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A Arquidiocese de Uberaba, no Triângulo Mineiro, afastou nesta segunda-feira, 6, o padre Fabiano Gonzaga, de 28 anos, de Frutal, também em Minas. Ele foi preso em flagrante no sábado, 4, em Caldas Novas, Goiás, acusado de abusar de um adolescente de 15 anos, que tem problemas mentais.

Segundo a denúncia, o garoto estava em uma sauna onde teria sofrido o abuso. O sacerdote nega que isso tenha ocorrido, mas acabou autuado. O relato de um psicólogo, que conversou com a vítima, e outros indícios - como imagens pornográficas em seu celular - teriam pesado no flagrante.

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O caso foi descoberto após o garoto contar para a mãe que foi trancado na sauna de um clube e obrigado a se relacionar com o sacerdote. A Polícia Militar foi chamada, e o caso então acabou na delegacia e no indiciamento pelo crime de estupro de vulnerável.

O religioso alegou à polícia ter mesmo conversado com o adolescente. Mas que saiu do local assim que notou que ele tinha problemas.

Afastamento

A Arquidiocese de Uberaba divulgou nota para dizer que repudia todo tipo de violência e que aguarda a apuração dos fatos pelas autoridades competentes. A arquidiocese também alegou que o padre, que foi ordenado há pouco mais de dois anos, está agora "vedado no exercício do ministério presbiteral ou qualquer outro encargo eclesiástico".

Um padre foi detido na noite deste domingo, 17, após atropelar e matar um homem em Monte Mor (SP). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o sacerdote estava embriagado e não prestou socorro à vítima. Levado à delegacia, ele foi liberado após pagar R$ 5 mil de fiança.

O nome do religioso não foi informado. Ele tem 60 anos e alegou que retornava de uma celebração. Contou ainda que tomou um pouco de vinho durante a missa, antes do atropelamento, ocorrido na Rodovia Jornalista Francisco Aguirre (SP-101).

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A vítima, Alexsandro Rodrigues do Amaral, de 39 anos, atravessava a pista com um primo quando foi atingido. Testemunhas contaram que o padre estaria em alta velocidade, situação que será investigada por meio dos laudos a serem emitidos pela Polícia Técnica, que periciou o local.

Amaral trabalhava como ajudante de cozinha e socorristas tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu. O padre não parou para ajudar, tendo pedido ajuda depois em uma praça de pedágio. Com o carro bastante danificado, ele alegou ter acreditado que uma pedra havia sido jogada contra o veículo.

Apuração

A Polícia Civil investiga o caso e o religioso também pode ser punido internamente pela igreja, caso fique comprovada sua culpa. O exame do bafômetro apontou 0,36 ml de álcool por litro de sangue, quantidade que já é considerada crime de trânsito.

A vítima era de Campinas (SP), enquanto o padre é da capital paulista. Ele estava em Monte Mor para realizar celebrações em uma paróquia da cidade.

As vítimas francesas de um padre pedófilo escreveram nesta segunda-feira (14) ao Papa Francisco para pedir uma audiência privada e explicações sobre a gestão do caso pelo cardeal de Lyon (leste da França) Philippe Barbarin, acusado de não denunciar os crimes em questão. "Nós já não temos confiança em nossa diocese, que é o juiz e júri neste caso", explicou Bertrand Virieux, membro da associação de vítimas.

"Apelamos, portanto, ao Papa. Não cabe a nós pedir a renúncia do cardeal Barbarin, mas ao Papa decidir sobre isso", acrescentou. Os autores da carta foram vítimas de agressões sexuais cometidas pelo padre Bernard Preynat contra jovens escoteiros de Lyon entre 1986 e 1991. Preynat foi acusado em 27 de janeiro após reconhecer os fatos.

Suas vítimas denunciam a "omertà" que encobriu por décadas o padre pedófilo e criticam a atitude das autoridades da diocese durante 25 anos. Desta forma, entraram com uma ação contra vários líderes da diocese, incluindo Barbarin, por não denunciarem os crimes.

Na sequência desta ação, a justiça francesa abriu uma investigação por "falta de denúncia" e por "colocar em perigo a vida dos outros". Barbarin, arcebispo de Lyon desde 2002, argumentou que não tinha responsabilidades no momento dos fatos e que apenas soube de "rumores" em 2007.

De acordo com a diocese de Lyon, Barbarin só recebeu um primeiro depoimento de uma vítima em meados de 2014, depois de ordenar uma investigação e pedir a opinião do Vaticano. Ele afastou de "todas as formas de ministério" o padre acusado em maio de 2015. Barbarin recebeu o apoio do Vaticano.

"As muitas vítimas não conseguem entender" esse apoio, segundo escreveram em sua carta ao Papa. "Elas querem entender como um homem pode cometer esses atos hediondos contra crianças sem que sua hierarquia" reagisse para evitar outras vítimas.

