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O presidente Nicolás Maduro garantiu nesta segunda-feira (16) que a Venezuela foi "roubada" da coroa do Miss Universo, somando-se à avalanche de críticas que surgiram após a vitória da americana R'Bonney Gabriel.

"Nos roubaram o Miss Universo, Amanda Dudamel ganhou no voto popular. Não podem nos roubar assim, ela é de Petare, ela faz trabalho comunitário lá em Petare", disse Maduro durante um comício em Caracas.

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Designer de moda e ativista social, Amanda Dudamel, filha do ex-técnico da seleção venezuelana de futebol, Rafael Dudamel, era considerada uma das favoritas a vencer a coroa. No entanto, o título de Miss Universo ficou com R'Bonney Gabriel no sábado.

Dudamel, de 23 anos, ficou em segundo lugar na cerimônia de Miss Universo realizada em Nova Orleans, nos Estados Unidos, o que gerou reações polêmicas que questionam o veredicto.

Sem aludir às críticas ao Miss Universo, Dudamel, que foi coroada Miss Venezuela em 2021 em uma modesta cerimônia marcada pela pandemia de covid-19, agradeceu o apoio dos fãs do concurso, que já coroou sete venezuelanas na história.

"Estou FELIZ, satisfeita e mais grata do que nunca!!! OBRIGADA VENEZUELA, por me acompanhar nesse sonho GIGANTE! E OBRIGADA a todas as pessoas de diferentes países do mundo que se juntaram a esta caminhada de esperança", escreveu Dudamel no Instagram.

A representante do Texas, R'Bonney Gabriel, tem 28 anos e é designer de moda sustentável.

A Venezuela não ganha o Miss Universo desde 2013, quando María Gabriela Isler, uma das atuais diretoras do Miss Venezuela, foi coroada.

A americana R'Bonney Gabriel foi coroada nesae sábado (14) como a mulher mais bonita do mundo, ladeada pela venezuelana Amanda Dudamel, em segundo lugar, no concurso Miss Universo realizado em Nova Orleans, berço do jazz no sul dos Estados Unidos .

A representante do Texas, R'Bonney Gabriel, tem 28 anos e é designer de moda sustentável.

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Questionada sobre o que faria para mostrar que o Miss Universo empodera, a jovem respondeu que é importante investir nas mulheres e usar o talento para transformar porque "todos temos algo de especial".

A americana, descendente de filipinos, recebeu a coroa da rainha da beleza indiana Harnaaz Kaur Sandhu.

Até o último momento, a americana estava muito empatada com a venezuelana Amanda Dudamel.

"Sou estilista de profissão, mas como mulher sou uma estilista de sonhos", disse Amanda Dudamel, que se gaba "das pessoas maravilhosas" de seu país.

A segunda finalista foi a representante da República Dominicana, Andreína Martínez, de 25 anos. Seu lema: "Seu passado não te define, sua coragem e determinação sim".

Antes de escolher as três finalistas, o júri fez uma pré-seleção entre as candidatas de mais de 80 países com um Top 16 que incluiu representantes da Colômbia, Espanha, Peru, Haiti, Portugal, Porto Rico, entre outros.

A empresa que organiza este concurso de beleza, que já foi propriedade do ex-presidente republicano dos Estados Unidos, Donald Trump, pertence a Anne Jakapong Jakrajutatip, uma empresária tailandesa transgênero que a comprou por US$ 20 milhões.

A empresária saudou este sábado uma “nova era” de empoderamento feminino porque a organização, disse, será gerida por mulheres para mulheres para exaltar o feminismo, a diversidade, a inclusão e a igualdade de gênero.

Minutos antes do anúncio do veredicto final, o presidente salvadorenho Nayib Bukele apareceu em um pequeno vídeo anunciando que seu país sediará a próxima edição do concurso no final deste ano.

Anne Jakapong Jakrajutatip, uma empresária tailandesa trans, comprou por 20 milhões de dólares a empresa organizadora do concurso de beleza Miss Universo, antes propriedade de Donald Trump, anunciou a empresa em comunicado.

Figura de destaque da televisão tailandesa e defensora dos direitos LGBTQIA+, "Anne JKN" é a primeira mulher a assumir a direção do popular concurso de beleza.

