Tópicos | Olimpíada de Inverno

A patinadora britânica Elise Christie anunciou na conta oficial do Instagram a criação de um perfil na plataforma do Only Fans, voltada para conteúdo adulto. O motivo é a tentativa de arrecadar fundos para sua participação nas olimpíadas de inverno de 2026.

Elise é patinadora em velocidade de pista curta e tem vaga garantida nas olimpíadas de inverno que serão disputadas em Milão, na Itália em 2026. E mesmo sendo três vezes campeã mundial da modalidade ela conta que sofre para ter apoio financeiro para os jogos. Ela tem 3 participações em olimpíadas, mas nunca medalhou. 

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“Sinto que ainda posso medalhar em quatro anos. Eu preciso descobrir como. Ainda vou patinar pela Grã-Bretanha, mas treinar em outro lugar e focar apenas nas distâncias de sprint. Não será fácil. Eu não tenho verba para isso agora", disse ela em entrevista ao SunSport em maio deste ano.

A Itália venceu a disputa com Estocolmo e vai abrigar os Jogos de Inverno de 2026, que serão realizados nas cidades de Milão e Cortina d'Ampezzo. Ao bater a concorrente sueca na eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI), por 47 a 34 votos, em Lausanne, na Suíça, o país vai receber a competição pela segunda vez em um intervalo de 20 anos, depois de Turim ter sido o palco do grande evento em 1996.

Após o anúncio da vencedora desta luta final entre as duas finalistas desta eleição pela Olimpíada de Inverno que ocorrerá daqui a sete anos, a delegação das duas cidades italianas começou a gritar "Itália, Itália" para comemorar o triunfo.

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Será a terceira vez que a nação receberá os Jogos de Inverno. Antes de Turim ter o evento há 23 anos, Cortina d'Ampezzo também foi o local escolhido para ser a sede da sétima edição desta competição, em 1956 - Chamonix, na França, foi a primeira, em 1924.

O esforço de campanha tardia da Suécia foi em vão, sendo que o mesmo incluiu apelos da prefeita de Estocolmo, Anna Konig Jerlmyr, e do primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, aos eleitores deste pleito do COI nesta segunda. E o fim da esperança do país escandinavo veio pouco depois da a dirigente Gunilla Lindberg, membro do conselho da máxima entidade olímpica, fazer uma apresentação de 30 minutos para defender a candidatura sueca e levar ao limite o seu poder de influenciar na escolha da sede dos Jogos de 2026.

A maioria dos eleitores do COI optou pela candidatura da Itália, embora o país esteja endividado e enfrente uma crise econômica dentro da União Europeia. "Nós nos submetemos com total confiança ao seu julgamento", afirmou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, ao se dirigir aos votantes do COI nesta segunda-feira.

No fim das contas, a máxima entidade olímpico afrouxou regras anteriormente rígidas, que exigiam garantias financeiras e apoio do governo no início do processo de candidatura das sedes. O órgão vem tentando reduzir os custos de suas Olimpíadas (de Verão e de Inverno) depois que a Rússia gastou cerca de US$ 51 bilhões em sedes de competição e infraestrutura para abrigar os Jogos de 2014, disputados em Sochi.

O COI contribuirá com pelo menos US$ 925 milhões para os custos operacionais da Olimpíada de 2026, cuja previsão atual são de até US$ 1,7 bilhão. E acabou pesando para a vitória da Itália os fatos de que a sua candidatura uniu Milão à estação de esqui alpino de Cortina d'Ampezzo e de que aproximadamente 85% dos residentes locais apoiaram a realização dos Jogos nesta cidades, enquanto na Suécia a aprovação foi de 60%.

Antes de a Itália abrigar o grande evento em 2026, a próxima edição dos Jogos de Inverno ocorrerá em 2022, em Pequim, na China, que anteriormente foi palco da Olimpíada de Verão, em 2008.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) rejeitou nesta sexta-feira os recursos apresentados por 45 atletas russos e mais dois treinadores que foram impedidos de participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) havia se negado a convidar os russos por ter provas de suposto doping no esporte do país. Após dois dias de audiências, a CAS se pronunciou nesta sexta-feira, dia da realização da cerimônia de abertura do evento.

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Matthieu Reeb, secretário-geral da CAS leu o veredicto, mas não quis responder perguntas da imprensa. Ele disse que a decisão do COI "poderia não ser descrita como uma sanção, mas como uma decisão sobre elegibilidade". E nesse sentido, o tribunal apontou que o COI tem o direito de definir seu próprio padrão sobre quem está elegível para os Jogos.

"O painel da CAS constatou que os solicitantes não demonstraram que o modo como foram avaliados pelas duas comissões especiais - o Painel de Revisão dos convites e o Grupo de Implementação de Atletas Olímpicos da Rússia - tenha sido discriminatório, arbitrário ou injusto. Do mesmo modo, o Painel concluiu que não há provas de que (as comissões tenham exercido a sua definição de maneira inadequada".

