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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores impulsionando o índice Dow Jones a alcançar sua maior sucessão de ganhos em mais de 16 anos. Os índices abriram em queda, pressionados pelo recuo na produção industrial do Reino Unido, mas se recuperaram e inverteram a direção após dados positivos da economia dos EUA.

O Dow Jones ganhou 5,22 pontos (0,04%) e fechou a 14.455,28 pontos, em sua nona sessão consecutiva de alta, maior sequência de ganhos desde novembro de 1996. O índice renovou sua máxima histórica pela sétima vez seguida. Já o S&P 500 teve alta de 2,04 pontos (0,13%) e fechou a 1.554,52 pontos. E o Nasdaq avançou 2,80 pontos (0,09%), encerrando a sessão a 3.245,12 pontos.

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Os ganhos foram motivados por dados positivos dos EUA, principalmente do varejo. As vendas no varejo do país subiram 1,1% em fevereiro ante janeiro, resultado bem acima da projeção dos economistas, que esperavam alta de 0,6%. O ganho do mês passado foi o quarto consecutivo e o maior desde setembro. Na comparação anual, as vendas subiram 4,6% em fevereiro.

O relatório ajudou a diminuir as preocupações das últimas semanas de que os consumidores norte-americanos gastariam menos após o aumento de impostos. "O consumidor ainda não caiu da cama", disse Bernie Williams, da USAA Investments. "Podemos ter uma alavancada no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) na segunda metade do ano e é isso que o mercado espera."

Além disso, os estoques das empresas dos EUA subiram 1,0% em janeiro ante dezembro, também bem acima da previsão dos analistas, que era de aumento de 0,5%.

Os dados levantaram as bolsas de Nova York, que operavam em queda, contagiadas pelo mercado acionário europeu, cujas bolsas fecharam majoritariamente em baixa.

No setor corporativo, o destaque do dia foi a farmacêutica Walgreen, cujas ações avançaram 4,24% para US$ 42,78, maior nível em mais de um ano. Best Buy e Kohl's ganharam 3,30% e 3,15%, respectivamente.

As ações da Coach subiram 1,76% após o Citigroup elevar o rating da fabricante de bolsas de neutro para compra. A companhia vem tendo uma das piores performances este ano no S&P 500, perdendo 11% no acumulado do ano.

Por outro lado, os papeis da Dole Food despencaram 9,04% após a empresa anunciar prejuízo trimestral maior que o esperado. A receita caiu mais que o previsto e a companhia informou que as condições no mercado de banana estão difíceis. As informações são da Dow Jones.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quarta-feira em alta, sinalizam os índices futuros. O crescimento acima do previsto das vendas no varejo em fevereiro anima os investidores. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,06%, o Nasdaq ganhava 0,04% e o S&P 500 registrava valorização de 0,06%.

As vendas no varejo registraram expansão de 1,1% em fevereiro na comparação com janeiro, acima da alta de 0,6% esperada pelos economistas. Foi o maior crescimento mensal desde setembro do ano passado. A expectativa dos economistas por esse número era grande porque fevereiro foi um mês com nevasca, que afetou grandes cidades, como Nova York e Boston, aumento do preço da gasolina e ainda teve o atraso na restituição de impostos dos norte-americanos. O interesse no relatório se deve ao fato de que todos esses fatores afetam a decisão de consumo, disse a equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch.

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As estatísticas desta quarta-feira sinalizam que a economia está ganhando impulso, mesmo em um cenário de corte de gastos públicos, afirmou o economista chefe da consultoria Markit, Chris Williamson em um email a clientes sobre as vendas no comércio. Esses dados, aliados aos do mercado de trabalho na semana passada e a outros indicadores recentes da indústria, sinalizam que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser maior no primeiro trimestre, após a economia estagnada no final do ano passado.

No Congresso, as discussões sobre o orçamento de 2013 e ajustes nos gastos públicos seguem agitadas. O presidente Barack Obama tem novas reuniões agendadas nesta quarta-feira, tanto com líderes democratas, quanto com republicanos.

Os democratas devem apresentar nesta quarta-feira um plano de longo prazo para reduzir o déficit dos EUA. Ontem, os republicanos apresentaram uma proposta de corte de US$ 4,6 trilhões em gastos nos próximos dez anos, mas até dentro do próprio partido havia divergências sobre o plano, que foi rechaçado pela Casa Branca.

No noticiário corporativo, os destaques devem ser as ações das empresas de varejo. No pré-mercado, elas eram negociadas sem rumo definido após os dados acima do esperado das vendas no comércio. O papel da Amazon caia 0,76% e o do Walmart subia 0,14%.

Já a ação da Boeing subia 0,64% no pré-mercado. No início da noite de terça-feira a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) anunciou a aprovação do plano de certificação apresentado pela Boeing para as baterias redesenhadas do jato 787. A certificação é o primeiro passo no processo para permitir que o Boeing 787 Dreamliner tenha permissão para voltar a voar, depois de pousos forçados dessa aeronave no Japão.

As bolsas dos EUA fecharam em alta nesta sexta-feira, ajudadas pelo relatório de empregos dos EUA que mostrou que a taxa de desemprego caiu para seu patamar mais baixo em quatro anos e criação de novas vagas acima do esperado em fevereiro. O índice Dow Jones encerrou em um novo nível recorde, marcando seis sessões seguidas de ganhos - a série mais longa desde 25 de janeiro.

O Dow Jones ganhou 67,00 pontos (0,47%) e fechou a 14.397,00 pontos. O índice subiu 2,2% na semana, a maior alta semanal desde a semana encerrada em 4 de janeiro. O S&P 500 teve alta de 6,00 pontos (0,45%) e fechou a 1.551,00 pontos. Na semana, o índice acumulou ganho de 2,2%. O S&P 500 subiu todos os dias em março e agora está a menos de 1% da máxima histórica atingida em outubro de 2007. O Nasdaq avançou 12,00 pontos (0,38%), encerrando a sessão a 3.244,00 pontos.

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Para cada ação que caiu hoje em Nova York, mais de duas subiram na New York Stock Exchange, em um dia no qual 2,9 bilhões de papeis foram negociados.

O relatório de empregos do Departamento do Trabalho dos EUA mostrou que a economia criou 236 mil empregos em fevereiro. O número veio bem acima da expectativa, que era de criação de 160 mil vagas. Por outro lado, o dado de criação de vagas de janeiro foi revisado para baixo, a 119 mil, de 157 mil na leitura original. A taxa de desemprego nos EUA caiu para 7,7% em fevereiro, o nível mais baixo desde o fim de 2008.

No entanto, o entusiasmo com o relatório foi temperado pela preocupação de que o Federal Reserve (Fed) poderia retirar o estímulo monetário mais cedo que o esperado.

Em um comunicado separado, o Departamento do Comércio reportou que os estoques no atacado se recuperaram em janeiro, subindo 1,2% - a maior alta desde dezembro de 2011.

