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Nesta quinta-feira (6), o Instituto Oi Futuro abre inscrições para dois cursos na área de tecnologia destinados a professores de ensino médio da rede pública de todo o Brasil. As qualificações são em ‘Introdução à Robótica Educacional’ e ‘Cultura Digital para Educação Criativa’, desenvolvidos pelo programa Núcleo Avançado em Educação (NAVE). Interessados podem realizar as candidaturas até 9 de agosto, através do site da instituição.

A iniciativa oferece 50 vagas por curso, que serão ministradas por meio de plataforma digital. As aulas serão realizadas entre os meses de agosto e setembro. Ao final de cada curso, os docentes participantes passarão por uma avaliação para que assim possam receber certificação referente a especialização. 

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“O NAVE é um laboratório de experimentação em educação, onde professores desenvolvem e sistematizam soluções que podem ser customizadas para outras escolas da rede pública. Neste cenário da pandemia, os cursos foram repensados para o ensino remoto, reforçando o nosso compromisso com o compartilhamento do conhecimento para apoiar educadores nos desafios da aprendizagem em mídias digitais” diz Carla Uller, gerente executiva de Educação, Inovação Social, Esporte e Comunicação, segundo informações da assessoria de imprensa.

Antes das restrições impostas pela pandemia, com aulas semipresenciais, o NAVE formou mais de mil educadores da rede pública de ensino do Rio de Janeiro e Recife, nas respectivas escolas que mantém nas cidades. A qualificação é desenvolvido em parceria técnica com a CESAR School.

O Governador de Pernambuco e o projeto Oi Futuro renovaram por mais cinco anos o acordo de cooperação técnica entre o órgão a empresa. O projeto, criado há 13 anos, instituirá o Núcleo Avançado em Educação (NAVE) na Escola Técnica Estadual Cícero Dias, em Boa Viagem. O programa já formou, no Recife, mais de 1.500 jovens no Ensino Médio Integrado ao Profissional, com foco em carreiras da economia digital e criativa (como programação, design e audiovisual).

Atualmente, o NAVE Recife conta com 502 alunos, na faixa etária entre 14 e 18 anos,  divididos nos cursos de Programação de Jogos Digitais e Multimídia. O projeto incentiva a produção de games, além de avaliar, sistematizar e tornar públicos os resultados de pesquisas que envolvem temáticas tecnológicas e ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

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Os estudantes são incentivados a desenvolver o espírito empreendedor para que consigam estabelecer conexões profissionais no mercado de inovação e tecnologia. Apenas no primeiro semestre de 2019, os alunos no programa criaram 60 jogos eletrônicos, inclusive em realidade virtual.

A renovação da parceria contou com a presença do Governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, além do Secretário de Educação, Frederico Amâncio, e o presidente da Oi, Eurico Teles.  

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Intitulada como uma das quatro maiores diretoras de filmes da língua não inglesa de todos os tempos em um relatório recente da BBC, a cineasta Chantal Akerman (1950-2015) ganhou uma exposição inédita no Brasil para celebrar seu legado. A obra de Chantal - baseada em elementos como a passagem do tempo e temas do mundo feminino - ocupa três andares do centro cultural Oi Futuro, no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, até o dia 27 de janeiro. A entrada é franca.

A mostra é a primeira a reunir tantas obras após o falecimento da diretora, em 2015, e é composta de quatro videoinstalações. Além de ser uma das cineastas mais influentes e originais da história do cinema mundial, Chantal Akerman foi uma pioneira no olhar para o feminino, valorizando as questões de gênero durante toda a sua carreira.

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Nascida do desejo do produtor cultural Beto Amaral de contemplar perspectivas femininas de atuação no cinema, a exposição "Chantal Akerman – Tempo Expandido" teve seus primeiros rascunhos delineados ainda em 2014. Mas a notícia da morte da cineasta em 2015 adiou a montagem.

Em entrevista ao LeiaJá, o produtor cultural contou que, em suas conversas por e-mail e Skype, Chantal foi muito clara ao exigir que a curadoria de sua exposição fosse realizada por uma mulher.

A responsabilidade ficou a cargo de Evangelina Seiler, que, ao lado de Claire Atherton - uma das colaboradoras mais próximas de Chantal - trabalhou para aproximar o público brasileiro da estética, do estilo e sobretudo da visão particular da artista.

"A Chantal foi uma cineastra que abriu caminhos novos para o olhar feminino no cinema, e acho que olhares femininos são muito importantes no momento que a gente está vivendo. Acho muito importante que as pessoas venham e tenha a oportunidade de ver a primeira exposição dela em muito tempo e tenham a possibilidade de se inspirar com o trabalho dela", disse Beto Amaral.

O Oi Futuro recebe quatro videoinstalações da cineasta: In the Mirror (1971-2007), La Chambre (2012), Maniac Summer (2009) e Tombée de Nuit sur Shanghai (2009). Nas paredes do Oi Futuro, as salas de exibição adornadas por frases marcantes de Akerman.