Um padre de Monteiro Lobato, no Vale do Paraíba, tem usado as missas para distribuir sementes de crotalária aos fiéis. A planta, segundo conhecimentos populares, atrai a libélula, que é predadora do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Apesar da falta de estudo científico que comprove a sua eficácia no combate à dengue, o padre José Vieira Pinto se sentiu estimulado a cultivar e a distribuir em saquinhos de papel as sementes da planta, usada em lavouras para o controle de insetos.

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A iniciativa surgiu depois de participar de um fórum sobre saneamento básico - tema da Campanha da Fraternidade deste ano. "Ganhei as sementes e distribuímos na paróquia. Cada saquinho tem aproximadamente 10 mudas que germinam em dois dias", explica.

Segundo o padre, a ideia é conseguir mais sementes para continuar a campanha na cidade de pouco mais de 4 mil habitantes. Em São José dos Campos, outro padre, amigo de Vieira, também fez a distribuição de mil pacotes com sementes aos fiéis. A planta, depois de 100 dias, libera flores amarelas e pode ser cultivada em vasos no quintal.

Epidemia

As duas maiores cidades do Vale do Paraíba decretaram epidemia de dengue, que é quando são registradas mais de 100 confirmações por 100 mil habitantes.

Desde janeiro, Taubaté registrou 2.271 notificações de suspeitas da doença, com 1.033 casos positivos autóctones confirmados e um caso importado. Outros 603 aguardam o resultado de exames.

Já em São José dos Campos, 665 casos foram confirmados, sendo 79 importados. Pindamonhangaba, cidade natal do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está a apenas 32 casos para decretar epidemia. 200 casos já estão confirmados somente este ano.

A Prefeitura nem bem começou a instalar os parklets municipais - cada subprefeitura receberá um - e parte da população já contesta os locais escolhidos. Em Itaquera, zona leste, a minipraça montada na frente do Largo da Matriz levou o padre Paulo Sérgio Bezerra, responsável pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo, a elaborar um abaixo-assinado, pedindo sua remoção. O pároco argumenta que não foi consultado a respeito da instalação e os bancos permanecem vazios durante o dia.

"O largo não é um lugar de passagem. Há movimento grande de pedestres na rua de baixo, onde tem comércio. O conceito do parklet é bom, mas sem planejamento e diálogo com a comunidade não funciona", diz o metalúrgico Ernesto Gonçalves, de 27 anos, frequentador da igreja. A Subprefeitura de Itaquera informou que realizará um estudo para analisar a permanência da estrutura no local.

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Na Casa Verde, zona norte, a Prefeitura resolveu instalar a minipraça na frente de duas escolas municipais, em via de mão dupla, com característica residencial. Os moradores temem que o parklet passe a ser ponto de encontro dos jovens no período noturno, o que atrapalharia o sossego. Além disso, o espaço pode provocar acidentes, pois está no meio da rua, sem proteção de carros estacionados nas laterais.

Na quarta-feira, a reportagem presenciou vários veículos, incluindo ônibus, avançando na pista contrária para ultrapassar o novo equipamento. "Isso aqui é muito perigoso. Ninguém aqui da rua está contente", disse um morador que não quis se identificar. Segundo a Prefeitura, a via foi escolhida por causa da creche e também porque recebe às sextas-feiras um ônibus-biblioteca para empréstimos de livros.

Quem trabalha em São Miguel Paulista, zona leste, está satisfeito com o espaço inaugurado na Rua José Otoni, na frente do calçadão comercial. "Achei legal instalar bancos para a gente sentar e descansar. Só espero que cuidem da manutenção", disse a auxiliar de limpeza Izabel Cristina, de 48 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Krzysztof Charamsa, o padre polonês que escandalizou o Vaticano ao anunciar sua homossexualidade, escreveu um manifesto de defesa dos gays com dez mandamentos dirigidos à Igreja Católica para que abandone a perseguição contra este grupo de pessoas.

"Não é como o caso do Estado Islâmico que persegue pessoas homossexuais, matando-as. A Igreja católica não mata as pessoas, mas as mata psicologicamente", afirma segura Charamsa em entrevista à AFP.

"A Igreja mata os gays com sua posição retrógrada, com sua negação, com seu desprezo e com os contínuos ensinamentos contra os homossexuais", explica.

Em Barcelona, onde reside agora com seu companheiro, Charamsa expõe os detalhes deste "Novo manifesto de libertação gay" entregue com exclusividade à AFP.

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Depois de revelar publicamente sua homossexualidade, o antigo funcionário do Vaticano e teólogo de 43 anos foi suspenso pela conferência episcopal da Polônia e já não pode oficiar missas ou usar batina.