O COI emitiu o seu próprio comunicado sobre o tema nesta sexta-feira e celebrou o veredicto da CAS. "Congratulamos esta decisão, que apoia a luta contra o doping e traz clareza a todos os atletas", disse.

Um processo de análise foi projetado para excluir atletas russos dos Jogos se o COI não tivesse certeza de que eles iriam competir de forma limpa, mesmo que estivessem livres de uma suspensão por doping. Depois disso, o COI convidou 168 russos a participar como "atletas olímpicos da Rússia", com uniformes neutros e sob a bandeira olímpica. A decisão procurou um equilíbrio entre os direitos individuais dos atletas e a necessidade de impedir o doping.

A decisão da CAS constitui um golpe sério para as possibilidades de medalha de

Rússia em PyeongChang. Entre os excluídos está Viktor Ahn, estrela da patinação de velocidade, que é sul-coreano e se naturalizou russo. Alexander Legkov, medalhista de ouro no esqui cross-country, também está fora, assim como Alexander Tretyakov, campeão olímpico no skeleton, e também os aspirantes a medalhas no biatlo, luge e bobsled e três jogadores de hóquei no gelo com passagens pela NHL.

Trinta e dois atletas russos, incluindo o dono de seis medalhas de ouro olímpicas Vitkor Ahn e três ex-jogadores da NHL, apresentaram recursos nesta terça-feira à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para que possam participar dos Jogos de Inverno de PyeongChang.

Todos esses atletas não foram aprovados na investigação realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que foi imposta como obrigatória para a presença de atletas russos no evento pela entidade após o escândalo de doping na Olimpíada de Sochi, em 2014, não sendo chamados para a competição na Coreia do Sul.

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A CAS declarou que as audiências dos casos deverão ser realizadas na quarta-feira em PyeongChang. Se o COI for obrigado a convidar esses atletas, deverá haver mudanças drásticas nas aspirações de medalhas em vários esportes às vésperas da cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno, que ocorrerá na sexta-feira.

Alguns dos 32 atletas russos que recorreram à CAS já estão na Ásia, onde fazem aclimatação, sob a expectativa de serem liberados para competirem nos Jogos de Inverno. Novos convites poderiam resultar em cortes de outros russos, especialmente em esportes como o hóquei, onde já está definida uma lista de convocados. Não está claro como esse processo funcionaria.

O COI não explicou os motivos para não convidar esses 32 atletas, mas indicou que utilizou uma base dados em que se detalha casos antigos de doping, o que pesou no momento de definir quem estaria elegível para a Olimpíada na Coreia do Sul.

Este é um caso separado do que envolve 28 atletas russos que na semana passada derrubaram proibições de doping relativas aos Jogos Olímpicos de 2014 na CAS. O COI, porém, se recusou a convidar 13 desses atletas que ainda estão em atividade para competir em PyeongChang.

Os 169 atletas russos que obtiveram convites vão competir sob a alcunha de "Atletas Olímpicos da Rússia" porque a delegação do país está formalmente banida pelos casos de doping nos Jogos de Sochi. Isso significa que eles competirão sob a bandeira olímpica e vestindo uniformes sem insígnias russas. Se eles ganharem medalhas de ouro, o hino olímpico será executado.

Os atletas que recorreram à CAS nesta terça-feira foram: Viktor Ahn, Vladimir Grigorev, Anton Shipulin, Evgeniy Garanichev, Ruslan Murashov, Ekaterina Shikhova, Sergei Ustyugov, Ksenia Stolbova, Ekaterina Urlova-Percht, Maksim Tcvetkov, Irina Uslugina, Yulia Shokshueva, Daria Virolainen, Dmitri Popov, Roman Koshelev, Mikhail Naumenkov, Alexei Bereglasov, Valeri Nichushkin, Anton Belov, Sergei Plotnikov, Evgeniya Zakharova, Ruslan Zakharov, Anna Iurakova, Alexey Esin, Yulia Skokova, Elizaveta Kazelina, Sergey Gryaztsov, Ivan Bukin, Denis Arapetyan, Artem Kozlov, Gleb Retivikh e Alexey Volkov.

O presidente russo, Vladimir Putin, não vai boicotar a Olimpíada de Inverno de Pyeongchang. Ele assegurou nesta quarta-feira que o seu governo vai permitir que russos participem como atletas neutros no evento no próximo ano na Coreia do Sul.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) proibiu a participação da equipe russa nos Jogos como punição por violações de doping na Olimpíada de Inverno de 2014 em Sochi. O COI, no entanto, planeja convidar russos para competir sob a bandeira olímpica.

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"Sem dúvida, não declararemos nenhum tipo de bloqueio", disse Putin, após o lançamento da sua campanha de reeleição. "Não vamos impedir que nossos atletas olímpicos participem, se algum deles desejar participar individualmente. Eles estão se preparando para essas competições por todas as suas carreiras, e para eles é muito importante", acrescentou.

