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Dois suspeitos de assaltar motoristas no Viaduto Capitão Temudo, no bairo de Joana Bezerra, na área central do Recife, foram presos em flagrante na manhã desta sexta (22). A dupla foi apreendida com um simulacro de pistola e uma faca.

A prisão foi feita por policiais militares da Patrulha Escolar que se deslocavam na áreas e foram abordados por transeuntes. Os populares alertaram sobre a atuação dos criminosos e repassaram informações sobre a localização dos dois.

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Os homens foram identificados e detidos embaixo do viaduto. Em seguida, foram encaminhados à Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, onde serão tomadas as medidas cabíveis. 

Nessa semana, viralizaram imagens de uma dupla abordando um veículo nas imediações do local. Um dos suspeitos foi flagrado pela câmera interna do carro quando apontava uma arma para as vítimas. O caso ocorreu na manhã da terça (19). Apesar das semelhanças, a Polícia Militar ainda não confirmou se os presos nesta manhã são os mesmo que cometeram o crime no vídeo.

Em uma operação denominada "Sobejo", deflagrada nesta quinta-feira (14), a Polícia Civil prendeu cinco policiais militares suspeitos de envolvimento na "chacina de Camaragibe", ocorrida em 15 de setembro deste ano. Os alvos são investigados pelos crimes de associação criminosa e homicídio, após uma família inteira ser morta na comunidade do Córrego do Jacaré, em Tabatinga, no Grande Recife. 

Além dos cinco mandados de prisão, foram emitidos 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Camaragibe. A operação desta quinta-feira (14) é presidida pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) e conta com apoio da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) e da assessoria da Diretoria de Inteligência (Dintel). 

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Os policiais tiveram os celulares apreendidos e periciados em uma outra operação, realizada em outubro, e que desencadeou nas prisões da nova deflagração. A chacina de Camaragibe, forma como o caso ficou conhecido nacionalmente, se trata da execução de seis pessoas da mesma família, em um possível crime de vingança pela morte de dois policiais. Os crimes aconteceram entre 14 e 15 de setembro, e deixaram oito mortos no total, entre PMs e civis. 

A cronologia do caso 

As mortes começaram no dia 14 de setembro, quando o soldado Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e o cabo Rodolfo José da Silva, de 38 anos, foram baleados na cabeça e mortos por Alex Silva, o "Samurai", de 33 anos. As vítimas serviam ao 20º Batalhão da Polícia Militar e estavam atendendo a um acionamento que denunciou presença de um homem armado na região do Córrego do Jacaré, em Tabatinga, bairro de Camaragibe. 

Nesse mesmo tiroteio, além dos PMs, uma grávida de 19 anos e um primo dela, de 14 anos, também foram baleados. Ana Letícia deu à luz uma menina e morreu mais de um mês depois após o crime, se tornando a nona vítima do caso. 

Durante a madrugada de 15 de setembro, a chacina aconteceu. Foram mortos três irmãos de Alex Samurai - as vítimas foram executadas na frente de casa e o crime foi filmado em uma transmissão ao vivo -, e também a mãe e a esposa do atirador. As últimas, mortas em um canavial em Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco. Pela manhã, Alex foi morto durante confronto com a polícia. 

 

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do estado de Pernambuco estão com novos editais abertos com 3.360 vagas em cargos de nível médio e superior. O período de inscrições encerra nesta quarta-feira (13), os interessados devem se inscrever até as 23h59 pelo site da organizadora.

As oportunidades ofertadas são para soldado da Polícia Militar, com 2.400 vagas, 2º tenente da Polícia Militar, com 300 vagas, soldado do Corpo de Bombeiros Militar, com 600 vagas e 2º Tenente do Corpo de Bombeiros Militar, com 60.

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Para participar do concurso, é exigido ter altura mínima de 1,65m para homens e altura mínima de 1,60m para mulheres, além de ter idade mínima de 18 anos completos até a data de ingresso e idade máxima de 30 anos até a data de inscrição no concurso.

A classificação será por meio de prova objetiva e redação, previstas para acontecer no dia 21 e 28 de janeiro de 2024, exames médicos, exames de aptidão física e avaliação psicológica que deve acontecer entre os meses de abril, maio, junho e julho. 