Cúmplice do terror antigay

Seu manifesto é "um apelo à Igreja católica, uma espécie de novos Dez Mandamentos a serem aplicados nesse âmbito", explica.

No texto, ele pede ao Vaticano que anule os documentos ofensivo no ensino católico sobre as pessoas homossexuais, revise a interpretação eclesial dos textos bíblicos em relação a esta matéria e admita homossexuais no sacerdócio.

Da mesma maneira, propõe iniciar um diálogo com as religiões evangélica e anglicana, mais avançadas no reconhecimento dos direitos homossexuais, e exige desculpas do Vaticano "por suas omissões e silêncios, suas perseguições e crimes realizados contra os homossexuais ao longo dos séculos".

Atualmente, a doutrina católica assinala que as relações homossexuais "são intrinsicamente desordenadas" e "contrárias à lei natural". Ele pede "respeito e compaixão" para essas pessoas, mas exige delas castidade.

"Estes textos devem ser julgados como ideológicos, ou seja, que Terra é plana e não se move". "Estão mais próximos das posições do fundamentalismo islâmico do que da razão", acusa Charamsa.

A postura se baseia em pequenos trechos da Bíblia que, em sua opinião, não condenam explicitamente a homossexualidade e devem ser visto "no contexto histórico e cultural de sua época". "Há séculos usávamos a Bíblia para defender a escravidão", recorda.

Em seu manifesto, também exige da Igreja que não critique a legalização do casamento homossexual em alguns países, enquanto que não condena a punição da homossexualidade em dezenas de países do mundo.

"A Igreja católica se alegra, está contente com esses casos de perseguição e penalização porque a penalização da homossexualidade é uma confirmação legal de seu ensinamento sobre a homossexualidade", explica.

"Até que rejeite e condene abertamente esta penalização, a Igreja é cúmplice do terror anti-homossexual".

Sentimento de paz

Já tem um mês que Charamsa veio a púbico anunciar sua homossexualidade, com uma explosiva coletiva de imprensa em Roma, um dia antes do início do sínodo sobre a família no Vaticano. Agora ele vive no bairro gay de Barcelona e não se arrepende de sua decisão.

Ele diz sentir-se liberto e em paz. "Agora me sinto um gay melhor e mais sacerdote do que antes", afirma, com um largo sorriso.

Por ora, não tem trabalho, a não ser dar entrevistas para inúmeros meios de comunicação. "Com 43 anos, não é fácil encontrar algo", admite.

Sua intenção é retomar o ensino universitário - ele era professor de teologia em Roma - e escrever um livro sobre sua experiência como homossexual dentro do Vaticano.

Para ele, seu caso é um exemplo da "eliminação e perseguição de gays dentro da Igreja". Por isso, exige que seja anulada a instrução do papa Bento XVI, em 2005, que obriga os padres homossexuais a não reconhecer publicamente sua orientação sexual.

"Ante esta instrução, todos os padres homossexuais têm a obrigação moral de sair do armário para mostrar ao Vaticano que existimos e somos bons padres", garante.

E acrescenta: se tiver que expulsar todos os padres gays, é provável que a Igreja fique bastante vazia.

O Vaticano demitiu um monsenhor que assumiu sua homossexualidade nas vésperas de uma grande reunião dos bispos de todo o mundo para discutir a postura da Igreja em relação aos gays, divorciados e outros assuntos relacionados com a família católica.

O monsenhor Kryzstof Charamsa era um funcionário de nível médio na Congregação para a Doutrina da Fé. Em entrevistas publicadas por jornais italianos e poloneses neste sábado, ele afirmou era feliz e orgulhoso de ser um padre gay e estava apaixonado por um homem que identificou como seu namorado.

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Em comunicado, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que a declaração pública de Charamsa foi "séria e irresponsável", especialmente por ter sido divulgada nas vésperas do sínodo, e que por isso o religioso não poderia continuar trabalhando na Santa Sé. Ele continua como padre, mas ainda pode sofrer novas sanções.

Charamsa planejava conceder uma coletiva neste sábado em frente ao escritório da Congregação para a Doutrina da Fé, mas depois de sua demissão resolveu transferir a entrevista para outro local no centro de Roma. Ele estava junto de seu companheiro, identificado apenas como Eduard.

O monsenhor disse que sua declaração não estava relacionada com o sínodo, que ocorre no dia 17 de outubro, mas espera que o caso possa "acrescentar uma voz cristã" ao encontro, no qual a Igreja deve discutir como lidar melhor com os fiéis homossexuais. "Eu me assumi. Essa é uma decisão muito pessoal, difícil e séria no mundo homofóbico da Igreja Católica", comentou.