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Ela dirige o grupo midiático JKN Global e é conhecida em seu país por apresentar a versão tailandesa do programa de reality show "Project Runway". Sua fortuna é estimada em 170 milhões de dólares, segundo a Forbes.

É uma "soma forte e estratégica" ao portfólio da empresa, disse a empresária à imprensa.

As negociações de compra com a ex-proprietária do concurso, a IMG, filial da gigante americana do entretenimento Endeavor, levaram um ano.

Em uma mensagem no Facebook, ela agradeceu aos fãs do concurso pelo amor e apoio.

"Esperamos não apenas continuar o legado do concurso, fornecendo uma plataforma para pessoas apaixonadas de diversas origens, culturas e tradições, mas também evoluir a marca para a próxima geração", disse "Anne JKN" em nota.

O concurso existe há 71 anos e a próxima edição acontecerá em Nova Orleans, Estados Unidos, em janeiro. É transmitido em 165 países.

A IMG era proprietária do concurso desde 2015, depois de comprá-lo do empresário e ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

A direção do Miss Universo fez um comunicado sobre o concurso. De acordo com Amy Emmerich, CEO da competição, mulheres casadas, grávidas, mães e divorcidas poderão entrar na disputa a partir da 72ª edição. "Desde que cheguei à organização em janeiro de 2022, venho avaliando ou processando, procedimentos e regras de elegibilidade, para garantir que representem os valores da marca", iniciou Amy, na nota divulgada.

"Como parte do próximo passo em nossa evolução, implementamos as seguintes mudanças: a partir do 72º Miss Universo e competições nacionais preliminares que o antecedem, as mulheres casadas ou casadas, bem como as mulheres grávidas ou com filhos, ser capaz de competir", completou.

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Na publicação, Amy Emmerich garantiu que as regras foram reformuladas com base em estudos feitos pela organização da competição: "O feedback foi esmagador que todos nós acreditamos que as mulheres devem ter controle sobre suas vidas e que as decisões pessoais do ser humano não devem ser uma barreira para seu sucesso. [...] Como resultado dessas últimas mudanças, queremos compartilhar isso com você agora, enquanto você começa os preparativos para os concursos locais em 2023".

Veja o comunicado:

Os concursos de miss realmente já não são mais os mesmos. Na noite do último domingo (12), o Miss Universo 2021 revelou não só a identidade da mulher mais bonita do planeta, de acordo com as premissas e padrões do concurso, como seu grande talento: imitar gatos. A indiana Haarnaz Sandhu levou a coroa e, de quebra, ganhou a simpatia do público ao miar como uma verdadeira felina no palco do evento internacional.  

Ao ser nomeada ao Top 16 da competição, o apresentador da noite, Steve Harvey, perguntou qual seria o talento da candidata. Desinibida e demonstrando seu bom humor, a Miss Índia fez questão de mostrar uma de suas maiores habilidades e imitou um gato. “Não esperava fazer isso diante do mundo, mas tenho que fazê-lo, não tenho outra opção. Eu amo animais e amo imitar gatos. Preparem-se".

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O momento viralizou rapidamente nas redes sociais e colocou muita gente para rir. De quebra, a desenvoltura da indiana funcionou como uma excelente estratégia e ela saiu vencedora do concurso. Haarnaz Sandhu foi coroada Miss Universo 2021, no evento que aconteceu no último domingo (12), em Israel, desbancando outras 80 candidatas que participaram da disputa desde o início. 

Mulheres de 80 países competiam neste domingo (12) pela coroa do Miss Universo na cidade israelense de Eilat, ignorando os pedidos de boicote em apoio à causa palestina.

A 70ª edição deste concurso anual, celebrado pela primeira vez em Israel, deve levar em conta a pandemia do coronavírus, e especialmente a emergência provocada pela variante ômicron.

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Entre as participantes estão a Miss Marrocos, Kaouthar Benhalima, e a Miss Bahrein, Manar Nadeem Deyani, cujos países normalizaram as relações com Israel no ano passado.

O ministério sul-africano dos Esportes, Cultura e Artes tinha exortado sua candidata a não ir a Eilat, argumentando "as atrocidades cometidas por Israel contra os palestinos".