No setor corporativo, as ações do JPMorgan fecharam em queda de 0,85%, as do Morgan Stanley recuaram 0,82% e as Goldman Sachs cederam 2,32%, afetadas pela primeira fase de divulgação dos resultados dos testes de estresse dos bancos, realizada ontem pelo Fed após o fechamento dos mercados em Wall Street. Os testes apontaram que os níveis de capital desses bancos seria menor do que os da maioria dos seus pares, no caso de uma recessão econômica grave.

As ações do Citigroup fecharam com alta de 3,73%, após os testes indicarem que o banco é um dos melhores posicionados para enfrentar outra crise financeira. O Citigroup anunciou que pediu para o Fed recomprar até US$ 1,2 bilhão em suas ações ordinárias.

O Google disse hoje que sua divisão Motorola Mobility cortará outros 1.200 empregos, ou 10% de sua força de trabalho, à medida que tenta retornar à lucratividade. A ações da empresa fecharam em queda de 0,13%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam a quarta-feira em alta pela segunda sessão consecutiva, com o índice Dow Jones atingindo o maior nível desde 2007. O alívio das preocupações com a Europa, indicadores positivos e a garantia do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que os estímulos monetários vão continuar contribuíram para o resultado das bolsas.

O Dow Jones chegou a superar os 14.100 pontos, aproximando-se do recorde histórico de 14.164 pontos. O índice ganhou 175,24 pontos (1,26%) e fechou a 14.075,37 pontos, o maior nível desde 12 de outubro de 2007. O S&P 500 avançou 19,05 pontos (1,27%), fechando a 1.515,99 pontos, e o Nasdaq teve alta de 32,61 pontos (1,04%), encerrando a sessão a 3.162,26 pontos.

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Os ganhos ocorrem em uma semana de volatilidade fora do comum nos mercados. Na segunda-feira, o Dow caiu 216 pontos, maior queda do ano em um só dia. No dia seguinte, o índice avançou 116 pontos. Hoje marcou a quarta sessão consecutiva em que o Dow apresenta mudança de três dígitos, em qualquer direção. Desde novembro de 2011 os investidores não viam esse nível de volatilidade. O volume de negociação, no entanto, foi relativamente baixo, com somente 2,9 bilhões de ações trocando de mãos até meia hora antes do fechamento. O volume médio de negociação tem sido de 3,6 bilhões de ações este ano.

Em seu testemunho semestral à Câmara dos Representantes dos EUA, Bernanke disse que há sinais iniciais de que a política acomodatícia do Fed está ajudando a economia. Ele alertou que ainda é cedo para falar, mas afirmou que os esforços do banco central norte-americano parecem estar fazendo o mercado imobiliário avançar, com base em dados divulgados nos últimos dias. Bernanke também viu progresso no mercado automobilístico e de bens duráveis, além de nos investimentos.

Os indicadores econômicos positivos também deram sustentação aos índices norte-americanos. As vendas pendentes de imóveis subiram 4,5% em janeiro, para o nível mais alto desde abril de 2010, acima da alta de 2,0% prevista pelos economistas. Já as encomendas de bens duráveis caíram 5,2% em janeiro, mas a queda foi menor do que a de 5,5% esperada.

As preocupações com a Europa geradas com as eleições italianas começaram a diminuir hoje, após um leilão de bônus bem-sucedido da Itália. No começo da manhã, o país vendeu 6,5 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões) em bônus de cinco e dez anos, o máximo pretendido para a oferta, embora a um custo maior do que em outras ocasiões. O resultado indefinido das eleições gerais italianas, concluídas na segunda-feira sem um claro vencedor no Parlamento, geraram fortes expectativas em relação ao leilão de hoje. Segundo analistas, a venda de bônus na Itália é um sinal de que os investidores estrangeiros estão "muito dispostos" a comprar dívida da zona do euro.

Além disso, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, prometeu hoje que a instituição preservará a integridade da zona do euro e sinalizou a continuação da política monetária acomodatícia.

Os ganhos em Nova York foram em grande parte um reflexo da performance robusta dos mercados europeus. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 0,9%, aos 287,17 pontos, após cair 1,3% ontem. "O medo desses últimos dias parece ter se transformado em oportunidade de investimento. Mas nossos mercados não devem ser determinados necessariamente pelo processo político da Itália, isso é um evento mais europeu do que norte-americano", disse Michael Strauss, estrategista da Commonfund.

O ganho das ações foi amplo, com todos os 30 componentes do Dow e 10 setores do S&P 500 fechando a sessão em território positivo. Mais de 95% dos componentes do S&P subiram. O mercado acionário conseguiu avançar mesmo sem a ajuda da Apple, um dos maiores componentes do S&P 500 e do Nasdaq. A companhia caiu 1,0% após seu presidente, Tim Cook, evitar incluir diretamente os investidores em uma discussão sobre o que fazer com um capital acumulado de US$ 137 bilhões.

Por outro lado, as ações do JPMorgan avançaram 3,5%, enquanto o Bank of America subiu 1,6%. Goldman Sachs e Morgan Stanley também fecharam em alta, ganhando 2,5% e 2,1%, respectivamente.

A Dollar Tree teve alta de 10% após divulgar resultados trimestrais melhores que o esperado. A Target, no entanto, caiu 1,5% após reportar custos mais altos, o que ocultou a receita trimestral acima da expectativa. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda substancial nesta segunda-feira, atingindo o menor nível em um mês. Os mercados foram pressionados pelas incertezas com a eleição na Itália, que pode levar a retrocessos no processo de reformas, e também pelo impasse nas negociações para evitar os cortes automáticos de gastos nos EUA, além de indicadores econômicos negativos.

O índice Dow Jones perdeu 216,40 pontos (1,55%) e fechou a 13.784,17 pontos, o menor nível desde 23 de janeiro. O S&P 500 recuou 27,75 pontos (1,83%), fechando a 1.487,85 pontos, o menor patamar desde 18 de janeiro. Ambos tiveram a maior queda desde 7 de novembro do ano passado. O Nasdaq teve retração de 45,57 pontos (1,44%), encerrando a sessão a 3.116,25 pontos.

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Após começarem o pregão em forte alta, os mercado financeiros perderam força à medida em que iam sendo divulgadas novas informações sobre a eleição na Itália, que terminou hoje. Projeções mostram que a coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani enfrenta uma competição acirrada com o grupo de centro-direita de Silvio Berlusconi e o Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo.

Segundo uma projeção feita pelo Instituto Piepoli e a emissora estatal de televisão RAI, Bersani teria 29,1% dos votos na Câmara, enquanto Berlusconi ficaria com 28,6% e Grillo obteria 26,3%. A coalizão centrista do atual primeiro-ministro Mario Monti aparece com 10,8%. Na apuração oficial, por volta das 18h30 (de Brasília) Bersani tinha 30,06% dos votos, Berlusconi aparecia com 28,58%, Grillo com 25,46% e Monti com 10,61%.

