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Em seu terceiro dia de negociação, as ações do Facebook continuaram em queda, aumentando a decepção com oferta inicial da empresa (IPO) na semana passada.

Depois de fechar ligeiramente acima de 34 dólares por ação na segunda (21), as ações da empresa encerraram ontem (22) a exatos 31 dólares. A mínima do dia chegou a 30,7 dólares, um indicativo da tendência.

Na sexta, dia do IPO, alguns analistas financeiros previam que o preço fosse disparar para até 90 dólares.

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"Isso é muito ruim para o Facebook a curto, médio, e até mesmo a longo prazo", disse Patrick Moorhead, analista da Insights Moor e Estratégia. "Nesta nova era, muitas pessoas vêem o preço das ações e até mesmo o desempenho do IPO para determinar o quão bem a empresa está realmente indo".

Zeus Kerravala, analista do ZK Research, disse que, apesar da enorme expectativa nos meses que antecederam o IPO, os investidores simplesmente parecem não estar animados com a rede.

"Esse IPO acabou sendo uma bagunça", acrescentou. "A ação continua a cair e há muita gente tentando entender o porquê. E o Facebook não quer ser o próximo Groupon, mas pode acabar assim."

O Groupon teve um IPO forte e, em seguida, a empresa viu suas ações perderem o valor nos meses seguintes. Na sexta-feira passada, as ações valiam 6% menos que no lançamento.

* com informações do IDG News Service

Após meses de especulação, o Facebook lançou suas ações na Bolsa de Valores Nasdaq, em Nova York, nos Estados Unidos. A companhia, cujo valor de mercado estimado é de 104 bilhões de dólares, foi criada em um dormitório na Universidade Harvard, em Massachusetts, e se tornou a maior rede social do mundo.

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Os usuários do Facebook compartilham mais de 250 milhões de fotos por dia no portal. Sean Parker, co-fundador do Napster e um dos primeiros a investir na rede social, foi quem convenceu Mark Zuckerberg a adicionar o recurso, um dos mais populares da plataforma. A princípio, Zuckerberg era contra.

Todo mundo sabe que o Facebook coleta uma quantidade incalculável de dados de seus 900 milhões de membros. Para guardar isso, porém, haja armazenamento. Ano passado, só com fotos e vídeos, foram 100 petabytes – 1 petabyte equivale a 1024 terabytes – que ocupam duas vezes mais espaço do que todos os textos já escritos pelo homem, considerando todos os idiomas.

Você sabe quem aceitou sua amizade na rede? A maioria, certamente. Estatísticas apontam que 80% dos pedidos são aceitos. Um usuário que acessa o Facebook muitas vezes ao dia é 43 vezes mais propenso a acreditar nas pessoas do que outros internautas, e três vezes mais em relação a pessoas que sequer conectam á Internet.

Em 2011 a rede social arrecadou 3,7 bilhões de dólares, dos quais 1 bilhão virou lucro. No ano anterior, o saldo foi de 606 milhões. A participação de 28% que Zuckerberg possui em sua empresa equivale a pouco mais de 29 bilhões dólares. Em 2011 Zuckerberg ganhou 1,5 milhão de dólares como compensação e 500 mil de salário.

Este ano, porém, ele reduziu seu rendimento fixo para apenas um dólar – assim como Steve Jobs fizera em 2010.Quase metade do dinheiro obtido como compensação, 700 mil dólares, foi usada por Zuckerberg para alugar aviões fretados, como parte de um “abrangente programa de segurança”

Quem deve ficar bastante satisfeito com o IPO são os engenheiros e desenvolvedores que mantêm o Facebook funcionando. Eles dividirão entre si uma fatia de 30% sobre o valor total da negociação. Como esta deverá ficar em 104 bilhões de dólares, o montante a ser repartido será de 31 bilhões.

Na comparação com outros internautas, os usuários que acessam redes sociais diversas vezes ao dia são duas vezes e meia mais propensos a participar de uma campanha política, tem 57% mais chances de persuadir alguém sobre algum voto e 47% de divulgar o seu.

No documento enviado para IPO, Zuckerberg aparece como criador ou co-criador de ao menos setes patentes. A empresa, porém, sabe que não inventou tudo que usa: ano passado gastou 51 milhões com patentes, mais do que os 33 milhões de 2010.

