Tópicos | Polícia Federal de Pernambuco

Um homem de 34 anos foi preso em um voo do trecho São Paulo-Recife no último domingo (14), ao desembarcar na capital pernambucana. O passageiro foi autuado em flagrante após quebrar poltronas e ameaçar a tripulação, além de colocar os demais em risco de incidente aéreo. Em imagens que circulam nas redes sociais, o preso é visto alterado, chutando as poltronas em frente à sua fileira e quebrando as mesas de apoio acopladas. 

O voo 1556 CGH - REC, que saiu de Congonhas, em São Paulo, era operado pela Gol Linhas Aéreas, e tinha previsão de aterrissagem às 19h30. O preso não teve o nome divulgado, mas foi identificado como um autônomo, residente em Naque, no interior de Minas Gerais, mas natural de Coronel Fabriciano, também um município mineiro. 

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De acordo com a Polícia Federal, a confusão ocorreu cerca de 30 minutos antes da conclusão da rota. A priori, o homem demonstrou sinais de desorientação e náuseas. Por isso, foi solicitada ajuda médica. Um profissional realizou aplicação de glicose no autuado e ele despertou, reagindo de forma violenta. Em seguida, aconteceu o acesso de raiva, as ameaças e violações. 

Na bagagem de mão do mineiro, foi encontrada uma garrafa plástica contendo resquícios de uma bebida alcóolica. O homem e seus pertences foram contidos, em uma disputa física que levou cerca de 15 minutos, pois o preso apresentou resistência. O piloto da aeronave fez contato através de rádio com a empresa aérea solicitando apoio após o pouso à Polícia Federal, para que fosse realizado o desembarque compulsório do passageiro e os procedimentos legais. 

O ambulante foi levado até a sede da Polícia Federal e estava bastante alterado, cuspindo nas pessoas e chutando mesas, de acordo com a organização. Ele foi autuado em flagrante pela prática do crime de dano qualificado e expor a perigo aeronave e impedir ou dificultar navegação aérea, cujas penas variam de dois a cinco anos de reclusão. O preso já passou por audiência de custódia e foi liberado, devendo responder ao processo em liberdade. 

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A Polícia Federal em Pernambuco (PFPE), autuou em flagrante, no último sábado (21), um jovem de 20 anos, portando R$ 10 mil reais em notas falsas no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife. A prisão aconteceu após os policiais receberem informações de que havia um objeto postal suspeito destinado ao homem na agência dos correios daquela localidade. Segundo a PF, esta é a maior apreensão de notas falsas feitas no estado este ano. 

O  homem foi abordado pelos policiais após retirar a encomenda nos Correios do Bongi. Na caixa recebida por ele, foram encontrados 95 (noventa e cinco) cédulas de R$ 100 reais e 10 (dez) cédulas de R$ 50 reais, totalizando um valor de R$ 10 mil reais em notas falsas. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a Sede da Polícia Federal no Cais do Apolo (Bairro do Recife), onde passou por audiência de custódia tendo sido liberado no dia seguinte. Caso condenado, ele pode pagar pena de três a 12 anos de reclusão, além de multa. 

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Em depoimento, o suspeito afirmou ser comerciante e disse que receberia a quantia de R$ 500 reais quando entregasse as notas para seu verdadeiro proprietário.. O homem não revelou a identidade do destinatário final do dinheiro falso. A encomenda foi postada numa agência dos Correios em São Paulo no dia 17 de novembro. Dias depois, em 24 de novembro, a Polícia Militar de SP conseguiu fazer uma apreensão de R$ 500 mil em moeda falsa, em uma ação conjunta com os Correios. Estima-se  que a organização criminosa  tenha colocado mais de R$ 10 milhões de reais de notas falsa em circulação no Brasil. 


 

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Marcos Antônio Freire de Lyra estava no primeiro dia de viagem a Buenos Aires quando tentou utilizar uma quantia dos dólares previamente retirados na agência do Banco do Brasil (BB) da Avenida Rio Branco, no centro do Recife. O que era para ser uma compra rápida se transformou em confusão com comerciantes portenhos, na rua Florida, uma das vias mais movimentadas no centro da capital argentina. O pernambucano portava, sem saber, notas falsas. Nesta quarta (1), o administrador de empresas prestou depoimento na sede da Polícia Federal. 

