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A quarta temporada da série La Casa de Papel, da Netflix, mal estreou e já está dando o que falar. Após meses de suspense sobre o destino de uma das personagens mais populares do seriado, o desfecho parece não ter agradado muito os internautas.

No Twitter, quase todos os 10 assuntos mais comentados da rede, pela manhã, eram referências à série. A plataforma de streaming disponibilizou todos os episódios na madrugada desta sexta-feira (3) e muita gente aproveitou para maratonar a série e descobrir o que realmente aconteceu com Nairóbi. O texto contém spoilers sobre o enredo.

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Ao todo, são oito episódios disponíveis na Netflix. Uma das principais curiosidades do público, era saber se Nairóbi, uma das personagens mais populares da série, iria conseguir sobreviver a uma cirurgia. O fenômeno encheu os telespectadores de esperança, mas a alegria dos fãs durou pouco, para não dizer seis episódios. Quem passou da metade da temporada, em pouco tempo, encheu o Twitter de memes, entre choro e indignação com o desfecho. Confira a reação dos usuários da rede.

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Um enorme incêndio destruiu uma parte do Toi Market em Kibera, a cerca de sete quilômetros do centro comercial de Nairobi, no Quênia. Testemunhas disseram ao jornal Daily Nation que as chamas irromperam às 3h da manhã de terça-feira e, às 6h, reduziram a cinzas propriedades de milhões de xelins. 

Às 6h30, as chamas ainda estavam se espalhando rapidamente e as favelas, incluindo aquelas em áreas residenciais, podiam ser vistas tomadas pelo fogo. Nuvens de fumaça negra também podiam ser vistas de locais que eram usados para armazenar roupas durante a noite.

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O governo do condado da cidade enviou dois carros de bombeiros para o local e, às 9h, eles ainda estavam lutando contra o inferno que se espalhou por toda parte. Comerciantes chegaram a seus locais de trabalho apenas para começar a contar as perdas.

Há registros de vários empresários feridos, com graves cortes e queimaduras. A causa do incêndio ainda não foi identificada, mas os comerciantes e moradores suspeitam que poderia ter sido resultado de uma falha elétrica. O mercado ao ar livre, famoso por roupas usadas, produtos frescos, artefatos e brinquedos, está localizado nos arredores da favela de Kibera, um dos maiores assentamentos informais da África.

Com informações do Daily Nation

Duas mulheres e um homem foram encontrados com vida entre os escombros de um prédio que desabou há seis dias em Nairóbi, e já são quatro os sobreviventes resgatados nesta quinta-feira, informou a polícia.

No início do dia, uma mulher foi resgatada do desabamento que matou ao menos 33 pessoas. As equipes de resgate encontraram a vítima nesta quinta-feira de manhã e administraram oxigênio antes de retirá-la dos escombros do prédio de seis andares, localizado em um bairro pobre do leste da capital queniana.

Na terça-feira, um bebê de sete meses foi encontrado ileso depois de passar quase 80 horas em "uma bacia, enrolado em um cobertor", de acordo com a Cruz Vermelha do Quênia. Mas sua mãe faleceu no desastre. O número de vítimas da catástrofe atingiu 33, com mais quatro corpos descobertos na quarta-feira. O número ainda pode aumentar, uma vez que cerca de 80 pessoas seguem desaparecidas.

O edifício de seis andares desabou sobre si mesmo no bairro popular de Huruma, no nordeste da capital queniana, devido às chuvas torrenciais e a má qualidade da construção. O prédio, construído há dois anos, foi erguido perto de um rio e era alvo de uma ordem de demolição. Mas esta decisão não foi respeitada nem imposta pelas autoridades.

Dois irmãos, proprietários do edifício foram presos e libertados sob fiança, enquanto os investigadores tentam recolher provas para uma possível acusação. Vários edifícios desabaram nos últimos anos em Nairóbi e em outras cidades no Quênia, em plena onda de euforia imobiliária e construções em todas as direções.

A qualidade dos materiais ou o excesso de velocidade da construção são regularmente as causas dos acidentes, bem como a falta de fiscalização.

Um bebê de sete meses foi encontrado vivo nesta terça-feira nos escombros de um edifício de um bairro pobre de Nairóbi, cujo desabamento há quatro dias após chuvas torrenciais deixou 23 mortos, anunciaram a polícia e a Cruz Vermelha locais. As equipes de resgate continuam buscando quase 100 desaparecidos.