"Em geral, as pessoas vão ao cinema exatamente para fugir do cotidiano. Se eu tenho uma reputação de ser difícil, é porque adoro o cotidiano e quero apresentá-lo", diz uma das frases expostas nas paredes. O curador do Oi Futuro no Rio de Janeiro, Alberto Saraiva, destaca a importância da exposição, não só no seu contexto cultural, como também político. 

"Realizar a exposição da Chantal nesse momento é de fato um acontecimento positivo para gente, como algo de qualidade, porque é um trabalho que tem um significado muito amplo para a cultura internacional, não só do cinema, mas também para a posição das mulheres em relação a arte", ressaltou.

*A jornalista viajou a convite do Oi Futuro

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Sucesso do renomado do autor uruguaio Sergio Blanco, a peça Tebas Land, uma tragédia sobre o parricídio e sua representação cênica, está em exibição com uma montagem inédita até o próximo dia 21 de dezembro no teatro do Oi Futuro, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Dirigida pelo argentino Victor Garcia Peralta, o espetáculo tem um tempero Pernambucano, pois traz no elenco, além de Otto Jr., o ator Robson Torinni - que é natural de Garanhuns. Robson interpreta Martin, um jovem preso por assassinar seu próprio pai com 21 garfadas.

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Em Tebas Land, o público pode revisitar o mito de Édipo em um espaço cênico simples - a quadra de basquete da prisão, onde acontece o encontro quase documental entre os dois personagens principais.

A vontade de um dramaturgo de produzir um espetáculo sobre a vida do jovem Martin é o pontapé inicial da narrativa, que cativa facilmente o público e torna ainda mais tênue a linha que separa a razão e a emoção.

No palco, há uma enorme jaula que já salta aos olhos do público desde o primeiro contato, que juntamente com iluminação e o som cria a atmosfera ideal para o trabalho impecável dos dois atores que interpretam o texto.

Com sensibilidade e inteligência o autor uruguaio Sergio Blanco expõe temas de grande relevância - paternidade, falta de afeto, solidão, famílias disfuncionais e falência dos sistemas prisionais, com referências a obras de Dostoiévski, Maupassant, Freud e Kafka.

"O texto nos cativou pelos dois diferentes planos, razão e emoção, e pelo processo criativo imbuído neles, em que a dramaturgia é construída durante a ação da peça, oscilando, quase que paralelamente, entre a discussão do fato ocorrido e a construção do texto da peça que será baseada no crime", conta Victor Garcia Peralta.

Em Tebas Land, o espectador poderá, em um primeiro momento, sentir repulsa ao assassino, mas conforme os atos se desenvolvem, esse sentimento se transforma em compaixão. O espetáculo se resume em surpresas, com uma trama surpreendente do início ao fim.

Serviço:

Espetáculo Tebas Land

Centro Cultural Oi Futuro - R. Dois de Dezembro, 63 - Flamengo, Rio de Janeiro

Exibição até 21 de dezembro – de quinta a domingo - às 20h

Classificação etária: 16 anos

*A repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite do Oi Futuro

Facebook, Instagram ou iPhone. Seja qual for a tecnologia que usamos durante nossas rotinas, deixamos para trás um rastro digital carregado de informações e significados. Estes números, complexos e misturados num emaranhado que poucos conseguem desvendar, são justamente a matéria-prima da exposição Existência Numérica, inaugurada nesta semana no espaço Oi Futuro, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

A atração é completamente gratuita e convida o visitante a acessar um mundo até então complexo e enxergá-lo com um olhar artístico. A exposição conta com peças interativas, videoinstalações e obras que acontecem em tempo real. São sete artistas brasileiros e estrangeiros de países como Portugal e Alemanha envolvidos.

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Temas como o fluxo migratório, mobilidade urbana e investimentos em ciência e tecnologia são abordados de forma palpável. Uma das obras, por exemplo, usa dados públicos do tráfego da cidade de Lisboa, em Portugal, e transforma esses números em um coração pulsante, que tem suas veias irrigadas de acordo com o trânsito em uma determinada avenida.

Outra obra usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e convida o visitante a descobrir quantas pessoas existem no país com um nome igual ao dele. Desta forma lúdica, fica fácil visualizar como estes números estão inseridos no nosso dia a dia. A ideia é justamente diluir essas fronteiras entre o público e os artistas da área.

"Os dados estão muito presentes nas nossas vidas, mas eles estão muito fechados dentro de aparelhos eletrônicos. Algumas empresas sabem como usá-los e a maioria das pessoas ainda não sabe. Independentemente disso, eles continuam sendo usados por aí. Então, a exposição é uma forma de conscientizar as pessoas sobre que dados estão sendo capturados", explica o professor da PUC-Rio e idealizador da exposição, Luiz Ludwig.