Dois graus de distância (amigos de amigos) separam um usuário do Facebook de, em média, outros 156 mil membros. Quase 60% dos usuários de redes sociais restringem o acesso a seus perfis, mas as mulheres tendem a agir mais desta maneira.

As mulheres, porém, são bem mais comunicativas. Elas costumam compartilhar conteúdo no Facebook 21 vezes por mês, número que cai para seis no caso dos homens. A companhia de Zuckerberg gastou 388 milhões de dólares com pesquisa e desenvolvimento ano passado. Mais que o dobro em relação a 2010 (87 milhões) e quase cinco vezes mais na comparação com 2009 (87 milhões).



Um dia após a histórica abertura de capital do Facebook, o fundador da maior rede social do mundo, Mark Zuckerberg, atualizou seu status no website para "casado".

Zuckerberg se casou neste sábado com Priscilla Chan, de 27 anos, com quem namora há quase uma década. A informação é de um convidado da cerimônia, autorizado a falar em nome do casal. Os dois se casaram em sua casa, na cidade de Palo Alto, na Califórnia (EUA), perante pouco menos de 100 convidados surpresos, que achavam que iriam participar de uma festa para celebrar a formatura de Priscilla em medicina.

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Segundo o convidado que serviu de porta-voz, Zuckerberg deu à noiva uma anel "com um rubi muito simples". Deixando de lado seu tradicional modelito de blusa de moletom e tênis, o noivo usou uma terno azul marinho, enquanto Priscilla estava com um vestido branco, com véu e renda.

Zuckerberg conheceu Priscilla em Harvard, onde ele fundou o Facebook em um dormitório estudantil, em 2004. Eles estão juntos desde então. Ela se formou em Harvard em 2007, e depois deu aulas de ciência para o ensino fundamental por dois anos, antes de começar uma nova faculdade, de medicina, com especialização em pediatria.

O Facebook estreou nesta sexta-feira na bolsa Nasdaq, após sua Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), por meio da qual a empresa levantou US$ 18,4 bilhões, chegando a um valor de mercado de mais de US$ 100 bilhões. Com isso, a fortuna de Zuckerberg chegou a US$ 19,3 bilhões, tornando o jovem de apenas 28 anos o 29º homem mais rico do mundo. As informações são da Associated Press.

A forte queda das ações da Apple nesta segunda-feira está puxando o índice Nasdaq para baixo, na contramão do Dow Jones, que tem alta moderada. A gigante do setor de tecnologia também faz parte do S&P 500, o que impede o índice de ter ganhos maiores. Por volta das 15h40 (pelo horário de Brasília), as ações da Apple recuavam 3,01%, enquanto o Nasdaq perdia 0,40%. O Dow Jones subia 0,89% e o S&P 500 ganhava 0,27%.

Uma série de fatores pode estar pesando sobre a Apple, mas o mais provável é que os investidores estejam aproveitando para vender as ações após o papel atingir o recorde histórico de US$ 644,00 na semana passada. No ano, o ganho acumulado das ações da companhia é de quase 45%. "Qualquer coisa viva, incluindo a Apple, precisa parar e respirar um pouco", comenta Rick Bensignor, estrategista-chefe de mercado da Merlin Securities.

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Na semana passada, a Apple atingiu um valor de mercado superior a US$ 600 bilhões, consolidando-se como a maior companhia do mundo. A marca foi alcançada apenas seis semanas após a Apple superar um valor de mercado de US$ 500 bilhões. Alguns analistas chegaram a prever que a ação pode tocar US$ 1.000,00 dentro de alguns anos, dando à Apple uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão. De uma perspectiva técnica, um nível para observar agora é a média móvel de 50 dias, que atualmente é de US$ 553,00, segundo a FactSet Research.

Analistas citam várias possíveis razões para a queda das ações da Apple. Segundo Dave Lutz, da Stifel Nicolaus, há rumores de que a companhia pode lançar um iPad Mini por US$ 200,00. Para ele, esse novo produto poderia "canibalizar as vendas".

Além disso, a Apple e cinco editoras foram acusadas pelo Departamento de Justiça dos EUA de conluio para elevar os preços de e-books. A companhia simplesmente disse que "isso não é verdade". Mas a gigante tecnológica também enfrenta outros processos judiciais em diversos países, relacionados a disputas de propriedade intelectual.