Apesar destes apelos, Lalela Mswane viajou para o balneário do Mar Vermelho, onde se celebra a cerimônia.

- "Cumplicidade" -

Organizações palestinas também pediram para as candidatas não participarem do evento.

"Exortamos a todas as participantes a se retirarem para evitar qualquer cumplicidade com o regime de apartheid de Israel e sua violação dos direitos humanos dos palestinos", pediu a Campanha palestina para o boicote acadêmico e cultural de Israel.

Em entrevista à AFP em Jerusalém em novembro, a Miss Universo que ostenta o título atualmente, Andrea Meza, do México, afirmou que o concurso deveria ser realizado fora da política.

"O Miss Universo não é um movimento nem político, nem religioso", declarou.

Indonésia e Malásia, países que não têm relações diplomáticas com Israel, não enviaram candidatas, mas alegaram dificuldades ligadas à pandemia.

Os Emirados Árabes Unidos - que também normalizaram as relações com Israel e aonde o primeiro-ministro, Naftali Bennett, chegou neste domingo para uma visita histórica, tampouco enviaram representante "por problemas de tempo" durante a seletiva da Miss nacional.

- Críticas -

As participantes chegaram a Israel no fim do mês passado e desde então visitaram locais, sofrendo críticas por sua falta de sensibilidade cultural.

Durante visita à cidade beduína de Rahat, usaram vestidos com bordados palestinos tradicionais, enquanto enrolaram folhas de videira, o que a miss Filipinas, Beatrice Luigi Gomez, descreveu em um tuíte como um "dia na vida de um beduíno".

Em Israel, os beduínos, povo tradicionalmente nômade, pertencem à comunidade dos palestinos cidadãos do Estado hebreu, que se queixa há tempos de discriminação por parte das autoridades israelenses nas áreas de habitação e educação.

"O colonialismo, o racismo, a apropriação cultural, o patriarcado, o embranquecimento, tudo em um só lugar", criticou em um tuíte Ines Abdel Razek, do grupo de defesa Instituto Palestino de Diplomacia Pública.

As participantes do concurso devem ter entre 18 e 28 anos.

Segundo cálculos dos organizadores, a cerimônia de coroação será assistida por 600 milhões de telespectadores em 172 países.

Atual Miss Brasil, Júlia Gama, foi desconvidada pela organização do concurso deste ano, em que passaria a coroa para a próxima eleita e lamentou a decisão e a falta de retorno com explicações, já que ficou sem entender. Nas redes sociais, nessa quinta-feira (4), a modelo de 28 anos informou aos fãs e alegou que sua retirada foi provavelmente causada por divergências políticas.

Júlia venceu a edição Miss Brasil em 2020 e no Miss Universo chegou a segunda colocação. Em texto, tratou de acalmar os fãs e lamentou ter sido desconvidada, revelando não ter recebido explicações. “Esta foi a decisão da Organização do Miss Universo Brasil, que após haver formalmente me convidado para participar do evento, há poucos dias atrás me enviou um novo e-mail dispensando minha presença. Como eles não deram explicações do porquê de tal decisão me resta respeitar a decisão deles mesmo sem entendê-la”, escreveu.

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Procurada pela Folha de São Paulo, afirmou que a única razão que imagina para a decisão é o conflito político.  “É tudo muito delicado, pois eles não me deram uma justificativa exata, então tudo que eu falar vai ser uma suposição. Eu realmente não sei qual a razão deles para me desconvidar. Temos sim uma divergência política, já que eles são declaradamente bolsonaristas, e eu não”, desabafou.

Já a organização do concurso Miss Brasil, defendeu-se a partir de sua diretora executiva, Marthina Brandt, alegando que Júlia Gama descumpriu regras contratuais e desmentiu a hipótese de conflitos políticos. "Ela descumpriu várias regras do nosso contrato, que é o mesmo do Miss Universo. Ela sabia desses pontos e foi contra vários deles e os descumpriu. [...] Não existe essa questão de bolsonarismo, pois nunca falamos desse tema. Não tivemos mais contato com ela desde agosto, pois o contrato dela acabou em maio, então não tínhamos mais obrigação com ela ou ela conosco”, concluiu.

