Tópicos | monarquia

A Uefa multou o Celtic, atual campeão escocês, em 15 mil euros (cerca de R$ 78 mil) nesta terça-feira por conta de uma faixa anti-monarquia exposta nas arquibancadas de um jogo da Liga dos Campeões, dias após a morte da rainha Elizabeth II. A Escócia é um dos países que compõem o Reino Unido.

A entidade que rege o futebol europeu considerou que a manifestação da torcida "é uma mensagem que não se enquadra em um evento esportivo (faixa provocativa)". A faixa continha palavrões contra a monarquia num momento sensível no Reino Unido, devido à morte da rainha Elizabeth II.

##RECOMENDA##

A manifestação aconteceu durante o empate por 1 a 1 entre o Celtic e o Shakhtar Donetsk, no dia 14 de setembro, em Varsóvia, na Polônia, pela fase de grupos da Liga dos Campeões.

O clube escocês tem ligação histórica como movimento republicado da Irlanda e muitos torcedores do time tradicionalmente fazem oposição à monarquia britânica.

Em outras decisões anunciadas nesta terça, o Estrela Vermelha, de Belgrado, foi multado em 20 mil euros (cerca de R$ 100 mil) por cânticos provocativos e ilícitos por parte de torcedores em jogo contra o Monaco na Liga Europa. O Malmö e o Viktoria Plzen também foram multados em 17,5 mil euros (R$ 88 mil) e 10 mil euros (R$ 50 mil), respectivamente, por "mensagens de natureza ofensiva".

O designer de moda britânico Gareth Pugh retira inspirações dos figurinos reais de séculos passados. Um dos desfiles que marcou essas inspirações foi o de estreia em Paris, na temporada de Verão 2009, em que as golas salientes e folhadas remetem claramente aos trajes da monarquia. E desde então, suas roupas são uma mistura da monarquia com o contemporâneo. 

Em antecipação da exposição inaugurada no Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica, o site Dazed Digital foi visitar o estúdio do designer em Paris e entrevistar Gareth para saber como surgiu a sua paixão pelos primeiros trajes de poder. “As pessoas, às vezes, podem ser um pouco preguiçosas quando olham para os quadros e focam só no rosto. Esta exposição coloca muito mais ênfase no acontecer do pescoço para baixo, e enquanto designer de moda isso me interessa muito mais. Estes vestidos cumpriam uma função e são tão importantes quanto os quadros – eram a linguagem das pessoas e de como elas se comunicavam de uma forma não verbal”, explicou Pugh. 

##RECOMENDA##

As exposições exploram a grandiosidade dos trajes monarcas e da corte britânica entre os séculos 16 e 17 por meio dos retratos feitos na época, pertencentes ao acervo real. Na época, a realeza e a corte eram os “trendsetters” para o resto da população, ou seja, eram os criadores de conteúdo, modelos a serem admirados pelo povo. Além de uma referência de status, a moda era central à vida no palácio e definia o estilo de quem o cercava.

A mostra junta mais de 60 peças, entre elas, pinturas, desenhos, jóias e roupas, traçando uma linha do tempo da evolução da moda nesse período e de mensagens que eram transmitidas.  

 

 

Uma mudança gradual está ocorrendo dentro da família real britânica, à medida que a rainha Elizabeth II se retira de compromissos públicos devido à sua idade avançada e saúde.

Seu filho mais velho e herdeiro da monarquia, Charles, o príncipe de Gales, tem assumido um número maior de funções oficiais há vários anos, mesmo no exterior.

A esposa de Charles, Camila, está cada vez mais presente, assim como seu filho mais velho do primeiro casamento com a princesa Diana, William, e a esposa, Kate, também estão na linha de frente.

Camila conseguiu ganhar boa parte da cobertura da mídia que antes cabia à rainha de 95 anos, a quem os médicos aconselharam descansar.

Sua presença em eventos - desde a estreia mundial do último filme de James Bond até o encontro com líderes mundiais nas cúpulas climáticas do G7 e da ONU - é um claro sinal de mudança pela frente.

Joe Little, editor da Majesty Magazine, disse à AFP que "muitas pessoas agora estão familiarizadas com Camila e estão começando a conhecê-la".

- Reconciliação -

Camila, 74, também conhecida como duquesa da Cornualha, se tornará consorte quando Charles, 72 anos, assumir o trono. A ascensão de Camila - que já foi uma figura odiada por ser "a outra mulher" no casamento de Carlos e Diana - é notável.