Os aprovados terão que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, com salários que podem variar de de R$ 3.419,88 a R$ 10.855,91. No momento da inscrição, o candidato deve pagar uma taxa entre R$ 180,00 a R$ 220,00. O certame tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez. 

Um jovem de 22 anos, identificado como Daniel Vicente da Silva Brito, foi assassinado na noite da última segunda-feira (11) no bairro da Bomba do Hemetério, na zona norte do Recife. Segundo a Polícia Civil, ainda não se sabe a motivação do crime, nem a sua autoria.

Familiares da vítima informaram aos policiais que o jovem saiu de sua residência para comprar um lanche quando foi atingido pelos disparos na Rua Ouro Branco. Daniel, que era soldado do Exército, ainda chegou a ser socorrido para o Hospital Agamenon Magalhães, no bairro de Casa Amarela, mas não resisitiu aos ferimentos.

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O corpo da vítima seguiu para o Intituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, na área central da capital pernambucana, para ser realizado os exames necroscópicos. Em nota, a Polícia Civil afirmou que "as investigações seguem até o esclarecimento do crime".

 

 

 

 

 

A suscetibilidade de jovens negros da zona rural diante da possibilidade de sofrer violências, a defesa do uso de câmeras corporais acopladas ao uniforme de policiais, a impunidade de agentes que cometem excessos e um Estado com poucos negros em posições de tomada de decisões. Essas foram algumas das colocações, em relação ao Brasil, feitas nesta sexta-feira (8), por membros do Mecanismo Internacional Independente de Especialistas para Promover a Justiça Racial e a Igualdade no Contexto da Aplicação da Lei.

Os integrantes da comitiva chegaram ao país no último dia 27. Eles vieram com a missão de avaliar se a aplicação de leis e políticas têm assegurado ou violado direitos da população negra.

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A análise antecipada, em entrevista, por Tracie L. Kesse e Juan E. Mendéz, será pormenorizada futuramente, na forma de um relatório que será divulgado em setembro de 2024. Outro aspecto que deve constar do documento é o reconhecimento da efetividade de instrumentos como as cotas para negros no funcionalismo público e a criação do Ministério da Igualdade Racial pelo governo Lula.

A comitiva passou por Salvador, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, além de Brasília. Um dos critérios para definir a rota da viagem foi incluir locais que registraram casos mais graves de violência policial recentemente, como o da Operação Escudo, na Baixada Santista, e os episódios ocorridos na Vila Cruzeiro e em Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e em Salvador. Outro ponto de partida, explicaram os integrantes do órgão, foram as denúncias que são compartilhadas diretamente com eles, não somente pela mídia.

Durante a visita ao Brasil, o grupo conversou com diversas autoridades, tanto do Poder Executivo como representantes do Ministério Público e Defensoria Pública. Durante o período, os especialistas também dedicaram atenção e tempo a ver de perto as condições de presídios - como a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador - e do Rio de Janeiro, que não tiveram os nomes citados.

Juan E. Mendéz afirmou que, no Brasil, o que se observa é um cenário que comporta uma "impunidade generalizada", com diversos crimes sem a devida investigação e um adequado desfecho e um negacionismo quanto à existência do racismo estrutural, que "deve ser erradicado". Ele defendeu o uso obrigatório de câmeras corporais por parte dos agentes de segurança como medida para vigiar sua conduta e coibir abusos contra a população.

Em sua entrevista, Mendéz, que já foi diretor executivo do Instituto Interamericano de Direitos Humanos e relator especial da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) sobre tortura, disse, ainda, que outra marca atual do Brasil é a "erosão de confiança" em relação às forças de segurança, causada, sobretudo, pelas violações de direitos humanos. Um aspecto ressaltado por ele foi como o modelo de masculinidade tóxica acaba se refletindo em abordagens policiais.

Impunidade no sistema criminal

"A impunidade de que estamos falando é generalizada no sistema criminal. As comunidades têm medo de apresentar suas denúncias com medo de retaliação", observou ele, que hoje leciona Direito dos Direitos Humanos na American University-Washington College of Law.