Outro possível fator pesando sobre as ações da Apple é a descoberta de um novo malware, conhecido como "LuckyCat", que usa o Microsoft Word para infectar os computadores Macintosh. Normalmente isso não seria nada demais, mas já é o segundo problema nos Macs em duas semanas. E esses computadores da Apple geralmente são considerados mais seguros que os rivais.

Mesmo com todos esses riscos, alguns analistas ainda acreditam que as ações da Apple devem manter o forte desempenho. No mês passado, a companhia revelou que vai pagar dividendos pela primeira vez em mais de dez anos. Ela também planeja recomprar até US$ 10 bilhões em ações nos próximos três anos, começando a partir de 30 de setembro (o início do seu ano fiscal 2013).

A Apple também começou a vender sua terceira geração de iPads no mês passado, visando ampliar sua liderança o mercado de tablets. O aparelho é o primeiro grande lançamento desde a revelação do novo iPhone, em outubro do ano passado. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York abriram o dia perto da estabilidade, após a divulgação, pela manhã, de dados animadores vindos do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Na Europa, porém, o céu segue nublado para os países da zona do euro e o mercado de trabalho mostrou números ruins. Às 12h40 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,18%, o S&P 500 tinha baixa de 0,15% e o Nasdaq mostrava estabilidade.

A economia americana criou 200 mil vagas em dezembro, superando a previsão de aumento de 155 mil vagas. O setor privado criou 212 mil empregos, enquanto o setor público cortou 12 mil vagas. Já a taxa de desemprego caiu para 8,5% em dezembro, mais do que a queda para 8,7% estimada por analistas e o menor nível desde fevereiro de 2009. A taxa de novembro foi revisada, para 8,7%.

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Do outro lado do Atlântico, o desemprego não recua. A taxa de desemprego na zona do euro permaneceu em 10,3% em novembro, a taxa é a mais alta desde junho de 1998. O número de pessoas sem emprego chegou a 16,372 milhões, maior nível desde que o levantamento começou a ser feito, em janeiro de 1995.

Esta manhã, o euro caía a US$ 1,2763, de US$ 1,2789 no fim da tarde de ontem, após começar o dia em alta.

A zona do euro sofreu mais um baque hoje após a Fitch ter rebaixado o rating de longo prazo em moeda local e estrangeira da Hungria de longo prazo em moeda local e estrangeira em uma nota, para BB+ (grau especulativo), de BBB- e BBB, respectivamente. A perspectiva para os ratings é negativa.

Uma bateria de indicadores dos Estados Unidos, divulgada nesta manhã, mostra que a economia está caminhando e isso dá energia para as bolsas em Wall Street na abertura do pregão. Além disso, há certa trégua nas notícias ruins vindas da Europa, apesar de os indicadores de atividade da zona do euro ainda serem desanimadores. Às 12h33 (de Brasília), o Dow Jones subia 1,05%, o S&P 500 tinha alta de 1,05% e o Nasdaq ganhava 0,90%%.

O número pedidos de auxílio-desemprego recuou 19 mil, para 366 mil, na semana passada, o menor nível desde maio de 2008, contrariando expectativas de analistas que esperavam alta de 9 mil pedidos.

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O índice de atividade Empire State subiu para 9,53 em dezembro, bem acima da previsão de alta de 3,0. O núcleo do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,1%, em linha com o esperado, enquanto o índice cheio teve alta de 0,3% ante previsão de alta de 0,2%. Já o déficit em conta corrente nos EUA caiu para US$ 110,3 bilhões no terceiro trimestre, ante previsão de que cairia para US$ 108 bilhões.

As bolsas americanas abriram em baixa nesta quarta-feira, refletindo a queda do euro abaixo de US$ 1,30 e o aumento dos custos de financiamento da Itália no leilão de bônus realizado hoje. Às 12h34, o Dow Jones recuava 0,57%, o S&P caia 0,40% enquanto o Nasdaq cedia 0,57%. Nos indicadores desta manhã, os preços das importações e exportações dos EUA mostraram sinais nulos de inflação, com alta de 0,7% nas importações, abaixo das expectativas de 1,1% de ganho nos preços de produtos importados.

Na Europa, o euro caiu pela primeira vez abaixo de US$ 1,30 desde janeiro, com a moeda europeia refletindo a preocupação dos mercados com as declarações de ontem da chanceler alemã Angela Merkel, que manifestou oposição ao aumento na capacidade de financiamento do fundo de resgate da zona do euro. Desde a última sexta-feira, o euro acumula queda de quase 3%.