Na entrevista para o jornal polonês, Charamsa disse que resolveu assumir sua homossexualidade após receber e-mails ofensivos, depois de ter criticado publicamente um padre polonês conservador que tem uma forte postura contra os gays. "Eu preciso dizer quem eu sou. Eu sou um padre gay. Eu sou um feliz e orgulhoso padre gay". Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco pediu nesta terça-feira (1º) que os padres perdoem as mulheres que fizeram abortos e os médicos que os realizaram, durante a aproximação do ano do Jubileu - contrariando os tradicionalistas radicais dentro da Igreja Católica.

"Eu decidi, apesar de qualquer indicação contrária, conceder a todos os padres para o Ano do Jubileu o poder de absolver do pecado do aborto aqueles que o tenham realizado e que, com o coração contrito, buscam perdão por isso", declarou.

Um padre de 35 anos foi baleado na perna durante um arrastão ocorrido dentro de um vagão do Metrô de São Paulo na tarde desta quarta-feira, 3, na Estação Parada Inglesa, da Linha 1-Azul, na zona norte da capital paulista. Os disparos teriam sido feitos por um adolescente, que praticava o assalto com ajuda de outro menor de 18 anos. Ambos foram detidos pela Polícia Militar.

Wilson Pereira dos Santos foi alvejado quando a dupla preparava-se para descer do vagão. "Os dois entraram no metrô na Estação Jardim São Paulo (uma antes da Parada Inglesa) e percorreram o vagão de uma ponta à outra, olhando para todo mundo. E você sabe como é o metrô: todo mudo olhando para o celular. No meio do caminho, eles anunciaram o assalto e foram tomando os celulares", relembra o padre.

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"Ninguém reagiu, ninguém entrou em pânico, estava todo mundo muito calmo. Só na hora em que eles foram descer, foram pegar o celular de uma senhora que estava do meu lado e ela não quis entregar. Eles acabaram tomando o celular dela", continua.

"Não sei se eles atiraram para acertar ela, se atiraram para assustar. Mas o tiro me acertou", conclui o sacerdote. A bala entrou e saiu de uma das pernas do padre, sem atingir ossos nem artérias. Ele foi socorrido primeiramente por seguranças do metrô e, depois, por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o levaram até o Hospital São Camilo, também na zona norte. Lá, deu entrada por volta das 15h e permaneceu até as 23h, quando teve alta médica, depois de ter a perna suturada.

Durante a manhã, padre Wilson havia deixado seu carro na Cúria Regional de Santana e seguido, de metrô, até o centro da cidade, onde tinha assuntos a resolver. Viajava de volta a Santana quando o crime ocorreu. Sua paróquia é a de Nossa Senhora Aparecida e São Matias, em Lauzane Paulista, também na zona norte da capital.

Os adolescentes foram perseguidos depois de deixarem a estação por policiais militares que tinham informações da dupla repassadas pelos seguranças do Metrô. Eles foram encontrados na Avenida Ataliba Leonel, onde foram detidos. A PM os encaminhou até o 39º Distrito Policial (Vila Gustavo). A Secretaria de Estado da Segurança Pública não havia prestado informações sobre o caso até as 13h15 desta quinta-feira, 4.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública pediu a excomunhão do ex-capelão da PM, o tenente-coronel e padre Osvaldo Palópito. De acordo com Alexandre de Moraes, chefe da pasta, o policial militar da reserva foi preso nesta terça-feira (26) acusado de desviar cerca de R$ 2 milhões de recursos da Capelania Militar da corporação. Ele está detido no Presídio Militar Romão Gomes, na região do Tremembé, na zona norte de São Paulo.

O pedido de prisão do oficial foi feito pela Corregedoria da Polícia Militar. Em fevereiro, o jornal O Estado de S.Paulo revelou que o PM, hoje no quadro de reserva com uma aposentadoria de R$ 16.377,51, já estava sendo investigado por improbidade administrativa. Ele solicitou a passagem para a reserva no dia 31 de janeiro.

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Além de pedir para que a Igreja Católica expulse o padre, o governo estadual também quer o oficial fora do quadro de servidores do Estado. "O dinheiro que ele subtraía era o dinheiro da igreja, dos fiéis, o dízimo que ele subtraia para ele", explicou o secretário. Palópito era o responsável pela Paróquia Santo Expedito - santo que foi militar -, na Rua Jorge Miranda, na Luz, na região central de São Paulo. Neste endereço, ao lado de outros prédios da PM como o quartel do BPChoque, fica a Capelania.

O prédio foi erguido nos anos de 1940, com doações feitas pelos integrantes da antiga Força Pública, corporação que deu origem à Polícia Militar. O caso evolvendo o oficial fez o Comando da Polícia Militar extinguir o cargo de capelão. A decisão foi tomada por Moraes e o coronel Ricardo Gambaroni, comandante geral da PM no Estado de São Paulo. "Nós conversamos sobre a desnecessidade desse cargo até em virtude da pluralidade religiosa", afirmou o secretário Moraes. A reportagem não localizou nenhum advogado de Palópito.