"Sua posição sem dúvida evoluiu e houve um processo enorme e muito longo de reconciliação desde a época de Diana", explica a historiadora Anna Whitelock ao Daily Express.

Little afirma que Camila, como outros membros da realeza, foi forçada a desempenhar um papel mais público devido à pandemia do coronavírus, quando o mundo mudou para a internet.

Ela soube assumir o papel com desenvoltura e ganhou seguidores, embora aos olhos de alguns nunca possa ser perdoada por seu papel no fim do casamento de Charles e Diana.

Desde a morte do Príncipe Philip, marido da rainha por 73 anos, em abril, Camila tem sido vista - e ouvida - com mais frequência em compromissos reais oficiais e eventos de caridade.

Nesta semana, ela acompanhou Charles - um ambientalista veterano - à cúpula da ONU COP26 em Glasgow, para exortar os líderes mundiais a impedir a mudança climática.

No mês passado, ela e Charles, casados desde 2005, apoiaram a rainha na abertura oficial do Parlamento Escocês em Edimburgo e na Assembleia Galesa em Cardiff.

Nas próximas semanas, o casal embarca para a primeira viagem real ao exterior desde o início da pandemia do coronavírus, visitando o Egito, que sediará a COP27, e a Jordânia.

Ela poderá em breve assumir um papel maior como um dos "conselheiros de Estado", um grupo de membros da realeza de alto escalão nomeado para intervir no caso de a rainha ser incapaz de cumprir suas funções oficiais.

As especulações aumentaram porque os outros conselheiros junto com Charles e William - os príncipes André e Harry - não estão mais ativos.

O príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, completaram sua cisão da família real britânica na sexta-feira, 19, após informarem à rainha Elizabeth II que não serão mais membros ativos da monarquia, informou o Palácio de Buckingham.

Com a decisão, o príncipe Harry foi destituído de seus títulos militares honorários e nomeações, informou a Casa Real, consolidando a profunda divisão que se abriu entre o príncipe e a família quando ele e sua mulher, Meghan, anunciaram que queriam se afastar de suas funções oficiais.

##RECOMENDA##

Meghan também desistirá de suas nomeações, disse o palácio em um comunicado, acrescentando que a rainha Elizabeth dividirá os títulos e nomeações entre outros membros da família. A decisão foi anunciada após conversas entre Harry, que agora mora na Califórnia, e sua avó, a rainha.

"Ao se afastar do trabalho da família real", disse o palácio sobre Harry e Meghan, "não é possível continuar com as responsabilidades e deveres que vêm com uma vida de serviço público".

"Embora todos estejam tristes com a decisão deles, o duque e a duquesa continuam sendo membros muito amados da família", diz o comunicado.

Por meio de um porta-voz, Harry e Meghan disseram que continuarão comprometidos com o serviço. "Todos nós podemos viver uma vida de serviço. O serviço é universal", disse o porta-voz. "O duque e a duquesa de Sussex continuam comprometidos com seus deveres e serviços ao Reino Unido e ao redor do mundo, e têm oferecido seu apoio contínuo às organizações que representam, independentemente de seu papel oficial."

Sob um acordo negociado pela rainha no ano passado, o casal se livrou dos deveres reais, mas teve de concordar em não usar a palavra "real" em sua marca. A rainha permitiu que o casal mantivesse os títulos de duque e duquesa de Sussex, um de seus últimos privilégios reais.

O acordo, que foi firmado em janeiro de 2020 na propriedade da rainha, permitia uma revisão depois de um ano - uma cláusula que alguns membros da família esperavam que permitisse ao casal repensar sua decisão de partir, de acordo com pessoas ligadas ao Palácio.

Para Harry, desistir de seus títulos militares será doloroso, disseram pessoas próximas da família real. Ele serviu como piloto de helicóptero no Afeganistão e reverencia seus laços com os militares. Mas a rainha nunca demonstrou intenção de aceitar o acordo "meio dentro, meio fora" que Harry e Meghan propuseram no ano passado.

A decisão do casal de deixar a família real e buscar uma nova vida do outro lado do Atlântico foi um dos maiores acontecimentos reais em décadas.

Harry e Meghan pretendem quebrar o silêncio sobre a separação com a família real em uma entrevista com Oprah Winfrey, que será feita no próximo mês.

No domingo, eles anunciaram que estavam esperando seu segundo filho. Foi uma boa notícia para o casal após Meghan ter sofrido um aborto espontâneo em julho passado, sobre o qual ela escreveu para o jornal The New York Times. (Com agências internacionais)

Cerca de 200 pessoas empunharam varinhas em um protesto contra a monarquia tailandesa e compararam o rei Maha Vajiralongkorn, Rama 10º, ao Lorde Voldemort, vilão da saga Harry Potter. Vestidos como estudantes da Escola de magia de Hogwarts, o principal alvo foi a lei de lesa majestade, que estipula a prisão de 3 a 15 anos para quem falar mal do monarca.