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O euro também foi abatido pelos temores dos mercados em relação ao yield de 6,47% pago pela Itália para emitir bônus com prazo de cinco anos, acima da taxa de 6,29% paga no leilão anterior, realizado no mês passado.

No campo corporativo, as ações da Avon Products subiam 10,41% após a companhia ter anunciado que a presidente e CEO Andrea Jung vai deixar o cargo assim que um substituto for escolhido. As informações são da Dow Jones.

A posição intransigente da Alemanha em relação ao socorro aos países em perigo da zona do euro era o sinal amarelo que faltava para as bolsas nova-iorquinas abrirem em queda. Às 12h33 (de Brasília), o índice Dow Jones perdia 0,43%, o S&P caía 0,58% e o Nasdaq tinha queda de 0,65%.

Esta é uma semana crucial para o futuro daquela região e esperava-se pelo anúncio de propostas firmes para estruturar melhor a situação fiscal europeia na reunião de cúpula da próxima sexta-feira. Mas a Alemanha já descartou uma ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) à zona do euro. E também negou que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), fundo de resgate permanente da zona do euro, e a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) irão operar simultaneamente.

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Na agenda dos Estados Unidos, destaque para os dados sobre o crédito ao consumidor, que saem hoje, às 18h (de Brasília), e o foco segue na Europa.

As ações da AMR Corp, que na semana passada entrou com pedido de concordata, disparavam 24,29%, às 12h33. A companhia disse ontem que está remanejando várias posições de gerenciamento e irá indicar em breve um novo executivo-chefe para reestruturar a empresa.

As ações da US Airways caíam 0,19%, após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) ter cortado nesta quarta-feira sua previsão para lucro das companhias aéreas no ano que vem, por causa do risco de recessão na Europa e da redução no crescimento econômico global.

O que prometia ser um dia de nervosismo, em razão do rebaixamento do rating de grandes bancos americanos, acabou se transformando em um dia de extrema euforia para as Bolsas de Nova York. Isso graças à decisão do banco central chinês de cortar a taxa de compulsório e à decisão conjunta de vários bancos centrais em reduzir o preço dos acordos de swap de liquidez em dólar, que foi o que na verdade deu força extra para os índices.

Às 12h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,13%, o S&P tinha alta de 1,97% e o Nasdaq avançava 2,75%. Pela manhã, a Bolsa de Nova York (Nyse) adotou a chamada "norma 48", para reduzir a volatilidade excessiva na sessão.

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Fed, Banco do Canadá, Banco da Inglaterra (BOE), Banco do Japão (BOJ), Banco Central Europeu (BCE) e Banco Nacional da Suíça (SNB) concordaram em reduzir o preço dos acordos temporários de swap de liquidez em dólar existentes em 0,50 ponto porcentual. Isso fará com que a nova taxa seja reduzida para a taxa overnight índex swap, ou OIS, mais 0,50 ponto porcentual. O objetivo é fortalecer o sistema financeiro global. A decisão passa a valer a partir de 5 de dezembro e a autorização desses acordos de swap foi estendida para 1º de fevereiro de 2013.

Mais cedo, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) anunciou que vai cortar a taxa de exigência de reservas para bancos em 0,5 ponto porcentual, a partir do dia 5 dezembro, também um passo para aumentar a liquidez e ajudar a economia num cenário de completa incerteza global.

Ainda no lado das boas notícias, o setor privado norte-americano criou 206 mil empregos em novembro, em comparação a outubro, em base sazonalmente ajustada, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers. Um número bem acima dos 130 mil esperados por analistas.

As Bolsas de Nova York abriram o dia em alta, impulsionadas pelas esperanças renovadas com a situação na zona do euro e pelos dados positivos sobre vendas no varejo no Black Friday, nos Estados Unidos. Às 13h27 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,59%, o S&P 500 tinha alta de 3,17% e o Nasdaq avançava 3,49%.

Nos Estados Unidos, dados do comércio mostram que as vendas no varejo subiram 16,4% no feriado prolongado de Ação de Graças, para US$ 52,4 bilhões em todo o país, especialmente na última sexta-feira, a conhecida Black Friday, quando os descontos nos produtos chegaram a 80%. Para hoje, a Cyber Monday - dia de descontos nas lojas online - a expectativa é de aumento nas vendas na internet.

