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O calendário para o processo eleitoral de 2016, quando se elegem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite dessa terça-feira (10). A normativa contém as datas a serem respeitadas por partidos políticos, candidatos, eleitores e pela própria Justiça Eleitoral.

Baseando-se nas alterações promovidas pela Lei 13.165 - aprovada pelo Congresso Nacional em 29 de setembro de 2015, que versa sobre a reforma política – o calendário apresenta algumas modificações, como no tempo de duração do processo eleitoral (ao modificar o período das convenções partidárias), na data limite para o registro dos candidatos e no período das propagandas eleitorais.

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A eleição ocorrerá no dia 2 de outubro, em primeiro turno, e no dia 30 de outubro, nos casos de segundo turno. Ao contrário dos últimos pleitos, a campanha eleitoral passará de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, tendo início em 26 de agosto, em primeiro turno.

Quem quiser concorrer no próximo ano, deve se filiar a um partido político até o dia 2 de abril de 2016, ou seja, seis meses antes da data das eleições. Pela regra anterior, para disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito.

As convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo estipulava que as convenções partidárias deveriam acontecer de 10 a 30 de junho do ano da eleição.

Os pedidos de registro de candidatos devem ser apresentados pelos partidos políticos e coligações ao respectivo cartório eleitoral até as 19h do dia 15 de agosto de 2016. Pela regra passada, esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho.

Com os dilemas pré-eleitorais vindo à tona no PSB de Pernambuco, o secretário-geral da legenda, Adilson Gomes, defendeu, nesta quarta-feira (9), que as lideranças prezem pela unidade do partido e da Frente Popular, não foquem em projetos pessoais e cumpram o calendário eleitoral estabelecido pelo partido.

“A caminhada para o cumprimento desses prazos exige de nós uma profunda reflexão para as nossas decisões. Não podemos permitir que joguemos para fora da legenda lideranças expressivas, fundadores deste projeto”, pregou, em um texto publicado em seu perfil no Facebook. 

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A defesa acontece em meio às discussões entre a direção estadual do PSB com o ex-governador João Lyra (PSB) e a filha, deputada estadual Raquel Lyra (PSB). Ela pretende disputar o comando da Prefeitura de Caruaru, no Agreste, no entanto enfrenta resistência no partido. Caso a postulação de Raquel não seja consenso, os Lyras podem deixar PSB.

“Não é hora para projetos pessoais, mas sim de mantermos vivo o legado deixado pelas nossas duas maiores lideranças”, alerta Adilson Gomes ainda na publicação.

Veja o texto na íntegra:

Reflexão:

Entendo que devemos manter a unidade das nossas lideranças socialistas, bem como as da Frente Popular de PE, criada por Miguel Arraes e mantida por Eduardo Campos. Durante todos esses anos, construímos um projeto político partidário focado no desenvolvimento do estado com inclusão social.

O PSB de Pernambuco vem cumprindo o calendário estabelecido pela legislação eleitoral, que tem os seguintes passos:

A- Prazo de filiação partidária (um ano antes da eleição);

B- Articulação para atrair partidos que comunguem de um mesmo projeto, construído por todos que o aprovam (entre o prazo de filiação e a convenção);

C- Escolha dos candidatos para difundirem o projeto (convenções, entre 10 e 30/6/16).

A caminhada para o cumprimento desses prazos exige de nós uma profunda reflexão para as nossas decisões. Não podemos permitir que joguemos para fora da legenda lideranças expressivas, fundadores deste projeto.

Recordo-me neste momento de uma frase dita pelo saudoso ex-governador Arraes: "Não vamos destruir com os pés o que construímos com as mãos".

Não é hora para projetos pessoais, mas sim de mantermos vivo o legado deixado pelas nossas duas maiores lideranças.

Adilson Gomes,

 

Secretário Geral do PSB/PE

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