Um boicote russo poderia ser o maior da história olímpica desde o da União Soviética e seus aliados aos Jogos de 1984 em Los Angeles. Isso foi uma resposta ao boicote liderado pelos Estados Unidos aos Jogos de Moscou, quatro anos antes.

Putin também disse que a Rússia não aceita as acusações de que possuiu um esquema de doping apoiado pelo governo na Olimpíada de Sochi. Ele afirmou que a decisão do COI foi "politicamente motivada" e a classificou como uma "injusta punição coletiva".

Uma comissão do COI presidida pelo ex-presidente suíço Samuel Schmid apontou na última terça-feira a existência do esquema de doping, mas disse que não encontrou nenhuma evidência de que "a mais alta autoridade do estado" sabia. No entanto, afirmou sobre Yuri Nagornykh, o vice-ministro dos esportes na época dos Jogos de Sochi, que "era impossível concluir que ele não estava ciente do encobrimento de doping".

Atletas russos, treinadores e políticos se alinharam para condenar a decisão do COI, mas a maioria afirmou que é melhor aceitá-la e competir. Foi o que defendeu Yelena Isinbayeva, dona de duas medalhas de ouro olímpicas no salto com vara, que declarou ser contra um boicote.

"Eu gostaria de falar a todos os atletas russos que estão se preparando para a Olimpíada em Pyeongchang para que não se sintam decepcionados e, definitivamente, não façam nenhuma estupidez como um boicote. É claro que não vale a pena", disse Isinbayeva à TV estatal russa.

Marcando a contagem regressiva de 500 dias para os Jogos Olímpicos de Inverno em Pyeongchang, os organizadores sul-coreanos afirmaram nesta terça-feira (27) que cerca de 90% das obras de novas instalações estão prontas e agora o foco se concentrará na preparação para os eventos-teste.

O Comitê Organizador da Olimpíada de Pyeongchang afirmou que as obras estão dentro do cronograma para uma série de competições esportivas programadas de novembro a abril, que servirão como ensaio para os Jogos de Inverno, que começarão em 9 de fevereiro de 2018.

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Os seis novos locais de competições para os Jogos estão 88% completos e uma nova linha de trem de alta velocidade, concebida para ligar a principal porta de entrada do país - o Aeroporto Internacional de Incheon - com Pyeongchang em menos de duas horas será concluído em junho de 2017 e vai iniciar suas operações em janeiro de 2018, disseram os organizadores.

Os preparativos estão passando por uma transição da "fase de planejamento para a prontidão operacional", disse o comitê organizador em um comunicado. "A Ásia tem um potencial imensurável para se tornar a casa dos esportes de inverno. Pyeongchang tem se dedicado a promover os esportes de inverno e a atrair investimentos em toda a Ásia".

Observando que a Olimpíada de 2018 será o primeiro de três Jogos consecutivos na Ásia - Tóquio receberá os Jogos de Verão de 2020 e Pequim organizará os Jogos de Inverno de 2022 -, o comitê disse que o evento em Pyeongchang será um a "oportunidade de estabelecer ligações mais estreitas entre os países-sede próximos e construir pontes através do esporte".

Os organizadores de Pyeongchang-2018 superaram atrasos em obras, conflitos envolvendo locais de competições e dificuldades para atrair patrocínios domésticos nos últimos anos. O otimismo sobre a preparação aumentou após a realização bem-sucedida dos primeiros eventos-teste no início deste ano.

Apesar de um início lento, os organizadores dizem que mais de 80% da meta de conseguir US$ 850 milhões (aproximadamente R$ 2,76 bilhões) em patrocínios domésticos foi alcançado. Agora eles têm a expectativa de atingir 90% até o final do ano.

Um programa de eventos culturais com a presença de cantores pop e estrelas do esporte local foi realizado em Seul nesta terça-feira para marcar o início da contagem regressiva.

O chefe do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2108, Cho Yang-Ho, deixou nesta terça-feira o seu cargo em meio aos crescentes problemas financeiros do grupo empresarial controlado por sua família. O pedido de renúncia foi aceito pelo Ministério da Cultura, do Esporte e do Turismo da Coreia do Sul.

Ainda não há uma indicação sobre quanto tempo vai demorar para ser definido o novo comandante da organização dos Jogos de Pyeongchang e nem qual será o nome do seu substituto. Esta, porém, é a segunda mudança em menos de dois anos na presidência do Comitê Organizador Local da Olimpíada de Inverno de 2018.

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Cho Yang-Ho assumiu a função em julho de 2014, sucedendo Kim Jin-Sun, o ex-governador da região de Pyeongchang. Ele é presidente do Grupo Hanjin, que controla a patrocinadora olímpica Korean Air e uma das principais empresa de transporte da Coreia do Sul, que sofre com os efeitos de uma dívida elevada.

