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O Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que ao menos nove pessoas, entre elas cinco civis, teriam morrido em um bombardeio aéreo da Turquia contra um comboio neste domingo, 13. O grupo era composto por opositores da ofensiva turca no norte da Síria e era acompanhado por jornalistas.

A ONG, que monitora a violência na Síria, afirmou que o comboio era protegido por homens armados e teria sido atingido quando alcançou Ras al-Ain. A cidade fica na fronteira do país e foi conquistada por forças aliadas à Turquia na manhã de sábado, 12.

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A região é estratégica para forças curdas e é alvo de ofensiva turca desde a última quarta-feira, 9, quando os Estados Unidos anunciaram a retirada de tropas americanas do nordeste da Síria.

Mervan, um porta-voz das forças curdas, disse à agência de notícias Associated Press que onze pessoas teriam sido mortas e outras 74 ficaram feridas. Ele não informou quantas das vítimas seriam civis.

O Observatório Sírio diz que jornalistas, incluindo estrangeiros, acompanhavam o comboio. A agência de notícias curda Hawar informou que um de seus repórteres está entre os mortos.

Imagens do ataque mostram corpos espalhados ao longo da rua que foi alvo do bombardeio. Alguns dos mortos pareciam carregar armas, e ativistas afirmam que eles faziam a proteção do comboio.

Donald Trump sinaliza sanções contra a Turquia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 13, que o Tesouro americano está "pronto" para sancionar a Turquia, após a ação militar do país contra os curdos da Síria. No Twitter, Trump disse estar conversando com "muitos membros do Congresso, incluindo democratas", sobre impor "sanções poderosas" contra o país.

Segundo Trump, há "grande consenso" sobre a possibilidade. Ele citou conversas com o presidente do Comitê Judiciário do Senado, o republicano Lindsey Graham, sobre o tema. O presidente ainda disse que é possível buscar uma legislação necessária para garantir a punição.

De acordo com o presidente americano, a Turquia já teria pedido para não ser sancionada. A ofensiva militar contra os curdos da Síria, aliados dos EUA contra o Estado Islâmico na região, chegou ao seu quinto dia hoje. Mais cedo, o Secretário da Defesa americano Mark Esper disse que Trump ordenou que as tropas americanas deixem a região norte do país, para evitar confrontos com as forças turcas. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A guerra civil na Síria deixou 31.022 pessoas mortas, a maioria civis, desde que a revolta contra o governo de Bashar Assad estourou em março de 2011, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos - grupo opositor sediado em Londres. "Pelo menos 22.257 civis, 7.578 soldados e 1.187 soldados desertores foram mortos na violência nos últimos 18 meses", disse o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, à agência France Presse (AFP).

Em setembro, segundo o Observatório, foram mortas 4.727 pessoas, das quais 305 em um só dia, o 26 - o dia mais sangrento desde que a guerra civil começou em 15 de março do ano passado. O mês mais sangrento, contudo, foi agosto deste ano, quando foram mortas 5.440 pessoas.

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O Observatório inclui na contagem de civis mortos os rebeldes que não eram militares e tomaram armas contra o governo de Assad. Já os rebeldes que desertaram das Forças Armadas da Síria são contados como soldados desertores.

Abdel Rahman afirma que muito provavelmente foram mortas mais que 31.022 pessoas nos 18 meses de confrontos. "Nossa contagem exclui milhares de pessoas desaparecidas nas prisões e também milhares de milicianos shabiha (fantasmas, em árabe), cujas mortes são impossíveis de serem registradas", disse. Os shabiha são uma milícia paramilitar que luta a favor do governo. Abdel Rahman diz que a lista também exclui centenas de corpos de pessoas mortas e que foram enterrados em valas comuns nas cidades e campos e cujas identidades não foram investigadas.

O Observatório Sírio extrai suas informações e dados de uma rede de ativistas, advogados e médicos na Síria.

As informações são da Dow Jones.

Nove pessoas morreram e cem ficaram feridas, em Idlib, na Síria. A emissora de TV estatal mostrou imagens cheias de devastação: com prédios muito destruídos e cheios de escombros e disse que se trata de um atentado suicida.

A força da explosão lançou destroços a vários metros de distância. Muitos carros foram atingidos. O Observatório Sírio que as vítimas na maioria são integrantes das Forças de Segurança.

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O ataque ocorre no momento que as Nações Unidas enviam para o país mais um grupo de observadores internacionais. A missão deles é verificar se o cessar fogo iniciado desde o dia 03 de abril vem sendo respeitado.

O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas vota hoje um projeto de resolução que autoriza o envio de observadores a Síria. Eles terão a missão de verficar se os combates foram mesmo interrompidos e se o governo está retirando as tropas dos centros urbanos, como previsto no Plano de Paz, do emissário da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan.

Mais, um dia depois de entrar em vigor o cessar fogo, ele já foi violado. Há relatos de que tropas do exército sírio e forças rebeldes se enfrentaram pela primeira vez desde o início da trégua na quinta-feira (12). Três pessoas morreram.

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O Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, afirmou que os combates foram perto da froteira com a Turquia. A ONG disse também que a luta já terminou e que não há informações sobre as vítimas. O cessar fogo parece estar em virgor no resto dos país.

O governo até agora tem ignorado um dos pontos centrais do projeto de Annan: a retirada das forças do governo das cidades. Em Genebra, na Suíça, o porta-voz de Kofi Annan disse que o caminho para a reconciliação na Síria é longo.

Falando sobre o projeto de resolução a ser votado hoje na ONU, Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial da ONU no Iraque, disse que a síria aceita a missão dos observadores internacionais para garantir o cumprimento do Plano de Paz. Segundo ele, o descolamento dos monitores será feito em duas fases: O primeiro grupo, formado por 12 pessoas, já estão prontos para viajar. O segundo, de acordo com o porta-voz, tem 250 integrantes da África, Ásia e América do Sul.

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