Investigação

A investigação contra o religioso militar começou em setembro de 2014, com a quebra de seus sigilos bancário e telefônico. As suspeitas contra ele datam de 2009, mas os indícios surgiram recentemente. Uma operação de busca e apreensão em uma casa do ex-capelão, no litoral norte de São Paulo, forneceu pistas que fortaleceram o Inquérito Policial Militar (IPM).

A Secretaria de Ressocialização (Seres) divulgou em nota a morte do detento e ex-padre Mário Roberto Gomes de Arruda, de 46 anos, que cumpria pena no Presídio Juiz Antônio Luis Lins de Barros (PJALLB), no Complexo Penitenciário do Curado. Ele morreu no sábado (14) após passar mal e ser socorrido para o Hospital Otávio de Freitas.

De acordo com a Seres, a perícia do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou a causa da morte como sendo indeterminada, sendo necessários exames complementares para o laudo definitivo, que deverá ser divulgado em 25 dias.

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Caso – Mário Roberto foi preso em flagrante, em novembro de 2014, com 176 kg de maconha na Igreja Católica de São Judas Tadeu, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A quantidade da droga foi considerada a maior apreensão da Polícia Civil de Pernambuco em 2014.

Com Mário Roberto também foram encontradas duas armas de fogo. Antes de ser preso, o padre recusava deixar a paróquia mesmo estando há sete meses afastado por má conduta, visto que problemas com alcoolismo.

Nesta quinta-feira (12), o elenco coral recebeu uma visita diferente. O padre Roberto e o pastor Laírton foram ao vestiário do Arruda para conversar e motivar os jogadores. É uma tentativa de melhorar o psicológico dos atletas e afastar de vez o mal momento coral nesta temporada, com duas derrotas por 2 a 0 nos jogos disputados.

A conversa com o padre Roberto e o pastor Laírton durou cerca de 40 minutos antes do início do treinamento. Torcedores do Santa Cruz, os religiosos levaram palavras de fé e motivação para inspirar os atletas. De acordo com o meia Renatinho a situação é comum.

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"Estou aqui desde 2011 e sempre tivemos esse encontro. Mas, normalmente, a gente tem durante a pré-temporada", destacou o meia tricolor. Renatinho aprova a atitude da diretoria coral. "É bom, a maioria dos jogadores são religiosos e a conversa é sempre muito boa", comentou.

O meia João Paulo revelou momentos da conversa e disse que o padre e o pastor ressaltaram a necessidade da auto-confiança. "Falta a gente acreditar um pouco mais no que podemos fazer nos jogos. Temos que colocar em prática o que estamos treinando. Quando a situação não é boa, é preciso se unir ao máximo. Afinal, se não tiver crença, as coisas não dão certo", contou.

O bispo de Marília (SP), dom Luiz Antonio Cipolini, foi acuado dentro da Igreja Matriz de Adamantina, também no interior paulista, e teve de sair escoltado por policiais militares, na noite deste domingo, 7.

O bispo estava na cidade para comandar a missa de Crisma, quando cerca de 2 mil pessoas se reuniram em um protesto do lado de fora da igreja para lhe cobrar explicações sobre a substituição do padre negro Wilson Luís Ramos. Com medo, dom Luiz se trancou na igreja e só saiu por volta das 23h, 1h50 depois do final da missa.

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Antes de sair escoltado, o bispo enfrentou momentos de constrangimento já dentro da igreja, que estava lotada. Dom Luiz teve de interromper a cerimônia religiosa, que já estava na sua fase final, ao ser vaiado pelos fiéis, revoltados com a saída de padre Wilson.

Sem que o bispo desse alguma explicação sobre a saída do padre em seu sermão, manifestantes, na maioria jovens com narizes de palhaço, levantaram cartazes e gritavam "fica, padre Wilson". Em seguida, gritando a palavra "indignação", os manifestantes passaram a jogar moedas no altar da igreja. Diante do barulho provocado pelo protesto, o bispo interrompeu a missa e repassou o microfone ao padre Wilson, que pediu aos manifestantes para parar, mas não foi atendido.

Os jovens continuaram gritando, ainda por alguns minutos, e foram apoiados pelo restante dos fiéis, que lotava a igreja - de 1,2 mil lugares - e batia palmas. A revolta com a substituição do padre continuaria do lado de fora da igreja, após o encerramento da missa. Cerca de 2 mil pessoas gritavam frases contra o racismo e contra o bispo, porque ele demorava a sair.

