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Um acidente de trânsito terminou em confusão na manhã desta terça-feira (16), na Rua Henrique Dias, no bairro do Derby, área central do Recife. Um policial militar teria disparado acidentalmente na perna de Paulo Cesar da Silva Miranda, de 29 anos, que estava visivelmente embreagado, de acordo com informações do tenente Yuri Barradas, do 13° Batalhão.

Segundo ele, o soldado Carlos Alberto Ramos, 27, estava parado no sinal em seu veículo Fiat Uno quando Paulo Cesar bateu na traseira do carro. “O motorista do Civic era bem mais forte que o PM e chegou para agredi-lo verbalmente e fisicamente. Quando ele percebeu que o policial tinha uma arma, tentou puxar e, na tentativa, acabou ocorrendo o disparo”, explicou.

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Após a chegada de viaturas da PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) levou o rapaz ferido para o Hospital da Restauração, na área central do Recife. Ainda de acordo com o tenente, o caso deve ser investido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Uma viatura da Delegacia de Defesa da Mulher de Cubatão, cidade da Baixada Santista (SP), foi incendiada no fim da tarde de domingo. Os vizinhos da unidade policial, que fica no Jardim Casqueiro, acionaram a polícia, ao observar fumaça na garagem da delegacia, que estava fechada. Quando os policiais militares chegaram ao local, um vizinho já tinha debelado as chamas com um extintor, de modo que o veículo só sofreu avarias na parte dianteira.

Um frasco vazio de álcool foi localizado perto do carro, o que, de acordo com a polícia, evidencia uma ação criminosa. A equipe de investigadores acredita que os criminosos agiram após escalar um muro em frente. A via tem pouco movimento aos domingos e feriados.

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O chefe da Polícia Civil no litoral, o delegado Waldomiro Bueno, não acredita em mais um atentado em série. "Isto é coisa de moleque, que está se aproveitando da recente onda de violência para praticar mais um ato de vandalismo", disse, descartando a hipótese de que a polícia da região esteja "sob ataque". Bueno informou que as investigações estão avançadas para descobrir o autor do crime e esclarecer o caso.

Um suspeito morreu depois de atirar contra o 41º Batalhão da Polícia Militar, em Santo André, no ABC Paulista, na noite desta quarta-feira (10).

De acordo com a PM, o homem e um comparsa passaram de moto em frente à instalação da polícia e dispararam três vezes, sem acertar o alvo, por volta das 22h40. Localizados minutos depois, na Avenida Magalhães Valentim, foram perseguidos até a Estrada de Guaraciaba e, após trocar tiros com a polícia, o garupa foi atingido no tórax. Socorrido ao Pronto Socorro Municipal de Santo André, ele não resistiu ao ferimento.

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O condutor da moto conseguiu fugir e, até a manhã desta quinta-feira, não havia sido localizado. Segundo a PM, um dos disparos feitos pelos bandidos atingiu o parabrisas de uma viatura, mas nenhum policial foi alvejado.

Com o suspeito morto, não identificado, foram encontrados dois revólveres calibre 38 com a numeração raspada. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Um policial militar de folga trocou tiros com um assaltante e o matou durante uma tentativa de assalto na manhã de segunda-feira (08), em Moema, na zona sul de São Paulo. O tiroteio começou depois de o soldado flagrar o criminoso tentando roubar um taxista.

O confronto aconteceu na Avenida Indianópolis, na altura do número 667, às 9h50. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito estava em uma motocicleta e anunciou o assalto a um taxista. O policial presenciou a abordagem do suspeito e lhe deu voz de prisão. Segundo a versão informada pela PM, o criminoso reagiu, atirando contra o policial. O soldado revidou. O suspeito acabou sendo baleado no tórax. Socorrido, morreu no Hospital São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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Um sargento da Polícia Militar foi morto a tiros na madrugada deste domingo (7). O crime aconteceu na Avenida Rei Alberto, em Ponta da Praia, Santos.

De acordo com a PM, Marcelo Fukuhara, de 45 anos, morreu no local. Ele teria sido alvejado por quatro tiros, supostamente de fuzil. Os atiradores estavam no interior de um carro.

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Fukuhara estava de folga. Seu corpo foi encaminhado ao 1º DP de Santos.

Quatro homens armados e mascarados resgataram na noite de sexta-feira (5) um detento que cumpria pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. De acordo com informações da PM, o preso fugiu depois que seus comparsas o resgataram cortando grades do alambrado de proteção do CPP.