"O mercado está começando a absorver o risco de que Berlusconi pode reverter parte das medidas de austeridade que fizeram a Itália reconquistar a confiança dos investidores", diz Dave Lutz, diretor-gerente da Nicolaus & Co.

Nos EUA, os indicadores econômicos divulgados não foram positivos. O Federal Reserve de Dallas revelou que seu índice de atividade das empresas caiu para 2,2 em fevereiro, de 5,5 em janeiro. Mais cedo, o Fed de Chicago havia informado que seu índice de atividade nacional recuou para -0,32 em janeiro, de 0,25 em dezembro, quando a previsão dos analistas era de uma leitura de 0,02. "Isso vem em linha com o que tem sido o padrão dos indicadores nas últimas duas semanas", afirma Michael Hood, estrategista da JPMorgan Asset Management.

O campo político nos EUA também preocupa investidores. Não há nenhum sinal de avanço no impasse entre o Congresso e a Casa Branca para evitar os cortes automáticos de gastos programados para entrar em vigor no dia 1º de março. Hoje o presidente Barack Obama disse que isso já está afetando a economia. "As companhias estão preparando notificações de demissões, famílias estão se preparando para cortar despesas e quanto mais tempo esses cortes estiverem em vigor, maior será o impacto," afirmou.

Os republicanos não se sensibilizaram e o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, fez um rápido pronunciamento para dizer que Obama já obteve os aumentos de impostos que queria e agora ele e o líder democrata no Senado, Harry Reid, precisam resolver o problema. "É hora de cortar gastos", asseverou.

No noticiário corporativo, as ações da Barnes & Noble saltaram 11,47%, após Leonard Riggio, presidente e maior acionista da companhia, confirmar que tem interesse em comprar as livrarias do grupo. Já a varejista de materiais de construção Lowe's perdeu 4,80%, depois de divulgar uma previsão de lucro que ficou abaixo do esperado.

A petroleira Chesapeake Energy teve desvalorização de 6,78%, após concordar em vender sua participação em um campo de petróleo e gás em Oklahoma para a chinesa Sinopec, por US$ 1,02 bilhão. Analistas dizem que o preço parece baixo.

Entre as blue chips, o destaque de queda foi o setor bancário (Citigroup -3,83%, JPMorgan -2,47%, Goldman Sachs -4,18%, Morgan Stanley -6,57% e Bank of America -3,58%). Ainda no campo negativo aparecem Home Depot, com retração de 2,53%, e General Electric, com perda de 2,48%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em leve alta nesta sexta-feira, após o governo dos Estados Unidos anunciar um déficit comercial menor que o previsto por economistas. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,04%, o Nasdaq tinha ganho de 0,36% e o S&P 500 avançava 0,19%.

O Departamento do Comércio divulgou os dados da balança comercial de dezembro. O saldo caiu 21% ante novembro - a maior queda em quase quatro anos -, e ficou negativo em US$ 38,5 bilhões. A previsão dos economistas era de que o déficit comercial seria de US$ 45,5 bilhões. A leitura marcou o menor nível do déficit comercial em dois anos.

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Para o economista responsável por Estados Unidos no banco canadense RBC Capital Markets, Tom Porcelli, os dados desta sexta-feira da balança comercial são essenciais para determinar como virá a segunda revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre, destaca em um email a clientes. No primeiro dado anunciado, houve queda de 0,1% do PIB, influenciado, entre outros fatores, pela queda das exportações dos EUA, sobretudo, para a Europa em crise. Em dezembro, houve aumento de 2,1% nas exportações, sobretudo de aeronaves, um indício de que a economia global segue se recuperando e que talvez o número do PIB melhore também na segunda revisão.

No mundo corporativo, depois de dias agitados com vários balanços e a venda da fabricante de computadores Dell, a sexta-feira tem uma agenda menos intensa. Nos balanços, um dos destaque do dia é a empresa de mídia digital AOL. O lucro no quarto trimestre de 2012 subiu 57% ante igual período de 2011, batendo estimativas de Wall Street, por conta do aumento de receitas com publicidade online. No pré-mercado, o papel subia 6,65%.

A Moody's Corporation recuava 1,05% no pré-mercado, após a companhia divulgar aumento de 63% no lucro líquido no quarto trimestre de 2012 em relação ao ano anterior. Apesar da alta, o número veio dentro do esperado.

Outro destaque no pré-mercado é a ação da rede social de executivos, LinkedIn, que subia 12,46%. Na noite de quinta-feira a empresa divulgou resultados financeiros que bateram estimativas. O The New York Times destaca que é a sétima vez consecutiva desde que abriu o capital, em maio de 2011, que a companhia de internet surpreende positivamente com seu balanço.

As bolsas norte-americanas devem abrir em alta nesta terça-feira. Depois de terem na segunda-feira o pior pregão de 2013, os índices ensaiam uma recuperação em mais um dia com agenda fraca de indicadores nos Estados Unidos, mas com vários balanços corporativos e números acima do esperado sobre a atividade econômica na Europa. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,43%, o Nasdaq tinha ganho de 0,42% e o S&P 500 avançava 0,46%.

Pouco depois da abertura do mercado, às 13h, será divulgado o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos EUA para janeiro, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). A expectativa é que o indicador tenha pequena queda e fique em 55, de acordo com a média das estimativas dos economistas. Em dezembro, o índice ficou em 55,7.

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Dados do setor imobiliário divulgados nesta terça-feira também ajudam a animar o investidor. A consultoria CoreLogic anunciou que o índice de preços de residências nos EUA em dezembro subiu 0,4%, com a alta no ano chegando a 8,3%, o maior avanço desde 2006. Em 46 Estados houve aumento de preços.

Na Europa, apesar da preocupação com questões políticas na Espanha e Itália, repercutiu bem em Wall Street o índice PMI composto do bloco, que subiu para 48,6 em janeiro, o número mais alto em dez meses e superior à previsão dos analistas.

Mesmo com a provável recuperação das bolsas nesta terça-feira, alguns estrategistas continuam apostando em realização de lucro para este início de mês, com os investidores aproveitando estes dias de agenda menos intensa para corrigir preços e realizar ganhos.

"Após as bolsas terem atingido os níveis mais altos em cinco anos, poderemos finalmente ver a tão esperada mudança de atitude dos investidores em relação ao mercado de ações", destacam os estrategistas da corretora Scharles Schawb, Liz Ann Sonder, Brad Sorensen e Michelle Gibley, em uma análise enviada a clientes. Para eles, apesar da postergação até maio da necessidade de elevação do teto da dívida, ainda existe a discussão que precisa ser feita sobre corte de gastos públicos este mês, que pode trazer volatilidade ao mercado financeiro.

No mundo corporativo, o dia tem 14 balanços, com algumas empresas anunciando resultados antes do pregão abrir e outras depois. Entre elas, estão NYSE Euronext, Disney, Eaton, Kellogg e o CME Group, dono da Bolsa de Mercadorias de Chicago e sócio da BM&FBovespa.