O curador do Oi Futuro, Alberto Saraiva, observa que a exposição foi criada por curadores que são professores universitários e artistas brasileiros e estrangeiros. "A arte de fato agora abraça essa ideia de big data ou de visualização de dados e trabalha esses dados com características estéticas bastante diferentes de como eles foram construídos. É uma exposição que conecta pesquisa, universidade, centro cultural, ciência e arte", complementa.

Barbara Castro e Luiz Ludwig são os acadêmidos criadores da exposição (Foto: Cristina Lacerda/Divulgação/Oi)

Luiz Ludwig acentua que esta é uma das primeiras mostras sobre o assunto no Brasil. A exposição Existência Numérica está disponível no Oi Futuro, localizado na Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro. A visitação está aberta ao público, gratuitamente, até o dia 18 de novembro, das 11h às 20h.

Festival Multiplicidade

O Oi Futuro recebe também a 14ª edição do festival Multiplicidade. Espaços utópicos são o tema deste ano. Nomes como o do compositor e cineasta americano Phill Niblock e do artista uruguaio Fernando Velázquez fazem parte da atração, que tem uma área dedicada a experiência de realidade virtual. Com curadoria de Batman Zavareze, o evento é gratuito.

*A jornalista viajou a convite da Oi

Mateus Solano se tornou a Cinderela para a instalação interativa Monólogos de Gênero, da artista Diana Blok, que está exposta na casa Oi Futuro, na zona sul do Rio de Janeiro. O ator encarou o papel de se transformar em Cinderela e apareceu completamente diferente nas fotos publicadas pelo maquiador que realizou toda a produção, Daniel Wagner.

O conceito da instalação é desafiar os limites culturais e históricos acerca da identidade de gênero. Além de Solano, outros seis atores também fazem parte do trabalho de Blok, como Abke Haring, Cas Enklaar, Dani Barros, Grace Passô e Matheus Nachtergaele, que interpretam monólogos sobre amor e perda, escritos originalmente para o sexo oposto.

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Essa não é a primeira vez que Diana Blok usa artistas para se transformar em personagem do sexo oposto. Em 2014, Camila Pitanga se transformou no Poseidon, Michel Melamed, em Iemanjá, e Matheus Nachtergaele incorporou a artista Luz Del Fuego.

A Escola Técnica Estadual Cícero Dias, onde funciona o Núcleo Avançado de Educação (Nave), localizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, foi selecionada para o Programa de Escolas Mentoras do País, da Microsoft Brasil. Junto com outra instituição do Rio de Janeiro, o colégio fará parte de uma iniciativa com duração de um ano, cujo objetivo é reconhecer educadores e dirigentes escolares pioneiros no tocante à utilização de tecnologia para transformar a educação.

As escolas mentoras trabalham em estreita colaboração com a Microsoft para gerar inovação na educação, defendendo e compartilhando suas experiências na utilização eficaz da tecnologia na educação com seus pares e formuladores de políticas. Além disso, fazem a mentoria de outros educadores e ajudam a treiná-los em tecnologias educacionais e sobre a utilização de ferramentas e produtos Microsoft.

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Para serem consideradas uma "Escola Mentora", as instituições devem demonstrar um compromisso com a inovação e a capacidade de superar obstáculos na capacitação de estudantes para o século XXI. Os educandários são selecionados com base no registro de sucesso educacional, liderança comunitária e gestão escolar bem-sucedida.

De acordo com o diretor de educação da Microsoft Brasil, Antonio Moraes, o programa Escolas Mentoras é um exemplo inspirador de como as escolas estão usando a tecnologia para preparar seus alunos para os desafios do futuro. “É muito gratificante perceber que a inovação proposta por eles extrapola os limites da sala de aula e também atinge o sistema de educação do qual fazem parte”, complementa. 

Os alunos do ensino médio interessados em ingressar no Núcleo Avançado de Educação (Nave) da Escola Técnica Estadual Cícero Dias, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, já podem realizar suas inscrições, que devem ser efetuadas via internet no site da Secretaria de Educação até o dia 21 de novembro. Para participar, o candidato deverá ter concluído o Ensino Fundamental em 2012 ou 2013 e ter idade máxima de 17 anos no ato da matrícula. No total, estão abertas 180 vagas direcionadas para as disciplinas técnicas de Jogos Digitais e Multimídia. O edital pode ser acessado neste link

As provas objetivas serão realizadas entre os dias 25 e 29 de novembro e o resultado final será divulgado no dia 13 de dezembro. Dentro dos laboratórios da escola, é posta em prática a metodologia que tem como principal objetivo integrar conteúdos regulares com os técnicos relacionados à programação.

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Nave - O projeto, realizado desde 2006 através de uma parceria entre Instituto Oi Futuro e a Secretaria de Educação do Estado, possui cerca de 450 alunos e um corpo docente formado por três profissionais do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).

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