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O caso é o terceiro registrado pela PF, em menos de uma semana. A estudante Amanda Silva, de 24 anos, e seu pai, João Neto da Silva, seguem detidos nos Estados Unidos por tentarem depositar dólares falsos comprados na mesma agência do Banco do Brasil, no Recife. Outra vítima identificada foi o agropecuarista José Maria Rangel Júnior, que procurou a Polícia com $ 4.300 em notas falsificadas, retiradas também da mesma unidade do BB. No caso do administrador Marcos Lyra, a quantia sacada foi de $ 1.440.

Em entrevista cedida à imprensa, o administrador afirmou que pensou estar sendo vítima de um golpe dos comerciantes e policiais locais. “Eu só pensava que, de alguma forma, estava sendo lesado, roubado pelos comerciantes, com certo apoio da polícia. Eu havia sacado o dinheiro no Banco do Brasil, não tinha como ser dinheiro falso. Só quando retornei para o Brasil (no último domingo), meu pai me disse da situação no aeroporto”, explicou Marcos. Na capital do país vizinho, o pernambucano chegou a ser conduzido na parte de trás de uma viatura policial e foi comunicado que, se cometesse outro delito, poderia ser preso. 

Da quantia sacada, mais de $ 900 ficaram retidas na Argentina e Marcos trouxe $ 498 para a sede da Polícia Federal. O dinheiro passará por uma perícia para identificar se todas as notas são falsas. “É um caso atípico que a Polícia Federal nunca se deparou em Pernambuco. A perícia precisa confirmar a falsidade das cédulas para, assim, podermos entrar em contato com representantes do banco”, explicou o coordenador de comunicação da PF, Giovani Santoro. 

De acordo com Marcos Lyra, ainda quando estava na Argentina, um gerente do Banco do Brasil entrou em contato por telefone e procurou saber como estava a situação do cliente. “Hoje pela manhã ele entrou novamente em contato, mas vim logo na Polícia para saber como devo proceder. Passei um constrangimento muito grande. Vou conversar com meus familiares, avaliar com as outras vítimas e decidir se cabe uma ação judicial por danos morais”, assegurou. Marcos viajou com a esposa, duas filhas pequenas e mais outros cinco familiares, no dia 20 de junho, e retornou no último domingo (28).

Banco proibido de vender moeda estrangeira

Na tarde desta terça-feira (30), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco notificou o Banco do Brasil, através do Procon-PE. As agências da instituição financeira estão proibidas de comercializar, durante 30 dias, qualquer moeda estrangeira. O prazo da sanção ainda pode ser prorrogado e, se descumprir a decisão, o BB está passível a multas diárias de R$ 500 mil. 

Os autos do processo que investigam o superfaturamento nas obras da Refinaria Abreu e Lima estão sendo analisados pelo Ministério Público Federal de Pernambuco (MPF-PE).  De acordo com o Superintendente da Polícia Federal (PF) no estado, Marcello Diniz Cordeiro, o órgão é quem vai averiguar se o caso permanece sendo investigado pela PF pernambucana ou não. 

Em coletiva com a imprensa, nesta sexta-feira (31), Diniz esclareceu que o pedido de vista do MPF aconteceu há um mês e o que está sendo averiguado agora é se o processo permanece sob responsabilidade local ou se será encaminhado para o Paraná, onde acontecem as investigações sobre a operação Lava Jato, envolvendo denúncias de um esquema de propina liderado pelo doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O caso tem ligações com o superfaturamento em Abreu e Lima. 

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“Se o Ministério Público disser que deve ficar conosco, com certeza algumas pessoas já serão indiciadas. Eles (os autos do processo) podem permanecer aqui ou por atração de competência eles podem ser encaminhados para o Paraná”, observou o superintendente. Em 2011, quando instaurado o processo, alguns funcionários da estatal foram ouvidos pela PF de Pernambuco. 