Quanto às penitenciárias, Mendéz elencou o saneamento inadequado, a má qualidade dos alimentos oferecida aos detentos, a criminalização dos presos e a estigmatização das famílias, assim como a sobrecarga dos agentes penitenciários, como os principais problemas constatados ao longo das visitas. "O número de encarcerados é impressionante", destacou, adicionando que também fica evidente a grande proporção de negros atrás das grades.

Tracie L. Kesse é co-fundadora e vice-presidente sênior de Iniciativas de Justiça do     Center For Policing Equity. Ela complementou os apontamentos do colega e classificou o que acontece no país como uma modalidade de um "racismo perverso" que contamina as relações. Ela deu ênfase a práticas que se tem adotado, como o trabalho de defensores públicos junto a famílias de vítimas e a lacunas também, citando a falta de representatividade de mulheres no Poder Judiciário e ações de combate à intolerância religiosa. Outra crítica foi quanto à falta de esforço para a utilização do nome social de pessoas transgênero.

"O racismo está sempre presente em algumas leis, que perpetuam a desigualdade em áreas como a saúde", disse ela. "Nós reconhecemos o desafio do governo para oferecer segurança à população", acrescentou.

Quilombolas

Um dos pontos que intrigou a reportagem foi o fato de o Mecanismo não tratar dos assassinatos de lideranças quilombolas, já que muitas das mortes eram anunciadas e parte dos casos geram suspeitas sobre o envolvimento de policiais. Perguntados sobre isso, Tracie L. Kesse e Juan E. Mendéz desconversaram e justificaram as escolhas da programação da viagem dizendo que procuraram focar em casos como o da Operação Escudo. Eles também argumentaram que escutaram "várias lideranças negras", mas sei exemplificar com algum nome quilombola.

A comitiva também não comentou nada sobre indígenas e também não visitou o Norte do país.

"Sabíamos que não podíamos ir a certos locais", declarou Tracie, ao responder indagação feita pela reportagem, o que pode ser interpretado como cautela quanto a idas a comunidades quilombolas, pelo grau de violência que paira sobre elas atualmente.

Um balanço da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq) - compartilhado com a reportagem em novembro - indicava que, nos últimos dez anos, houve 35 assassinatos de quilombolas. No relatório consolidado sobre os casos, a Bahia, com nove ocorrências, se destaca como um dos estados com maiores índices desse tipo de violência.

Um homem e uma mulher, de 21 e 22 anos, foram encontrados mortos na tarde da última quinta-feira (23), em uma casa localizada no bairro Parque das Nações, no município de Birigui, em São Paulo. Os corpos das vítimas estavam nus e com toalhas enroladas na região do pescoço.

Conforme o boletim de ocorrência, as vítimas foram identificadas como Caroline Batista Froes e Jimmy Pereira da Silva. Ambos foram encontrados degolados, enrolados em um lençol e escondidos por um colchão de casal. Na residência, a polícia encontrou roupas sujas de sangue em um saco de lixo, além de documentos de dois moradores, apontados como principais suspeitos pelos os assassinatos.

Segundo a Polícia Militar do estado, os agentes foram até a casa após uma mulher procurar a delegacia da cidade informando um homicídio, no qual o seu irmão teria realizado. Ao chegar no local, a corporação solicitou exames necroscópicos, toxicológico e sexológico das vítimas.

A investigação aponta que os dois jovens estavam usando drogas com os assassinos antes do crime. As vítimas não possuem antecedentes criminais.

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Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Araçatuba, onde passarão por exames que apontarão a causa das mortes. Os suspeitos ainda não foram localizados pela polícia Civil.

 

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) decidiu, nesta quarta-feira (22), substituir o atual comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o tenente-coronel Wanbergson Correia Melo, pelo major José Rogério Diniz Tomaz. A informação é do repórter Raphael Guerra, do JC. 

Segundo a PM, a decisão foi tomada "em decorrência dos acontecimentos na Iputinga na última segunda-feira (20), e com o intuito de assegurar total lisura e transparência nas investigações em andamento". 