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Na noite do último domingo (10), Santa Catarina conheceu a primeira mulher negra a vencer seu concurso regional do Miss Universo. Bruna da Silva Valim, de 27 anos, representante do município Otacílio Costa, foi a candidata coroada e vai representar o Estado na etapa nacional do concurso, em novembro deste ano. 

Bruna é modelo, atriz e, atualmente, trabalha em uma startup de educação financeira em Itapema, no Vale do Itajaí. Ela já havia participado de outros concursos de Miss e chegou a ficar em segundo lugar no Miss Universo Santa Catarina 2020, realizado em agosto de 2019, em Balneário Camboriú.

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Pelo Instagram, a modelo celebrou a vitória e falou sobre as dificuldades de chegar até ali. “A jornada até o Miss Universo Santa Catarina teve momentos solitários, em que me encontrava longe de quem sempre esteve perto em momentos tão importantes. Um dia antes, arrumando tudo sozinha, chorei muito sentindo o peso dos momentos solitários e de outras dificuldades. Meu coração está cheio de alegria, Deus ouviu as preces da menina Bruna, que sonhou a vida inteira com esse momento”. 

Vice-campeã da edição Miss Universo São Paulo, Ieda Favo publicou, nessa quarta-feira (6), um vídeo em suas redes sociais desabafando sobre momentos de racismo sofridos durante a competição de beleza. Representante de Guarulhos, a modelo chega a questionar se as atitudes para com ela foram motivadas por cor ou por sua condição social.

Em vídeo, Ieda cita vários momentos constrangedores onde teve tratamento diferente das outras competidoras. Um deles era o fato de nas fotos, sempre lhe pedirem para ficar atrás, no intuito, segundo ela, de escondê-la. “Sempre me pediam para ficar atrás, no fundo, nos momentos das fotos e vídeos. Quais eram as justificativas? Era por conta da minha cor, por que sou negra? Por conta da minha condição social, da minha cidade?”, pergunta.

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Outro momento que abalou Ieda foi uma ação invasiva de um coreógrafo, que a puxou pelo braço de forma rude sem autorização, para posicioná-la para fotos e vídeos. Sem revelar a identidade do profissional, ela explicou: “Me colocou na posição que ele queria que eu ficasse. Fui a única que ele tocou e ele tocou de forma forte, dura. Você que não sabe, passei por muitos problemas na minha infância e adolescência que me geraram traumas. E um homem daqueles me segurar de forma rude me remeteu ao meu passado. Fiquei extremamente abalada, fiquei extremamente desnorteada. Ele fez isso só em mim, em nenhuma outra candidata”.

Por fim, Ieda relatou o que foi a gota d’água para ela, na final, ao lado da Miss Jaú e Miss Ribeirão Preto, ela foi a única que teve uma pergunta feita de última hora e de fora da lista de 13 possíveis questionamentos que foram passados para as candidatas. “A primeira respondeu, a segunda respondeu e a minha pergunta era a única que não estava na lista! Era a única pergunta! Por que aconteceu isso comigo? Por quê?”, desabafou, alertando que não quer a coroa, apenas que as próximas competidoras negras, não passem pelos constrangimentos que passou.

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Miss Universo SP se pronuncia

Em nota, a edição do Miss Universo SP afirmou se solidarizar com a situação contada por Ieda e ofereceu apoio, colocando a disposição qualquer imagem, vídeo e documento para que possa provar e tentar as medidas cabíveis na Justiça, salientando não concordar com nenhuma forma de preconceito e já colocando a sua equipe jurídica para investigação interna das ocorrências.

“Desde já a equipe do Miss Universo São Paulo 2021 se solidariza com a situação narrada e oferece todo o apoio à candidata leda. A organização se coloca à disposição da candidata para a disponibilização das imagens e documentos inerentes ao concurso, para que as eventuais medidas judiciais sejam acionadas se identificada qualquer irregularidade, reforçando que, em contrapartida, a equipe jurídica do Miss Universo São Paulo 2021 já foi acionada e está trabalhando no caso”, informaram em trecho.