Em um comunicado divulgado pelo Comitê Organizador dos Jogos de Pyeongchang-2018, ele declarou que não poderia continuar com o trabalho para a Olimpíada de Inverno por precisar focar na estabilização da Hanjin Shipping.

Os organizadores da próxima Olimpíada de Inverno têm enfrentado uma série de desafios nos últimos anos, incluindo atrasos nas obras, conflitos locais sobre locais de competições e críticas sobre seu planejamento financeiro.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) será obrigado a organizar três edições olímpicas seguidas na Ásia, algo inédito para qualquer continente desde a metade do século passado. Nesta quarta-feira, a Noruega rejeitou apoiar a candidatura de Oslo aos Jogos de Inverno de 2022 e isso deverá fazer com que a única cidade europeia ainda no pleito retire sua candidatura.

Com mais esta desistência, seguem como candidatas aos Jogos de 2022 apenas duas cidades: Almaty, no Casaquistão, que não tem um projeto que agrada ao COI, e Pequim, na China, que recebeu os Jogos de Verão há apenas seis anos.

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Nesta quarta-feira, tanto o Partido Conservador quanto seu antagonista Progressista rejeitaram que o governo do país ofereça garantias financeiras à candidatura de Oslo que, assim, passa a ser inviável do ponto de vista econômico.

"Nós recebemos um claro aviso e não existe razão para não seguir esse aviso. Um projeto grande como esse, que é tão caro, precisa de apoio popular, mas isso não é suficiente para mantê-lo", disse o primeiro ministro Erna Solberg, do Partido Conservador.

A Noruega é a maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos de Inverno, por isso o COI olhava com especial atenção a candidatura local. Mas o alto custo dos Jogos de Sochi (estimados US$ 51 bilhões) fizeram com que o pleito tivesse baixa adesão da população norueguesa e, por consequência, do governo.

Na semana passada, o COI decidiu alterar alguns itens do contrato proposto às cidades-sedes e se comprometeu a não adicionar novas provas ao programa depois de escolhida a candidatura vencedora. O comitê norueguês recebeu bem a novidade, mas ela não foi suficiente para o congresso.

Quando confirmada, a desistência de Oslo será a quarta retirada por europeus por 2022. Antes, haviam desistido Estocolmo (Suécia), Cracóvia (Polônia) e Lviv (Ucrânia). Munique (Alemanha) chegou a demonstrar forte interesse, mas não apresentou candidatura. EUA e Canadá, sabendo que esta edição deveria ficar com a Europa, como manda o rodízio, sequer pensaram em se candidatar, deixando os esforços para 2026.

Por falta de opções, o COI vai ter que organizar três Jogos Olímpicos seguidos na Ásia: Pyeongchang (Coreia do Sul) em 2018, Tóquio (Japão) em 2020 e Almaty ou Pequim em 2022. Além disso, a Copa do Mundo de 2022 vai acontecer na Ásia, no Catar, existindo inclusive o risco de ser realizada no inverno local. A decisão da sede dos Jogos de 2022 será tomada em 31 de julho de 2015, em Kuala Lumpur (Malásia).

O Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou nesta terça-feira ter recebido garantias do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de que a data da Copa do Mundo de 2022 não vai colidir com a edição desse mesmo ano dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Após reunião realizada na última segunda-feira, a Fifa indicou duas datas alternativas para a Copa do Mundo no Catar: os meses de janeiro e fevereiro de 2022 ou novembro e dezembro. A entidade deseja retirar o torneio dos tradicionais meses de junho e julho por causa do calor do verão no Catar.

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A possibilidade de transferir a Copa do Mundo para os meses de janeiro e fevereiro criaria um potencial conflito com a data da Olimpíada de Inverno, geralmente realizada no início do ano. Porém, o presidente do COI, Thomas Bach, já havia dito que Blatter lhe assegurou que os dois eventos não vão colidir.

O porta-voz do COI, Mark Adams, reiterou nesta terça-feira essa posição. "É do interesse de ambas as organizações que não exista conflito entre os nossos calendários", afirmou. "Temos recebido garantias do presidente Blatter que esse não vai ser o caso".

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está convencido de que os preparativos para os Jogos de Inverno de 2018, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, estão no caminho certo, em contraste com as preocupações sobre os atrasos nas obras do Rio para sediar a Olimpíada de 2018. Gunilla Lindberg, que liderou a comissão do COI que fiscalizou as obras na cidade-sede dos Jogos de 2018, em uma visita de três dias, disse que expressiva quantidade de trabalho vem sendo realizada desde o encontro anterior, em junho do ano passado.

"Os Jogos de 2018 estão no caminho certo, mas é claro que o trabalho continua", disse, nesta quinta-feira, Lindberg. "Com apenas quatro anos para começar os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang foi importante para a comissão ser capaz de ver o progresso sendo feito em diferentes instalações. Estamos satisfeitos em ver que o trabalho em locais-chave".

