Os policiais Edvaldo Coelho Pereira Magalhães, Thiago Jackson Araújo e Weldes Felipe de Barros Silva são acusados de dois homicídios consumados e 12 tentativas de homicídio.

O caso aconteceu em 28 de fevereiro de 2006, quando de acordo com a denúncia, os policiais teriam obrigado 14 adolescentes a atravessarem a nado o Rio Capibaribe, ameaçados com revólver, a partir da Ponte Joaquim Cardoso, na Ilha Joana Bezerra. Os dois jovens Diogo Rosendo Pereira e Zinael José da Silva, por não saberem nadar, morreram afogados. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, no mesmo rio, nas imediações da ponte da Torre.

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De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no julgamento, serão ouvidas as testemunhas Obernan Alberto de Santana; Douglas de Lima Silva; Marcos Vinícius de Souza Pereira; Alessandro Pereira de Carvalho; Emerson Pereira de Carvalho; Tiago Severino da Silva dos Santos; José Cláudio da Silva Ferreira; Antônio Fernando Santos Gonçalves; Ediclelton Marques da Silva; Olbert Ferreira da Silva; e Arquimedes Ferreira da Silva.  

Histórico - Esse não é o primeiro julgamento do caso. Em 20 de maio de 2015, a Justiça condenou os policiais Aldenes Carneiro da Silva, José Marcondi Evangelista e Ulisses Francisco da Silva, cada um, a 96 anos de prisão. Na ocasião, o policial Irandi Antônio da Silva foi absolvido. O tenente Sebastião Antônio Felix, oficial acusado de comandar o grupo de policiais militares que teria obrigado os adolescentes a pular no Rio Capibaribe, foi condenado a 150 anos e seis meses de prisão, em 14 de julho de 2015. Na época, a defesa decidiu recorrer da decisão, e os condenados conseguiram a apelação de responder em liberdade.

Nesta terça, durante o julgamento, haverá a leitura da denúncia pelo juiz que presidirá o júri popular. O próximo passo será a ouvida dos réus. Terminada a fase de ouvidas, têm início os debates entre Defesa e Acusação. Seguindo os procedimentos, por fim, os jurados recolhem-se, em sala reservada, para responder aos questionamentos que definirão se os réus serão condenados ou absolvidos, e o magistrado retorna ao salão do júri para prolatar a sentença. 

A Procuradoria Geral do Estado informou na noite desta sexta-feira (12), através de nota, a decisão tomada na Justiça em relação à greve dos agentes penitenciários. Os profissionais decidiram pelo estado de greve no último dia 4 e prometem uma paralisação para o próximo domingo (14). 

“O Estado de Pernambuco foi autorizado pela Justiça a designar policiais militares para substituir agentes penitenciários que mantenham a greve decretada ilegal, com o objetivo de assegurar a visitação dos familiares dos detentos nas unidades prisionais no fim de semana”.

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Ainda no documento, é explicado que “a decisão, do desembargador Eurico de Barros Correia Filho, atendeu a petição apresentada pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) nesta sexta-feira (12)”.

Sobre a greve ter sido declarada ilegal, a nota explica sobre este posicionamento. “Embora a greve tenha sido declarada ilegal em 5 de fevereiro, sob pena de multa diária de R$ 150 mil, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco, que foi intimado da decisão no dia 11, vem divulgando que o movimento será mantido”. 

Na publicação há a explicação de que o “Estado apresentou petição - e foi atendido pela Justiça - para que a diretoria do sindicato seja intimada pessoalmente acerca das penalidades decorrentes do descumprimento da decisão da Justiça e para que o Estado seja autorizado a substituir agentes penitenciários em greve por PMs de forma a assegurar o funcionamento normal das unidades prisionais”.

Policiais militares alvos da Operação Caça-Níquel apreendiam máquinas de jogos de azar para abrirem seus próprios estabelecimentos clandestinos, informou a Polícia Civil durante coletiva realizada nesta quarta-feira (30).  Durante a operação, deflagrada na terça-feira (29), foram cumpridos 10 mandados de prisão contra PMs– outros dois estão foragidos.

Ao todo, foram apreendidas 66 máquinas de caça-níquel em 10 estabelecimentos clandestinos e um galpão administrado por soldados. Os detidos vão responder por associação criminosa, extorsão, concussão, corrupção passiva e ativa e exploração de jogos de azar.

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A organização criminosa era responsável por extorquir dinheiro de proprietários de casas clandestinas em troca de não apreenderem as máquinas ou fecharem os estabelecimentos. Aqueles donos que se recusavam a pagar a propina tinham os equipamentos roubados.