Confira a nota na íntegra:

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Nesta sexta (1º), uma pernambucana será escolhida para representar o Estado no Miss Universo Brasil 2021. São 11 candidatas, de cidades do litoral ao sertão, a disputar o título de Miss Universo Pernambuco 21, em um evento realizado no Hotel Bristol Recife Hotel & Convention, em Boa Viagem, a partir das 20h. O concurso volta a ser realizado após ter sido cancelado no ano anterior, por conta da pandemia do novo coronavírus. 

A apresentação da noite será feita pelo produtor de moda Marcos Salles e a Miss Universo Pernambuco 2007, Wilma Gomes. O público poderá acompanhar a escolha da vencedora, no entanto, haverá o limite de 120 pessoas no local, em virtude dos protocolos de segurança sanitária. Os ingressos estarão à venda por R$50.

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A candidata coroada como Miss Universo Pernambuco vai participar de um laboratório de passarela e produção com Romildo Alves, que envolve dialética e oratória. Ela também representará o Estado no Miss Universo Brasil, que acontecerá entre os dias 29 de outubro e oito de novembro. Parte da competição será em alto mar, a bordo do navio MSC Preziosa, que partirá de Salvador até Santos, São Paulo.

Pocket Show

Para embalar as candidatas e convidados da noite, o cantor, ator, bailarino e compositor pernambucano Ciel Santos fará um pocket show no evento desta sexta (1º). Ciel apresenta músicas de seu repertório que são repletas de influências da cultura popular nordestina, com ritmos latinos, jazz e música erudita.



 

Israel sediará o concurso de beleza Miss Universo pela primeira vez em sua história em dezembro na cidade costeira de Eilat, no sul do país, anunciou o Ministério do Turismo de Israel nesta terça-feira (20).

"Nós, em Israel, estamos felizes de receber as comemorações do 70º aniversário do icônico concurso de Miss Universo", declarou o Ministro do Turismo, Yoel Razvozov, em um vídeo enviado por seu gabinete.

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"Espero sinceramente que em dezembro celebremos não apenas o novo Miss Universo em Israel, mas principalmente o fim da pandemia", acrescentou.

A edição de 2020 foi cancelada devido à crise de saúde. Em meados de maio, Andrea Meza, Miss México, conquistou o 69º título de Miss Universo nos Estados Unidos, após a sul-africana Zozibini Tunzi, Miss Universo 2019.

"Israel está na nossa lista de países anfitriões do evento há vários anos por causa de sua rica história, paisagens magníficas e variedade de culturas", disse Paula M. Shugart, presidente da organização responsável pela eleição da Miss Universo, citada no comunicado enviado pelo Ministério do Turismo.

Delegações de cerca de 100 países são esperadas em Israel por ocasião do evento, que será transmitido para 160 países e territórios ao redor do mundo, segundo o comunicado.

Na noite do último domingo (16), a Miss Brasil, Julia Gama, passou por uma disputa emocionante com a mexicana Andrea Meza pelo título de Miss Universo 2021. O resultado que favoreceu a representante do México não agradou muito ao público brasileiro e houve muita reclamação na internet. No entanto, Julia deixou a competição muito feliz e pediu para que os fãs respeitassem a vencedora do concurso.

Após a cerimônia de coroação, que aconteceu na Flórida (EUA), a Miss Brasil falou ao seu público por meio do Instagram. Ela se disse muito feliz com o resultado da competição e se mostrou honrada por poder representar seu país.”Que noite inesquecível, intensa, que mix de emoções dentro de mim que nunca vou conseguir traduzir. E tenho certeza que muitos de vocês sentiram todas elas junto comigo. Quero que vocês tenham sentido todo meu amor naquele palco e quero dizer que, para sempre, representar o Brasil vai ser uma das maiores honras da minha vida e fiz isso com muito amor".

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Além disso, Julia, que acabou ficando com o segundo lugar no concurso, pediu aos fãs que respeitassem a vencedora da edição, a mexicana Andrea Meza. “Sei que nem todos estão satisfeitos, nem tudo saiu exatamente como havíamos planejado. Mas estou muito feliz com esse resultado, ele significa muito pra mim. Quero desejar só o melhor pra a Andrea, porque certamente é o que faz parte da história dela.Mesmo que alguns estejam frustrados de alguma forma, quero muito respeito com ela, que a gente a apoie, como vocês sempre fizeram comigo e com todas as outras candidatas,  porque é isso que ela precisa receber agora para fazer o melhor com esse título”.