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A Rússia sofreu intensa pressão para concluir as suas obras para os Jogos de Inverno de Sochi, realizados neste ano. E o COI já declarou que a preparação do Brasil para os Jogos do Rio está muito aquém do esperado. A próxima visita da comissão de coordenação do COI a Pyeongchang está prevista para novembro.

O início da visita de inspeção na Coreia do Sul na última terça-feira foi ofuscada pela contundente crítica de John Coates, vice-presidente do COI, ao Rio. O dirigente australiano qualificou a mesma como "a pior" que já viu para uma edição dos Jogos, mas assegurou que não há um "plano B" ao assegurar que a grande competição, de fato, acontecerá na capital fluminense.

Durante fórum realizado em Sydney, Coates afirmou que o COI foi obrigado a promover medidas "sem precedentes" junto ao Comitê Rio 2016 para que as obras sejam concluídas dentro dos prazos estabelecidos. Ele enfatizou que a entidade precisou criar uma força-tarefa especial porque "a situação era crítica" na preparação para a Olimpíada.

Se está preocupado com o Rio, o COI parece estar bem mais tranquilo com a preparação de Pyeongchang para sediar a próxima edição dos Jogos de Inverno, em 2018, como seus dirigentes expressaram nesta quinta-feira na Coreia do Sul.

Quatro anos depois de um desempenho decepcionante em Vancouver, a Rússia deu a volta por cima e conquistou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas dos Jogos Olímpicos de Inverno. A vitória neste domingo (23) de Alexander Legkov na prova de 50 quilômetros do esqui cross-country definiu o título para a Rússia tanto em ouros como no total de medalhas.

Legkov liderou um pódio completamente dominado pela Rússia, com Maxim Vylegzhanin na segunda colocação e Ilia Chernousov em terceiro lugar. Pouco depois, os russos garantiram a 13ª medalha de ouro e a 33ª no total ao triunfar na disputa do bobsled, seguidos pela Letônia e pelos Estados Unidos.

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Assim, quatro anos depois de faturar apenas três ouros e 15 medalhas em Vancouver, a Rússia deu a volta por cima e liderou o quadro geral, com 13 de ouro, 11 de prata e nove de bronze. A Noruega ficou em segundo lugar, com 11 de ouro, cinco de prata e dez de bronze, seguida por Canadá (dez medalhas de ouro), Estados Unidos (nove), Holanda (oito, todas elas na patinação de velocidade) e Alemanha (oito).

O Canadá conquistou a sua décima medalha de ouro e encerrou as competições em Sochi com a vitória por 3 a 0 sobre a Suécia na decisão do hóquei masculino, com gols de Jonathan Toews, Sidney Crosby e Chris Kunitz. Assim, ganhou o seu segundo ouro seguido e o terceiro nos últimos quatro Jogos de Inverno no hóquei masculino.

Liderar o quadro de medalhas alivia a dor dos russos de ver a eliminação em casa da seleção de hóquei nas quartas de final. E o feito foi alcançado com a participação de atletas que se naturalizaram neste ciclo: Victor Ahn, ex-Coreia do Sul, ganhou três ouros na patinação de velocidade, e Vic Wilde, ex-Estados Unidos, que faturou dois no snowboard.

O quarteto masculino do Brasil terminou a disputa do bobsled nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi na 29ª colocação. Neste domingo (23), Edson Bindilatti, Edson Martins, Odirlei Pessoni e Fábio Silva fizeram a terceira descida e a concluíram na penúltima colocação, não se classificando para a rodada final, que contou com a participação de 20 trenós.

Após realizarem duas descidas no sábado, os atletas brasileiro terminaram o dia em 28º lugar, com um tempo somado de 1min53s60, à frente do segundo quarteto da Coreia do Sul e do terceiro do Canadá. Assim, eles voltaram para uma terceira tentativa neste domingo.

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A equipe, porém, cometeu um erro na largada, o que comprometeu a participação e acabou custando uma posição na classificação final, pois acabou sendo ultrapassado pelo segundo quarteto da Coreia do Sul. Os brasileiros registraram a marca de 57s11 e terminaram com um tempo total de 2min50s71, na penúltima colocação entre os 30 quartetos que competiram.

A participação em Sochi foi a terceira de um quarteto do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Em 2002, em Salt Lake City, a equipe do País ficou em 27º lugar. Já em 2006, em Turim, garantiu a 25ª colocação.

A Rússia conquistou a medalha de ouro na disputa do bobsled, com o seu primeiro quarteto, formado por Alexey Negodaylo, Alexey Voevoda, Dmitry Trunenkov e Alexander Zubkov, que ficou com o tempo de 3min40s60 em quatro descidas. A Letônia garantiu a medalha de prata, com 3min40s69, e o bronze foi para os Estados Unidos, com 3min40s99.