A temática envolvendo o universo bruxo dominou o ato, que usou as referências da saga de J.K. Rowlling para criticar - indiretamente - o rei nessa segunda-feira (3). Perguntados sobre a motivação para o protesto, alguns integrantes responderam que o objetivo era "proteger a democracia contra Você-Sabe-Quem". No conto britânico, a crueldade imposta por Voldemort fez com que seu nome fosse proibido de ser proferido.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

"Falar sobre isso não é um ato para derrubar a monarquia, mas, sim, permitir que a monarquia exista na sociedade tailandesa da maneira correta e legítima, em uma monarquia constitucional democrática", afirmou o advogado Anon Nampa ao Reuters.

A polícia não impediu a manifestação, mas garantiu que qualquer suspeita de delito seria investigada. Nessa terça- (4), o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha adotou um discurso apaziguador e pediu que os jovens "não criem caos".

Ele garantiu que o parlamento vai considerar a pauta dos manifestantes e que todos resolverão "os problemas juntos", ao lembrar que uma comissão foi criada para debater modificações na Constituição de 2017, instituída em regime militar, no qual foi um dos líderes.

Desde fevereiro protestos são convocados na Tailândia, após a Justiça excluir um partido da oposição. Além da reforma na monarquia, os protestantes querem uma nova Constituição e que Chan-ocha renuncie.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez elogios à Monarquia e questionou as comemorações em homenagem à Proclamação da República, que completa 130 anos nesta sexta-feira (15). "Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas... O que diabos estamos comemorando hoje?", questionou, em uma sequência de posts no seu perfil no Twitter.

Segundo o ministro, a proclamação foi uma "infâmia" contra o então imperador D. Pedro II, a quem classificou como um dos melhores gestores e governantes da história mundial. Dom Pedro II cedeu o comando do Brasil em 15 de novembro de 1889 a Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente do País.

##RECOMENDA##

Weintraub também provocou o movimento feminista, convidando-o a uma reflexão: "O Império teve seus dois principais atos assinados por mulheres educadas, inteligentes e honestas! Elas nos governaram bem antes de Dilma (Rousseff)", escreveu, em referência a Imperatriz Maria Leopoldina e a Princesa Isabel.

Em um terceiro post, Abraham Weintraub divulgou foto na qual aparece em reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. "Qual a melhor forma de 'comemorar' o primeiro golpe de estado no Brasil? TRABALHANDO!", afirmou.

O uniforme, as bandeiras e os símbolos são os da antiga Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). Os homens de cabelos grisalhos e roupas marrom e cinza carregam estandartes e distribuem panfletos no início da Avenida Paulista, longe dos carros de som. Era dia de manifestar apoio à pauta conservadora do governo de Jair Bolsonaro. Entre eles estava um senhor de 78 anos, a grande referência do grupo. Trata-se de Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança, segundo na linha sucessória real e um dos líderes do movimento de restauração da monarquia.

Os militantes que o cercavam eram todos sócios ou diretores do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira. Eles são continuadores da obra da TFP, a sociedade que desde 1960 combatia o socialismo e a ameaça do comunismo no Brasil até a sua divisão, após a morte de seu fundador, Plínio Corrêa de Oliveira, o Doutor Plínio, em 1995. Centro difusor do pensamento conservador, o instituto é um dos suportes do atual governo. "Tomamos muito cuidado no sentido de não ser político, somos independentes da Igreja e do governo. O governo tem uma característica conservadora, mas há pontos que precisam ser reparados", disse o empresário Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto e herdeiro do legado tradicionalista de origem católica.

##RECOMENDA##

Depois de apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, os integrantes do Instituto estão voltando às ruas em defesa da união das forças conservadoras. "Temos de tomar cuidado, pois estão querendo lançar uma discórdia entre os conservadores e nós devemos evitar isso. O momento é de reconstrução nacional, pois o País foi saqueado", afirmou d. Bertrand. O príncipe se encontrou com Lindenberg na quarta-feira, 5, no casarão que abriga a sede do instituto em Higienópolis, no centro.