O papel do grupo NYSE Euronext, que controla a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), não teve negócios no pré-mercado, mas deve ser destaque durante o dia. A empresa divulgou hoje o balanço do quarto trimestre, com queda de 74,5% no lucro líquido, de US$ 110 milhões no quarto trimestre de 2011 para US$ 28 milhões no mesmo período de 2012. A queda, entre outros motivos, ocorreu por conta da redução no número de transações.

No pré-mercado,o papel da Boeing subia 0,39% por volta das 12h15, com a notícia do Wall Street Journal de que os reguladores do setor aéreo dos EUA tendem a permitir que a fabricante de aviões volte a fazer testes com a aeronave Dreamliner 787. A reportagem, citando fontes com conhecimento do assunto, diz que os testes podem começar já nos próximos dias.

Já a empresa de tecnologia Cisco Systems divulga hoje números atualizados sobre o tráfego global de dados em celulares, com dados do início de 2013. No horário citado acima o papel subia 0,38%.

As bolsas de Nova York devem abrir a sessão em baixa, com um movimento de realização de lucro após as máximas em vários anos atingidas na semana passada. Em uma segunda-feira com agenda menos intensa nos Estados Unidos, o escândalo político na Espanha é uma das justificativas dos investidores para realizar ganhos. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro recuava 0,44%, o Nasdaq tinha baixa de 0,44% e o S&P 500 perdia 0,38%.

A agenda de indicadores desta segunda-feira nos EUA traz as encomendas à indústria em dezembro. A expectativa dos economistas é de crescimento de 2,3%. Se confirmado, o número marca uma recuperação desses pedidos, pois em novembro o indicador ficou estável.

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Com o anúncio de indicadores mais importantes na semana passada, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, e com os balanços corporativos mais esperados já divulgados, incluindo os grandes bancos, petroleiras e empresas como Facebook e Apple, os estrategistas veem uma maior possibilidade de realização de lucros neste início de mês.

O estrategista do banco de investimento canadense Canaccord Genuity, Tony Dwyer, destaca em um relatório enviado a clientes que, após as valorizações que tiveram em janeiro, os índices das bolsas norte-americanas entraram em uma área "perigosa", em que uma correção de preços seria "natural" e "esperada". Para Dwyer, uma realização de lucros tende a ser temporária.

O Dow Jones subiu 6,1% em janeiro e está muito próximo do nível mais alto que já bateu, 14.165 pontos, em outubro de 2007. O S&P 500 também está muito próximo do seu nível histórico, 1.565 pontos, atingindo no final de 2007.

Na Europa, a notícia do final de semana de um suposto esquema de corrupção e caixa dois do Partido Popular, que beneficiou o primeiro-ministro Mariano Rajoy, ajuda a influenciar negativamente os mercados. A notícia é um sinalizador de que o risco político precisa sempre estar no radar na Europa, segundo um relatório do Deutsche Bank.

Nas notícias corporativas, a maior expectativa de hoje é sobre o possível anúncio de venda da fabricante de computadores Dell. O líder da aquisição seria o fundo de private equity Silver Lake Partners, mas o fundador da empresa, Michael Dell, também participaria da operação. Com a transação, o capital da companhia seria fechado. Segundo a imprensa norte-americana, as negociações continuaram no final de semana. No pré-mercado, o papel da empresa perdia 0,15% por volta das 12h15.

As ações do Facebook operavam em queda de 1,78%, a US$ 29,20. O jornal financeiro Barron's publicou uma análise das ações da rede social, na edição desta semana, em que destaca que os papéis estão sobrevalorizados e que ação não vale mais que US$ 25,00.

O dia hoje terá cinco balanços de empresas, mas a maioria é de companhias regionais ou de menor porte. Um das mais conhecidas é a Anadarko Petroleum, com sede no Texas, que libera seus números após o fechamento do mercado. A expectativa é que o lucro por ação seja de US$ 0,72 no quarto trimestre, abaixo dos US$ 0,85 do mesmo período do ano passado. No pré-mercado, o papel recuava 0,22% no horário citado acima.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta sexta-feira sem rumo claro, de acordo com o comportamento dos índices futuros. Em um dia sem grandes indicadores nos Estados Unidos, nem mesmo o crescimento maior que o esperado da China parece ter animado Wall Street, com os investidores atentos às discussões para elevar o teto da dívida. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq tinha queda de 0,24% e o S&P 500 avançava 0,05%.

Com as altas recentes das bolsas norte-americanas e depois de o S&P 500 ter alcançado nesta quinta-feira (17) o maior nível em cinco anos, um movimento de realização de lucro pode ocorrer nesta sexta-feira, avalia a consultoria Zacks Investment Research. Por isso, o impacto modesto do crescimento acima do esperado da China não casou muita surpresa em Wall Street. Fora ainda o fato de os investidores estarem atentos às negociações para elevar o teto da dívida.

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Ontem, a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ressaltou a necessidade de um acordo sobre o teto da dívida. A falta de um consenso em Washington, disse ela, seria "catastrófica" para a economia norte-americana. Sobre a China, Lagarde falou que o FMI espera crescimento "significativo" do país.

No setor financeiro, o Morgan Stanley foi o último grande banco dos EUA a anunciar os resultados do quarto trimestre. O papel subia 6,27% no pré-mercado por volta das 12h15, após a instituição informar que saiu do prejuízo e registrou lucro de US$ 573 milhões no quarto trimestre.

Além dos bancos, os balanços de grandes empresas seguem no radar dos investidores. Antes da abertura do pregão, a General Eletric (GE) anunciou aumento de 7,5% no lucro no trimestre, que veio principalmente de seu braço financeiro, a GE Capital, já que as vendas da empresa foram afetas pelo clima de incerteza gerado pelas discussões do abismo fiscal. No pré-mercado, o papel da GE avançava 2,77% no horário citado acima.

Quem também anunciou seus números trimestrais foi a Schlumberger, empresa que presta serviços para companhias de petróleo. O lucro caiu 3,7%, mas a receita com operações na América do Norte subiu 3,6% e na América Latina, 11%. A queda no ganho foi atribuída a menor receita com operações na Europa e África, que tiveram queda de 1% no trimestre. No horário citado anteriormente, o papel tinha alta de 0,16%.

O mercado norte-americano de ações fechou em baixa, em sessão abreviada por causa do feriado do Natal. As ações dos setores de energia e tecnologia estavam entre as que mais caíram. Traders disseram que os investidores estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de o Congresso dos EUA não conseguir chegar a um acordo até o fim do ano para evitar o chamado abismo fiscal - o aumento de impostos simultâneo a cortes automáticos de gastos públicos previsto para o começo de 2013.

"Temos visto ataques de euforia e de preocupação. Há muita psicologia atuando. Temos clientes que não gostam desse ambiente e realizam lucros, mas é difícil determinar o momento certo, e há o risco de perder algum dia de alta forte", disse o trader Frank Ingarra, da NorthCoast Asset Management.

