O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) emitiu uma nota de pesar pela morte do sargento da polícia militar, Carlos Silveira do Carmo. O agente foi assassinado durante a rebelião realizada nas três unidades do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, nessa segunda-feira (19).
Em nota, o sindicato afirmou que a morte do policial “denota o completo caos institucional pelo qual passa a segurança pública no Estado de Pernambuco”. O Sinpol também denuncia “que a situação é resultado de uma sequência de malfeitos administrativos e de muito descaso”.
##RECOMENDA##Confira a nota na íntegra:
O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) se solidariza com a família do Policial Militar Carlos Silveira do Carmo, morto covardemente ontem (19/01) enquanto exercia sua difícil tarefa de garantir a ordem pública e a segurança dos apenados do Complexo Penitenciário do Curado.
Para o Sinpol, a morte de mais um irmão da segurança pública denota o completo caos institucional pelo qual passa a segurança pública no Estado de Pernambuco. O fato é terrível: mais um herói foi morto no exercício de sua função, desta vez, alvejado por balas disparadas de dentro de um presídio, onde os apenados deveriam exercer atividades de ressocialização.
O Sinpol denuncia que esse caos é resultado de uma sequência de malfeitos administrativos e de muito descaso. Existe em Pernambuco déficit de pessoal; salários aviltantes e, em várias categorias, os piores do Brasil; más condições de trabalho; falta de equipamentos e uma política falida que prioriza a apresentações de números em detrimento de resultados efetivos que, de fato, beneficiem a sociedade.
Em nome de Silveira e muitos outros que tombaram defendendo a população pernambucana, o Sinpol se coloca na luta por dias melhores para os trabalhadores da segurança pública e para todo o povo de nosso Estado.