A pauta conservadora do governo agrada aos dois. Eles aplaudem os compromissos da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, com a vida "desde sua concepção até a morte", com a família tradicional formada por homem e mulher e com o direito sagrado de os pais educarem seus filhos. Também apoiam a luta travada pelo governo contra o que chamam de ecoterrorismo, o ambientalismo no qual enxergam a "insidiosa transformação de vermelhos em verdes". Para o príncipe, "Deus criou a natureza para nós, homens". "O homem é o jardineiro de Deus. E eles (ambientalistas) acham que o homem é o grande predador." Ao seu lado, Lindenberg completou: "Esse movimento ecológico é infiltrado por ideias panteístas".

Como Bolsonaro, os dois criticam a política indigenista dos governos anteriores. Defendem que a fé cristã seja ensinada às tribos como forma de levar a civilização a esses povos. Tanto um quanto outro também compartilham das ressalvas do presidente ao "movimento negro", a quem acusam de fomentar o racismo. "Todos temos sangue negro em nossas famílias. Até na minha. Uma pesquisa encontrou um negro chamado Ludovico Moro", revelou o príncipe. Seu colega concordou. "Essa insistência do movimento negro cria o problema racial no Brasil, problema que nunca houve."

Bertrand e Lindenberg evitaram citar quais são as restrições que fazem ao governo. Mas a declaração do presidente sobre a nomeação de um ministro evangélico para o Supremo Tribunal Federal (STF) não agradou aos católicos tradicionalistas. Também lhes incomodam os modos e as palavras usadas por Olavo de Carvalho, o guru dos Bolsonaro, em suas disputas com os ministros da ala militar do governo.

Monarquistas

D. Bertrand mantém excelentes relações com oficiais generais das três Forças, muitos dos quais monarquistas. "Há muitos monarquistas na Marinha. Eu não sou militante ativo da causa monárquica porque me dediquei só ao Instituto, mas ela tem toda a minha simpatia e apoio", contou Lindenberg. O príncipe afirmou, porém, em seguida, que este não é o momento de se defender a restauração monárquica, pois a causa ameaçaria dividir o campo conservador. Para ele, no entanto, a força de seu movimento está crescendo. "Depois da reconstrução nacional, haverá uma restauração da monarquia."

Na mais recente manifestação em defesa do governo, d. Bertrand subiu no carro de som do grupo Nas Ruas e fez um duro discurso contra os "vermelhos". A exemplo dos militantes do Instituto que foram à Avenida Paulista, ele rejeita a intervenção militar, mas é crítico ao Supremo Tribunal Federal. "É preciso haver um mecanismo que garanta a imparcialidade dos juízes."

Na manifestação, ativistas do Instituto seguiram a cartilha de defesa do presidente Bolsonaro e críticas ao Centrão e à imprensa. "Movimentos internos querem dividir e desestabilizar a base do governo. A imprensa explora essa divisão interna", disse o advogado Frederico Vioti, 48 anos, enquanto distribuía panfletos.

Além de d. Bertrand, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), seu sobrinho, também discursou no carro de som do Nas Ruas. Ao Estado, o deputado eleito com 118 mil votos disse defender o parlamentarismo como primeira etapa para a restauração da monarquia. "Está se construindo um clima político para isso."

Luiz Phillippe não encontrou resistência para entrar na política porque seu pai deixou a linha sucessória da família real. Antes de se candidatar, conversou com o tio, que apoiou sua decisão de buscar uma vaga no Parlamento pelo PSL. "Um verdadeiro patriota deve apoiar tudo o que Bolsonaro estiver fazendo de bom no sentido da restauração de nossos valores", afirmou Bertrand.

Imagens

O príncipe estava à vontade no prédio em Higienópolis que preserva os quadros e a mobília do tempo em que o doutor Plínio atendia os visitantes na sala com a imagem de São Pio X. "Aqui não há nada a esconder", disse o príncipe enquanto abria as portas de diversos cômodos e os exibia para a reportagem do Estado.

O leão - velho símbolo da TFP - continua lá, assim como as imagens marianas e os crucifixos. A sala de reunião do conselho da entidade mantém no centro uma coroa e na parede a efígie de seu fundador. A ala antiga do movimento não pode usar o nome tradicional da entidade no Brasil porque perdeu na Justiça a disputa por esse direito para o grupo dissidente, cujo chefe, João Scognamiglio Clá Dias, fundou a associação Arautos do Evangelho.

D. Bertrand estima em centenas o número de sócios do Instituto, todos atuantes na "ordem temporal", inclusive nas eleições. "Muito mais do que uma eleição entre pessoas, a última campanha foi uma eleição entre dois modelos de Brasil. Um continuava a agenda do PT - e, a nosso ver, o PT é uma seita, pois o comunismo foi definido pelo papa Pio XI como uma seita e de fato é", disse.