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Além disso, o índice de atividade industrial do Meio-Oeste do Federal Reserve de Chicago subiu 0,7% em outubro, para um número sazonalmente ajustado de 85,5, o nível mais alto em três anos.

Na Europa, uma boa notícia é a de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderia oferecer até 600 bilhões de euros à Itália, a uma taxa de juros de não mais que 5%. O FMI, porém, negou que esteja em conversações com a Itália sobre o tema. Há ainda a expectativa de que os ministros das Finanças da zona do euro apresentem amanhã um acordo sobre as regras operacionais para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

Enquanto isso, a economia na região afunda. Segundo relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), França e Alemanha podem já ter entrado em recessão no quarto trimestre, sendo que para a Alemanha as perspectivas são de recuperação em 2012.

Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em ligeira alta hoje, com esperanças sobre o novo governo da Itália e melhora de indicadores domésticos.

O Dow Jones subiu 17,18 pontos, ou 0,14%, para 12.096,16 pontos. O Nasdaq avançou 28,98 pontos, ou 1,09%, para 2.686,20 pontos. O S&P 500 teve ganho de 6,03 ponto, ou 0,48%, para 1.257,81 pontos.

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No final da tarde, em Nova York, o euro era cotado em US$ 1,3525, de US$ 1,3634 na segunda-feira, e em 104,15 ienes, de 105,07 ienes. O dólar estava em 77,008 ienes, de 77,09 ienes. A libra operava a US$ 1,5859, de US$ 1,5906.

No mercado de petróleo, os contratos futuros atingiram seu nível mais alto de fechamento desde 26 de julho com a melhora dos dados de vendas no varejo em outubro pelo quinto mês consecutivo, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

O contrato do petróleo para dezembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 1,23, ou 1,25%, para US$ 99,37 por barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para dezembro avançou US$ 0,50, ou 0,44%, para US$ 112,39 por barril. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa nesta segunda-feira, reagindo à notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating de crédito do país.

O Dow Jones caiu 634,76 pontos, ou 5,55%, para 10.809,85 pontos - a mínima da sessão. O Nasdaq também fechou na mínima, recuando 174,72 pontos, ou 6,90%, para 2.357,69 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 79,92 pontos, ou 6,66%, para 1.119,46 pontos - apenas 0,18 ponto acima do menor patamar do dia.

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"O movimento foi baseado no medo", disse o operador Stephen Leuer, da X-FA Trading, acrescentando que o mercado está sendo atingido por um efeito manada, com todos "correndo para a saída."

O declínio de hoje ocorreu logo após o Dow Jones ter fechado a sexta-feira com sua maior queda semanal desde a crise de 2008. Isso também contribuiu para a fraqueza das bolsas, pois obrigou muitos investidores a vender ativos para cumprir requerimentos de margem, segundo operadores. "Tivemos muita liquidação forçada", afirmou Lorenzo Di Mattia, gerente da Sibilla Global Fund.

Na sexta-feira à noite, após o fechamento das Bolsas norte-americanas, a S&P foi a primeira das três principais agências de risco a cortar o rating de crédito dos EUA, de AAA para AA+ com perspectiva negativa. As duas outras agências, Moody's e Fitch, ainda avaliam com nota máxima o crédito da dívida norte-americana.

Hoje, a S&P também cortou os ratings de outras instituições norte-americanas, como a Fannie Mae e a Freddie Mac, e diminuiu as perspectivas de crédito de algumas empresas, entre elas a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffet. A reação do mercado foi migrar de ativos arriscados, como as ações, para outros considerados seguros, como o ouro.

Os Treasuries (títulos do Tesouro americano) também foram mantidos na categoria dos ativos vistos como um refúgio contra as turbulências financeiras - mesmo depois do rebaixamento dos EUA - e tiveram alta nos preços, com consequente queda nos juros. "Todos estão procurando o que acham ser um ativo seguro, mesmo que isso seja completamente ilógico", disse David Kelly, estrategista-chefe de mercado do JPMorgan Funds. "As coisas estão bem deprimentes no momento."

No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,665%, de 3,849% na sexta-feira; o juro das T-Notes de 10 anos estava em 2,343%, de 2,568%; o juro das T-Notes de 2 anos estava em 0,256%, de 0,279%.