Ao perceber a ação, agentes acionaram o reforço, mas quando os PMs chegaram, encontraram apenas uma arma, de uso exclusivo das Forças Armadas, e o alicate usado para cortar a armação de metal. O helicóptero Águia foi acionado para fazer as buscas na tentativa de localizar o grupo, sem sucesso.

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O preso resgatado, cujo nome não foi divulgado, seria líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi transferido há alguns dias do regime fechado de uma penitenciária da região de Campinas para cumprir pena de regime semiaberto no CPP de Rio Preto.

Duas meninas foram baleadas por policiais militares durante uma abordagem no Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, na noite de quinta-feira. Uma garota de 14 anos foi atingida no nariz e deixou o Hospital Campo Limpo no mesmo dia, depois de ser medicada. Outra menor, de 11 anos, foi alvejada no olho e recebeu alta do Hospital das Clínicas na manhã desta sexta-feira.

Em depoimento prestado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo), os policiais disseram que as garotas foram atingidas acidentalmente por balas de borracha, depois de uma perseguição na região do Jardim Mitsunani.

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Os PMs contaram que estavam fazendo uma patrulha no local quando avistaram dois homens com comportamento suspeito passando por uma viela, na Rua Manoel de Oliveira Martini. Um dos policiais foi à pé ao encontro da dupla, enquanto o outro fez o cerco com a viatura. Nesse momento, segundo os PMs, uma outra dupla se aproximou em uma moto Honda CG preta. Os homens estavam de capacete e capa de chuva e o garupa estaria segurando um objeto similar a uma arma.

Um dos PMs - não identificado - atirou para desarmá-lo e atingiu as garotas, que estavam do outro lado, na Rua Francisco Marins. Os homens fugiram e os policiais recolheram uma arma de brinquedo caída no chão. Não há informações sobre os suspeitos que estavam à pé.

Os policiais levaram as duas jovens ao Pronto Socorro Jardim Macedônia, de onde foram transferidas ao Hospital Campo Limpo. A jovem de 11 foi transferida ainda ao HC, onde ficou em observação. O caso foi registrado como lesão corporal.

Susto

Depois ouvir os disparos na rua, a mãe da garota de 11 anos disse que saiu de casa assustada e condenou a ação da polícia. "Eu não acreditei na cena que eu vi: as meninas baleadas, o policial com arma em punho pra mim como se eu fosse uma bandida", relatou a mãe. "Eu coloquei as mãos para cima, assustada, com medo de ser baleada também."

Segundo a garota de 11 anos, elas foram levadas sem os pais para o hospital. Dentro da viatura eu falava: cadê a minha mãe? Eu quero a minha mãe? Por que vocês machucaram a gente? O moço falou assim: cala a boca filha, isso aí foi só um tirinho de raspão", contou a garota.

A assessoria da Policia Militar foi procurada e não confirmou se as garotas foram levadas ao hospital sozinhas. Em nota oficial, a PM lamentou o ocorrido e disse que instaurou um inquérito para apurar os fatos. "Por motivos a esclarecer, um dos policiais efetuou disparos contra os ocupantes da moto e os estilhaços atingiram as duas crianças que estavam do outro lado da rua", disse o comunicado, que termina dizendo que "a instituição é legalista, não compactua com nenhum tipo de irregularidade e apura com rigor qualquer desvio de conduta eventualmente praticado por seus integrantes".

Foi divulgado na madrugada desta sexta-feira o balanço final da megaoperação "Satélite", realizada pela Polícia Militar entre as 14h e a meia-noite desta quinta-feira (27), em todo o Estado de São Paulo. O efetivo utilizado pela corporação foi de quase 30 mil policiais. As blitze, segundo a PM, tinham como objetivo de "combater a criminalidade, principalmente, roubo e furto de veículos, roubo de caixas eletrônicos e tráfico de entorpecentes, além de ações educativas de trânsito por meio de bloqueios policiais".

Segundo o balanço divulgado pela PM, foram presas em flagrante 180 pessoas, outras 64 que eram procuradas pela justiça foram recapturadas e 72 adolescentes foram apreendidos. Durante as blitze, foram abordadas mais de 64 mil pessoas. Um total de 47 armas, 32 de fogo, foi apreendido durante a megaoperação. Os policiais montaram 2.307 pontos de bloqueio, vistoriaram 42.511 veículos, recuperaram 39, apreenderam 1.443 e submeteram 1.885 motoristas ao bafômetro. Em relação ao crime de tráfico de drogas, a PM realizou apreensão de mais de 120 quilos de entorpecentes.