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Homens morrem em operação do Bope na Zona Oeste do Recife 

9 policiais do Bope são detidos após operação na Iputinga 

Na ocasião, nove policiais do Bope são suspeitos de terem invadido uma residência, na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, zona Oeste do Recife, e matado dois homens. Seis policiais tiveram a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira, e os outros três responderão em liberdade condicional. 

 

Dois homens morreram durante uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nessa segunda-feira (20), na Favela do Detran, comunidade no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), as mortes aconteceram durante um confronto entre o efetivo e suspeitos de tráfico de drogas. O caso aconteceu por volta das 19h30 e foi registrado por uma câmera de vigilância residencial. Imagens mostram o momento em que as equipes chegam armadas ao local, arrombam uma casa e, em seguida, abrem fogo. 

Poucos minutos depois, o mesmo registro mostra dois policiais removendo um corpo enrolado por um lençol branco e levando-o ao camburão. Os dois homens mortos foram identificados como Rhaldney Fernandes da Silva, de 31 anos, conhecido como “Moranguinho”, e Bruno Henrique Vicente da Silva, o “BH”, de 28 anos. Relatos de moradores citam, pelo menos, 20 disparos de arma de fogo durante a ação. Apesar da versão policial falar em troca de tiros, vizinhos e familiares alegam que a polícia já chegou atirando, sem a confirmação da denúncia.

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Ainda de acordo com a polícia, na casa, foram apreendidos 527 gramas e mais 28 embrulhos pequenos (“big-bigs”) de maconha, 150 pedras de crack, uma balança de precisão, dois revólveres calibre 38 e 12 munições, sendo nove deflagradas. O material das apreensões ainda não foi apresentado à imprensa.

Os suspeitos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, mas não resistiram aos ferimentos. "Houve troca de tiros entre as vítimas e o efetivo policial. As vítimas foram socorridas, porém não resistiam aos ferimentos", afirmou a Polícia Civil. 

Na manhã desta terça-feira (21), nove policiais, envolvidos na operação, foram ouvidos pela Diretoria de Polícia Judiciária Militar. Só após, será apurado se houve quebra dos protocolos policiais, para que se possa definir responsabilidades na operação. O caso foi registrado na Polícia Civil como tentativa de homicídio e homicídio decorrente de intervenção policial e as investigações seguem "até o esclarecimento do caso". 

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Uma perseguição policial, na tarde desta sexta-feira (17), no bairro de Casa Amarela, zona Norte do Recife, resultou em pelo menos duas pessoas mortas e uma ferida. O confronto armado entre suspeitos de roubar um carro e policiais militares começou no bairro do Vasco da Gama e terminou entre a Rua Doutor Carlos Mavigner e a Rua Major Nereu Guerra, onde o veículo foi alvejado.  

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Carro teria sido roubado e foi alvejado durante perseguição policial. Foto: Marília Parente/LeiaJá  

Segundo a Polícia Militar, a Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) recebeu uma denúncia de um veículo que realizava direção perigosa. Ao locarizarem o carro, os ocupantes começaram a atirar contra o efetivo. 

Próximo ao mercado de Casa Amarela, os suspeitos se deparam com outros policiais da Companhia Independente de Policiamento com Motocicleta (CIPMoto) e dispararam contra o efetivo, vindo a atingir uma mulher que foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta. 

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Mais adiante, os suspeitos continuaram atirando contra as equipes, após troca de tiros, eles foram atingidos e socorridos para a mesma UPA, onde não resistiram aos ferimentos. Na ação, foi apreendida uma pistola calibre .40 com três carregadores, munições e cápsulas deflagradas.  

Vídeos registraram o momento em que os policiais se aproximam e atiram contra o veículo. Os sons dos tiros ecoam entre os prédios da zona Norte recifense. 

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Uma troca de tiros, nesta quinta-feira (16), na Comunidade V-8, em Olinda, no Grande Recife, deixou quatro pessoas feridas. O confronto armado aconteceu entre a Polícia Militar (PM) e indivíduos suspeitos de envolvimento com o tráfico no local. 

Imagens que circulam nas redes sociais mostram viaturas da PM cruzando a ponte sobre o canal que corta a comunidade. É possível ouvir disparos no vídeo, confira abaixo: 

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A PM não informou idade ou sexo das pessoas feridas, apenas que elas foram socorridas e levadas para o Hospital da Restauração (HR), no Recife. 

Foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo três revólveres e uma pistola, além de uma quantidade de drogas a ser contabilizada. 

 

O novo estudo "Pele Alvo: Bala Não Erra o Negro", elaborado pela Rede de Observatórios de Segurança, um projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), mostrou que, em quatro das maiores cidades do Grande Recife, apenas pessoas negras foram mortas pelas forças policiais em 2022. O resultado se repetiu por dois anos seguidos, sendo o mesmo também em 2021. Os municípios com a totalidade de pessoas pretas ou pardas mortas pela polícia foram Recife, com 11 mortos; Igarassu, com sete mortos; Olinda, com seis mortos; e Cabo de Santo Agostinho, com cinco mortes. 

Ainda de acordo com a pesquisa, em Pernambuco a proporção de negros entre as vítimas de operações policiais foi de 89,66%. No total, 91 pernambucanos foram mortos durante alguma intervenção do Estado. Destes, 87 tiveram cor e raça declaradas, e 78 foram identificados como negros (89,65%). Pessoas negras são 65,1% da população de Pernambuco. No estado, além da maioria de vítimas negras, os jovens de 12 a 29 anos representam 67,03% dos casos. 

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O estudo do Cesec divulgado nesta quinta-feira (16) utilizou estatísticas fornecidas pelas polícias do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). As informações foram cruzadas com os dados de cor e raça divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados levam em consideração a autodeclaração populacional, admitida pelo IBGE, e que enxerga como população negra pessoas declaradas pretas ou pardas.  

“É perceptível o quanto a violência toma uma nova forma ao chegar na juventude. Marginalizados e sem direitos e acessos básicos, corpos negros nas periferias são alvos de execuções brutais pela polícia, tendo o racismo como motor para esses eventos de violência. O descaso é ainda maior quando os casos acontecem no interior do estado, pois ainda existe uma enorme falta de assistência e políticas públicas voltadas para essas regiões. É como se não existissem”, diz Edna Jatobá, coordenadora do Observatório de Segurança de Pernambuco. “Seja na capital ou nas demais cidades, a dinâmica do racismo tem historicamente estigmatizado corpos negros, majoritariamente jovens, sobretudo nas ações realizadas pelas polícias”, completa.  

Brasil 

O número de pessoas mortas pela polícia em apenas oito estados brasileiros chegou a 4.219 em 2022. Desse total, 2.700 foram considerados negros (pretos ou pardos) pelas autoridades policiais, ou seja, 65,7% do total. Se considerados apenas aqueles com cor/raça informada (3.171), a proporção de negros chega a 87,4%.  

 

Ao presenciar uma ocorrência de ameaça na entrada da estação de metrô Carandiru, em Santana, na Zona Norte de São Paulo, uma policial militar fardada se recusou a atuar na situação e chegou a ameaçar uma testemunha. O flagrante em vídeo viralizou nas redes sociais e foi feito por um homem que, na gravação, se identifica como repórter; ele cedeu as imagens à imprensa posteriormente, mas optou por não se identificar. O jornalista pede ajuda à militar, que está parada em frente à estação, mas ela o recomenda que ligue para o 190 e solicite viatura. “Estou de folga”, disse. 

A cena de violência aconteceu após uma suposta tentativa de furto. Um homem armado foi flagrado perseguindo um jovem negro, a quem chamou de “ladrão”. O agressor, que no vídeo é identificado como Paulo, está acompanhado de uma mulher e duas crianças, que gritam assustadas durante todo o ocorrido e pedem para que Paulo guarde a arma. "Para, Paulo, para de bater nele. Guarda essa arma, as pessoas estão olhando. Vamos pra casa", pede a mulher. 

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O jovem acusado de tentativa de furto é protegido pela mulher que acompanha Paulo. Enquanto o homem aponta a arma, ela protege o rapaz com o corpo, ao mesmo tempo em que tenta segurar o suspeito de furto para que ele não fuja do local. A policial presencia a cena e, além de permitir que o homem armado bata no jovem, também dá chutes na vítima. Questionada pela testemunha, a PM profere ameaças e diz que dará ordem de prisão ao repórter, apesar de ter informado que não atuaria na ocorrência por estar de folga e sem efetivo.