A outra agenda era a da "reconstrução do Brasil". "A obra do PT nesses anos todos tinha um denominador comum: a destruição do que restava de cristandade no País", concluiu a frase com os "erres" sibilantes, de consoante fricativa, soando levemente como francês.

O ataque ao Partido dos Trabalhadores se mistura às críticas a outro grupo de desafetos dos dois: o clero progressista, responsável pelas transformações pelas quais passou a Igreja desde o Concílio Vaticano II, nos anos 1960. Adeptos da missa tridentina, cuja liturgia em latim caracterizava o rito católico até sua modificação no papado de Paulo VI, os integrantes do Instituto não simpatizam com o papa Francisco, a quem acusam de ser próximo dos adeptos da Teologia da Libertação.

"A solução dos problemas atuais é o que está no lema do papa São Pio X: restaurar o homem em Cristo, pois a crise atual não é apenas uma crise econômica e política, ela é, fundamentalmente, uma crise moral e religiosa", disse o príncipe. Lindenberg completou: "Queremos a restauração da civilização cristã, em clima de liberdade que nos permita lutar pela liberdade, ao contrário do que ocorria no lulismo. Queremos o nosso País de volta". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rainha Elisabeth está contratando um profissional de mídia digital para atuar na conta do instagram da monarca. O anúncio da vaga foi feito na quinta-feira (16), por meio da página do Linkedin da The Royal Household, organização que cuida das atividades públicas da família real. 

A vaga solicitada é para Gerente de Comunicações Digitais. O selecionado vai atuar em Londres, na Inglaterra e sua função será trabalhar a imagem da rainha diretamente na conta do Instagram. Mas não é só isso! É preciso que o profissional tenha um olhar atento e que consiga encontrar novas maneiras de manter a presença da rainha aos olhos do público e no cenário mundial. O salário ofertado é de £ 30 mil anuais, equivalente a R$ 155 mil, além de plano de aposentadoria, férias, almoço e treinamento de desenvolvimento profissional. O contratado também terá acesso à rainha e a toda família real.

##RECOMENDA##

Os requisitos para a vaga são: graduação em comunicação e especialização em gerenciamento de redes sociais, habilidades com fotografia, escrita e editoriais. Criatividade e produção audiovisual são diferenciais para a vaga. É importante, também, ter em mente que o escolhido terá seu conteúdo visualizado por milhões de pessoas ao redor do mundo.

Para concorrer, os interessados precisam acessar o Linkedin da The Royal Household.

 

Com a crise institucional e política instalada no Brasil, diversas frentes passaram a defender uma nova intervenção militar ou a instituição do parlamentarismo como uma saída para o país. A mais nova iniciativa, entretanto, pede a restauração da monarquia. Para isso, grupos pró-monárquicos estão se reunindo em diversas capitais brasileiras para tratar do assunto. No próximo sábado (7), inclusive, o Rio de Janeiro sediará o primeiro "Encontro Monárquico Fluminense". 

Além disso, o Senado Federal recebeu uma sugestão de um projeto de lei que estabelece a realização de um referendo pela Restauração da Monarquia Parlamentarista no Brasil. A iniciativa é do carioca Rodrigo Dias, conhecido como Rodrigo Brasileiro, que também é um dos organizadores do evento deste fim de semana. 

##RECOMENDA##

Em entrevista recente ao Sputnik Brasil, Rodrigo disse que o intuito do encontro é a "formação técnica e científica dos monarquistas" e para defender o "parlamentarismo monárquico" como saída para a crise política.

"Em uma situação de impopularidade como a que a gente observa atualmente, o presidente [Michel] Temer com 3% de popularidade, ele mantém-se muito sólido no seu cargo. Em uma situação de parlamentarismo, ele cairia e a gente poderia trocar a chefia ou, quem sabe, dissolver o parlamento e convocar novas eleições, estabilizando o país", declarou.

O projeto apresentado por ele ao Senado como sugestão recebeu os apoios necessários, mais de 20 mil, para passar a ser analisado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e desde o dia 13 de setembro aguarda a designação de um relator. Para virar projeto de lei, a sugestão precisa ser aprovada pelo colegiado e aí sim tramitará nas outras comissões e irá a votação no Plenário. 

Ideia não é nova

Em 1993, um plebiscito realizado no Brasil já rejeitou o retorno da monarquia. Ao aferir a forma de governo que a população preferia, a república foi endossada com a maioria dos votos. Para Rodrigo, o cenário agora pode ser outro.