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Um bandido morreu e outro fugiu, por volta das 22h desta quinta-feira (20), ao supostamente tentarem assaltar um soldado da Força Tática do 41º Batalhão em um semáforo localizado na Rua Oswaldo Cruz, no Jardim Estela, próximo à sede do batalhão, em Santo André, no ABC paulista.

Não se sabe ainda se a dupla, que ocupava uma moto Honda Falcon preta, chegou com a intenção de roubar o carro da vítima, que estava à paisana, ou se esperou pela saída do soldado da sede do batalhão e seguiu o veículo com intenção de matar o policial. Ao parar o carro, perceber a aproximação da moto e ver um dos dois ocupantes armado, o soldado sacou uma pistola, dando início ao tiroteio.

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O garupa atirou duas vezes contra o policial, que revidou, atingindo o bandido. Mesmo encaminhado para o pronto-socorro central da cidade, o criminoso morreu. O comparsa do atirador, ao ver o colega caindo da moto, fugiu. O revólver utilizado pela dupla foi apreendido. Nele, havia duas cápsulas deflagradas e quatro intactas. O soldado ficou ileso. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Santo André e será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por se tratar de resistência seguida de morte.

A Polícia Militar da Paraíba desarticulou uma quadrilha interestadual especializada em roubo de carro de luxo. A prisão aconteceu na noite desta quarta-feira (19), em João Pessoa. De acordo com a PM paraibana, os carros eram levados para o Estado do Ceará. Na Paraíba, três homens integravam a gangue, sendo que dois foram presos e um morreu durante um assalto no início do mês na cidade de Campina Grande, região da Borborema paraibana. 

O serviço de inteligência da Polícia Militar começou as investigações após uma onda de assaltos a carros de luxo do tipo Hilux, em bairros da Capital. Os veículos eram levados para a cidade de Fortaleza e vendidos por R$ 4 mil. O último crime praticado pelos assaltantes ocorreu no bairro Colinas do Sul, localizado na zona sul de João Pessoa, onde uma pick-up Estrada de um comerciante foi levada.

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Foram feitos levantamentos, varreduras em comunidade e os policiais encontraram uma caminhoneta escondida dentro de um matagal no Bairro das Indústrias, situado na divisa dos municípios de Bayeux e Santa Rita, na Região Metropolitana da capital paraibana. 

Segundo o coronel Lívio Delgado, comandante do 5º BPM, durante as investigações os carros usados pela quadrilha eram rastreados, mas nenhuma irregularidade era encontrada. Na noite de quarta (19), ao ser abordado pela polícia, o detento do semiaberto, Francisco Rodrigues da Silva, conhecido como ‘Macarrão ou Tico’, negou o crime, mas o celular da vítima foi fundamental para a prisão do acusado.

“A gente pegou o celular e ao constatar o email que estava armazenado no aparelho, vimos que batia com o endereço fornecido pela vítima. Ele ainda tentou negar o crime, mas as provas contra ele eram fortes”, comentou Lívio Delgado.

Após a prisão do detento, equipes da Polícia Militar e o GOE foram até a cidade de Alhandra, no Litoral Sul paraibano, e prenderam Joelson Ferreira dos Santos, conhecido como Leleu. O outro integrante da quadrilha Tassio Felipe dos santos Rodrigues, 25 anos, foi morto em Campina Grande, durante um assalto a um posto de combustíveis, no último dia 14 de setembro.

A dupla foi encaminhada para a Central de Polícia para que outras vítimas da quadrilha possam reconhecer os acusados. Os assaltantes vão responder por roubo e receptação de veículos.

 

Sob o argumento de que fere a Constituição, o Brasil rejeitou na terça-feira (18) proposta apresentada na Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com a Polícia Militar. De uma lista de 170 sobre políticas de direitos humanos, a recomendação foi a única negada. Para o Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, houve um equívoco na interpretação do texto - uma compilação de sugestões de diferentes países, incorporadas pelas Nações Unidas. Segundo o documento entregue pelo Brasil, publicado na terça-feira (18) no site da ONU, Brasília rejeitou a ideia, da Dinamarca, para "trabalhar na direção de abolir o sistema separado de Polícia Militar".

Durante a reunião de maio em Genebra, diversos países europeus criticaram abertamente a violência usada pela Polícia Militar e apontaram a preocupação em relação aos números de mortes em operações. A resposta foi clara. "A recomendação não tem o apoio do Brasil, diante da Constituição, que prevê a existência de forças policiais militares e civis", indica o documento.