Além da participação do quarteto masculino, o Brasil também participou com uma dupla feminina no bobsled. Fabiana dos Santos e Sally Mayara ficaram na 19ª e última posição na última quarta-feira.

O austríaco Johannes Duerr, atleta do esqui cross-country, foi expulso da Olimpíada de Inverno, neste domingo, após dar positivo para EPO em exame antidoping. Este foi o quinto caso de doping nos Jogos de Sochi. "É um dia negro para nós", disse o presidente do Comitê Olímpico Austríaco, Karl Stoss, no último dia de competições na Rússia.

Duerr terminou em oitavo lugar no esquiatlo em 9 de fevereiro e realizou o teste sete dias depois, na Áustria, para onde tinha voltado com a intenção de treinar. Depois, ele retornou para Sochi, onde ia competir na prova de 50 quilômetros do cross-country neste domingo.

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Stoss disse que a equipe austríaca estava "chocada" com o que aconteceu, acrescentando que Duerr foi testado 14 vezes antes nesta temporada, com todos os resultados sendo negativos. No aeroporto de Sochi, Duerr disse estar arrependido. Ele afirmou à TV austríaca que podia "apenas pedir desculpas a todos".

"Muitas pessoas fizeram tudo o que podiam para me ajudar e agora eu os decepcionei com a minha burrice", disse. "Esta é a pior coisa que eu já fiz na minha vida. Isto é muito, muito difícil. Eu não posso explicar isso em três frases".

O EPO é usado para aumentar a resistência. Os outros quatro casos envolveram o uso de estimulantes que podem ser encontrados em suplementos alimentares. Nenhum dos cinco atletas que deram positivo em exames antidoping ganharam medalhas em Sochi. Os outros quatro foram: o letão Vitalijs Pavlovs, do hóquei, a ucraniana Marina Lisogor, do esqui cross-country, a alemã Evi Sachenbacher-Stehle, do biatlo, e o italiano William Frullani, do bobsled.

Há quatro anos, na Olimpíada de Inverno de Vancouver, só houve um caso de doping. Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo.

A entidade também armazenará amostras para analises futuras, que serão realizadas quando novos métodos para descobrir casos de doping estiverem disponíveis. O período irá variar de oito a dez anos, dependendo dos parâmetros do novo Código Mundial Antidoping.

Após fazer história ao ser a primeira brasileira a competir na patinação artística nos Jogos de Inverno, Isadora Williams viverá nova sensação inédita neste domingo (23)em Sochi. A patinadora, de apenas 18 anos, foi a escolhida para ser a porta-bandeira da delegação do Brasil na cerimônia de encerramento da Olimpíada de Sochi, marcada para este domingo, às 13h15 (horário de Brasília), no Estádio Fisht.

"Esta é a maior honra que eu poderia receber. Estou muito orgulhosa de ser escolhida para carregar a bandeira do meu país e para representá-lo na frente do mundo todo. Eu nunca poderia imaginar na minha vida ser porta-bandeira em uma edição de Jogos Olímpicos", disse Isadora.

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A jovem atleta afirmou encarar como um grande incentivo para a sua carreira a oportunidade de ser a porta-bandeira do Brasil. "Esse é um incentivo muito grande para que eu continue patinando. Eu quero ver mais meninas brasileiras patinando e acho que posso incentivá-las também", completou.

"Isadora representa a nova geração de atletas de esportes de inverno do Brasil. Em Sochi, ela esbanjou simpatia, charme e carisma, conquistando a todos, não só aos integrantes da delegação brasileira. O público russo ficou encantado com ela e aplaudiu muito a apresentação no Palácio Iceberg", disse o chefe da missão brasileira em Sochi, Stefano Arnhold.

Ele explicou a opção feita por Isadora como uma aposta no futuro dos esportes na neve no Brasil. "A escolha de Isadora para porta-bandeira do Brasil representa as conquistas que estão por vir em Jogos de Inverno e motiva novos atletas para que busquem o esporte como exercício do respeito e da excelência", completou Stefano.

Isadora é filha de mãe brasileira e pai norte-americano, tendo nascido dos Estados Unidos. Com dupla cidadania, ela começou a defender o Brasil em 2009. Em Sochi, na última quarta-feira, ela terminou a disputa da patinação artística em último lugar entre 30 competidoras. Agora, ela terá a honra de carregar a bandeira do Brasil no encerramento da Olimpíada de Inverno - na abertura, Jaqueline Mourão foi a porta-bandeira do País.

O Comitê Olímpico Ucraniano anunciou neste sábado (22) que Marina Lisogor, uma atleta do esqui cross-country, deu positivo em um exame antidoping realizado durante os Jogos de Inverno. Este é o terceiro caso de doping na Olimpíada de Inverno, com os dois testes positivos anteriores tendo sido anunciados na última sexta-feira (21).