"Nós só queremos que ele nos explique por que está retirando o padre de nossa cidade. Para nós, fica cada vez mais evidente que se trata de um ato de racismo", disse o vendedor Paulo Roberto Scavassa, que frequenta a Paróquia Santo Antônio de Pádua há mais de 30 anos.

Padre Wilson foi o primeiro negro a assumir a principal paróquia de Adamantina, mas, ao contrário dos padres anteriores que ficaram mais de dez anos, Ramos permaneceu na cidade somente por menos de dois anos.

Depois de quase uma hora de espera, padre Wilson saiu e tentou conversar com os manifestantes. "Deixem o bispo sair, por favor", implorou ele. Em resposta, os manifestantes gritavam "não", para em seguida gritar "explicação, explicação".

Ao perceber que não conseguiria convencer ninguém, o padre retornou para dentro da igreja, aos gritos de "Fica, padre Wilson". Já passava das 23 horas quando o bispo deixou a igreja, escoltado por dezenas de PMs.

Enquanto dom Luiz saía, a multidão o chamava de "racista" aos gritos. Mas o bispo ainda teria de retornar a Marília dentro do carro de um sargento da PM, porque o carro dele teve os pneus esvaziados e foi riscado pelos manifestantes.

A manifestação foi a segunda ocorrida em dois dias seguidos em Adamantina. No sábado, 6, cerca de 2 mil pessoas, vestidas de preto e com velas nas mãos e faixas condenando o racismo, fizeram uma passeata em apoio ao padre.

Colaboradores

A substituição foi pedida ao bispo por um grupo de fiéis ricos e conservadores, colaboradores da igreja, que tinham sido substituídos pelo padre de cargos de coordenação da paróquia que ocupavam havia 13 anos.

O grupo estaria descontente com a opção dada pelo padre aos pobres e jovens usuários de drogas, que passaram a frequentar a principal igreja da cidade desde que o padre chegara a Adamantina havia dois anos. Neste período, Ramos sofreu preconceito por parte de fiéis.

"Outro dia vi duas mulheres dizendo que deveriam substituir o galo do alto da torre da igreja por um urubu", contou o padre em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na semana passada. Na mesma ocasião, o próprio bispo relatou o preconceito sofrido pelo padre.

Nesta segunda-feira, 8, padre e bispo não foram localizados para falar sobre as manifestações. Padre Wilson deixou o celular na caixa postal e o telefone da casa do bispo estava no fax. Segunda-feira é dia de folga dos religiosos. Pela circular expedida pelo bispo na sexta-feira, 5, padre Wilson deve deixar a casa da paróquia até esta terça-feira, 9.

Moradores de Adamantina, no interior de São Paulo, se vestiram de preto e carregaram velas e faixas em um protesto, na noite de sábado, 6, pelas principais ruas do centro da cidade, contra a substituição do padre Wilson Luís Ramos, o primeiro padre católico negro da cidade.

Cerca de duas mil pessoas, segundo os organizadores, participaram do protesto, que teve início na frente da igreja matriz, após o padre Wilson encerrar a missa. Os manifestantes carregaram faixas, pedindo o fim do preconceito contra o padre e manifestando o apoio da população local a ele.

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Ramos, que é responsável pela igreja matriz de Adamantina, é vítima de preconceito por parte de um grupo de fiéis, que pediu sua saída da cidade ao bispo de Marília, Dom Luiz Antônio Cipoli. O grupo é contra com a opção que o padre fez pelos pobres e jovens excluídos, que, desde que ele assumiu a matriz há dois anos, passaram a frequentar a principal igreja da cidade.

Na tarde de sexta-feira, Cipoli divulgou uma circular anunciando a transferência. Ele pede que Ramos deixe a cidade até terça-feira, 9. O padre será transferido para o Santuário Nossa Senhora de Fátima, de Dracena (SP).

Em seu lugar assumirá o padre Rui Rodrigues da Silva no dia 14 de dezembro.

O anúncio revoltou integrantes do Conselho de Pastoral da Paróquia, que havia se reunido pela manhã com o bispo pedindo que ele desse o prazo de um ano para fazer uma substituição "sem traumas". "Ele decidiu tudo na calada", disse um dos integrantes do conselho. Segundo ele, a maior revolta em Adamantina é com o fato de o bispo substituir o padre sem um motivo aparente.

"Nunca existiu divisão de paróquia alguma, como o bispo alegou. O que podemos afirmar é que o preconceito imperou em nossa cidade", afirmou.