O tradicional concurso Miss Brasil precisou se adaptar às normas de segurança impostas pela pandemia do coronavírus. Sendo assim, a representante brasileira que irá ao Miss Universo em 2021 foi escolhida por um corpo de jurados sem o tradicional concurso exibido pela TV. O nome da selecionada será divulgada no dia 20 de agosto, no YouTube e no Instagram, em uma cerimônia sem platéia. 

A escolha da nova miss aconteceu em meados do mês de julho, seguindo as orientações da organização do Miss Universo. As candidatas foram avaliadas pelo júri através de entrevistas, vídeos e fotos. O tradicional programa de TV que exibia os desfiles e a competição precisou ser cancelado por virtude da pandemia.

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A coroação da escolhida acontecerá no dia  20 de agosto, às 20 horas, no YouTube (U_MissBrasil) e na SoulTV (@soultvbr). A atual miss, Júlia Horta, passará a faixa para a eleita em uma cerimônia sem platéia e com condução do apresentador Roberto Macedo. 

Seu cabelo crespo curto e seu discurso feminista impressionam e inspiram jovens admiradoras na África do Sul. A nova miss Universo, Zozibini Tunzi, é aclamada em sua volta para casa.

De brincos azuis e com um vestido de estampa africana, Zozibini sorri e saúda as pessoas nas ruas, em desfile em carro aberto em Johanesburgo.

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"Aceite e até venere seu cabelo natural. Queremos que nossas filhas façam o mesmo", diz a cabeleireira Millicent Manyike, de 28 anos, que foi admirar a miss coroada em dezembro passado nos Estados Unidos.

"É importante para nós, garotas negras, que tenhamos uma representação da nossa identidade", afirmou a estudante Lebogang Petje, de 18 anos.

"Ela é uma verdadeira inspiração. Me orgulha ver uma Miss Universo tão natural", elogiou.

Depois de uma viagem pelos Estados Unidos e pela Indonésia, Zozibini Tunzi retornou para seu país.

"Não sabia que seria Miss Universo, porque não acreditava que fosse possível para uma pessoa como eu", comentou, referindo-se à sua cor de pele e ao cabelo crespo e curto.

Programa para as mulheres 

A sul-africana, de 26 anos, também se apresenta como defensora das causas das mulheres.

"Uma das coisas mais importantes é a emancipação das mulheres", frisou.

Sua condição de Miss Universo lhe permite "educar as pessoas sobre a violência contra as mulheres", apontou hoje uma de suas admiradoras, vestida com uma camiseta com a frase "Um mundo sem estupro e sem violência".

Com a coroação de Zozibini Tunzi, "agora as garotas negras podem sonhar. Nada pode nos deter", acrescentou Athabile Nkatali, uma sul-africana de 35 anos.

O concurso de Miss Universo "comercializa as mulheres", mas a vitória de Zozibini é "uma conquista para uma jovem negra que veio do interior", completou.

Originária da província de Cabo Oriental (sudeste), ela deve assistir hoje à noite ao discurso anual do presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, à nação.

"Quero ver se ele tem um programa para as mulheres", disse Zozibini nesta quinta-feira.

Os feminicídios são um flagelo na África do Sul, país marcado pela violência. Uma mulher é assassinada no país a cada três horas e, por dia, a polícia registra 110 denúncias de estupro, segundo estatísticas oficiais.

Recentemente, Cyril Ramaphosa comparou o nível de violência infligida às sul-africanas "com o de um país em guerra" e lançou uma campanha nacional de mobilização contra esta calamidade.

No concurso, a nova Miss Universo desfilou com um vestido costurado com mensagens de amor destinadas às mulheres, escritas por homens sul-africanos.