À tarde, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse durante um pronunciamento que o impasse político em Washington precisa acabar e que o rebaixamento no rating do país pela S&P deve trazer um novo senso de urgência sobre a necessidade de solucionar os problemas orçamentários norte-americanos. As declarações, no entanto, não conseguiram sufocar as preocupações do mercado.

Parte dos receios dos investidores também estava voltada para a possibilidade de uma desaceleração na economia mundial. "O mercado provavelmente está mais preocupado com o risco econômico do que com a decisão da S&P", disse Bernie McDevitt, vice-presidente de negócios institucionais da Cheevers & Co.

Entre os destaques da sessão de hoje, as ações do Bank of America - empresa que faz parte do índice Dow Jones - caíram 20,32% pressionadas pela fraqueza generalizada dos papéis do setor financeiro e pela notícia de que a seguradora American International Group (AIG) estaria processando o banco para recuperar perdas sofridas com hipotecas. As ações da AIG recuaram 9,96%.

A Verizon Communications teve declínio de 5,51% depois de aproximadamente 45 mil funcionários da companhia entrarem em greve. O McDonald's fechou em baixa de 3,49%, mesmo depois de divulgar um aumento de 5,1% nas vendas de julho em comparação a igual período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam sem direção comum, pressionados pela continuidade das preocupações com recuperação da economia mundial e com a crise das dívidas da zona do euro, mas recebendo suporte de sinais positivos sobre o emprego no país e do fato de a Itália ter sinalizado que vai acelerar a implementação de medidas de consolidação fiscal.

O Dow Jones subiu 60,93 pontos, ou 0,54%, para 11.444,61 pontos, e oscilou cerca de 416 pontos entre a mínima e a máxima da sessão. "Haverá volatilidade por um certo período, mas a abordagem das pessoas é muito diferente quando comparada a 2008, quando tivemos pânico absoluto", disse David R. Jones, executivo-chefe da CastleOak Securities. O Nasdaq caiu 23,98 pontos, ou -0,94%, para 2.532,41 pontos. O S&P-500 recuou 0,69 ponto, ou -0,06%, para 1.199,38 pontos.

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Na semana, o Nasdaq liderou as perdas, recuando 8,13%, seguido por S&P 500 (-7,19%) e pelo Dow Jones (-5,75%). O Dow Jones teve a maior queda semanal desde 10 de outubro de 2008.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou que o país vai acelerar o cronograma da sua consolidação fiscal e introduzir uma emenda na Constituição para garantir o equilíbrio do orçamento. O mercado interpretou a notícia como um sinal de progresso na adoção de medidas para conter a crise da dívida soberana da zona do euro, que voltou a preocupar os investidores por causa do aumento nos juros projetados pelos títulos da dívida soberana da Espanha e da Itália na última semana.

"A notícia de certa forma estabilizadora vinda da Europa nos permitiu uma recuperação dos níveis excessivos de vendas", disse Tom Donino, codiretor de negociações da First New York Securities. Apesar disso, segundo o estrategista-chefe do Wells Fargo Funds Managemente, Brian Jacobsen, "há uma desconfiança sobre se as autoridades de todo o mundo serão capazes de consertar nossos problemas".

Os dados do Departamento do Trabalho dos EUA também deram suporte às bolsas depois de mostrarem que a economia do país gerou 117 mil novos empregos em julho, mais do que as 75 mil vagas esperadas, e que a taxa de desemprego caiu de 9,2% em junho para 9,1%. Esses indicadores destoaram da maioria dos dados divulgados recentemente, que mostraram entre outras coisas desaquecimento na atividade dos setores industrial e de serviços do país e um declínio no consumo, principal motor da economia norte-americana.

"Um número bom não é suficiente para mudar o sentimento no momento", disse Ted Weisberg, presidente da Seaport Securities. "As pessoas estão assustadas e querem tirar o risco da mesa."

No mercado de Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA), os preços caíram e os juros subiram em meio à notícia de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria disposto a comprar bônus da dívida da Itália e da Espanha, o que diminuiu um pouco a aversão ao risco e estimulou os investidores a migrarem dos bônus dos EUA para ativos mais arriscados. O movimento, no entanto, foi moderado, visto que muitos investidores continuam nervosos.

"É um alívio de curto prazo", disse Abdullah Karatash, diretor de negociações com renda fixa dos EUA no Natixis. No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-Bonds de 30 anos estava em 3,849%, de 3,682% na quinta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,568%, de 2,425%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,279%, de 0,268%. As informações são da Dow Jones.

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