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Imagens: Reprodução/Ponte Jornalismo

“Vocês servem pra quê?”, perguntou o repórter à PM, que disse: “Se o senhor falar comigo desse jeito, eu vou te prender. Você falou que eu não presto pra nada, quem não presta é você. Se você é da imprensa, eu sou da polícia. Eu estou de folga. O meu papel é ligar 190 e pedir apoio", grita a policial. Quando o repórter pergunta por que ela não ligou, ela diz que não estava com o celular e, em seguida, avança para agredir o jornalista. As imagens foram cortadas após isso. 

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ainda não se manifestou sobre o caso e os envolvidos também não foram identificados. Conforme o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, é dever dos PMs “atuar onde estiver, mesmo não estando em serviço, para preservar a ordem pública ou prestar socorro, desde que não exista, naquele momento, força de serviço suficiente”. 

As inscrições para os concursos dos Bombeiros e Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) começam nesta segunda-feira (13). O anúncio foi realizado pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), através das redes sociais. De acordo com o cronograma dos certames, o processo de candidaturas vai até 13 de dezembro, através do site do Instituto AOCP, responsável pelas seletivas.

Os processos seletivos ofertam um total de 3.360 vagas, sendo 300 vagas para Oficial da Polícia Militar, 60 para Oficial do Corpo de Bombeiros Militar, 2,4 mil para Praça da Polícia Militar e 600 vagas para Praça do Corpo de Bombeiros Militar. Segundo o cronograma, as provas estão previstas para 21 de janeiro de 2024 para os cargos de Bombeiros Militar e no dia 28 do mesmo mês para os cargos da PM-PE.

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As avaliações dos dois certames serão realizadas de forma regionalizada nas cidades de Recife, Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. No município sertanejo, as provas serão apenas para os cargos de Praça da Polícia Militar e Bombeiro.

Após uma troca de tiros devido a disputa de território do tráfico de drogas no bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, uma criança de 11 anos ficou ferida ao ser atingida de raspão no ombro por um tiro, na noite dessa sexta-feira (10). Dois suspeitos, que participaram da ação violenta, foram presos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco, viaturas do 6º Batalhão foram enviadas ao local. A criança baleada foi socorrida pelo policiamento para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Lagoa Encantada e depois transferida para o Hospital da Restauração área central do Recife. A vítima não corre risco de morte.

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Guarnições Táticas realizaram incursões no bairro e conseguiram prender dois suspeitos envolvidos no tráfico de drogas na área. Com eles foram encontrados uma espingarda, munições, drogas, cinco balanças de precisão, dois carregadores de pistola, cinco balanças de precisão, balaclavas, facas e uma tesoura. Além disso, os policiais encontraram com os criminosos R$ 341,50 em espécie, um caderno de anotações do tráfico e um celular que era usado para o crime. 

A ocorrência foi encaminhada para a Central de Plantões da Capital para serem tomadas as medidas legais cabíveis. O caso segue em investigação.

O Governo de Pernambuco antecipou a publicação do edital do concurso público para a Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado. Os dados do certame, previstos para serem divulgados no dia 13 de novembro, foram publicados no Diário Oficial deste sábado (11). Estão sendo ofertadas um total de 3.360 vagas, sendo 300 vagas para Oficial da Polícia Militar, 60 para Oficial do Corpo de Bombeiros Militar, 2,4 mil para Praça da Polícia Militar e 600 vagas para Praça do Corpo de Bombeiros Militar. Juntando os concursos da Polícia Militar, Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Científica, a administração estadual está abrindo 4.019 novas vagas nas forças de segurança do Estado.

A empresa organizadora do concurso será o Instituto AOCP e as inscrições começam nesta segunda-feira (13) e seguem até o dia 13 de dezembro de 2023. As provas serão realizadas no dia 21 de janeiro de 2024 para os cargos do Corpo de Bombeiros Militar e no dia 28 de janeiro de 2024 para os cargos da Polícia Militar de Pernambuco. 

