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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) emitiu uma nota de pesar pela morte do sargento da polícia militar, Carlos Silveira do Carmo. O agente foi assassinado durante a rebelião realizada nas três unidades do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, nessa segunda-feira (19).

Em nota, o sindicato afirmou que a morte do policial “denota o completo caos institucional pelo qual passa a segurança pública no Estado de Pernambuco”. O Sinpol também denuncia “que a situação é resultado de uma sequência de malfeitos administrativos e de muito descaso”.

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Confira a nota na íntegra:

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) se solidariza com a família do Policial Militar Carlos Silveira do Carmo, morto covardemente ontem (19/01) enquanto exercia sua difícil tarefa de garantir a ordem pública e a segurança dos apenados do Complexo Penitenciário do Curado.

Para o Sinpol, a morte de mais um irmão da segurança pública denota o completo caos institucional pelo qual passa a segurança pública no Estado de Pernambuco. O fato é terrível: mais um herói foi morto no exercício de sua função, desta vez, alvejado por balas disparadas de dentro de um presídio, onde os apenados deveriam exercer atividades de ressocialização.

O Sinpol denuncia que esse caos é resultado de uma sequência de malfeitos administrativos e de muito descaso. Existe em Pernambuco déficit de pessoal; salários aviltantes e, em várias categorias, os piores do Brasil; más condições de trabalho; falta de equipamentos e uma política falida que prioriza a apresentações de números em detrimento de resultados efetivos que, de fato, beneficiem a sociedade.

Em nome de Silveira e muitos outros que tombaram defendendo a população pernambucana, o Sinpol se coloca na luta por dias melhores para os trabalhadores da segurança pública e para todo o povo de nosso Estado.

Cerca de 100 policiais civis, entre agentes e escrivães, estão reunidos na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, na tarde desta quarta-feira (21). O grupo pretende sair em caminhada em direção ao Palácio do Campo das Princesas, no Bairro de Santo Antônio, onde espera ser recebido pelo deputado estadual Antônio Moraes que irá receber da categoria a pauta de reivindicações. O ato marca no estado as atividades do dia da paralisação nacional das políciais. O movimento é organizado pelo grupo Movimento de Mudança e pela União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe).

Entre as reivindicações, o grupo pede o aumento da gratificação de risco de vida, revisão do plano de cargos e carreiras e convocação dos escrivães aprovados no último concurso da Polícia Civil, realizado em 2007.

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"Mais de quatro mil cargos na Polícia Civil do nosso estado estão vagos. Devido a isso, muitas vezes temos que trabalhar dobrado para compensar a falta no efetivo por isso queremos a convocação dos escrivães que passaram no último concurso. Outro ponto é a gratificação do risco de vida. Um delegado, hoje, recebe um total de gratificação de 225% sobre o salário base, e nós apenas 100%, queremos ter o mesmo valor", explicou um dos representantes do Movimento pela Mudança, Áureo Cisneiros.

Com informações de Yasmim Dicastro

O policiais civis de Pernambuco farão um protesto, nesta quarta-feira (25), para mostrar à sociedade as insatisfações com as condições de trabalho da categoria. O ato está marcado para ser realizado a partir das 7h30, na Praça do Derby, área central do Recife. 

De acordo com o presidente do Sinpol/PE, Cláudio Marinho, desde a última greve da categoria, realizada em julho de 2012, o Governo do Estado não se posicionou sobre as reivindicações, descumprindo o prazo para as negociações que eram de 180 dias, podendo prorrogar por mais 90. “Já foram enviados vários ofícios e até agora não tivemos nenhum retorno. Nossas condições de trabalho são péssimas”, revela. 

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Ainda de acordo com Marinho, durante o ato desta quarta serão distribuídos panfletos e as atividades não serão paralisadas. “Apenas participarão do protestos os policiais que estão de folga”, conta.  