"Hoje o momento é muito mais propício, primeiro que em 1993 nós estávamos aprendendo a lidar com o jogo democrático, foi um plebiscito fraudado, ele seria no dia 7 de setembro, eles anteciparam para o dia 21 [de abril]. E agora o movimento parlamentarista goza da possibilidade das redes sociais", salientou. 

Rodrigo acredita que a falência do presidencialismo "já é clara e uma realidade" e o debate sobre sobre a volta da monarquia está avançando: "a gente costuma dizer que a onda monarquizante não para de crescer".

No Facebook, por exemplo, a página "Pró Monarquia" é a mais popular entre os monarquistas brasileiros e tem 70 mil curtidas. Lá, inclusive, Bertrand Maria José de Orléans e Bragança, herdeiro do extinto trono nacional, é tratado como "vossa Alteza".

O rei Felipe VI da Espanha reduziu em 20% a verba destinada ao chefe de Estado, que receberá 234.204,00 euros brutos em 2015, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Casa Real.

Esta cifra corresponde ao que o Rei determinou como verba pessoal, com base nos 7,775 milhões de euros destinados à Casa Real pelo orçamento do Estado.

##RECOMENDA##

Felipe VI, proclamado rei em junho do ano passado, reduziu seu salário em 20% em relação aos 292.752,00 euros recebidos pelo rei Juan Carlos, seu pai, em 2014.

A rainha Letizia receberá uma quantia que corresponde a 55% do salário de seu marido (128.808 euros).

Felipe VI também fixou a quantia que será recebida por seu pai em 187.356,00 euros, cerca de 80% dos recursos pagos ao Rei. A rainha Sofia receberá 105.396,00 euros (45%).

O restante do orçamento destinado à Casa Real é distribuído em gastos de pessoal (3,8 milhões de euros), gastos em bens e serviços (€ 2,9 milhões), investimentos (190.606,00 euros) e um fundo de contingência (155.500,00 euros).

No ano passado, o rei Juan Carlos manteve seu salário congelado após uma redução de 2% no orçamento anual previsto para a Casa Real em relação a 2013.

A monarquia britânica defendeu neste sábado (22) a alta soma gasta com a reforma do apartamento do príncipe William e de sua mulher, Kate, no Palácio de Kensington. Um porta-voz da Casa Real não confirmou o custo da reforma, que segundo a imprensa foi de 4 milhões de libras (6,8 milhões de dólares), mas destacou que a mobília será paga pelo duque de Cambridge.

O custo inclui grandes trabalhos de infra-estrutura no apartamento situado no palácio londrino do século XVII, como a renovação do telhado, das instalações elétricas e dos encanamentos. William e Kate escolheram o apartamento 1A, o mesmo ocupado pela finada princesa Margaret, irmã da rainha Elizabeth II.

##RECOMENDA##

"Será a única residência oficial do duque e da duquesa. É aqui que passarão muitos e muitos anos", justificou o porta-voz, reafirmando que o dinheiro da mobília "sairá do bolso" de William e Kate, ambos com 32 anos.

O rei Juan Carlos I, da Espanha, de 76 anos, anunciou nesta segunda-feira (2) a decisão de abdicar em favor de seu filho Felipe, de 46 anos, com um desejo "de renovação, de superação, de corrigir erros", em um breve pronunciamento transmitido pela TV.

"Decidi colocar fim ao meu reinado e abdicar da coroa da Espanha", afirmou o monarca, que apesar da grande popularidade que desfrutou durante a maior parte do reinado, viu a queda de sua imagem nos últimos anos em consequência do envolvimento na crise econômica e por uma série de escândalos.

"Estes anos difíceis nos permitiram fazer um balanço autocrítico de nossos erros e de nossas limitações como sociedade", disse, com semblante sério, em um discurso simples gravado no Palácio de Zarzuela de Madri.

"Tudo isto despertou em nós um impulso de renovação, de superação, de corrigir erros e abrir caminho a um futuro decididamente melhor", completou.

"Para forjar este futuro, uma nova geração reclama com justa causa o papel protagonista", completou, antes de destacar que "hoje merece passar à primeira fila uma geração mais jovem, com novas energias, decidida a empreender com determinação as transformações e reformas que a conjuntura atual está demandando".

"Meu filho Felipe, herdeiro da Coroa, encarna a estabilidade que é sinal de identidade da instituição monárquica", completou o rei, que, apesar de ter passado por várias cirurgias nos últimos anos, havia declarado recentemente que não abdicaria ao trono.