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John Fox, diretor de pesquisa e gerente de carteira da Fenimore Asset Management, disse esperar que os partidos políticos cheguem a algum tipo de acordo até a noite de domingo. "No 59º minuto da última hora do último dia, eles vão fazer algum tipo de acordo", afirmou Fox.

As ações da Research in Motion caíram 2,75%; elas já haviam caído 23% na sexta-feira, devido a preocupações quanto à estrutura de tarifas para a próxima versão do BlackBerry. As da Hewlett-Packard caíram 2,30%.

O índice Dow Jones fechou em queda de 51,76 pontos (0,39%), em 13.139,08 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 8,41 pontos (0,28%), em 3.012,60 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 3,49 pontos (0,24%), em 1.426,66 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York devem abrir sem direção clara nesta quinta-feira, aguardando a votação do chamado "plano B" dos republicanos no Congresso dos EUA. Mesmo com o dia cheio de indicadores e números do Produto Interno Bruto (PIB) americano superando expectativas, o foco do mercado segue nas discussões políticas em Washington sobre o abismo fiscal. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,25% e o S&P 500 tinha alta de 0,03%.

Os dados do PIB norte-americano vieram acima do previsto pelos economistas de Wall Street. A taxa de crescimento da economia no terceiro trimestre foi revisada de 2,7% para 3,1%. Os analistas esperavam que ela ficasse em 2,8%.

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Mesmo com os dados do PIB e outros indicadores que devem ser divulgados ao longo do dia, o foco das mesas de operação é o abismo fiscal. Nesta quinta-feira deve ser votado Câmara dos Representantes o chamado "plano B" dos republicanos, que prevê pagamento de impostos mais altos em 2013 apenas para os contribuintes que ganham acima de US$ 1 milhão por ano. Como as republicanos são maioria na Casa, o projeto deve ser aprovado. Mas o presidente Barack Obama disse que no Senado, de maioria democrata, o projeto não vai passar.

Em rápida declaração à imprensa nesta quarta-feira (19), o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, afirmou que, se o projeto não passar, Obama vai ser responsável pelo maior aumento de impostos da história dos EUA. Em uma entrevista coletiva na Casa Branca, Obama voltou a pedir para os republicanos fazerem um acordo sobre o abismo fiscal antes do dia 31.

"Estamos esperando um acordo de último minuto", escreveu o estrategista de investimentos da corretora Raymond James, Jeffrey Saut. O analista destaca que Boehner, além da pressão das negociações com os democratas, tem a pressão interna, dos próprios republicanos. "Se ele não conseguir costurar um acordo, não deve ser reeleito presidente da Câmara", disse em análise enviada a clientes.

Em 2011, quando foi negociada a elevação do teto da dívida, o acordo entre republicanos e democratas foi fechado no último dia do prazo possível. Por isso, a expectativa de Wall Street é que isso aconteça agora novamente. Sem um acordo, um conjunto automático de cortes de gastos públicos e alta de impostos entra em vigor a partir do dia 2 de janeiro.

No mundo corporativo, o destaque é a Nyse Euronext, que é dona da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). A bolsa concorrente Intercontinental Exchange (ICE) comprou a Nyse por US$ 8,2 bilhões, em um negócio anunciado nesta quinta-feira. No pré-mercado, o papel da Nyse Euronext dispara 39,13% no horário citado acima, enquanto as ações da ICE subiam 5,21%.

Já as ações do Google tinham valorização de 0,44%. Ontem à noite, a empresa anunciou a venda da Motorola Home, que faz decodificadores para televisões e oferece infraestrutura para transmissão de sinais de vídeo. O comprador é a Arris Group, empresa de tecnologia do Estado da Georgia, nos EUA. A operação chega a US$ 2,35 bilhões e inclui pagamento em dinheiro e novas ações. O papel da Arris tinha alta de 5,91% no horário citado anteriormente.

As bolsas americanas começaram a terça-feira voláteis, mais uma vez de olho nas discussões sobre o abismo fiscal. Sem indicadores econômicos relevantes dos Estados Unidos para serem divulgados, a expectativa é que as ações tenham outro dia volátil. Às 12h15 (de Brasília), o índice Dow Jones Futuro subia 0,03%, o Nasdaq caía 0,09% e o S&P 500 recuava 0,04%.

Segundo um operador, as oscilações dos índices no pré-mercado de Wall Street são consequência também da falta de notícias novas sobre o abismo fiscal. Os investidores esperam algum desdobramento nas discussões nesta terça-feira depois do dia quente em notícias na véspera. Os republicanos fizeram uma proposta, que evita aumento de impostos para os americanos mais ricos e prevê redução do déficit público de US$ 2,2 trilhões em dez anos.

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A Casa Branca, porém, descartou aceitar as medidas, justamente por não incluírem taxas mais altas para quem tem renda maior. "O plano deles não inclui nada novo", disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Dan Pfeiffer, no final da tarde de segunda-feira.

A Europa, mesmo sem grandes novidades nesta terça-feira, o pronunciamento da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, animou um pouco o humor dos investidores americanos. Ela pediu regulação abrangente dos mercados financeiros mundiais como uma resposta à crise financeira.

Entre os indicadores divulgados na zona do euro está o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que subiu 2,6% em outubro ante igual mês do ano passado. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones.

No câmbio, o euro era negociado em US$ 1,3089, após ter atingido US$ 1,3108, de US$ 1,3053 na segunda-feira.

No mundo corporativo, uma das ações que prometem chamar a atenção dos investidores no pregão normal é a da Oracle. A empresa de tecnologia resolveu acelerar o pagamento de dividendos, para evitar taxas mais altas em 2013. No pré-mercado, a ação da empresa recuava 0,62%.

Outro destaque é o papel da Microsoft, que avançava 0,27%. A empresa voltou aos holofotes nos últimos dias, com algumas notícias publicados na imprensa americana sobre as vendas do Windows 8 e do Surface, o tablet da empresa. O desempenho nas lojas ainda não foi animador e o Natal deve se mostrar um período crucial para a empresa.

Entre as empresas que devem anunciar resultados, está a Pandora Media, após o fechamento do pregão. No pré-mercado, a ação sobia 3,8%, refletindo a expectativa de bons números para o terceiro trimestre.

As bolsas dos Estados Unidos devem iniciar a última sessão de novembro sem direção clara, após os dados sobre consumo e renda dos americanos divulgados nesta sexta-feira, que sinalizam uma economia menos aquecida no quarto trimestre. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,04%, o Nasdaq subia 0,07% e o S&P 500 tinha queda de 0,04%.

Sem maiores novidades nas discussões sobre o "abismo fiscal" depois da troca de farpas na quinta-feira entre republicanos e democratas, e a indicação de que o acordo pouco avançou, os investidores avaliam mais de perto nesta sexta-feira os indicadores econômicos.