Delarine Saisi, de sete meses, foi internada em um hospital durante várias horas, mas os médicos confirmaram que está bem de saúde. "Agradeço a Deus por tudo o que fiz para tirar a minha filha dali", declarou seu pai Ralsan Wasike. É "um milagre", acrescentou.

Ralsan Wasike não tem notícias da mãe do bebê. "Rezo para que esteja viva", disse. Delarine passou quase 80 horas em "uma bacia, enrolada em um cobertor" e apresentava sinais de desidratação, segundo a Cruz Vermelha.

O edifício de seis andares do bairro de Huruma desabou devido à queda de chuvas torrenciais e à má qualidade da construção. Foi erguido há dois anos perto de um rio e havia uma ordem de demolição que não foi levada adiante.

Nesta terça-feira, um juiz decidiu manter em prisão preventiva cinco suspeitos (dois irmãos proprietários do imóvel e três construtores) até o fim do recolhimento de provas suficientes para formular as acusações.

Um leão solto que vagava por uma rua de Nairóbi em um horário de grande movimento pela manhã feriu nesta sexta-feira (18) um homem, o terceiro caso similar em um mês, indicou o serviço queniano de flora e fauna.

"As pessoas buzinavam e faziam selfies, deixando o leão agitado", explicou Paul Udoto, porta-voz do serviço de flora e fauna do Quênia (KWS). O homem de 63 anos foi levado a um hospital e seu estado é estável.

Trata-se de um leão do Parque Nacional de Nairóbi, uma reserva de 117 quilômetros quadrados cercada por uma cidade que não para de crescer e que já tem três milhões de habitantes. O parque não está completamente cercado para permitir que os animais migrem em busca de pasto.

"O leão está de volta são e salvo e nossas equipes seguem em terra para o caso da existência de outros que não tenham sido localizados", indicou Udoto. Em um vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver um leão de juba escura trotando por Mombasa Road, uma das mais importantes da cidade.

O bairro pobre de Kangemi, em Nairóbi, organizou nesta sexta-feira (27) uma recepção calorosa ao Papa Francisco, que conquistou os fiéis com seu discurso contra a marginalização e a concentração da riqueza.

Ao chegar à igreja de São José Operário, onde 1.500 pessoas lotavam o templo, e durante o deslocamento por outros bairros da capital, o pontífice foi recebido por gritos e aplausos dos fiéis, que dançaram e cantaram em sua homenagem.

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Antes de subir ao altar, Francisco cumprimentou várias pessoas e distribuiu sua benção, ao observar o afeto dos mais vulneráveis. "Como católicos é uma honra estarmos aqui", disse Edward Mwaniki, um paroquiano de Kangemi, que chegou à igreja às 4h00, ao lado da mulher Margaret e dos filhos James, Peter e Karl.

Sua esposa conhece muito bem a igreja, uma espécie de galpão construído em meio a casas de madeira de Kangemi. Ela foi batizada no local, onde também fez a primeira comunhão e a crisma. No altar, uma freira descreveu ao microfone as misérias de Kangemi: insegurança, drogas, abusos sexuais, doenças, corrupção e monopólio de terras.

"O senhor nos dá coragem. O fato de que veio nos ver devolve nossa dignidade. Nos inclui, quando no geral nos deixam à margem", disse a religiosa, resumindo o sentimento geral. Os comentários encontraram eco na mensagem do pontífice, que em um longo discurso criticou a "atroz injustiça da marginalização urbana", assim como as "minorias que concentram o poder".

Entre os espectadores está James, criado nas ruas. Ele ficou sem lar aos oitos anos, quando os pais morreram, e permaneceu nas ruas até os 15 anos, quando recebeu a ajuda do padre Vittorio, um maltês que trabalha na favela de Mathare, em Nairóbi, e que "mudou sua vida" ao ensinar a "palavra de Deus".

"Vim ver o santo padre, para receber sua benção", afirma James. O padre Vittorio estava acompanhado por 10 meninos de rua, incluindo Kelvin Mutwiri, um jovem de 14 anos acostumado a viver em meio ao lixo, que desenhou um retrato de Francisco.

Em um local era possível ler as orações escritas pelos meninos. "Papa Francisco, não quero ser um menino de rua, reze por mim". "Papa Francisco, reze por mim, estou doente", afirmam duas orações.