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"Forças policiais civis são responsáveis pelo trabalho de polícia judiciária e pela investigação de ofensas criminais, salvo ofensas militares", explicou. "Forças policiais militares são responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública", completa.

O governo ainda indicou que estava adotando medidas para melhorar o controle sobre os policiais, como a criação de um ombudsman. Além disso, estariam treinando de forma permanente os policiais em termos de direitos humanos. Nos últimos anos, diversos organismos da ONU criticaram as mortes ocorridas no Brasil por parte das forças de ordem e apontaram o fenômeno como uma das principais violações de Direitos Humanos no País.

Realizado a cada quatro anos, o evento em que o documento foi apresentado serve para sabatinar Estados sobre políticas de direitos humanos e governos de todo o mundo apresentam recomendações em relação a questões como saúde, educação e a situação de minorias.

Na quinta-feira (20), após avaliação das sugestões, o governo brasileiro volta à tribuna do Conselho de Direitos Humanos para informar os membros sobre quais medidas foram aceitas. Em quatro anos, a ideia é que as propostas aceitas pelo Brasil acabem sendo reavaliadas pelos demais governos, que cobraram a aplicação das recomendações.

Equívoco

Para o Conselho Nacional do Comando de Comandantes-Gerais das Polícias Militares, o documento da ONU não sugeriu o fim das Polícias Militares. Na visão dos conselheiros, houve equívocos na tradução que levaram os brasileiros a acreditar que era pedido o fim da PM. "O que a Dinamarca sugeriu foram medidas para acabar com a violência extralegal praticada por grupos de extermínio", argumenta o coronel Atair Derner Filho, da PM de Santa Catarina e secretário-geral do Conselho.

O coronel afirma que a ONU, inclusive, usa o serviço de policiais militares brasileiros para treinar forças de segurança em países com instabilidade política, como Haiti e Timor Leste. "Como não houve recomendação para extinção da PM, no documento atual, ao qual tivemos acesso, de novo não localizamos esse debate", disse o coronel. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a capturar, na noite desta terça-feira (18), um dos dois homens que, no último dia 5, mataram o soldado Ismael Alves dos Santos, de 38 anos, no Jardim Lenise, em Guarulhos, região leste da Grande São Paulo.

 

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Conhecido como "Cebola" e foragido do Centro de Progressão Penitenciária III (CPP-3), de Bauru, interior paulista, Cristiano da Silva Souza, de 24 anos, foi preso na casa da mãe, na Viela Colorado, também no Jardim Lenise. O outro assassino continua foragido.

O policial, que era lotado no 44º Batalhão, de Guarulhos, foi atacado às 21h do último dia 5 em frente ao mercado de parentes. Os tiros foram disparados por dois homens que se aproximaram da vítima, segundo testemunhas, em uma moto Honda CG escura, de placa não anotada.

Mesmo encaminhado pelos familiares à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São João, o policial, que tinha 11 anos na corporação e estava à paisana, não resistiu aos ferimentos e morreu. O crime foi registrado no 7º Distrito Policial de Guarulhos.

Faltando uma semana para a inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, um policial militar foi morto por volta das 22h30 desta quinta-feira em confronto com bandidos da comunidade. O soldado Diego Bruno Barbosa Henriques, de 25 anos, foi atingido por um tiro de pistola calibre 9 milímetros na cabeça, quando fazia patrulhamento na parte alta da favela. Ele chegou a ser levado ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, mas não resistiu. Este é o terceiro caso de morte de policiais em favelas com UPPs ou em processo de pacificação desde o início do programa, em dezembro de 2008. A UPP da Rocinha será inaugurada na próxima quinta-feira.

Após o ataque, o policiamento foi reforçado na Rocinha. Cerca de 130 homens fizeram uma operação nesta sexta-feira para procurar os assassinos do soldado. Um menor suspeito de envolvimento no crime foi detido em casa, após uma ligação feita ao Disque-Denúncia (21-2253-1177). No imóvel, os PMs encontraram munição de pistola 9mm, a mesma que vitimou Diego. Aos PMs que o prenderam, o menor teria confessado o crime, dizendo que estava com dois comparsas. Entretanto, em depoimento na Divisão de Homicídios (DH), o adolescente negou a versão.