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"Estamos fazendo a nossa parte, com muita organização, planejamento, investimento e trabalho para proteger a vida das pernambucanas e pernambucanos e de todos aqueles que vivem em Pernambuco ou visitam nosso Estado. A realização dos concursos para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, que acontece no âmbito do Juntos pela Segurança, é mais um passo nesse sentido. Tenho certeza que as forças de segurança estaduais ganharão novos servidores comprometidos em zelar pelo bem-estar da população. E não vamos parar aqui, pois estimamos um investimento de R$ 1 bilhão no setor de segurança até o fim de 2026", declarou a governadora Raquel Lyra.

As provas do concurso da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros serão realizadas de forma regionalizada nas cidades de Recife, Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. No município sertanejo, as provas serão apenas para os cargos de Praça da Polícia Militar e Bombeiro. 

Para a secretária de Administração, Ana Maraiza, a diretriz dada pela governadora é de que todos os esforços sejam feitos no sentido de fortalecer a segurança pública em Pernambuco. “A antecipação da divulgação do edital mostra o compromisso do governo Raquel Lyra em ampliar o quadro de servidores da segurança pública. Dessa forma, vamos garantir à população o incremento nas ações desse segmento”, pontuou.

VAGAS - Além das 3.360 vagas para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, a gestão estadual anunciou, no último dia 6 de novembro, que vai realizar concurso público para o preenchimento de 214 vagas para a Polícia Científica. Serão 77 vagas para o cargo de agente de medicina legal, 60 para médico legista e 77 para perito criminal. Por sua vez, o concurso da Polícia Civil, cujo edital deverá ser publicado no dia 15 de dezembro e com previsão de provas em fevereiro de 2024, terá 445 vagas, sendo 250 para o cargo de agente de polícia, 150 para escrivão e 45 para delegados. A Polícia Penal também foi contemplada e, desde o início de 2023, a gestão estadual já empossou 338 policiais penais aprovados em um concurso de 2021.

INFRAESTRUTURA - O Governo de Pernambuco também tem cuidado da infraestrutura e logística da segurança pública. Na última sexta-feira, foram entregues 44 novas viaturas para a Polícia Civil. Elas se somam a outras ações, como a entrega de 724 novas viaturas para a PM, 20 para a Polícia Penal, além de 7 mil coletes balísticos para policiais militares e 1 mil para os policiais civis.

Um homem foi espancado, na noite da última terça-feira (7), após ser flagrado se masturbando durante culto religioso de uma igreja evangélica localizada na cidade de Arapiraca, no estado de Alagoas.

De acordo com a Polícia Militar, agentes foram acionados para uma ocorrência de ato obsceno e lesão corporal. Quando os policiais chegaram ao local, o suspeito estava contido por populares, que já o haviam espancado.

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Segundo os fiéis que estavam presentes na igreja, o homem expôs seu órgão genital e começou a se masturbar na igreja. Com isso, ele foi expulso do local, porém continuou a se masturbar na rua, o que teria provocado a revolta de pessoas que presenciaram o ato.

Após a intervenção policial, o homem foi levado para a delegacia por policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM). Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado.

Em regime de urgência, o Senado Federal aprovou, na última terça-feira (7), o Projeto da Lei Orgânica das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares que define deveres e direitos das corporações. O texto garante, por exemplo, prisão especial, seguro e assistências médica e jurídica.

A legislação que regulamenta a atividade das polícias militares consta em um decreto de lei de 1969, publicado durante a ditadura militar. O intuito do novo projeto é atualizar as normas sobre o funcionamento dessas corporações.

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De iniciativa da Presidência da República, a matéria mantém os agentes subordinados aos governadores e determina que a organização delas seja fixada em lei estadual, observadas as normas gerais das Forças Armadas.

O texto prevê que o militar em atividade não poderá se filiar aos partidos políticos e aos sindicatos, nem comparecer fardado a eventos partidários, salvo se em ato de serviço.

