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De acordo com o jornal Huffington Post, será publicado nos Estados Unidos ao final do mês de janeiro o livro “Nixon's Darkest Secrets: The Inside Story  of America's Most Troubled President”, onde um dos assuntos mais polêmicos é a suposição de que o ex-presidente norte-americano, declaradamente homofóbico, teria mantido relações íntimas com o banqueiro Charles “Bebe” Rebozo.

O fato é que ambos mantiveram um relacionamento fraterno público, inclusive com visitas corriqueiras e de veraneios sozinho ou acompanhado de sua esposa Pat Nixon. Don Fulson relata em seu livro que dentre outros fatos intrigantes, um ex-repórter da revista Time confessou-lhe que viu, durante um jantar em Washington, Nixon e Bebe segurando as mãos por baixo da mesa.

Charles, era descendente de cubanos e tinha, durante a década de 1960, os conhecidos mafiosos Santo Trafficante e Alfred "Big Al" Polizzi como amigos próximos.

A opinião pública de Nixon quanto aos homossexuais era de que além de ser uma 'doença', quem “portasse da mesma” não poderia ocupar cargos de confiança. Em uma gravação feita em 1999, de autoria desconhecida e divulgada pelo site português “Sábado”, o ex-presidente afirmou que “as pessoas de São Francisco são a coisa mais amaricada que possa imaginar. Não consigo sequer apertar-lhes a mão. Sabe o que aconteceu aos romanos? Os últimos seis imperadores eram maricas (...) Olhe-se para as sociedades mais fortes, os russos, acabaram com eles. Homossexualidade, droga e imoralidade são os grandes inimigos das sociedades sólidas”.

Outra acusação é a de que o polêmico ex-presidente seria alcoólatra e conhecido entre os seus assistentes como “nosso bêbado”, além do fato de que frenquentemente espancava a sua esposa, Pat.

Nixon foi o único presidente a renunciar o cargo nos Estados Unidos. Republicano, o fato se deu em decorrência de uma série de escândalos envolvendo a instalação de escutas dentro do escritório do Partido Democrata. A ação ilegal era de conhecimento do presidentee o caso ficou conhecido como “Watergate”. Ele governou o país entre 1969 e 1974.

Don Fulsom – Foi correspondente da Casa Branca durante os governos de Lyndon Baines Johnson (1963–1969), Richard Nixon (1969-1974), Gerald R. Ford (1974-1977), Ronald Reagan (1981-1989) e Bill Clinton (1993-2001). Para escrever a obra, o autor recorreu a relatórios oficiais, além de entrevistar antigos funcionários da Casa Branca, pessoas próximas à Nixon, agentes do FBI e ex-congressistas.

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