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A expectativa de investidores era de que os dados sobre consumo e gastos mostrassem se a economia americana está mesmo desacelerando no quarto trimestre. Na quinta-feira, após o governo divulgar dados revisados do Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento de 2,7% no terceiro trimestre, economistas afirmaram que a situação no último período do ano iria ser diferente, com o PIB crescendo bem menos. O HSBC projeta expansão de 0,5% para o período.

Os dados desta sexta-feira mostram redução de 0,2% nos gastos com consumo em outubro ante setembro. A previsão dos analistas de Wall Street era de estabilidade para o período. Foi a primeira queda desde maio e o furacão Sandy teve parte da responsabilidade pela redução, segundo o documento do Departamento de Comércio. Já a renda dos americanos subiu 0,1% no mesmo período, pouco abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 0,2%.

"Uma tendência de crescimento menor da economia americana se desenha neste quarto trimestre", avalia o economista-chefe da Markit, Chris Williamson. Ele destaca que o investimento industrial deve ficar fraco entre outubro e dezembro e o consumo deve acelerar mais perto do Natal.

Entre as notícias corporativas, o papel da empresa que desenvolve jogos virtuais Zynga despencava 8,40% às 12h15. O principal cliente da empresa é a rede social Facebook. Na quinta-feira as companhias anunciaram mudanças nos termos do contrato da parceria. Entre as alterações, o Facebook vai poder desenvolver seus próprios jogos. O papel da rede social recuava 0,33% no horário citado acima.

A Zynga passa por um "inferno astral". Além dos problemas de relacionamento com o Facebook, os resultados trimestrais vieram ruins, executivos importantes deixaram a companhia e as projeções de ganhos para 2013 já foram reduzidas duas vezes.

Ainda no mundo corporativo, o papel do Citigroup recuava 0,37% no pré-mercado, em meio a rumores divulgados pela imprensa americana de que o banco vai demitir 150 pessoas em sua corretora e ainda reduzir bônus de executivos no banco de investimento, em uma tentativa de cortar custos.

No setor de fast food, os funcionários de redes como McDonald's, Taco Bell, KFC e Burger King ameaçam entrar em greve nesta sexta-feira. Ontem, começaram protestos em Nova York pedindo melhores salários. No pré-mercado, o papel do McDonald's recuava 0,44%.

O acordo dos ministros das finanças da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida grega animou os índices futuros das bolsas americanas nesta terça-feira. A empolgação, porém, durou pouco, com o investidor em Wall Street voltando o foco para as discussões sobre o "abismo fiscal". No pré-mercado, às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,11%, o Nasdaq tinha alta de 0,03% e o S&P 500 perdia 0,06%.

Além das discussões sobre o "abismo fiscal" no Congresso, a terça-feira tem uma agenda cheia de indicadores da economia americana, que incluem as encomendas de bens duráveis de outubro, preços dos imóveis referentes a setembro, confiança do consumidor e o Livro Bege do Federal Reserve.

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Entre os indicadores divulgados na manhã, as encomendas de bens duráveis ficaram estáveis em outubro, melhor do que o esperado pelos analistas. Economistas ouvidos pela Dow Jones projetavam queda de 1,2% no indicador.

Os analistas preveem um dia com volatilidade alta no pregão das bolsas americanas. A analista da Schaeffer's Investment Research, Karee Venema, destaca que com o acordo sobre a dívida grega, o país volta, momentaneamente, ao segundo plano em termos de preocupação dos investidores. "O abismo fiscal volta ao centro das preocupações", destacou em um relatório.

Um documento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) trouxe certa preocupação ao mercado ao alertar que um eventual fracasso no acordo sobre o "abismo fiscal" pode empurrar a economia mundial de volta para uma recessão. Caso se chegue a um acordo para evitar os aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos, os EUA cresceriam 2% no ano que vem e 2,8% em 2014.

No mundo corporativo, um dos destaques de alta no pré-mercado é o papel do Facebook, que operava com ganho de 1,27% às 12h15. A empresa de análise financeira Sterne elevou o preço-alvo para a ação da rede social, de US$ 26,00 para US$ 32,00. Em relatório a clientes, a Sterne destaca que vê oportunidades "bastante grandes" para o Facebook. A ação já foi um dos destaques de alta de segunda-feira.

Um dado que chamou a atenção dos investidores nos últimos dias foi que, na Black Friday, aumentaram as vendas pela internet, com crescimento de operações originadas dentro das páginas das redes de varejo no Facebook e outras redes sociais.

No setor aéreo, o papel da US Airways caía 2,71% no horário acima, após a empresa informar que a tempestade Sandy custou US$ 35 milhões em lucro para a companhia. A razão é que na passagem da tempestade, os aeroportos foram fechados e mais de 15 mil voos foram cancelados na Costa Leste dos EUA. Somente em Nova York, os três aeroportos da cidade ficaram fechados por dois dias.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira. Enquanto os índices Dow Jones e o S&P 500 recuaram, pressionados pelas expectativas sobre a liberação da ajuda à Grécia, o Nasdaq fechou no território positivo, impulsionado pela Cyber Monday, o dia de promoções no comércio online nos EUA.

O Dow Jones perdeu 42,31 pontos (0,33%) e fechou a 12.967,37 pontos. O S&P 500 recuou 2,86 pontos (0,20%), fechando a 1.406,29 pontos. Já o Nasdaq avançou 9,93 pontos (0,33%) e fechou a 2.976,78 pontos. A queda dos dois primeiros índices também se deve, em parte, à realização de lucros, após os fortes ganhos do mercado na semana passada.

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Na Europa, os ministros das Finanças da zona do euro e representantes do Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) estão reunidos em Bruxelas para finalizar um acordo para liberar uma parcela de ajuda à Grécia no valor inicial de 31,5 bilhões de euros. Apesar dos comentários de diversos ministros indicarem que um acordo estava próximo, no início da noite o encontro ainda não havia terminado, quase dez horas depois do início.

Os investidores também avaliaram os resultados das eleições na Catalunha, realizadas no domingo, que mostraram que o Convergència i Unió (CiU, Convergência e União, em catalão), partido do presidente regional, Artur Mas, perdeu 12 cadeiras no Parlamento catalão, enquanto os partidos pró-separatismo aumentaram seu peso no Legislativo: conseguiram 87 das 135 vagas.

Nos EUA, O Congresso retomou seus trabalhos nesta semana em Washington, após uma parada prolongada devido ao feriado do Dia de Ação de Graças. Mas os legisladores demonstraram frustração com o impasse nas negociações para evitar o chamado "abismo fiscal", uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos programados para entrar em vigor no começo do ano que vem e que podem fazer a economia entrar em recessão.

A agenda de indicadores teve poucos destaques. O Federal Reserve de Chicago informou que o Índice Nacional de Atividade caiu para -0,56 em outubro, de 0,0 em setembro. Um relatório separado mostrou que índice de atividade das empresas medido pelo Fed de Dallas caiu para -2,8 em novembro, de 1,8 em outubro.

"A ação do mercado hoje é uma devolução dos ganhos extremamente fortes do fim da semana passada", comenta Jim McDonald, estrategista-chefe de investimento da Northern Trust Global Investment. "Eu suspeito que nós vamos oscilar um pouco ao redor das notícias sobre as negociações do 'abismo fiscal', e em menor extensão em relação à Grécia", afirma Bill Stone, estrategista da PNC Asset Management Group.

No setor corporativo, as ações de companhias de comércio online registraram ganhos, em função da Cyber Monday, que acontece após a Black Friday, na semana passada. Os gastos dos consumidores durante o fim de semana totalizaram US$ 59,1 bilhões, uma alta anual de 13%, segundo cálculos da Federação Nacional do Varejo.

As vendas online foram o grande destaque. Apenas na sexta-feira,os gastos com compras pela internet cresceram 26% em comparação com o mesmo dia do ano passado, para US$ 1,042 bilhão, superando US$ 1 bilhão pela primeira vez, de acordo com a empresa de análise de dados comScore.

Nesse cenário, as ações da Amazon.com tiveram alta de 1,56% hoje. Já os papéis do e-Bay avançaram 4,88%. No setor de tecnologia, a Apple ganhou 3,15%, após o Citigroup atribuir recomendação "comprar" ao papel. E o Facebook avançou 8,08%, também após ter sua recomendação elevada por um analista.

Entre outros destaques de alta da sessão aparecem Morgan Stanley (+1,10%) e Dow Chemical (+0,71%). No campo negativo as maiores quedas são de American Express (-1,45%) e Coca-Cola (-1,50%). As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York sinalizam uma abertura em território negativo, em meio à falta de progresso entre os legisladores norte-americanos sobre como evitar o abismo fiscal, uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor em 1º de janeiro, caso não haja acordo no Congresso. Os investidores também estão cautelosos com a reunião dos ministros das Finanças da zona do euro para tentar acabar com o impasse sobre o financiamento da Grécia e os resultados de eleições regionais na Espanha.

Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones recuava 0,29%, S&P 500 tinha queda de 0,38% e Nasdaq avançava 0,12%. No câmbio, o euro era negociado em US$ 1,2967, de US$ 1,2976 na sexta-feira (23). O dólar estava em 82,13 ienes, de 82,42 ienes. O contrato do petróleo para janeiro caía 0,74%, para US$ 87,62 o barril, na Nymex.

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A Casa Branca alertou em um relatório que seguir adiante com a questão do abismo fiscal poderá resultar em uma diminuição de 1,4 ponto porcentual no Produto Interno Bruto (PIB) real dos EUA e em uma redução dos gastos dos consumidores durante a temporada de compras de fim de ano. O relatório reitera o pedido do presidente Barack Obama para que o Congresso estenda imediatamente os alívios fiscais sobre rendas de até US$ 250 mil. Obama quer que os cortes de impostos sobre rendas acima disso, que os republicanos querem estender, sejam debatidos depois.

Na agenda de indicadores, estava previsto o relatório do Fed de Chicago sobre a atividade nacional. Segundo o banco, o indicador caiu para -0,56 em outubro, de 0,0 em setembro. Leituras abaixo de zero indicam que o desempenho econômico dos EUA está abaixo da média. Às 13h30 (de Brasília), o Fed de Dallas divulgará o índice de atividade das empresas em novembro.

Na Europa, as autoridades que participarão da reunião de ministros das Finanças da zona do euro mostraram otimismo de que um acordo sobre a liberação de uma parcela de ajuda para a Grécia será alcançado hoje, em Bruxelas, ao chegarem para uma reunião. A Grécia está aguardando uma aprovação da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) de um desembolso de cerca de 44 bilhões de euros (US$ 55,08 bilhões). O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, disse que "nós estamos preparados para chegar a um acordo e acredito que seremos bem-sucedidos na tarde de hoje". Já o ministro das Finanças da Grécia, Yiannis Stournaras, afirmou: "Eu estou certo de que nós podemos encontrar uma solução mutuamente benéfica hoje".

Resultados preliminares das eleições realizadas na Catalunha no domingo mostraram que o grupo político do atual presidente da região autônoma, Artur Mas, perdeu espaço e que os partidos pró-separatismo aumentaram seu peso no Legislativo: conseguiram 87 das 135 vagas. O fortalecimento do movimento reforça a preocupação com a já combalida Espanha.

O jornal espanhol El País informou que o governo de Mariano Rajoy, após as eleições regionais, vai pedir à União Europeia (UE) uma ajuda entre 40 bilhões de euros e 42,5 bilhões de euros para salvar o sistema financeiro do país. Do pacote, a maior parte - cerca de 37 bilhões de euros - deve ir para apenas quatro bancos: Bankia, Novagalicia, Caixa Catalunha e Banco de Valência.

Entre os destaques corporativos, as ações do Amazon subiam 0,18% no pré-mercado em Nova York, enquanto as do eBay subiam 0,80%, com o início do Cyber Monday, o maior dia de compras online no país, que é realizada após o Feriado de Ação de Graças. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em forte alta nesta sexta-feira com o índice Dow Jones fechando acima dos 13 mil pontos pela primeira vez desde a eleição presidencial dos EUA, em 6 de novembro. Em termos porcentuais, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P tiveram nesta semana as maiores altas desde a semana até 8 de junho. Os volumes, porém, foram reduzidos, em sessão abreviada por causa do feriado norte-americano de Ação de Graças, na quinta-feira.

Segundo Todd Salamone, da Schaeffer's Research, por causa do feriado de quinta-feira o mercado reagiu com atraso ao índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China, divulgado na quarta à noite. Nesta sexta-feira foi divulgado outro indicador positivo, a pesquisa de sentimento das empresas alemãs do instituto IFO. O fato de o encontro de cúpula da União Europeia ter sido suspenso sem nenhum acordo sobre o orçamento da UE não teve impacto no mercado.

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A alta foi liderada pelas ações do setor de tecnologia (Hewlett-Packard +4,19%, Microsoft +2,78%, Intel +1,86%). As da Research In Motion avançaram 13,65%, depois de analistas fazerem previsões positivas sobre o lançamento do BlackBerry 10, previsto para fevereiro de 2013. As ações do setor de comércio varejista também subiram nesta "black friday" (dia seguinte ao feriado de Ação de Graças que tradicionalmente marca o início da temporada de compras para as festas de fim de ano), as da Wal-Mart subiram 1,90%, as da Target avançaram 1,19% e as da Macy's ganharam 1,76%.

O estrategista Stephen Wood, da Russell Investments, disse esperar que haja muita volatilidade no mercado até o fim do ano, já que os investidores continuam preocupados com o chamado "abismo fiscal", a elevação de impostos simultânea a cortes automáticos de gastos públicos prevista para o começo de 2013, caso o Congresso não chegue a um acordo sobre a questão fiscal.

