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O escritor americano Philip Roth, que faleceu na terça-feira (22) aos 85 anos, publicou quase 30 livros, essencialmente romandes, que marcaram a literatura contemporânea.

- 1959: "Adeus, Columbus"

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- 1962: "Letting Go"

- 1967: "When She Was Good"

- 1969: "O Complexo de Portnoy"

- 1971: "Our Gang"

- 1972: "The Breast"

- 1973: "The Great American Novel"

- 1974: "My Life as a Man"

- 1977: "O Professor do Desejo"

- 1979: "The Ghost Writer"

- 1981: "Zuckerman Acorrentado"

- 1983: "The Anatomy Lesson"

- 1985: "The Prague Orgy"

- 1986: "O Avesso da Vida"

- 1988: "Os Fatos" (memórias)

- 1990: "Deception"

- 1991: "Patrimônio" (memórias)

- 1993: "Operação Shylock"

- 1995: "Teatro de Sabbath"

- 1997: "Pastoral Americana"

- 1998: "Casei com um Comunista"

- 2000: "A Marca Humana"

- 2001: "O Animal Agonizante"

- 2004: "Complô contra a América"

- 2006: "Homem Comum"

- 2007: "Fantasma Sai de Cena"

- 2008: "Indignação"

- 2009: "A Humilhação"

- 2010: "Nêmesis"

O escritor Philip Roth, um dos ícones da literatura dos Estados Unidos na segunda metade do século XX, faleceu aos 85 anos, informou na noite desta terça-feira (22) a mídia americana.

A revista The New Yorker e o jornal The New York Times confirmaram a morte de Roth, que conquistou em 1998 o prêmio Pulitzer por seu aclamado romance "American Pastoral".

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"American Pastoral" (1997) integra a trilogia política composta por Casei com um comunista (1998) e "A Mancha Humana" (2000).

Roth, que viveu em Nova York e Connecticut, foi um virtuoso ensaísta e crítico, assim como um agudo observador da sociedade americana.

Nascido em 19 de março de 1933 na cidade de Newark, Nova Jersey, neto de imigrantes judeus-europeus da primeira onda migratória aos Estados Unidos na primeira parte do século XIX, Roth teve sua obra associada à comunidade judaica, e muitos de seus romances refletem as questões de identidade dos judeus dos Estados Unidos.

O escritor foi uma importante referência da literatura do pós-guerra com a universalidade de sua mensagem.

Entre as obras de Roth se destacam ainda a coletânea de contos Goodbye, Columbus (1959), e o romance O Complexo de Portnoy (1969).

Philip Roth, considerado um dos mais brilhantes escritores americanos de sua geração, confirmou que vai parar de escrever e que pretende se aposentar da vida pública após uma última entrevista, da qual a BBC exibiu alguns trechos na segunda-feira (19). Em um documentário em duas partes - a primeira será exibida nesta terça-feira (20) -, o romancista de 80 anos declara ao entrevistador, Alan Yentob: "Esta é minha última aparição na televisão, absolutamente minha última aparição em um palco em qualquer lugar".

Philip Roth surpreendeu o mundo literário há 18 meses ao anunciar à revista francesa Les Inrockuptibles que estava parando de escrever. "Havia chegado ao final. Já não tinha mais nada sobre o que escrever", disse à BBC o autor de 31 livros em mais de meio século. Seu último livro, "Nêmesis", foi lançado nos Estados Unidos em 2010.

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"Eu pretendo dedicar-me à grande tarefa de não fazer nada. Eu tive ótimos momentos durante os últimos três ou quatro anos. Agora que não escrevo, só quero jogar conversa fora", disse. Durante os 53 anos de uma carreira que o tornou famoso em todo o mundo, Philip Roth conquistou vários prêmios: o Pulitzer em 1998 por "Pastoral Americana", o National Book Award em 1960 por "Adeus, Columbus" e em 1995 por "O Teatro de Sabbath", além do Príncipe das Astúrias das Letras em 2012.

Neto de imigrantes judeus do leste da Europa, nascido em Nova Jersey, perto de Nova York, Philip Roth escreveu 31 romances. Seus relatos provocadores sobre a moral da pequena burguesia judaico-americana, sátiras políticas, reflexões sobre o peso da história, ou mais recentemente sobre o envelhecimento, geralmente ficam na fronteira entre a autobiografia e a ficção.

Roth ganhou fama em 1969 com seu terceiro romance, "O Complexo de Portnoy", que gerou grande polêmica. No livro, o jovem protagonista aborda sem rodeios com um psicanalista sua obsessão pela masturbação e a relação com a mãe, os Estados Unidos e o judaísmo.

Para celebrar os 80 anos do escritor americano Philip Roth, que ocorrem nesta terça-feira, a Companhia das Letras e a revista Cult promovem a exibição de filmes baseados na obra do autor, "A Marca Humana" (15 h) e "Adeus, Columbus" (17 h). Em seguida, às 19h30, os atores Marat Descartes e Martha Nowill farão leituras de obras de Roth. E, às 20 horas, os escritores Noemi Jaffe, Reinaldo Moraes e Leandro Sarmatz debatem os livros do escritor, sob a mediação de Antônio Xerxenesky. O Espaço Revista Cult fica na Rua Inácio Pereira da Rocha, 400. O telefone para informações é (11) 3032 2800. O evento tem entrada gratuita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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