Durante a conversa com a imprensa, Marcello Diniz também afirmou que o andamento do processo tem seguido trâmites legais desde a instauração e rebateu informações divulgadas por um jornal local, nessa quinta (30). Na reportagem, o veículo aponta que as investigações de possíveis irregularidades na Refinaria ficaram paralisadas por mais de três anos e o órgão não teria atendido recomendações do MPF de prosseguir com a apuração do caso, preferindo consultar a competência com a Justiça. 

“Não íamos empregar esforços para algo que não nos competisse. Antes precisávamos saber se era de competência estadual ou federal”, justificou o superintendente. “A Polícia Federal procura fazer a sua investigação o mais rápido possível. Tem algumas informações inverídicas. Não é um caso que se faça da noite para o dia. Nós da ponta só sabemos o que há necessidade de se saber”, acrescentou argumentando. 

Ainda de acordo com o periódico, o delegado responsável pelo caso teria pedido celeridade no repasse das informações periciais evitando uma possível prescrição. A preocupação da época, segundo o delegado Felipe Leal, é rotineira quando um delegado assume um novo caso. “A PF tem preocupação com prescrição em todos os inquéritos. A gente buscou avançar com celeridade as investigações”, frisou. 

Segundo o delegado, até agora ninguém foi indiciado quanto ao crime de superfaturamento. Questionado se pessoas que compõem o Governo de Pernambuco já foram ouvidas, Leal desconversou e disse não poder repassar a informação. 

A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) divulgou, nesta sexta-feira (17), a deflagração da Operação Darknet, com intuito de prender suspeitos envolvidos em práticas pedófilas na grande rede.  Em todo o país, a ação cumpriu mais de 100 mandados de busca, prisão e condução coercitiva em 17 estados. 

Pela primeira vez em operações do tipo, a Polícia rastreou o ambiente a Deep Web, conhecida como o “submundo da internet”, plataforma que tem um sistema de busca próprio e é repleta de compartilhamentos de vídeos proibidos na “internet comum”: pedofilia, assassinatos, mutilações e vários outros tipos de mazelas, registrados e disponibilizados anonimamente via web. A arquitetura do Deep Web impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP) e oculta o usuário que acessa e alimenta a rede.

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Mesmo assim, a Polícia Federal conseguiu identificar mais de 90 usuários que compartilham pornografia infantil. Em Pernambuco, três mandados de busca e apreensão no município de Paulista foram expedidos pela Justiça Federal; nenhuma pessoa foi presa, porque não foi encontrado material pornográfico infantil nos computadores. Já nesta quinta-feira (16), um homem foi preso no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.

Na casa do acusado, um computador com milhares de vídeos e fotos de crianças e adolescentes sexualmente abusados. Dois discos rígidos foram apreendidos e o suspeito, que é educador social e tem 21 anos, foi preso e autuado em flagrante. O homem disse que percebeu, aos 12 anos, ter interesse por crianças e, a partir da adolescência, passou a consumir material do tipo pela internet. Afirmou já ter procurado tratamento psicológico, mas não continuou por não ter condições financeiras. 

Condenado, o acusado pode pegar de um a quatro anos de prisão, por armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, e ficará à disposição da Justiça. 

Balanço 

Em 2013, a Polícia Federal instaurou 1500 inquéritos em todo o território nacional para investigar casos de pornografia infantil na internet. Este ano (2014) já foram instaurados 500 em todo o Brasil. Em Pernambuco, nos dois anos, já foram instaurados 76 inquéritos policiais, desenvolvidas 11 operações e cumpridos 42 mandados de busca e apreensão. Sete pessoas foram presas em flagrante e em 24 cidades foram detectados registros de pornografia infantil; mais de 20 suspeitos ainda estão sendo investigados.

Uma matéria divulgada na manhã desta sexta-feira (23) pela Folha de S. Paulo tem dado o que falar nas redes sociais. A 531 km do Recife, precisamente no município de Cabrobó, uma cachaça misturada com maconha, batizada como “Pitúconha”, está sendo investigada pela Polícia Federal. A bebida é uma mistura a raiz da erva com a aguardente tradicional.

Ao LeiaJá, a PF confirmou a existência do produto, que vem sendo produzido artesanalmente no município. De acordo com a reportagem da Folha, a cachaça é vendida na cidade em doses, que custam apenas R$ 1, e também em garrafas, que podem ser encontradas em bares ou estabelecimentos específicos de bebidas, no valor de R$ 30. 