O soldado Jamerson José dos Santos, líder da organização, apreendia as máquinas dos concorrentes e as utilizava para abrir seu próprio comércio. Segundo o delegado Derivaldo Falcão, responsável pelas investigações, Jamerson faturava cerca de R$ 1 mil por dia em cada casa que comandava. “Ele ainda recebia em torno de R$ 200 por semana de cada proprietário das casas de jogos. Tinha gente que fazia o pagamento da propina já há nove anos”, detalha o delegado.  

Além de Jamerson, foram detidos: cabo Luciano Teófilo da Silva (12º batalhão), soldado Antônio Carlos Santos Silva Júnior (1º batalhão), cabo Misael das Neves (12º batalhão), cabo João Eudes de Freitas (Radiopatrulha), soldado Ednaldo Fernando da Silveira Rocha Junior (Diretoria de Saúde), cabo Miguel Pereira Barros Neto (19º batalhão), soldado Lino Ricardo Pereira Camelo (19º batalhão), soldado Higo Eduardo Cunha Correira (19º batalhão). Um mandado de prisão foi cumprido contra o soldado Luiz Fernando Cassiano dos Santos, do 6º Batalhão, que já está preso pelo crime de homicídio.

A única pessoa não policial presa na operação foi Katia Cristina Morais da Silva, responsável por apontar à quadrilha quais estabelecimentos extorquir. Outras duas pessoas que não são policiais estão foragidas.

A Operação Caça-Níqel ocorreu no Recife nos bairros do Ibura, Jordão, Ipsep, Pina e Afogados, além dos municípios de Jaboatão dos Guararapes e Olinda, na Região Metropolitana (RMR). Os PMs detidos foram encaminhados ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed).

Três policiais militares foram condenados a 96 anos de prisão pelas mortes de Zinael de Souza da Silva, de 17 anos, e Diogo Rosendo Ferreira, 15. O crime ocorreu durante o Carnaval de 2006, quando os agentes obrigaram 17 adolescentes a pular no Rio Capibaribe.

Os condenados foram Aldenes Carneiro da Silva, José Marcondi Evangelista e Ulisses Francisco da Silva. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entendeu que o soldado Irandi Antônio da Silva não participou do crime, por isso ele foi absolvido. O quinto acusado, Sebastião Antônio Félix, será julgado no dia 14 de julho.

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O julgamento começou na última quarta-feira (20), no Forum Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, e só chegou ao final no início da noite desta sexta (22). O promotor de justiça André Rabelo defendeu a tese da prática de dois homicídios triplamente qualificados (crime consumado por motivo fútil, requintes de crueldade e sem chance de defesa às vitimas) e onze tentativas de homicídio. Isso porque, dos 17 adolescentes, quatro não foram identificados, dois foram assassinados e onze sobreviveram.

A defesa decidiu recorrer da decisão, e os condenados irão aguardar o julgamento da apelação em liberdade.

Crime – No dia 28 de fevereiro de 2006, 17 adolescentes foram obrigados a irem para debaixo da Ponte Joaquim Cardoso, em Joana Bezerra, e de lá atravessarem o rio a nado, sob ameaça de revólver. Como não sabiam nadar, Zinael José Souza da Silva e Diogo Rosendo Ferreira morreram afogados. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, no mesmo rio, nas imediações da ponte da Torre. 

A volta para casa, no fim da tarde desta quinta-feira (5), será sem metrô no Recife. Cerca de 250 metroviários paralisaram as atividades a partir das 16h45 para reivindicar o baixo efetivo de policiais militares atuando na segurança das estações, principalmente antes e depois da partida entre Náutico e Salgueiro, às 19h45 de hoje, na Arena Pernambuco. 

“Ofereceram somente 25 PMs para trabalharem no metrô. Para o jogo do sábado (31), prometeram 62, mas foram 50 homens e tivemos problemas nas estações”, relembra Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro-PE). Segundo ele, a categoria decidiu interromper as atividades para garantir a integridade física dos próprios trabalhadores e dos passageiros. 

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Temendo manifestações das torcidas como no último sábado (31), a categoria explica que está exercendo o direito de recusa diante da falta de efetivo apresentada pela empresa e pelas autoridades. Os trabalhadores ainda mencionam que, no último fim de semana, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já havia admitido que não tem capacidade de garantir a segurança das estações em dias de jogo. 

A CBTU afirma que a decisão foi tomada porque a categoria achou o reforço policial insuficiente e, a partir das 5h da sexta-feira (6), o transporte voltará a funcionar. No momento, a empresa afirmou que todas as estações já foram fechadas.  