Em uma audiência judicial histórica, que poderá ter impacto na imagem já deteriorada da monarquia espanhola, a princesa Cristina de Borbón, filha do rei Juan Carlos, depôs neste sábado (8) em um processo sobre fraude e lavagem de dinheiro em que ela e seu marido poderão ser réus.

O juiz José Castro vai decidir se Cristina, a primeira integrante da família real espanhola a ser interrogada num tribunal desde a restauração da monarquia, em 1975, usou ilegalmente recursos de uma empresa da qual ela e seu marido eram proprietários para despesas pessoais, que incluíram festas extravagantes em sua mansão em Barcelona.

##RECOMENDA##

Centenas de manifestantes sopraram apitos, aceleraram motores de motocicletas, soaram buzinas de carros e gritaram lemas como "Fora a coroa espanhola" perto da entrada dos fundos do tribunal em Palma de Mallorca onde Cristina chegou em um modesto carro compacto. Ela sorriu e disse "bom dia" ao grupo de jornalistas.

O juiz Castro convocou a princesa a depor depois de declará-la como suspeita no processo sobre fraude e lavagem de dinheiro. A sessão foi a portas fechadas e durou quase sete horas; ela será importante para determinar se Cristina será acusada formalmente, mas a decisão poderá levar meses para ser anunciada.

O uso, ou abuso dos recursos da empresa de consultoria e negócios imobiliários Aizoon para cobrir despesas da mansão em Barcelona é uma das evidências que Castro reuniu. Nos documentos do processo, o juiz se refere à companhia como "empresa de fachada".

O advogado Manuel Delgado, que representa a Frente Cívica, organização que apresentou acusações em separado contra a princesa, disse a jornalistas durante um recesso que Cristina parecia calma e bem preparada. Ele também afirmou que ela deu respostas evasivas e em alguns casos exerceu o direito de não admitir fatos que poderiam prejudicar sua defesa.

"Ela praticamente não respondeu nada. Ela não sabe, não responde, e é isso", disse Delgado, um dos advogados que tiveram permissão para acompanhar o depoimento.

Delgado se negou a comentar as perguntas feitas pelo juiz, mas disse que a princesa disse a Castro que "tem muita confiança em seu marido".

Os promotores públicos desistiram de intimar a princesa em outro caso relacionado, por causa de evidências insuficientes do envolvimento de Cristina em uma fundação estabelecida por seu marido, Iñaki Urdangarín, um ex-medalhista olímpico de handebol que virou empresário.

Os problemas da filha mais nova do rei Juan Carlos com a Justiça prejudicaram ainda mais a imagem da monarquia, num momento em que a Espanha tem uma taxa de desemprego de 26% e quando boa parte da população tem manifestado sua oposição aos aumentos de impostos, às medidas de austeridade impostas pelo governo do Partido Popular, de centro-direita, e à corrupção entre pessoas próximas ao governo.

Cristina respondeu ao interrogatório de uma cadeira diretamente em frente ao juiz. Por trás dele estava um retrato do chefe de Estado - o pai dela.

Do lado de fora, manifestantes mantiveram uma vigília na qual gritaram slogans republicanos. "Eles vivem às nossas custas, e é o cúmulo que também roubem de nós", disse o marceneiro Pep Fuster, de 27 anos, que protestava usando um apito.

"Não acho que seja justo que a Justiça proteja aqueles que são culpados, mas têm mais dinheiro do que o resto", declarou a desempregada Natalia Ferraras, de 26 anos.

Nos documentos do processo, Castro diz que precisa determinar se o casal real deixou intencionalmente de registrar despesas pessoais em suas declarações de impostos e se as quantias anuais superavam os 120 mil euros. Neste caso, isso seria um crime cuja pena prevista é de prisão. Se as quantias forem menores, a punição mais provável é na forma de multas.

Esse caso deriva de outro, também conduzido por Castro, no qual o juiz investiga Urdangarín sob a acusação de ter usado seu título de duque de Palma para obter contratos públicos por meio do Instituto Noos, que ele e um sócio estabeleceram para canalizar dinheiro para outras empresas, entre elas a Aizoon.

Os documentos do processo mostram que o juiz quer eliminar as incertezas sobre 1,2 milhão de euros que podem ter sido transferidos do Noos para a Aizoon. O tribunal já concluiu que a princesa Cristina, de 48 anos, que é diretora de uma fundação bancária, não teve nenhum envolvimento com o instituto Noos.

Os dois casos estão sendo investigados em Palma de Mallorca porque muitos dos negócios que Urdanjgarín e seu sócio intermediaram para o instituto Noos foram nas ilhas Baleares, das quais Palma é a maior cidade.