A categoria reivindica aumento salarial, excesso de carga horária, falta de efetivo e a pressão causada nos profissionais para atingir as metas estabelecidas pelo Programa Pacto Pela Vida. “Por causa das condições de trabalho, cerca de 38% do efetivo que entrou nessa gestão governamental pediu exoneração do cargo, migrando para outras profissões”, argumenta Marinho. 

Após o protesto desta quarta, será realizada uma assembleia da categoria na quinta (26), no auditório do Sindicato dos Policiais Civis, às 19h, para criar um calendário de atos de protestos e um indicativo de greve, caso o Governo do Estado não se posicione. 

 

Uma manifestação organizada pelas principais entidades de classe da Polícia Civil de São Paulo percorrerá nesta quinta-feira, 11, o centro de São Paulo. Comunicado da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) afirma que uma pauta conjunta com reivindicações de todas as categorias policiais foi entregue ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). "O posicionamento da administração pública em relação a esta pauta definirá a deflagração ou não de uma greve de todos os servidores da Segurança Púbica Estadual", diz a nota.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) está convocando todos os policiais civis, a participarem do movimento de manifestação que acontece nesta quinta-feira (11), na cidade do Recife.  A “operação Cumpra-se a lei” agregará forças com outros sindicatos na mobilização que acontecerá nacionalmente. O objetivo é mostrar insatisfação diante dos baixos salários e da indefinição de uma pauta de negociação, mas, preservando a sociedade.

Policiais querem o cumprimento da lei como forma de travar os trabalhos e cobrar as principais reivindicações da categoria. Entre as demandas estão: redução da carga horária, fim da distorção salarial entre delegados e comissários, revisão do plano de cargos, carreiras e vencimentos (PCCV), reajuste do vale refeição. A categoria também protesta contra a retirada por parte do governo do Estado de cerca de 400 viaturas de circulação.

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Os agentes penitenciários de Pernambuco podem paralisar os serviços a partir desta quarta-feira (19). A proposta será definida durante uma Assembleia Geral programada para ocorrer às 18h desta terça-feira (18), no Auditório do Edifício Círculo Católico, na Boa Vista, área central do Recife.

A categoria está exigindo o cumprimento do acordo coletivo de 2010, que inclui o termo "servidor Policial Civil" no Plano de Cargos e Carreiras.  Segundo eles, os agentes penitenciários são reconhecidos como policiais civis, sendo ainda necessário o cumprimento do acordo para adequação do reconhecimento.

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Com informações da assessoria

Raul Silva de Menezes, de 19 anos e Marcos Antonio Lima da Silva, de 21, foram presos em flagrante nesta quarta-feira (5), acusados de tráfico de drogas. Segundo os policiais civis da Delegacia de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, os agentes encontraram os meliantes após uma denúncia anônima. 

Ainda de acordo com a polícia, eles forma capturados dentro de um imóvel na Rua 49, em Rio Doce. A residência era utilizada como depósito de entorpecentes dos dois suspeitos. No local foram apreendidos 197 papelotes de cocaína, 205 papelotes de maconha e mais 1 kg da mesma droga ainda não fracionada.

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As autoridades informaram que Raul e Marcos residiam no bairro de Jardim Atlântico e utilizavam o imóvel apenas para armazenar os entorpecentes. De acordo com o delegado do caso, Paulo Dias, os dois foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e seguiram para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima. 

Nesta quinta-feira (21), o plenário da Câmara aprovou a proposta que permite o reajuste para policiais civis e militares, bombeiros e delgados do Distrito Federal. O projeto de Lei 4921/12 determina o aumento dos soldos, subsídios, gratificações e vantagens pecuniárias.  

O aumento será dividido em três parcelas, assim como foi acordado com outros servidores federais no ano passado. O primeiro será agora em março de 2013, e depois no mesmo mês em 2014 e 2015. Os soldos dos coronéis, a que tem a maior patente, pularão de R$ 2.760 para R$ 3.195,04 em 2015. Para eles, a chamada Vantagem Pecuniária Especial (VPE) aumentará de R$ 6.192,73 para R$ 7.279,17. No caso dos soldados de segunda classe, o reajuste dessa vantagem pecuniária será de R$ 1.199,54 para R$ 1.498,95.

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Na Polícia Civil, o salário dos  delegados de polícia, peritos criminais e médicos legistas de categoria especial chegará R$ 22.805. Já os agentes (de polícia e penitenciários), escrivães e papiloscopistas de categoria especial passarão a receber até R$ 13.751,51 em março de 2015.

O impacto nas contas da União referente aos reajustes da Polícia Civil será de R$ 350 milhões até 2015. Para os aumentos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, o impacto será de R$ 686 milhões até 2015.

Outro projeto de lei aprovado nesta quinta cria 3.029 cargos na Polícia Civil do DF, sendo 200 de delegado de polícia, 80 de perito médico-legista, 199 de perito criminal, 2 mil de agente de polícia, 495 de escrivão de polícia e 55 de papiloscopista policial. Se aprovado o PL estabelece o preenchimento das vagas a partir de janeiro de 2014.

Ambas matérias são do Executivo e seguirão agora para o Senado.

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PARÁ - Cerca de setecentos policiais civis afiliados ao Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol) realizaram um protesto nesta terça-feira (19), em frente Secretaria Estadual de Administração (Sead). Após a paralisação, ficou acordado uma reunião com a Sead, na próxima quinta (21), às 9h. Caso os itens em questão não sejam solucionados, a categoria ameaça entrar em greve.

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Desde janeiro deste ano, os policiais civis querem a incorporação do abono salarial - no valor de R$ 540, no salário atual de R$ 670 - melhores condições de trabalho, aumento do ticket alimentação e a contratação de novos profissionais por meio de concurso público.

“Estamos revindicando nossos direitos baseados na Lei 764, de 2012, que diz que todo funcionário público estadual tem direito ao abono incorporado ao salário base. No Pará, só a Polícia Civil e o IML não foram contemplados”, relata o diretor jurídico do Sindpol, Pablo Farah.

Ainda de acordo com Farah, as delegacias do Estado estão em péssimo estado, não oferecendo condições básicas para o exercício da função, além de faltar produto de higiene pessoal como papel higiênico, por exemplo.

“Queremos o bom senso do Governo do Estado para que através da secretária de Estado, Dra. Alice Viana, seja atendido nosso pedido. Queremos também que seja revisto o modelo de segurança pública do Pará. Que as delegacias voltem a funcionar 24 horas, por dia, com delegados, escrivãos e investigadores”, explica Farah.

De acordo com o presidente da Sindpol, Rubens Teixeira, os plantões remunerados foram suspensos pela categoria nos próximos dois meses, já que são opcional. “Por falta de policiais, o Governo do Estado paga aos plantonistas R$ 180, por 24h de trabalho, e R$ 120, por 12h. Queremos que esses valores sejam reajustados para R$ 360 e R$ 270, respectivamente”, conta.

Hoje, o estado do Pará possui um total de 2.792 policiais civil, sendo 1.340 investigadores, 55 auxiliares técnicos, 515 escrivãos, 13 peritos, 175 papiloscopistas, 1 auxiliar de necropsia, e 174 motoristas policiais.































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O Opinião Brasil desta semana traz um debate sobre a violência contra policiais civis e militares, que tem ganhado destaque nacional com casos em São Paulo, no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina. Para falar sobre o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Cláudio Marinho, e o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Renilson Bezerra.

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No programa, que foi exibido ao vivo na última sexta-feira (7), os dois representantes das categorias falam sobre a possibilidade dessa onda de violência se estender a Pernambuco. Tanto Cláudio Marinho como Renilson Bezerra já enviaram ofício ao secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, pedindo aumento do efetivo policial em bairros considerados perigosos, além do bloqueio de celulares nos presídios do Recife.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

Policiais Civis cumpriram, na manhã desta terça-feira (30), o mandato de prisão contra Augusto Cesar Oliveira Lins, de 20 anos, e Wellington Ricardo de Melo, 18, por um homicídio ocorrido no mês de fevereiro deste ano. Os acusados foram encontrados no bairro de Jadim São Paulo. 

Segundo o delegado Newson Mota, eles são responsáveis pela assassinato da vítima Fábio Bezerra da Silva, que morreu após uma discussão que aconteceu horas antes do crime. A vítima foi alvejada por diversos disparos de arma de fogo, na Praça El Salvador, no próprio bairro. Os homens foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, e aguardam julgamento.

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Policiais civis realizaram nesta quarta-feira (5), na sede do Síndicato da categoria (Sinpol), mais uma assembleia de avaliação. Esses encontros serão realizadas periodicamente para que sejam avaliados os pontos a serem discutido em mesa de negociação com o governo.

A primeira reunião, após a suspensão da greve no dia 8 de agosto – condição do governo para que fosse iniciadas as conversas - ocorrerá na próxima quinta-feira (13), às 9h, na sede de Recursos Humanos da Polícia Civil, onde vão ser apresentados por uma comissão formada pelos policiais os pontos de vista da categoria e a pauta de reivindicações. Na medida em que as negociações forem avançando, os servidores irão deliberar as propostas em assembleia. “A deliberação cabe a toda a categoria”, afirmou o presidente do Sinpol, Claudio Marinho.

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As reivindicações serão discutidas com representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS) e da Secretaria de Administração (SAD) - órgão representante do Poder Executivo Estadual nas relações e negociações com os servidores públicos. Depois de finalizada negociação com esse grupo de trabalho, a documentação será encaminha para o secretário de administração para que o governo possa sinalizar a favor ou contra aos pontos acertados entre o grupo de trabalho e a categoria.

Enquanto isso será lançada uma cartilha contra o assédio moral nos ambientes de trabalho e distribuídas para os policias nas delegacias, para que os mesmo possam  ter noção de como proceder caso sejam vítimas de abusos. “Queremos evitar esse tipo de situação dentro na nossa instituição. Vários fatos já chegaram até a mim sobre o tratamento dos delegados para com os policiais e estamos notificando isso ao chefe de polícia e a corregedoria. Essa cartilha é para orientar os policiais a reagir a esse tipo de tratamento”, declarou Marinho.

Os policiais civis voltam a se reunir nesta quarta-feira (22), em assembleia, em frente ao Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), no bairro de Santo Amaro, com o intuito de trazer para a categoria as propostas apresentadas pelo governo.

A PC decretou a suspensão da greve no ultimo dia 8 – uma condição do governo para que houvesse a abertura nas negociações. Na suspensão, o Sindicato não descartou a volta da greve, caso a negociação com o governo não fosse bem sucedida.

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“A categoria atendeu às condições do Estado suspendendo o movimento, para que fosse aberto um canal de negociação. Espero avançar nas discussões, porque a categoria pode sim voltar a deflagrar o movimento, caso nesse período o governo não demonstre a intenção de avanço”, declarou Claudio Marinho, presidente do Sinpol.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) realizarão, nesta quarta-feira (22), às 17h, a primeira assembleia depois do fim da greve deliberada no último dia 08 deste mês. A reunião acontecerá na sede do sindicato da categoria, situado na Frei Cassimiro, 179, no bairro de Santo Amaro, Zona Norte de Recife.

O movimento teve fim após a Secretaria de Administração enviar um ofício a categoria, se disponibilizando para uma negociação. O Sinpol está promovendo ações de cobranças contra os danos morais provocados pelo Estado de Pernambuco, como os descontos de faltas impostos à todos como forma de punição no período da greve. "Estamos responsabilizando civil e criminalmente os gestores, que determinaram o corte de ponto daqueles policiais que estavam de férias, licença médica e prêmio, bem como daqueles que estavam trabalhando dentro dos 30% deliberados pela assembleia dos policiais civis", informou o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho.

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Eles também estão cobrando o ressarcimento dos dias descontados, o aumento do vale-refeição proporcional ao acréscimo da carga horária e o recebimento de todo o valor atrasado.

*Com informações da assessoria de comunidação.

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Os policiais civis fizeram mais uma assembleia de avaliação do movimento de greve nesta quarta-feira (8). Após muita discussão, propostas apresentadas e vários policiais apontando os defeitos do movimento, a assembleia chegou a um acordo, através de votação, de que o movimento grevista está suspenso para que haja a abertura das negociações com o governo. Todas as delegacias voltarão à regularidade dos serviços a partir das 8h desta quinta-feira (9).

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Com a maioria decidindo a favor do encerramento da greve, mesmo que seja algo temporário, caberá agora ao sindicato enviar um ofício ao governo comunicando oficialmente a suspensão da greve para que seja dado início às negociações - ditas de imediato - pelo governo. "A categoria atendeu às condições do Estado suspendendo o movimento, para que seja aberto um canal de negociação. Espero, até a próxima assembleia, avançar nas discussões, porque a categoria pode sim voltar a deflagrar o movimento, caso nesse período o governo não demonstre a intenção de avanço. Então, agora, estamos atendendo para que depois o governo não diga que os policiais são intransigentes”, declarou Claudio Marinho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol).

A próxima assembleia marcada pela categoria é para o dia 22 deste mês, às 17h, em frente ao Sinpol, com o intuito de trazer para a categoria as propostas apresentadas pelo governo para que, assim, sejam deliberadas.

No início da reunião, Claudio Marinho afirmou que desde a última assembleia da categoria, realizada na segunda-feira (6), quando o Governo enviou ao Sinpol um documento oficializando a proposta de negociação caso a greve acabasse, o mesmo vem se mostrando irredutível quanto às negociações, afirmando só tratar de questões administrativas e com a mesma condição, caso a greve chegasse ao fim. “Não houve nenhum avanço nas negociações e o governo afirma só querer tratar de assuntos administrativos, assuntos esses que não nos interessa, mas sim os de questões financeiras”, afirmou Marinho. “A assembleia de hoje é para deliberar a continuidade do movimento. Quem decide se a greve continua ou não é a categoria e não o sindicato”, continuou Claudio.

Durante a assembleia alguns policiais presentes se mostraram contra o encerramento da greve sem antes ter algum posicionamento do governo. “O oficio enviado por eles só garantia a abertura da mesa de negociação e não nada detalhado sobre o que seria negociado ou certeza de algum entendimento”.

Eles ainda se mostraram insatisfeitos com o movimento. “A greve está furada. Muitos policiais continuam trabalhando”. “A pressão foi exercida em cima de quem parou e não em quem furou a greve e continuou trabalhando”, disse o agente Aurio Cisneiros.

Apesar dos ânimos exaltados, foram colocadas em votação duas propostas: uma de continuar o movimento de greve, desconsiderando a mesa de negociação proposta pelo governo, e a segunda, que seria a suspensão da greve para haja a oportunidade de negociar. A segunda foi a escolhida pela maioria.

Após 14 dias de greve, hoje (6) outra assembleia geral dos Policiais Civis está marcada às 17h, em frente à sede do Sindicado dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE), na Rua Frei Cassimiro, em Santo Amaro. Os servidores vão avaliar mais uma vez  o movimento e a decisão de continuar ou não é a própria categoria quem decide.

Governo diz que só agenda uma reunião com os policiais quando eles voltarem ao trabalho.  “Eles falam, mas não sentam pra conversar com a gente. E o que a gente tem certeza é que isso só traz perda para nós e para a população, que fica sem segurança e prejudica ainda o Pacto Pela Vida, embora eles não divulguem isso. O prejuízo é total” afirma o presidente do Sindicato dos policiais, Claudio Marinho.

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Desde 17 de julho, os policiais da categoria reivindicam correção da distorção salarial de 82%, melhorias na condição de trabalho, pagamento de adicional noturno, vale refeição e reajuste salarial. Os servidores já realizaram outras assembleias, mas não houve sucesso.