A entrega dos textos foi um dos momentos mais emocionantes da cerimônia, assim como quando o papa seguiu sorridente até um grupo de crianças reunidas nos fundos da igreja para dar sua benção. Na saída da igreja, os rostos não escondem a alegria e as palavras são de gratidão.

A polícia norueguesa apontou um norueguês de origem somali de 23 anos, Hassan Abdi Dhuhulow, como suspeito de ter participado do ataque ao centro comercial Westgate de Nairóbi em setembro, segundo uma investigação da BBC.

O jovem, nascido na Somália, chegou em 1999 à Noruega, onde sua família estava refugiada, segundo familiares e amigos interrogados pela BBC em Larvik, 135 km ao sul de Oslo, para uma investigação divulgada na noite de quinta-feira.

"Tinha posições muito extremistas, não gostava da vida na Noruega", disse um de seus antigos vizinhos, Morten Henriksen, ao falar sobre o suspeito quando era adolescente.

O PST, o serviço de inteligência norueguês, anunciou em 10 de outubro a abertura de uma investigação para estabelecer o possível envolvimento de um nacional norueguês de origem somali no planejamento e na execução do ataque, reivindicado por insurgentes islamitas shebab somalis vinculados à Al-Qaeda.

O PST também indicou que investigadores noruegueses se deslocaram a Nairóbi para colaborar com seus colegas quenianos.

Segundo a BBC, Hassan Abdi Dhuhulow seria um dos quatro homens do comando islamita identificado pelos investigadores.

Um parente do jovem negou estas informações à rede de televisão norueguesa, mas indicou que Hassan Abdi Dhuhulow chegou à Somália há algum tempo, sem especificar quando ou o motivo.

Na manhã desta sexta-feira, a AFP não conseguiu contactar diretamente o serviço de inteligência norueguês ou a família do jovem.

O ataque ao Westgate começou no dia 21 de setembro e se prolongou por vários dias, deixando ao menos 67 mortos e 23 desaparecidos.

Com base nas imagens das câmeras de segurança, as autoridades quenianas revisaram em baixa o número estimado de membros do comando que realizou o ataque, passando dos 10 a 15 islamitas iniciais para entre seis e quatro.

Autoridades que investigam um incêndio de grande proporções que atingiu o principal aeroporto de Nairóbi disseram nesta quinta-feira que foi descartada a possibilidade de um ataque terrorista e agora tentam determinar se o fogo foi intencional ou acidental.

Investigações preliminares determinaram que uma loja de eletrônicos, um banco e uma estação da ATM foram saqueadas durante e após o incêndio. Policiais disseram que eletrônicos e dinheiro foram roubados da ATM. As investigações estão sendo acompanhadas por membros do FBI.

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O incêndio que atingiu o Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta, centro de tráfego aéreo mais importante do leste da África, obrigou as linhas aéreas a anularem ou desviarem todos os voos na quarta-feira.

A autoridade aeroportuária voltou a autorizar a entrada e saída de voos internacionais nesta quinta-feira e áreas de imigração e de recolhimento de bagagens foram improvisadas.

A reposta do bombeiros do aeroporto no combate ao fogo foi criticada como lenta e inadequada, mas as autoridades não conseguiram dizer com certeza se os saques ao banco e ATM foram feitos pelos bombeiros. O policial responsável pelas investigações criminais no aeroporto, Joseph Ngisa, disse que não recebeu reclamação formal de roubo e que a polícia está esperando que as instituições afetadas informem o que foi perdido no incêndio.

Todos os funcionários públicos no Kenia, incluindo a polícia, bombeiros e soldados recebem baixos salários e frequentemente são acusados de corrupção. Policias que fazem a segurança na entrada do aeroporto internacional são conhecidos em Nairóbi por cobrarem suborno de motoristas de táxis e de outros veículos com motoristas quenianos.

O presidente Barack Obama telefonou ao presidente Uhuru Kenyatta para oferecer apoio. O incêndio aconteceu no 15º aniversário do ataque a bomba à embaixada dos EUA no Quênia e Tanzânia que resultou na morte de 224 pessoas, a maioria quenianos. Fonte: Associated Press.

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Um cenário de total destruição no aeroporto internacional de Nairóbi, após um incêndio de grandes proporções . As chamas foram controladas rapidamente pelo corpo de bombeiros do Quênia, mesmo assim pouca coisa sobrou.

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Os setores de desembarque e imigração ficaram totalmente destruidos pelas chamas. Lojas e restaurantes desabaram. A polícia local informou que uma investigação foi aberta para apurar as causas do incêndio.

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