O índice Dow Jones fechou em alta de 172,79 pontos (1,35%), em 13.009,68 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 40,30 pontos (1,38%), em 2.966,85 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 18,12 pontos (1,30%), em 1.409,15 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 25,76 pontos (0,32%), em 8.225,50 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 3,35%, o Nasdaq, um avanço de 3,99% e o S&P-500, um ganho de 3,62%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura positiva, em meio ao progresso feito em Washington sobre uma tentativa para evitar o abismo fiscal - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso. Analistas alertam no entanto que o feriado de Ações de Graças, que manterá os mercados fechados na quinta-feira (22), poderá provocar uma diminuição do ímpeto de alta.

Às 12h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones subia 1,03%, o S&P 500 avançava 0,92% e o Nasdaq tinha alta de 1,03%.

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Os investidores aguardam agora a divulgação às 13h (de Brasília) dos dados das vendas de imóveis usados nos EUA de outubro e da confiança das construtoras em novembro.

O presidente Barack Obama, que está em Bangcoc para uma visita a três países, disse que está "confiante" de que a situação fiscal dos EUA poderá ser tratada. A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou que um acordo deve incluir o aumento dos impostos para os ricos. Os republicanos disseram que estavam dispostos a considerar novas medidas de receitas, mas não endossaram o aumento dos impostos sobre os ricos.

"Após a pior semana desde junho para os mercados de ações ocidentais, que recuaram cerca de 3% na semana passada e acumularam queda de 5% desde a vitória do presidente Barack Obama nas eleições, indicações de que as conversações sobre o abismo fiscal estão indo bem são exatamente o que o mercado espera para iniciar a semana em território positivo", afirmou a diretora de investimentos da Interactive Investor, Rebecca O'Keeffe.

No câmbio, o euro registra alta ante o dólar, enquanto os investidores aguardam mais detalhes sobre se a Grécia receberá sua próxima parcela de socorro. Nesta terça-feira (20), os ministros das Finanças da zona do euro farão uma reunião, em Bruxelas, para discutir a situação fiscal da Grécia, mas alguns analistas já disseram que nenhuma decisão definitiva é esperada do encontro. Às 12h15 (de Brasília), o euro operava em US$ 1,2776, de US$ 1,2744 na sexta-feira (16).

Entre as commodities, o contrato do petróleo para janeiro subia 2,15%, para US$ 88,78 o barril, na Nymex. O contrato do cobre para dezembro tinha alta de 1,81%, para US$ 3,5145 a libra-peso na Comex, divisão de metais da Nymex.

Entre os destaques do setor corporativo, a Lowe's Cos. superou as previsões com uma alta de 76% do lucro no terceiro trimestre, graças ao aumento das receitas, e custos gerais mais baixos, e menos encargos. A varejista de produtos para melhorias de residências informou que seu lucro aumentou para US$ 396 milhões, ou US$ 0,35 por ação, de US$ 225 milhões, ou US$ 0,18 por ação, um ano antes. As ações da companhia subiam 5,53% no pré-mercado em Nova York.

A Tyson Foods disse que seu lucro dobrou no quarto trimestre fiscal, para US$ 185 milhões, ou US$ 0,51 por ação, de US$ 97 milhões, ou US$ 0,25 um ano antes. As vendas da produtora de frangos e porco recuaram para US$ 8,37 bilhões no quarto trimestre, de US$ 8,4 bilhões no mesmo período do ano passado. As ações da empresa tinham alta de 5,75% no pré-mercado. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em baixa, mas com os principais índices bastante acima das mínimas do dia. Os índices Dow Jones e Nasdaq fecharam em baixa pelo quarto dia consecutivo; no caso do S&P-500, foi o terceiro. O Dow fechou no nível mais baixo desde 2 de junho.

O mercado reagiu a indicadores fracos divulgados nos EUA e na Europa e ao noticiário sobre os ataques de Israel ao território palestino de Gaza. Nos EUA, o índice de atividade do Fed de Filadélfia ficou abaixo das previsões; na Europa, os dados do PIB da zona do euro no terceiro trimestre confirmaram que a região está em recessão.

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Entre as componentes do Dow, o destaque negativo foi Wal-Mart, com queda de 3,63%, em reação a seu informe de resultados. Também divulgaram balanços a rede varejista Target (+1,72%) e a PetSmart (+3,96%). As ações da United Airlines caíram 2,35%, depois de um problema em seus computadores obrigar a empresa a suspender centenas de voos nos EUA.

O índice Dow Jones fechou em queda de 28,57 pontos (0,23%), em 12.542,38 pontos. O Nasdaq fechou perdeu 9,87 pontos (0,35%), em 2.836,94 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 2,17 pontos (0,16%), em 1.353,32 pontos. O NYSE Composite encerrou com declínio de 6,55 pontos (0,08%), em 7.896,88 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York deverão abrir em alta na sessão desta quarta-feira recuperando-se após as perdas da véspera com ajuda de alguns balanços corporativos bons, um indicador sobre a economia dos EUA e outro sobre a economia da China, enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve, prevista para as 16h15 (de Brasília).

Às 11h15, no mercado futuro, Dow Jones subia 0,38%, Nasdaq avançava 0,61% e S&P 500 ganhava 0,51%. Embora nenhuma mudança na política do Fed seja esperada, os investidores vão procurar sinais sobre quão preocupado o banco central norte-americano está com as perspectivas econômicas e os mercados financeiros.

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A fabricante de aviões Boeing, que integra o índice Dow Jones, subia 2,73% no pré-mercado depois de anunciar lucro acima do esperado no terceiro trimestre deste ano e elevar suas projeções para ganhos e receita em 2012.

Facebook disparava 27,64% após revelar na terça-feira lucro e receita maiores que as estimativas e números animadores sobre seu progresso entre usuários de telefonia móvel. Além disso, o Citigroup elevou a recomendação das ações da empresa de "neutra" para "comprar". As ações da Apple subiam 0,82%, depois de fechar em queda de 3,26% na véspera em seguida ao lançamento de dois produtos amplamente esperados pelos consumidores: o MacBook Pro e o iPad mini.

No front macroeconômico, o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de manufatura dos EUA subiu para 51,3 em outubro, de 51,1 em setembro, segundo dados preliminares da Markit. O resultado veio abaixo da previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que previam que o índice avançaria para 51,5.

Na Europa as principais bolsas passaram a operar no terreno positivo após iniciarem o dia em queda como consequência de indicadores fracos sobre a economia da zona do euro. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro recuou para 45,8 em outubro, sugerindo que a economia do bloco teve um início ruim para o quarto trimestre. Mas certo suporte foi recebido do PMI industrial da China medido pelo HSBC, que subiu para 49,1 em outubro.

A agenda de indicadores dos EUA ainda prevê as vendas de moradias novas em setembro, às 12h, e os estoques de petróleo do Departamento de Energia (DOE), às 12h30. As informações são da Dow Jones.

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