O homem que teria feito a família refém no Vasco da Gama não foi preso por cárcere. De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito - identificado como Gleybson Torres de Almeida, de 30 anos - apontava a arma utilizada no crime para a própria cabeça e não ameaçava a ex-mulher e os dois filhos, como havia sido divulgado anteriormente pela polícia. A PM relatou os detalhes da ocorrência, que aconteceu no bairro do Vasco da Gama, na zona norte do Recife, nesta segunda-feira (10).

"Não podemos afirmar que ele estava fazendo os familiares reféns porque no momento da negociação, ele disse que todos poderiam sair da residência sem nenhum problema. Depois que os familiares saíram da casa, Gleybson permaneceu com a pistola apontada para a própria cabeça. Pedi para que ele não tomasse essa medida e ele resolveu se entregar. Nesse momento eu acreditei que ele iria realmente tirar a própria vida", contou o tenente Deivid Vieira, do 11° Batalhão da Polícia, que comandou a operação.

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Ainda segundo a PM, o revólver utilizado na ação foi furtado em uma visita à casa do Cabo da Polícia Militar, Drayton de Almeida Aguiar, de 47 anos, que é tio do suspeito. "Esse fato ocorreu por volta das 6h30 de hoje. Ele saiu de casa e foi em busca da arma para se dirigir à casa da ex-mulher. A intenção dele era saber se ele ameaçasse tirar a vida, a ex fosse voltar para ele. Vi de cara uma pessoa altamente alterada e resolvi conversar. Pedi muita calma para que a situação fosse resolvida", afirmou o tenente.

A arma foi entregue ao Cabo Drayton do suspeito após o término da negociação com o tenente Vieira. Gleybson foi autuado na Central de Plantões da Capital por disparo de arma de fogo e ameaça pela Lei Maria da Penha. O tio do rapaz ainda não deu parte na delegacia e, por isso, o suspeito não foi autuado por furto. A PM informou que o policial irá até a Central de Flagrantes para oficializar a ocorrência.

Policiais militares e bombeiros farão uma reivindicação, na manhã desta terça-feira (14), em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Segundo a Associação de Praças de Pernambuco (Aspra), a categoria está indignada com o projeto de lei nº 2121/14 que prevê alterações no Código Disciplinar dos Militares Estaduais. 

“O Projeto trata das transgressões disciplinares dos profissionais. Atualmente, quando ocorre algum destes casos, os policiais ficam presos e detidos nos quartéis. Com a mudança, o profissional será suspenso por determinados dias e o problema é que desconta no salário. O profissional pode ter até 100% da remuneração cortada. Somos radicalmente contra e a tropa está bastante revoltada”, explicou o diretor da Aspra, o subtenente Ricardo Lima. 

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A categoria já está em diálogo com alguns deputados estaduais eleitos nas últimas eleições, como Edilson Silva (PSOL), Daniel Coelho (PSDB) e Joel da Harpa (PROS), sendo este último representante dos policiais militares na Alepe. De acordo com Ricardo Lima, aproximadamente 500 policiais e bombeiros estarão reunidos em frente à sede do Poder Legislativo. 

Um grupo de Policiais Militares do Estado promete realizar um protesto na manhã desta quinta-feira (4). Os agentes irão se concentrar às 9h30, no Parque Treze de Maio, no Centro do Recife, de onde seguem em caminhada até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O cancelamento do Curso de Formação de Sargentos (CFS) motivou a mobilização. A decisão de suspender as aulas foi tomada após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) cancelar as liminares favoráveis aos militares em âmbito de 1° Grau.

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Em nota, o grupo de PMs alega que o concurso que aprovou os agentes teve uma série de irregularidades, lesando diversos candidatos.

As policiais militares feridas após um acidente entre um carro e um ônibus na madrugada desta quinta-feira (7) continuam internadas no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife.

De acordo com o boletim médico da unidade de saúde, Emanuelly Gervásio Moura Silva, de 23 anos, e Laís Pereira Neves Dantas, 25, têm o estado de saúde considerado estável pelos médicos. Por conta da colisão entre os veículos, Laís Pereira sofreu uma fratura exposta na perna direita e deve passar por cirurgia ainda na tarde de hoje.

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Não há previsão de alta para as vítimas.

 

 

 

 

Um táxi, modelo Fiat Uno, caiu dentro de um buraco no final da tarde desta segunda-feira (2), na Avenida Conselheiro Portela, próximo ao cruzamento com a Rua 48, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O motorista Josenildo Tavares, 37 anos, foi socorrido pelo Samu e levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste. 

O cunhado da vítima, Ezequias de Alencar contou que o condutor perdeu o controle ao ser cortado por um caminhão. "Ele levou um tranca e quando foi se livrar, caiu no buraco", detalhou. Ainda de acordo com Alencar a vítima passa bem. "Ele saiu mancando e com dor na coluna, mas aparenta estar bem".  