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Diego e outros três policiais patrulhavam a favela a pé quando foram surpreendidos pelos bandidos na esquina do Beco 99 com o Caminho do Terreirão, na parte alta da comunidade. A polícia encontrou dois carregadores de pistola 9 mm no local nesta sexta. Também havia várias pichações em muros e portões com o apelido do jovem suspeito detido, e a sigla da facção criminosa que dominava a Rocinha.

Pelo twitter, o governador Sérgio Cabral (PMDB) garantiu que não haverá retrocesso nas comunidades pacificadas: "O ataque de ontem na Rocinha é mais uma ação desesperada dos marginais. A diferença é que até 2 anos atrás a polícia era a invasora. Agora, o bandido é o invasor. A paz é o nosso objetivo para todas as regiões do nosso estado", escreveu o governador no microblog.

A Polícia Militar investiga se o ataque a tiros realizados na madrugada de ontem, domingo, a uma base móvel na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, zona sul de São Paulo, tem relação com a prisão de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na comunidade. A polícia procurava, até as 20h de ontem, o responsável pelos disparos. Ninguém ficou ferido. Desde junho, policiais e unidades da PM se tornaram alvo de criminosos na capital.

Por volta das 2h10, um homem que caminhava pela Rua Laerte Setúbal se aproximou a pé e atirou cinco vezes contra os policiais da base. Um dos PMs, que estava do lado de fora, ainda tentou reagir e disparou contra o suspeito, mas não conseguiu atingi-lo. O atirador fugiu correndo em direção a Paraisópolis, próximo do local, e não foi mais encontrado pela polícia.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, os tiros disparados pelo suspeito atingiram a lateral e a parte superior da base móvel. O caso foi registrado no 89.º DP (Portal do Morumbi) como tentativa de homicídio. Foi solicitada perícia para o local e para a arma do PM que atirou contra o criminoso.

Prisão do Piauí

Há duas semanas, policiais federais, em parceria com a PM paulista e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prenderam em Itajaí (SC) Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, de 36 anos, que estava foragido da Justiça. Em maio, ele recebeu o benefício da saída temporária para o Dia das Mães, mas não retornou à Penitenciária de Pacaembu, onde cumpria pena.

Piauí, que foi transferido para Avaré, controlava o tráfico de drogas na comunidade e, segundo a polícia, teria ordenado nos últimos meses ataques contra policiais militares da capital.

Morte em Santo André

Em Santo André, o policial militar reformado João Luiz de Paula Ferreira, de 55 anos, foi assassinado anteontem à noite com três tiros. Os suspeitos conseguiram fugir e também não foram encontrados até as 20h de ontem pela polícia.

O ex-PM trabalhava como segurança de uma padaria na Avenida Dom Pedro II, na Vila Pires. Segundo testemunhas, ele foi baleado no peito e no braço pelo garupa de uma moto, por volta das 21h30. Os dois criminosos estavam de capacete e a moto não tinha placa.

Ferreira ainda foi socorrido por policiais militares e levado para o Hospital e Maternidade São José, também em Santo André, onde já chegou morto.

O caso foi registrado como homicídio simples no 1.º DP de Santo André, mas será encaminhado para o 3.º DP, responsável pelo local onde aconteceu o crime. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um cadete da Polícia Militar foi encontrado morto na tarde de sábado, no Rio, dentro do porta-malas do seu próprio carro, com tiros nas pernas e na cabeça. O carro foi localizado no centro de Mesquita, na Baixada Fluminense, onde o policial era aluno da Escola de Formação de Oficiais da PM. Segundo a Polícia, o veículo estava ao lado de um Batalhão da PM.

O oficial, que não teve a identidade divulgada, tinha 34 anos e estava no curso de formação há três. O caso foi registrado pela Polícia Civil de Mesquita, que apura se há relação com o tráfico de drogas na cidade. O inquérito está sob sigilo.

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De acordo com a polícia, o cadete foi visto pela última vez na noite de sexta-feira, após voltar de uma festa no bairro.

Um soldado da Polícia Militar à paisana foi morto na frente do filho de dez anos com dois tiros na noite deste domingo, na Rua dos Igarapés, Jardim dos Ipês, zona leste da capital paulista. Segundo testemunhas que acionaram a polícia, o soldado estava em sua moto, uma Honda CB300R, quando foi abordado por outros quatro homens em duas motos, que efetuaram os disparos.

Primeiro, os criminosos deram um tiro no rosto do PM, que caiu. Em seguida, revistaram o policial e lhe deram outro tiro no peito, fugindo em seguida. O soldado chegou a ser socorrido ao Pronto Socorro do Hospital Santa Marcelina, mas não resistiu aos ferimentos. A PM informou que ele estava na corporação desde 1997, mas sua identidade não foi revelada.