Marina Lisogor deu positivo para trimetazidina, um estimulante que compõe a lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping. A ucraniana, de 30 anos, participou de dois eventos de cross-country em Sochi, terminando longe das medalhas. De acordo com o Comitê Olímpico Ucraniano, Lisogor disse que não tomou substâncias proibidas conscientemente.

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Antes de Lisogor, a Olimpíada de Sochi já havia registrado dois casos de doping, ambos revelados na última sexta-feira. A alemã Evi Sachenbacher-Stehle, do biatlo, e o italiano William Frullani, do bobsled, testaram positivo em exames. E todos os três casos estão ligados a estimulantes.

Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo. A entidade também armazenará amostras para analises futuras, que serão realizadas quando novos métodos para descobrir casos de doping estiverem disponíveis. O período irá variar de oito a dez anos, dependendo dos parâmetros do novo Código Mundial Antidoping.

A brasileira Maya Harrison terminou a disputa do slalom no esqui alpino em 39º lugar nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. Nesta sexta-feira, a esquiadora, de 21 anos, conseguiu completar com êxito as duas descidas na disputa, vencida pela norte-americana Mikaela Shiffrin, que superou a concorrência das austríacas Marlies Schild e Kathrin Zettel, segunda e terceira colocadas, respectivamente.

Na sua primeira descida nesta sexta-feira, Maya Harrison registrou o tempo de 1min04s88, o 46º melhor entre as 60 competidoras que tiveram êxito na rodada inicial. Depois, na segunda, a brasileira melhorou o seu desempenho e marcou 1min03s45, o 42º mais rápido entre as 49 esquiadoras que concluíram a disputa do slalom.

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Assim, no somatório dos tempos, Maya Harrison ficou na 39ª colocação, com um total de 2min08s33. A marca foi quase 24 segundos mais lenta do que a da campeã olímpica do slalom, a norte-americana Mikaela Shiffrin, de 18 anos, que registrou 1min44s54. Assim, ela se tornou a mais jovem a atleta a vencer uma disputa do esqui alpino na história da Olimpíada de Inverno. A campeã em Sochi foi seguida por Marlies Schild, a segunda, com 1min45s07, e Kathrin Zettel, a terceira, com 1min45s35, ambas atletas da Áustria.

O resultado final do slalom representa um resultado melhor para Maya Harrison em relação aos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver, em 2010, quando ela terminou em 48º lugar. Além da prova do slalom, Maya Harrison também competiu em Sochi no slalom gigante e garantiu a 54ª colocação.

O Comitê Olímpico Italiano (CONI) revelou nesta sexta-feira (21) que o atleta William Frullani foi excluído dos Jogos de Inverno de Sochi após ser reprovado em um exame antidoping. Por meio de um comunicado, o organismo disse que o integrante da equipe de bobsled da Itália testou positivo para a substância proibida dymetylpentylamine.

O teste em questão foi realizado na Vila Olímpica dos atletas, no último dia 18, na Rússia. O CONI também confirmou que Frullani pediu para realizar um novo exame, mas informou que a contraprova "confirmou o resultado positivo, resultando na sua exclusão da delegação italiana".

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Para completar, o CONI revelou que Frullani será substituído na equipe de bobsled da Itália na Olimpíada de Inverno de Sochi por Samuele Romanini. Os quatro atletas italianos que formam o time do país nesta modalidade competirão neste domingo, dia final de disputas do grande evento na Rússia.

Substância proibida encontrada no exame antidoping do atleta italiano do bobsled, o dymetylpentylamine é um estimulante cuja composição também é encontrada em descongestionantes nasais.

Esse foi o segundo caso de doping destes Jogos de Inverno, sendo que o anterior também foi revelado nesta sexta-feira. O Comitê Olímpico Alemão informou que foi notificado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no fim da noite de quinta de que um dos seus atletas testou positivo na primeira amostra. A contraprova ainda vai ser analisada, explicou a entidade, que ainda não revelou a identidade do competidor, em qual esporte ele está na Olimpíada ou a substância proibida utilizada.

Um atleta alemão que não teve a sua identidade revelada deu positivo em um exame antidoping, no primeiro caso deste tipo nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. O Comitê Olímpico Alemão disse nesta sexta-feira que foi notificado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no fim da noite de quinta-feira que um dos seus atletas testou positivo na primeira amostra. A contraprova ainda vai ser analisada, explicou a entidade.

Os alemães não identificaram o atleta, o esporte ou a substância. Os atletas enfrentam um processo de doping se ambos os testes derem positivo e é muito raro que a contraprova apresente um resultado oposto ao da primeira amostra. O COI se recusou a confirmar ou negar o caso de doping em razão das suas regras para lidar com tais situações.

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Todos os atletas considerados culpados em casos de doping são desclassificados e tem os resultados cancelados, além de perderem suas medalhas, se as tiverem conquistado. Até o início das competições nesta sexta-feira em Sochi, a Alemanha ocupava a terceira colocação no quadro geral da Olimpíada de Sochi, com 16 medalhas, sendo oito de ouro.