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O buraco faz parte de uma obra de troca de placas da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do (Emlurb) do Recife. De acordo com a assessoria do órgão, o local estava sinalizado e tem previsão de ser fechado na próxima quarta-feira (4).  

Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão na via orientando os motoristas. Policiais militares também estão presentes na ocorrência. Uma faixa da avenida foi fechada, o que complica o trânsito na área. 

 

 

 

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Parece que o fim da greve dos policiais militares e bombeiros do estado não fez com que as pessoas voltassem as suas atividades normais. Na manhã desse primeiro sábado depois da paralisação, o movimento na praia de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, estava fraco. Durante todo o período em que a equipe do Portal LeiaJá esteve presente no local, não foram vistas viaturas da PM, apenas caminhões do exército.

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Na Rua da Imperatriz e na Avenida Conde da Boa Vista, comerciantes e consumidores ainda comentavam sobre o que passaram durante os dias da greve, assim como o baixo movimento percebido nesse final de semana. “Nas ruas daqui houve alguns arrombamentos, princípios de tumulto. E a gente ficou aqui pronto pra fechar a loja se fosse necessário”, relembrou o comerciante Allison Napoleão. O também comerciante Cleovam Gomes comentou sobre a falta de policiais na Av. Conde da Boa Vista: “frequentemente não tem muita viatura, mas o exército está na rua, dando um apoio. Eu acho que o efetivo da polícia não saiu todo ainda não”.

 

Confira a matéria completa no vídeo acima.

Os pernambucanos viveram momentos de tensão durante os três dias de greve dos policiais militares e bombeiros do Estado. Além dos saques, assaltos e arrastões, na terça (13) e quarta-feira (14) foram registradas 17 ocorrências de Crimes Violentos Intencionais Letais (CVLI) em Pernambuco. O indicador abrange homicídios, latrocínios e agressões seguidas de morte.

Os dados foram divulgados pela Gerência de Análise Criminal e Estatística da Secretaria de Defesa Social (SDS). Conforme o balanço do órgão, os números de morte resultam em uma média diária de 8,5 casos.

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Nessa quinta-feira (15), antes dos agentes anunciarem o fim da greve, um homem foi morto na Avenida Domingos Ferreira, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Segundo testemunhas, Gilvan da Silva, de 32 anos, tentou assaltar uma mulher e acabou sendo baleado por um individuo que dirigia um veículo modelo Hilux.

Até a noite de ontem, 234 pessoas já haviam sido detidas no Estado. Do total, foram 102 casos de flagrantes. Dentre os principais delitos registrados estão: furtos, roubos, perturbação do sossego, porte ilegal de arma de fogo e dano qualificado. 

A expectativa é que 100% dos agentes voltem ao trabalho no dia de hoje. Mas por determinação do governo de Pernambuco as tropas da Força Nacional de Segurança Pública e do Exército continuam nas ruas, até a completa normalização da situação no Estado.

Após reunião na Assembleia Legislativa durante toda à tarde desta quarta-feira (14), policiais militares e bombeiros decidiram permanecer em greve por tempo indeterminado.  A decisão foi tomada depois que representantes do governo não aceitaram o reajuste salarial proposto pelas duas categorias. De acordo com eles, apenas dois pontos da pauta foram atendidos. Os profissionais continuarão acampados durante esta noite no Palácio Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

O soldado Joel da Arpa, um dos representantes da manifestação, informou os pontos aceitos pelo governo. "Na reunião, eles disseram que iriam investir no Hospital da Polícia Militar e também pagar a gratificação por risco de vida que será inclusa no nosso salário a partir do dia 30 junho, mas os outros pedidos foram negados“, contou. Ele ainda acrescentou que " não foram aceitos nosso pedido de aumento no salário de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativos". O tíquete-refeição, que atualmente é de 154 reais, também não recebeu o aumento desejado. Os profissionais querem que o benefício seja de R$ 500.

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A greve dos policiais militares e dos bombeiros foi decretada, na noite da terça-feira (13), após uma reunião entre as categorias e os secretários da Casa Civil Luiz Vásquez e da Casa Militar Mário Albuquerque. Durante todo dia de hoje, um grupo de militares ocupa à frente do Palácio Campo das Princesas em busca de um acordo com o Governo.

Os profissionais pedem, além do reajuste salarial e do aumento no valor do tíquete-refeição, melhores condições de trabalho, aprovação de um novo plano de cargos e carreira e pagamento de uma gratificação para quem fizer cursos de especialização.

 

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