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Os bandidos fugiram levando apenas a arma do soldado e até a manhã desta segunda-feira estavam foragidos.

Um de dois supostos assaltantes foi morto, por volta das 20h30 de quinta-feira, durante suposta troca de tiros com policiais militares da Força Tática do 16º Batalhão na Rua Paul Gauguin, região do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista.

Jean Cléber Alves dos Santos, de 19 anos, estava na garupa de uma moto amarela quando a dupla levantou suspeita nos policiais. Na abordagem, segundo os PMs, Jean teria descido da moto e, em posse de um revólver calibre 38, atirado contra os policiais. No revide foi baleado. O colega de Jean acelerou e conseguiu fugir. Mesmo levado para o pronto-socorro do Campo Limpo, o rapaz acabou morrendo. Há suspeita, segundo os policiais, de que a dupla, momentos antes, teria realizado um assalto a um açougue na região.

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Apesar do suposto confronto ter ocorrido durante a noite, até o final da madrugada desta sexta-feira o delegado do 37º Distrito Policial, do Campo Limpo, Cláudio Roberto Fácio Boccino, não havia sido informado pelos PMs. O delegado só tomou conhecimento do ocorrido ao se deslocar para o pronto-socorro em razão de outra pessoa que também havia sido baleada na mesma região e estava na mesma unidade médica. O suposto confronto entre Jean e os policiais militares será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O soldado PM Charles Thomaz Barros, de 25 anos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro de São Carlos, na região central do Rio, foi morto com dois tiros, um na nuca outro nas costas, por volta das 21h45 de terça-feira, quando, ao lado da noiva e à paisana, deixava uma academia de ginástica na região do Acari, na zona norte do Rio.

Eram dois os atiradores, que chegaram em um Gol branco. O casal preparava-se para entrar em um Honda Civic e correu. A noiva do soldado saiu ilesa. Nem o carro nem duas armas, uma escopeta e uma pistola, que estavam dentro do Honda, foram levados pelos criminosos. Não se sabe ainda se a intenção da dupla era o roubo ou se Barros, que tinha dois anos de corporação, foi vítima de uma execução. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios.

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O policial militar que provocou o fechamento do Corredor Norte-Sul e a suspensão dos pousos no Aeroporto de Congonhas, na tarde de anteontem, deve ser indiciado por atentado contra a segurança de transporte aéreo. Ele está internado no Hospital São Paulo, na zona sul, desde que foi resgatado da torre de aproximação do aeroporto, sem previsão de alta. O crime contra a segurança aérea é previsto no artigo 261 do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de reclusão.

Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, o policial estava fardado, armado com uma faca e chegou a ameaçar colegas de farda que tentaram resgatá-lo. Ele tinha também uma corda amarrada em seu pescoço, segundo nota da Polícia Militar. Na sexta-feira, por volta das 16h30, o policial - que estava afastado de suas funções e passava por tratamento psiquiátrico - subiu na torre de aproximação da Washington Luís, na altura da Avenida dos Bandeirantes. O equipamento serve para orientar a aproximação dos pilotos.

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Além da faca, ele estava com rojões que, também segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, foram disparados no alto da torre, ameaçando as aeronaves que aterrissavam em Congonhas. Segundo a polícia, os disparos foram feitos contra policiais e bombeiros que tentaram resgatá-lo.

O Hospital São Paulo não deu informações sobre o estado de saúde do policial nem quando ele deve deixar o hospital. Quando sair, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, deverá prestar depoimento na delegacia do aeroporto. A estrutura onde o policial subiu permanecia ontem sem nenhum tipo de reforço para evitar novos atos como o ocorrido na sexta. Ontem, o aeroporto operou normalmente, segundo a Infraero. Apenas dois voos, dos 73 programados, foram cancelados até as 13h30. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um confronto entre policiais militares e traficantes deixou três suspeitos mortos no subúrbio do Rio na madrugada deste domingo. A troca de tiros aconteceu no bairro de Anchieta, zona norte da cidade, após uma operação da Polícia Militar para o combate ao tráfico de drogas na região.

De acordo com a PM, uma patrulha foi acionada para averiguar uma denúncia de tráfico na comunidade de Cavaleiro, quando teria sido recebida a tiros. Os policiais reagiram e houve intensa troca de tiros. Com os suspeitos mortos, foram encontradas uma submetralhadora e duas pistolas, segundo a polícia.

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