O texto traz um total de 37 garantias para os policiais da ativa, da reserva remunerada ou reformados. Entre elas estão: o uso privativo de uniformes, insígnias e distintivos; porte de arma; assistência jurídica, quando acusados de prática de infração penal, civil ou administrativa decorrente do exercício da função; seguro de vida e de acidentes quando vitimados no exercício da função; seguro de vida e de acidentes quando vitimados no exercício da função; e assistência médica, psicológica, odontológica e social para o militar e seus dependentes.

Para o deputado Coronel Meira (PL-PE) a aprovação da Lei Orgânica é um ganho importantíssimo para o policial e bombeiro militar do Brasil. “Agora os policiais e bombeiros terão a garantia da sua escala de serviço e serão mais respeitados pelos seus governadores, pois a lei vai permitir que possam exercer melhor, o papel dificílimo, de fazer a segurança pública,” afirmou o parlamentar.

Um feto de, aproximadamente, nove semanas foi encontrado em um banheiro do Hospital Evangélico, na cidade de Londrina, no norte do Paraná. Segundo a Polícia Militar, uma gestante procurou a unidade hospitalar informando que estava com um mal-estar.

De acordo com os policiais, a paciente, que não estava acompanhada, foi ao banheiro antes de passar pela triagem. Ao sair do banheiro, ela alegou aos funcionários da unidade hospitalar que não precisava mais do atendimento médico.

O Hospital Evangélico informou, através de nota, que "os funcionários, devido ao comportamento da paciente e preocupados com sua saúde, verificaram o banheiro e encontraram um feto nas instalações sanitárias".

A Polícia Civil já iniciou uma investigação para localizar a gestante que abortou. O inquérito deve apurar se o aborto foi ou não espontâneo. O feto foi encaminhado para exames e coleta de material genético no Instituto Médico Legal (IML) da região.

Um homem de 25 anos, de identidade não revelada, foi assassinado a tiros, no final da manhã desta terça-feira (31), após pedir um copo de água em um estabelecimento comercial no bairro Soteco, em Vila Velha, no estado do Espírito Santo.

Em reportagem para a TV Gazeta, pessoas que passavam no local no momento do crime contaram que dois homens atiraram contra o rapaz. No entanto, as testemunhas não informaram se os criminosos eram da região.

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Ainda de acordo com a reportagem, a irmã da vítima, que não teve o nome revelado,  contou à Polícia Civil que o rapaz seria usuário de drogas e tinha dívidas com traficantes do local. Segundo ela, horas antes de acontecer o crime, o jovem foi até a sua casa e afirmou que naquele dia iria comprar mais drogas. 

O LeiaJá procurou a Polícia Civil do Espírito Santo para saber se já existem informações sobre a localização dos suspeitos e como estão os andamentos das investigações. No entanto, não houve retorno das corporações sobre o assassinato do jovem.

Um subtenente e quatro policiais militares foram presos, na manhã desta terça-feira (31), durante a Operação Salobro, realizada nas cidades de Antônio Cardoso, Feira de Santana e Santo Estevão, no interior do estado da Bahia. A ação foi deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública, Corregedoria da PM, Polícia Federal e Ministério Público.

De acordo com o Ministério Público do estado (MP-BA), a operação cumpre mandados contra o grupo de milicianos suspeito de homicídio e outros crimes cometidos na região.

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Os agentes eram investigados pelo assassinato de um rifeiro, identificado como André Barbosa da Silva, ocorrido em setembro do ano passado. Os criminosos também são acusados de roubarem dinheiro, equipamentos de videomonitoramento e outros itens de valor da casa da vítima. Eles também invadiram a casa de uma vizinha da vítima e adulteraram câmeras e ferramentas de vigilância para ocultar as provas do crime.

Segundo as investigações, em setembro deste ano, um ex-policial militar foi preso e R$ 54 mil foram apreendidos durante a primeira fase da operação. Além disso, foram confiscadas 10 armas, 12 celulares e 261 munições de diferentes calibres.

As investigações do caso continuam e são procuradas provas que mostrem que os agentes utilizavam a estrutura da Polícia Militar para realização dos crimes.

A operação foi realizada por meio dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Secretaria da Segurança Pública (SSP), Força Correcional Especial Integrada (Force), Corregedoria da Polícia Militar (Correg) e Polícia Federal.

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