Em Sochi, o COI se programou para realizar 2.453 exames antidoping, um recorde para os Jogos de Inverno. A maioria deles em esportes de resistência, como esqui cross-country e biatlo. A entidade também armazenará amostras para analises futuras, que serão realizadas quando novos métodos para descobrir casos de doping estiverem disponíveis. O período irá variar de oito a dez anos, dependendo dos parâmetros do novo Código Mundial Antidoping.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou nota oficial para confirmar que a atleta Lais Souza será transferida nesta quarta-feira(5) para o Hospital da Universidade de Miami, onde dará continuidade ao processo de recuperação da grave lesão sofrida na coluna cervical quando treinava para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, cuja cerimônia de abertura será nesta sexta.

Lais, que competiria no esqui aéreo na Rússia, está internada desde o último dia 27 de janeiro no Hospital Universitário de Utah, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, onde foi submetida a uma cirurgia de realinhamento da terceira vértebra da coluna, após se acidentar quando esquiava em Park City.

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O COB informou que a decisão de transferir Lais para Miami foi tomada pela equipe médica, formada por brasileiros e norte-americanos, que acompanha a atleta desde o pós-operatório. "O Hospital da Universidade de Miami possui vasta experiência no tratamento de lesões na coluna cervical e estamos certos de que esse trabalho ajudará muito para a recuperação da Lais. O quadro dela permanece grave, porém estável, e ainda é cedo para definir um diagnóstico de seu futuro. O importante é que ela continuará recebendo toda a atenção e o que há de mais avançado em termos de tratamento para esse tipo de lesão", disse o médico do COB, Antonio Marttos Jr., que trabalha no Hospital em Miami e acompanha o quadro clínico da atleta desde o dia seguinte ao acidente.

O COB enfatizou que Laís seguirá para Miami em um avião equipado com UTI móvel, no qual estará acompanhada por Marttos Jr. e pela fisioterapeuta Denise Lessio. Já a mãe de Lais, Odete Vieira da Silva Souza, e a gerente de planejamento esportivo do COB, Adriana Behar, seguirão rumo à cidade da Flórida em um voo comercial.

Ao falar sobre o processo de recuperação de Lais, Marttos Jr. voltou a dizer que o processo será lento, sendo que a expectativa é a de que a atleta siga internada no Hospital da Universidade de Miami pelos próximos 60 dias. "Gostaríamos de agradecer a todos os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, e funcionários do Hospital da Universidade de Utah pelo excelente atendimento prestado à Lais. Em Miami, ela será acompanhada por equipes altamente especializadas no tratamento a este tipo de lesão. Lais está forte e pronta para esta nova etapa em seu processo de recuperação", explicou o médico do COB.

Já em Sochi para a Olimpíada de Inverno, a atleta Josi Santos afirmou que decidiu confirmar a sua participação na disputa do esqui aéreo como uma forma de homenagear Lais Souza, que sofreu um grave acidente na semana passada, quando se preparava para a competição, e segue internada em Salt Lake City, nos Estados Unidos. "Eu estou vindo para cá em uma homenagem a ela, por tudo que a gente fez durante esses sete meses treinando junto com o Ryan (Snow). Não dá para abandonar assim de uma hora para a outra porque foi muito árduo. A gente estava muito junto. Estou vindo para cá por causa dela e para representar nosso país", disse a esquiadora, ao canal SporTV.

Ex-ginasta, assim como Lais Souza, Josi Santos nunca havia participado de uma Olimpíada. E, ao lado da companheira, ela realizou uma seletiva nacional, campings de treinamento e competições, até garantir presença nos Jogos de Sochi. Abalada com o acidente de Lais Souza, Josi Santos disse que prefere não comentar sobre o estado de saúde da compatriota, se concentrando na preparação para a disputa do esqui aéreo. "Eu não gostaria de entrar em detalhes, estou muito abalada com o que aconteceu. Quero focar no meu treino. Se vocês conseguirem me respeitar, eu vou agradecer", completou.

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No dia 27 de janeiro, em Salt Lake City, Lais Souza sofreu grave acidente quando esquiava e se chocou com uma árvore. A brasileira, então, foi levada para um hospital, onde precisou passar por uma cirurgia, pois deslocou a terceira vértebra da coluna cervical. Depois, Lais Souza também passou por uma traqueostomia e uma gastrostomia, com a intenção de melhorar a respiração e a alimentação.

Além disso, um tubo fino foi inserido na traqueia para facilitar a passagem do ar pelas cordas vocais. Assim, foi possível compreender algumas palavras ditas pela brasileira, de acordo com o médico Antônio Marttos Jr., do Comitê Olímpico Brasileiro. A atleta está sem movimentos nos braços e pernas e o seu estado de saúde é considerado grave.

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