Após o anúncio de greve dos policiais civis de Pernambuco, iniciada no dia 23 de julho, a categoria irá realizar nesta sexta (3), às 8h, um bandeiraço com panfletagem no semáforo da Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao Hospital da Restauração. O objetivo é expôr para a sociedade a falta de condições de trabalho.

A categoria reclama que hoje ocupa o vigésimo lugar no ranking nacional de salário, que há uma sobrecarrega de carga horária excessiva, sem ganho de adicional noturno, nem vale-refeição, além de não contar com equipamentos de proteção, como coletes à prova de bala.

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Nesta manhã (2), Policiais Civis da Equipe de Homicídios de Palmares, Mata Sul de Pernambuco, prenderam um homem acusado de estuprar e assassinar uma mulher no último dia 30, na Zona Rural do município. O acusado Adriano Inácio da Silva, conhecido por “Peixe”, 33, praticou o crime em companhia de mais três adolescentes. A vítima Valéria Cristina da Silva foi encontrada morta às margens da PE-103, em Bonito.

Segundo Franklin Soriano, delegado responsável pelas investigações, os suspeitos convidaram a mulher para uma festa, onde deram bebida alcoólica e, depois, levaram-a para uma área de canavial. “Ela foi estuprada, espancada e enforcada com uma alça de bolsa”, informou Soriano.

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Adriano Inácio confessou todo o crime e a justiça expediu o mandado de prisão contra ele. Fora este, Adriano tem antecedentes criminais pela prática de homicídio, furto e roubo no estado de São Paulo. Os menores também foram encontrados e estão prestando depoimento neste momento na Delegacia de Palmares. Adriano será conduzido ao Presídio Rorenildo da Rocha Leão, na cidade dos Palmares, onde responderá pelo crime de latrocínio.

Após assembleia da polícia civil, realizada em frente ao Instituto de Criminalística (IC), na Rua Odorico Mendes, em Campo Grande, para tentar chegar a um acordo sobre a greve da categoria, os policiais se encontram em passeata rumo ao Centro de Convenções, local onde está instalada a sede provisória do Governo do Estado.

A passeata ocorre normalmente mesmo após a solicitação feita ao comando da Polícia Militar ontem (31), pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Silvio de Arruda Beltrão, de que a PM disponibilizasse da força policial que fosse necessária para impedir o movimento, caso a passeata ocorresse.

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Segundo a assessoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), após realização de uma reunião entre o presidente do órgão, Claudio Marinho, e o coronel da PM e diretor do DGO (Diretoria Geral de Operações) Cabral, no IC, a passeata deve transcorrer normalmente e sem repressões. "A decisão da continuação da passeata não é feita por mim mas sim por toda a categoria. Ela é pacífica e estamos no nossso direito", disse Marinho.

Ainda segundo o presidente, haverá outra assembleia no Centro de Convenções para discutir a continuação ou não da greve. A categoria está em recesso desde o dia 23 de julho, e reivindica melhorias nas condições de trabalho e valorização financeira - Pernambuco está no vigésimo lugar no ranking nacional de salários.

*Com informações de Tatyane Serejo

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O Opinião Brasil desta semana discute a greve dos policiais civis de Pernambuco e a situação da segurança pública no Estado. Para debater o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Cláudio Marinho, e o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, Renilson Bezerra.

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No programa, Cláudio Marinho reforça que apenas 30% das atividades essenciais e inadiáveis para a população serão mantidas pela Polícia Civil durante a greve. Uma das principais reivindicações da categoria é o aumento salarial. Hoje, Pernambuco paga aos servidores da segurança pública o 20º salário do país. O presidente do Sinpol comenta que um policial civil de Sergipe, em início de carreira, recebe o equivalente a um policial pernambucano que tem 30 anos de serviços prestados.

Durante a conversa, Renilson Bezerra ainda fala sobre as condições dos equipamentos utilizados pelos policiais militares e sobre o tratamento que os cabos e soldados têm recebido nos quartéis, que muitas vezes envolve situações de humilhação e assédio moral.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

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