Tópicos | Olivia de Havilland

A atriz Olivia de Havilland, conhecida por interpretar Melanie Hamilton no clássico “E o vento levou” (1940), morreu no último domingo (26), aos 104 anos, de causas naturais. A informação foi dada pela assessoria de Olivia.

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Olivia de Havilland ganhou o Oscar de Melhor Atriz por "Só Resta Uma Lágrima" (1947) e por "Tarde Demais" (1950). Foto: Wikimedia

Outros trabalhos também marcaram a carreira da atriz, entre eles, “Só Resta uma Lágrima” (Mitchell Leisen - 1946), “A cova da serpente” (Anatole Litvak – 1948) e “Tarde Demais” (William Wyler – 1949).

A atriz também é lembrada por sua luta contra práticas abusivas dos estúdios. Ela  processou a Warner Bros por discordar de cláusulas contratuais. Na época, Hollywood praticava o chamado “star system”, em que os estúdios transformavam a vida pessoal dos atores em produto. A vitória de Olivia na justiça fez os estúdios repensarem seus modelos de contrato e isso favoreceu não apenas a atriz, mas também todos os seus colegas de profissão.

Olivia vivia em Paris (França) há mais de 60 anos e, segundo sua assessoria, ela morreu em casa.

O tribunal de apelações da Califórnia rejeitou o processo apresentado pela atriz de Hollywood Olivia de Havilland contra o canal FX pela forma como é retratada na série "Feud: Bette and Joan".

Em uma decisão unânime na segunda-feira, o Tribunal de Apelações do Distrito privilegiou o direito à liberdade de expressão - protegido pela Primeira Emenda - dos criadores da série, em detrimento da queixa da atriz.

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"Os livros, filmes, obras de teatro e programas de televisão com frequência retratam pessoas reais (...) Se uma pessoa retratada em um desses meios de expressão é uma estrela de cinema de fama mundial - uma 'lenda viva' - ou uma pessoa que ninguém conhece, ela ou ele não são donos da história", escreveu o painel de três juízes em sua decisão.

"Nem ele nem ela tem o direito legal de controlar, ditar, aprovar, desaprovar ou vetar a caracterização de pessoas reais por parte do criador".

De Havilland, de 101 anos, que ganhou o Oscar de melhor atriz em 1946 e 1949, argumentou que não deu seu consentimento para a utilização de sua imagem na minissérie nem recebeu qualquer remuneração pelo uso de seu nome e identidade.

Também argumentou em seu processo que a série passa uma imagem ruim sua e viola seu direito à privacidade, ao mostrá-la na ficção referindo-se à sua irmã, Joan Fontaine, como uma "puta" ("bitch").

Documentos judiciais indicaram que o escritor Ryan Murphy afirmou que usou "bitch" como um sinônimo moderno de "dragon lady", um termo que De Havilland usou publicamente para descrever sua irmã.

Mas os juízes acrescentaram que no geral a interpretação de De Havilland feita pela atriz Catherine Zeta Jones foi "esmagadoramente positiva".

A minissérie da FX se concentra na famosa rivalidade entre Bette Davis, interpretada por Susan Sarandon, e Joan Crawford, encarnada por Jessica Lange.

O canal FX teve de comparecer ao tribunal acusado pela lendária atriz americana Olivia de Havilland, de 101 anos, de ter distorcido a verdade e manchado sua imagem na minissérie "Feud: Bette e Joan", na qual é vivida por Catherine Zeta-Jones.

O canal exigiu, na terça-feira, que a ação seja rejeitada, alegando seu direito à ficção e à liberdade de expressão, consagrado na primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos.

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A atriz, ícone da época dourada de Hollywood e vencedora de dois Oscar, afirma que não deu seu consentimento para a realização da minissérie e que não recebeu nenhuma remuneração pela utilização de seu nome e sua identidade.

"Feud" conta a famosa rivalidade entre outras estrelas de Hollywood, Bette Davis, interpretada por Susan Sarandon, e Joan Crawford, interpretada por Jessica Lange.

A britânica Catherine Zeta-Jones encarna Olivia de Havilland, amiga de Bette Davis. De Havilland é a única atriz viva das que são retratadas na série.

Ante o tribunal de Los Angeles, a advogada de De Havilland, Suzelle Smith, afirmou na terça-feira que a série passa uma imagem ruim de sua cliente e viola seu direito à privacidade, ao mostrá-la na ficção referindo-se a sua irmã, Joan Fontaine, como uma "puta" ("bitch").

Permitir que os produtores tomem essas liberdades com os personagens implicaria que as celebridades não possam "controlar sua identidade", argumentou. "Necessitamos documentários ficcionais que não difamem nem contem mentiras", acrescentou.

A advogada do canal de televisão a cabo, Kelly Klaus, alegou que a ficção documental não se propõe a contar a história literalmente. "Essa é a função dos documentários", afirmou.

Em setembro, a juíza do Tribunal Superior de Los Angeles Holly Kendig deu andamento à denúncia.

A juíza considerou no momento que os produtores da série sabiam que as cenas que envolvem Olivia de Havilland distorcem a realidade, incluindo uma entrevista de 1978 em que a atriz denigre Bette Davis e Joan Crawford, que nunca aconteceu.

Kendig apontou, além disso, que a série retrata Olivia de Havilland como uma pessoa propensa a fofocas e que se expressa em termos grosseiros sobre os outros, incluindo sua irmã.

"Uma das razões principais do grande respeito do público por Olivia de Havilland é que em sua carreira de mais de 80 anos sempre se negou a se envolver em fofocas de Hollywood sobre as relações entre os outros atores", afirma a ação.

A juíza também argumentou que o canal se beneficiou financeiramente do uso do nome da atriz.

Olivia de Havilland ficou famosa na década de 1930 ao coprotagonizar com Errol Flynn "As aventuras de Robin Hood", mas sua consagração veio com "E o vento levou" (1939), e depois com "Só resta uma lágrima" (1946) e "Tarde demais" (1949), pelos quais ganhou o Oscar de melhor atriz.

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