Os 176 quilos de maconha apreendidos com o Padre Mário Roberto Gomes de Arruda, de 44 anos, ficavam escondidos entre as imagens do santos, na igreja Católica São Judas Tadeu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. A quantidade da droga é considera a maior apreensão de 2014 pela Polícia Civil de Pernambuco. A apresentação do caso foi divulgada na tarde desta sexta-feira (21), na sede da Polícia Civil, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

As investigações foram iniciadas há um mês, após denúncias de tráfico de drogas no município. Além do padre, mais duas pessoas também foram presas: Joselin Joana de Oliveira e Eduardo José dos Santos, ambos de 20 anos. Ainda de acordo com a polícia, existe uma suspeita de triângulo amoroso entre os traficantes. “Estamos estudando esta hipótese. Mas, até o momento, não podemos confirmar nada”, disse o coordenador de operações do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Sérgio Ricardo. 

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Além da maconha, os policiais também apreenderam, dentro da igreja, duas armas de fogo e uma carteira de autoridade eclesiástica, possivelmente falsa. “Durante as investigações, recebemos uma informação de que ele (padre) chegou a ameaçar um bispo de outra igreja, dizendo que, caso fosse expulso da paróquia, dava um tiro no religioso”, concluiu o coordenador.

De acordo com o vigário geral da Diocese de Jaboatão dos Guararapes, Padre Gustavo Lima, Mário Gomes estava afastado há sete meses da igreja, mas não queria sair do local. “Ele foi afastado do cargo por má conduta, desobediência e incontinência. Os fieis da paróquia contou a Diocese que o padre vivia embriagado. Pedimos para ele sair da igreja, mas ele não obedeceu à ordem”, disse. 

Ainda segundo o Padre Gustavo Lima, a notícia do tráfico de drogas foi surpresa para o clero. “Não tínhamos ideia de que ele mantinha drogas dentro da igreja. Quando vimos ele preso, pensamos que tinha sido por causa da desobediência de não querer sair da paróquia”, contou. 

O padre e os outros dois presos foram autuado em flagrante por tráfico de entorpercente e associação para o tráfico. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um padre foi preso em flagrante com 176 quilos de maconha escondidos dentro de uma residência que funcionava como igreja, na cidade de Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. De acordo com a Arquidiocese de Olinda e Recife, Mário Roberto Gomes de Arruda foi ordenado a padre em Minas Gerais. 

No entanto, por ordem do Papa Bento XVI, o suspeito foi submetido a um processo canônico, no qual perdeu o poder de exercer a função de padre. Os motivos não foram revelados. Maiores detalhes sobre o caso serão apresentados na tarde desta sexta-feira (21) pela Polícia Civil de Pernambuco.

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O governo da Espanha vai repatriar Manuel Garcia Viejo, diretor-médico do Hospital San Juan de Dios, em Serra Leoa, onde contraiu Ebola. Segundo o Ministério da Saúde espanhol, os testes confirmaram que o religioso contraiu o vírus e ele próprio expressou o desejo de voltar para a Espanha. Os detalhes da transferência ainda estão sendo acertados.

Viejo é o segundo missionário espanhol a contrair o Ebola. O padre Miguel Pajares, de 75 anos, foi contaminado na Libéria e depois transferido para a Espanha. Ele chegou a ser tratado com o remédio experimental Zmapp, mas morreu em 12 de agosto. Fonte: Associated Press.

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Decidir qual carreira irá seguir é um desafio para muita gente. Nem sempre aquilo que se escolhe acaba sendo o melhor caminho. Nas faculdades, é comum casos de desistência, ou pessoas que já tentaram várias graduações sem saber o que os deixam realmente felizes. Mas e quando acontece de alguém decidir abrir mão de uma carreira consolidada para se tornar padre? Por mais inusitado que pareça, é comum nos seminários ouvir a história de pessoas que deixaram família, trabalho e estudos, para se dedicar a vida religiosa. 

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Paulo deixou a vida de advogado para se dedicar ao sacerdócio

Paulo Dutra tem 32 anos e é formado em direito. Chegou a trabalhar em consultórios de advocacia e na Secretaria de Turismo do Estado como assessor, mas percebeu que, apesar de sempre gostar da área judicial, não se sentia completo. Foi na religião que Paulo se encontrou. “Você enxerga que onde está não é feliz, então eu atendi ao chamado. É uma busca de plenitude, de sentido”, conta. No Seminário de Olinda, no Alto da Sé, onde mora há dois anos, Paulo convive com outros jovens que desejam seguir uma vida arquidiocesana. “Meu caso é o que chamamos de vocação tardia. Aqui tem gente que chega com 12, 13 anos para começar uma preparação. Mas muitos aqui também deixaram a carreira, até noivados, para se dedicar ao sacerdócio”, comenta. 

Diferentemente de apenas trocar de profissão, a pessoa que deseja se tornar padre deve iniciar uma nova vida. “A igreja exige uma postura muito diferente. Você sai de casa, deixa a família. É uma decisão muito difícil. Mas não deixamos de manter contato, eu ainda torço pelo meu time, o Sport”, brinca Paulo. Para ele, a família apresentou resistência à escolha de seguir a vida da igreja. “Normalmente as pessoas acham bonito ter alguém na família que se torne padre, mas ela também espera uma descendência. Minha mãe foi contra a minha escolha”, diz.

Paulo também relata que há uma desistência muito grande, apontando que de cada três seminaristas, dois não se tornam padres. “O seminário é um momento de formação intelectual e de discernimento. Muitos desistem quando percebem que não estão no lugar certo”, conta.

Paulo na Missa dos Santos Óleos

Na tradicional Missa dos Santos Óleos, realizada sempre na quinta-feira da paixão, que abre a Semana Santa, Paulo participou do ritual. O momento é uma porta de entrada naquele mundo que pode ser seu futuro. Abdicar do luxo, dos prazeres seculares, para se tornar um padre é uma decisão muito corajosa, que exige muita reflexão. “Eu não sei por que estou aqui, mas eu preciso. Há uma frase de Dom Bosco que resume nosso pensamento. Ele dizia, ‘eu não disse que seria fácil, eu disse que valeria a pena’”, finaliza, antes de entrar para auxiliar o arcebispo em mais um momento litúrgico.

Ele não é brasileiro, mas é como se fosse. O padre José de Anchieta - missionário espanhol jesuíta que chegou ao Brasil no século XVI, aos 19 anos, e tornou-se uma das figuras mais importantes da cultura do nosso país, fundando inclusive o Colégio Piratininga, que deu origem à cidade de São Paulo - foi anunciado como santo pelo Papa Francisco, se tornando o terceiro santo brasileiro.

São José de Anchieta, como deverá  ser chamado a partir de agora, é conhecido como apóstolo do Brasil e faz parte da história do Brasil pelo trabalho de catequese realizado junto aos índios por quase todo o País. Além do trabalho de catequese, o padre Anchieta defendia os índios dos abusos dos portugueses colonizadores.

O fato é que o padre José de Anchieta tem devotos por todo o Brasil e no exterior. Todo o seu trabalho feito na Companhia de Jesus foi reconhecido e exaltado por milhares de fieis. A importância da vida e missão assumida por São José de Anchieta está em todos os livros de história do Brasil. É possível reconhecer que ele, ao contrário de muitos missionários, optou por uma catequese acessível e aculturada, utilizando recursos próprios da época como a poesia e o teatro.

Esse talvez tenha sido um dos processos da canonização mais longos da história, 417 anos. As dificuldades começaram durante a perseguição e expulsão dos jesuítas, que aconteceu em 1759, e na falta de atestado da realização de dois milagres: um para a beatificação e outro para a canonização. No entanto, e apesar de não possuir nenhum atestado, o Papa Francisco aceitou a fama de milagreiro e a vida exemplar do Padre.

Essa não é a primeira vez que o papa Francisco oficializa uma canonização sem milagres. Recentemente o padre Pierre Frave foi declarado santo sem os atestados e, além dele, espera-se que o papa João XXIII também seja santificado apenas com a comprovação do milagre de beatificação.

Para os seguidores do catolicismo e estudiosos da área, a santificação é um processo de burocracia do Vaticano que começa no batismo e se estende por uma vida de devoção onde devem ser seguidos os passos de Jesus e os mandamentos de Deus. Além da santificação de José de Anchieta, o Brasil ainda tem 12 processos de beatos brasileiros para a canonização, entre eles os da Irmã Dulce e Francisca de Paula de Jesus.

Os restos mortais de São José de Anchieta estão distribuídos pelas cidades onde ele teve mais atuação: Vitória, Bahia e São Paulo, além de Portugal e Roma.

JOÃO PESSOA (PB) - A Polícia Civil da Paraíba divulgou, na noite dessa terça-feira (25), uma investigação iniciada em agosto de 2013, que aponta um padre como suspeito de abusar sexualmente de adolescentes na cidade de Jacaraú, localizada a 100 km de distância de João Pessoa. Segundo a PC, pelo menos 20 meninos teriam sido vítimas do sacerdote, cujo nome está sendo mantido em sigilo.

A investigação corre em conjunto com o Ministério Público e teve início quando quatro garotos foram detidos acusados de roubar a casa paroquial. Os jovens teriam informado que estavam no local a pedido do padre e que teriam sido pagos para manter relação sexual com ele.

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Logo depois, outros adolescentes se apresentaram e confirmaram as declarações ao contar que também teriam sido aliciados. Dois meses após o início das investigações, em outubro de 2013, o padre renunciou suas funções em um documento da Arquidiocese que também constava a ordem de suspensão de suas atividades na igreja, o que o impede de celebrar missas ou qualquer celebração.

A Polícia Civil informou que o padre não está mais na cidade e não sabe onde ele está morando.

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