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Com o nome de “Aguardente de cana adoçada”, o criador da bebida ainda brinca no rótulo, contradizendo as propagandas governamentais que incentivam condutores a não beberem antes de dirigir. “O Ministério do Transporte adverte: o perigo não é um jumento na estrada. O perigo é um burro no volante”, diz a embalagem. 

Como o nome da bebida faz referência à uma marca de aguardente famosa no Estado, a Pitú, nossa reportagem entrou em contato com a empresa sediada em Vitória de Santo Antão. Através da assessoria, a empresa afirmou que o setor jurídico foi acionado nesta sexta (23) e já está está tomando medidas cabíveis.

LeiaJá entrou em contato ainda com a delegacia de Cabrobó para ter mais detalhes sobre a comercialização do produto, que seria ilegal segundo a PF. Porém, o delegado titular do município, Alex de Sá Matias, informou que “não tem conhecimento algum sobre a bebida”.

População continua a entregar armamento pesado à Polícia Federal (PF) de Pernambuco. Neste 1º de janeiro, uma granada de uso exclusivo do Exército Brasileiro foi entregue por um homem morador do bairro de Vasco da Gama, Zona Norte do Recife. É a quarta vez que a Polícia recebe material bélico deste porte, do mês de novembro até então.

A granada morteiro, 82 mm, tem uma espoleta em sua parte superior, intacta, com potencial para causar uma explosão de grande impacto, segundo a assessoria da PF. O homem de identidade preservada contou ter encontrado a ferramenta no município de Goiana, enquanto escavava o solo durante uma obra, e por vários meses manteve o artefato militar em casa.

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Mesmo antiga, a bomba pode ser ativada através do contato de sua substância explosiva com faísca de fogo, calor exagerado ou choque com a parte superior (provocado por queda, por exemplo). Peritos criminais do esquadrão antibombas da Polícia vai analisar a granada e encaminhará para o Exército providenciar a detonação. O homem que entregou a munição não sofre tipo algum de indenização, tendo ainda direito a um comprovante de entrega.

Dados – Desde o início da Nova Campanha do Desarmamento, em 2011, já foram entregues em Pernambuco quase 20 mil armas e munições. Além do anonimato, quem entregar armas pode receber indenizações entre R$ 150 e R$ 450. Há postos de recolhimento destes materiais em Recife, Caruaru e Salgueiro.  

Quem quiser entrar materiais do tipo deve acessar o site da campanha ou da Polícia Federal para preenchimento de documentos. Podem ser entregues armas de fogo, munições, armas de brinquedo, simulacros, armas artesanais ou de fabricação caseiro (para estas últimas, não há pagamento de indenização). 

Com informações da assessoria

 

 

No próximo domingo (21), a Polícia Federal de Pernambuco realiza as provas objetivas do concurso público em âmbito nacional. Os exames ocorrerão em todas as capitais e no Distrito Federal. O processo seletivo preencherá 600 vagas, em que dessas, 150 são para delegado, 350 para escrivão e 100 para o cargo de perito.

De acordo com a PF, a seleção teve mais de 166 mil candidatos inscritos. Para todas as funções, as provam iniciarão às 8h (horário de Brasília) e a orientação da organização do certame é que os concorrentes cheguem com pelo menos uma hora de antecedência.

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Por meio da página virtual do concurso, os candidatos podem consultar os locais de prova, informando o número do CPF e a senha. A duração das provas de perito e escrivão é de cinco horas e a de delegado tem quatro horas. Os exames terão 120 perguntas, entre questões básicas e objetivas, além de teste discursivo com no máximo 30 linhas e ainda prova discursiva no mesmo dia às 14h para o cargo de delegado.

Os candidatos aprovados também serão submetidos a testes físicos (previstos para os dias 14 e 15 de setembro), médicos e avaliação psicológica. Todos os cargos exigem nível superior e carteira de habilitação na categoria “B”. Segundo a PF, o salário é R$ 7.514.33 para escrivão e de R$ 14.037,11 para os delegados e peritos criminais, já com o auxílio-alimentação de R$ 373.





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