Os casos vêm se arrastando há anos. Especialistas na monarquia espanhola dizem que a família real está ansiosa para que os processos sejam concluídos rapidamente, de modo que eles possam tentar reconquistar a confiança. A monarquia era estimada pela população por causa do papel desempenhado por Juan Carlos na transição da ditadura do general Francisco Franco para a democracia. Franco governou a Espanha desde que suas tropas derrotaram a República, na Guerra Civil de 1936/39, até sua morte, em 1975.

Agora, a imagem da monarquia está manchada não só por causa das acusações contra a princesa, mas também pelas enormes despesas da expedição do rei para caçar elefantes em Botsuana, em 2012 - no auge da crise financeira e quando o desemprego atingia seus níveis mais altos na Espanha. Fonte: Associated Press.

Willem-Alexander tornou-se, nesta terça-feira, o primeiro rei da Holanda em mais de um século depois que sua mãe, Beatrix, ter abdicado após 33 anos de reinado. A troca de gerações na Casa Orange-Nassau deu ao país um momento de celebração, pomba e significa uma breve pausa nesta nação comercial onde cerca de 17 milhões de habitantes lutam contra a recessão, trazida pela crise econômica na Europa.

Visivelmente emocionada, a rainha Beatrix encerrou seu reinado numa cerimônia transmitida pela televisão para todo o país, enquanto milhares de pessoas vestidas de laranja comemoraram do lado de fora.

##RECOMENDA##

O rei Willem-Alexander pegou a mão de sua mãe e a olhou nos olhos depois de os dois assinarem o documento de abdicação no Palácio Real, localizado da praça Dam, centro de Amsterdã. Por um momento, Beatrix deu sinais de que iria chorar e a seguir apareceu na sacada, onde pôde ser vista por cerca de 20 mil de seus súditos.

"Eu estou feliz e agradecida por apresentar a vocês seu novo rei, Willem-Alexander", disse ela à multidão que gritava "Bea

bedankt (Obrigado Bea)".

Momentos mais tarde, num sinal da troca de gerações, ela deixou a sacada e o rei Willem-Alexander, sua mulher e as três filhas acenaram para a multidão. "Querida mãe, hoje você abandona o trono, após 33 comoventes e inspiradores anos. Somos intensamente gratos a você", declarou o rei.

A ex-rainha se torna agora princesa Beatrix e seu filho o primeiro rei desde a morte de Willem III, em 1890. A popular esposa do rei, que nasceu na argentina, torna-se rainha Máxima e a mais velha de suas três filhas, Catharina-Amalia, recebe o título de Princesa de Orange e é a primeira na linha de sucessão do trono.

A praça estava tomada pela cor laranja. Uma bandeira branca e azul da Argentina, colocada em frente ao palácio, trazia o texto, escrito em idioma holandês: "Holanda, obrigado por amar e ter fé em Máxima".

O dia deve ser de festa e deve culminar com uma viagem do novo rei e da nova rainha pelos canais da capital. A segurança foi reforçada com milhares de policiais - uniformizados e à paisana - e uma série de funcionários públicos auxiliando em questões logísticas.

A polícia informou que um homem foi detido na praça Dam, logo após a abdicação, por não cumprir as ordens policiais. O espaço aéreo sobre Amsterdã foi fechado na segunda-feira e ficará assim por três dias. A polícia fez uma varredura na praça Dam em busca de bombas, com a ajuda de agentes alemães e cães farejadores.

Convidados reais de 18 países participaram do evento, dentre eles o príncipe Charles e sua mulher, Camilla, e o príncipe herdeiro japonês Naruhito e a princesa Masako. Charles também esteve presente na coroação de Beatrix, em 1980. As informações são da Associated Press.

Milhares de pessoas protestaram, neste domingo (14), no centro de Madri contra a monarquia espanhola e pediram que o chefe de Estado do país volte a ser escolhido por meio de processo eleitoral. A manifestação acontece no 82º aniversário da última escolha do chefe de Estado por eleições, derrubado por um golpe armado que levou a uma guerra civil e à ditadura militar de 36 anos do General Francisco Franco. Ele deixou o rei Juan Carlos como seu sucessor, em 1975.

A popularidade da monarquia vem caindo nos últimos meses, no momento em que o rei, hoje com 75 anos, é criticado por ter feito viagens de alto luxo durante o período de crise financeira da Espanha e em que membros da família real são investigados por corrupção. As informações são Associated Press.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando