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No dia 08 de agosto de 1974, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, renunciou ao seu cargo em decorrência do escândalo político conhecido como “Watergate”. O caso foi um generalizado esquema de corrupção, envolvendo mais de 70 pessoas em altos escalões do governo americano e que, posteriormente, foi descoberto pela imprensa - mais precisamente pelos então jovens repórteres do jornal Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernstein -  e divulgado ao mundo.

A imprensa teve um papel essencial no caso Watergate, repercutindo e divulgando o escândalo, porém, esta não foi a única vez em que matérias jornalísticas tiveram este tipo de repercussão e viraram filmes. Conheça quatro filmes que retratam casos históricos sob as lentes da imprensa. Confira:

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O Escândalo (2020)

Este filme de Jay Roach mostra os casos de assédio na Fox News denunciados por funcionárias do canal de televisão, assunto importantíssimo em qualquer área de atuação. O escândalo, como o nome já indica, é baseado em fatos reais e teve repercussão no mundo todo. Charlize Theron, Margot Robbie e Nicole Kidman formam o trio de mulheres à frente dessa luta contra uma cultura tão opressora nos meios de comunicação.

The Post - A Guerra Secreta (2017)

Segredos de estado, poder, dinheiro, influência e muita coragem marcam este drama dirigido por Steven Spielberg. Nele, o diretor mostra os acontecimentos em torno do furo de reportagem do The Washington Post, de 1971, sobre ações do governo dos Estados Unidos que afetavam diretamente a população civil. Nele, é possível entender um pouco mais sobre liberdade de expressão e como funciona a mídia norte-americana.

Spotlight - Segredos Revelados (2016)

Vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2016, Spotlight acompanha um grupo de jornalistas do jornal The Boston Globe nas investigações das denúncias de abuso sexual por parte de membros da Igreja Católica. O que parecia apenas envolver um padre acabou se revelando uma verdadeira rede de assédios e abusos sexuais de membros da igreja, incluindo o Vaticano. A história é baseada em fatos reais e teve repercussões importantes para a vida das pessoas e, principalmente, fazendo justiça às vítimas.

Todos os Homens do Presidente - (1976)

Esse é um clássico sobre jornalismo. O filme de Alan J. Pakula é bem didático no funcionamento de uma redação (nos moldes antigos) junto com os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein, do The Washington Post. A partir de uma denúncia anônima, eles começam a ligar pontos importantes entre o roubo na Sede do Partido Democrático, em Watergate, e a Casa Branca. A reportagem ficou conhecida mundialmente como “o escândalo de Watergate”. O caso também é verídico.

 

Em busca da primeira vitória no Campeonato Brasileiro da Série D, o Santa Cruz foi até o interior da Bahia, encarar a Juazeirense, nesta quarta-feira (4), no estádio Adauto Moraes. Ficou só na vontade. Com um gol nos acréscimos, o time baiano venceu por 1 x 0. O tricolor pernambucano segue sem vencer na competição e tem só 1 ponto.

O Jogo

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O primeiro tempo teve uma boa chance para cada lado. Aos 13 minutos, Clebson bateu de fora da área, após sobra de escanteio, e a bola explodiu na defesa coral. O Santa chegou com Rafael Furtado que ficou cara a cara com o goleiro Rodrigo Calaça, soltou a bomba, mas mandou para fora.

A segunda etapa foi corrida, mesmo sem muita qualidade. O Santa assustou aos 21, com Alex Alves mandando de cabeça perto da trave. A Juazeirense respondeu logo em seguida, com Thauan entrando sozinho e obrigando Klever a sair para o abafa.

A entrada de Raphael Macena melhorou o ataque tricolor, mas Rodrigo Calaça pegava tudo. E aos 47, veio o castigo. Nixon chegou de cabeça e marcou o gol da vitória da Juazeirense: 1 x 0.

Ficha Técnica

Competição: Campeonato Brasileiro da Série D

Local: Adauto Moraes (Juazeiro-BA)

Juazeirense: Rodrigo Calaça, Dadinha, Eduardo, Wendell e Daniel; Waguinho, Patrik e Clébson; Thauan, Deysinho e Ian. Técnico Quintino Barbosa

Santa Cruz: Klever, Marcos Martins (Elyeser), Alex Alves, Luan Bueno e Dudu Mandai; Daniel Pereira, Rodrigo Yuri e Tarcísio; Matheusinho, Wescley e Rafael Furtado (Raphael Macena). Técnico: Leston Júnior

Gol: Nixon (JUA)  

Arbitragem: Gustavo Nogas

Assistentes: Ledes Jose Coutinho Neto e Carlos Eduardo Bregalda Gussen

Cartões amarelos: Waguinho (JUA); Daniel Pereira (SAN)

De acordo com o jornal Huffington Post, será publicado nos Estados Unidos ao final do mês de janeiro o livro “Nixon's Darkest Secrets: The Inside Story  of America's Most Troubled President”, onde um dos assuntos mais polêmicos é a suposição de que o ex-presidente norte-americano, declaradamente homofóbico, teria mantido relações íntimas com o banqueiro Charles “Bebe” Rebozo.

O fato é que ambos mantiveram um relacionamento fraterno público, inclusive com visitas corriqueiras e de veraneios sozinho ou acompanhado de sua esposa Pat Nixon. Don Fulson relata em seu livro que dentre outros fatos intrigantes, um ex-repórter da revista Time confessou-lhe que viu, durante um jantar em Washington, Nixon e Bebe segurando as mãos por baixo da mesa.

Charles, era descendente de cubanos e tinha, durante a década de 1960, os conhecidos mafiosos Santo Trafficante e Alfred "Big Al" Polizzi como amigos próximos.

A opinião pública de Nixon quanto aos homossexuais era de que além de ser uma 'doença', quem “portasse da mesma” não poderia ocupar cargos de confiança. Em uma gravação feita em 1999, de autoria desconhecida e divulgada pelo site português “Sábado”, o ex-presidente afirmou que “as pessoas de São Francisco são a coisa mais amaricada que possa imaginar. Não consigo sequer apertar-lhes a mão. Sabe o que aconteceu aos romanos? Os últimos seis imperadores eram maricas (...) Olhe-se para as sociedades mais fortes, os russos, acabaram com eles. Homossexualidade, droga e imoralidade são os grandes inimigos das sociedades sólidas”.

Outra acusação é a de que o polêmico ex-presidente seria alcoólatra e conhecido entre os seus assistentes como “nosso bêbado”, além do fato de que frenquentemente espancava a sua esposa, Pat.

Nixon foi o único presidente a renunciar o cargo nos Estados Unidos. Republicano, o fato se deu em decorrência de uma série de escândalos envolvendo a instalação de escutas dentro do escritório do Partido Democrata. A ação ilegal era de conhecimento do presidentee o caso ficou conhecido como “Watergate”. Ele governou o país entre 1969 e 1974.

Don Fulsom – Foi correspondente da Casa Branca durante os governos de Lyndon Baines Johnson (1963–1969), Richard Nixon (1969-1974), Gerald R. Ford (1974-1977), Ronald Reagan (1981-1989) e Bill Clinton (1993-2001). Para escrever a obra, o autor recorreu a relatórios oficiais, além de entrevistar antigos funcionários da Casa Branca, pessoas próximas à Nixon, agentes do FBI e ex-congressistas.

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