Foi realizado nesse domingo (8), em Atlanta, nos Estados Unidos, mais uma edição do Miss Universo. Disputando a coroa da mulher mais bonita do mundo com 88 candidatas, a modelo Zozibini Tunzi, que estava representando a África do Sul, acabou conquistando o primeiro lugar. Após o recebimento da coroa, a vitória de Zozibini repercutiu bastante na internet. O padre Fábio de Melo, sempre ativo nas redes sociais, comemorou o resultado do desfile.

No seu perfil do Instagram, o pároco vibrou com a nomeação da sul-africana ao título. "Tão bonito ver o mundo mudando. E o melhor: aproveitar para mudar também. [...] A miss Universo é negra. Mas não é por ser negra que ela venceu. É por ser a que mais teve os elementos necessários para vencer o concurso, inclusive a beleza", escreveu.

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"Nem acompanho estes concursos, mas a notícia me alegrou, polvilhou esperança sobre a minha alma. Viva a África! Viva o povo negro! Viva o novo entendimento", finalizou. Internautas e artistas elogiaram a publicação do religioso. "Te amo! Você traduz nosso sentimento de uma forma tão clara. Sinto saudade", comentou a cantora Roberta Sá.

Confira:

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Foi eleita, no último domingo (8), a mulher que vai representar, durante um ano, a beleza feminina mundial. A Miss África do Sul, Zozibini Tunzi, foi coroada Miss Universo 2019, no concurso realizado em Atlanta (EUA), superando outras 89 adversárias, inclusive a Miss Brasil, Júlia Horta. A vitória de Tunzi foi muito comemorada nas redes sociais e seu nome ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter. 

A nova Miss Universo tem 26 anos e venceu o concurso representando seu país, a África do Sul. A vitória de Zozibini Tunzi quebrou um jejum de oito anos sem que uma mulher negra levasse a coroa. Durante a competição, ela discursou contra o racismo e o machismo. "Eu cresci em um mundo onde mulheres como eu, com a minha pele e o meu cabelo, nunca foram consideradas bonitas. Já chegou a hora de parar com isso. Eu quero que as crianças olhem para mim e vejam seus rostos refletidos no meu". A Miss Brasil, Júlia Horta, chegou ao Top 20 da disputa mas não avançou para as finais. 

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Nas redes sociais, a vitória da miss africana foi muito festejada e o nome de Tunzi foi um dos mais comentados do domingo (8). "Zozibini Tunzi, da África do Sul, é nada menos que perfeita e essa conquista tem um significado tão, tão grande"; "A nova Miss Universo é uma mulher negra, africana, belíssima, de origem pobre, com propósito, empoderada, feminista e com uma oratória perfeita. Engulam essa, racistas, xenofóbicos, classistas e misóginos"; "Essa imagem da miss universo disputando a coroa com uma loira padrão SIGNIFICA TANTO... são anos e anos tentando mostrar ao mundo que existe beleza, e ela não é só da mulher branca". 

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Neste domingo (8), a partir das 23h30, vai ao ar pela Band a 68ª edição do Miss Universo, direto de Atlanta (EUA). A mineira Júlia Horta é a representante brasileira na disputa que, ao todo, tem 89 concorrentes. O concurso terá apresentação do músico Steve Harley, que ocupa o posto desde 2014. No Brasil, a transmissão do evento terá apresentação de Renata Fan e comentários do estilista Amir Slama. A tradução simultânea será de Celia Kfouri e Malcolm Forest.

A jornalista e modelo mineira Júlia Horta, 25 anos, vencedora do Miss Brasil Be Emotion 2019, representa o país na edição mundial do concurso. A torcida pela brasileira é grande, pois desde 1968, após vitória da baiana Martha Vasconcellos, a faixa e a coroa de Miss Universo não são cedidas as modelos brasileiras.

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Em entrevista a Band, Júlia declarou ter se preparado desde 2014 para chegar a este estágio na competição. "Eu brinco que comecei a me preparar há cinco anos, quando participei do meu primeiro concurso de beleza, mas depois do Miss Brasil, estou me sentindo muito forte, feliz, realizada e tenho certeza que vou conseguir representar nosso país da melhor maneira possível", afirma a miss que nasceu em Juiz de Fora (MG).

O Brasil venceu o Miss Universo pela primeira vez em 1963, com a conquista da modelo Iêda Maria Vargas, do Rio Grande do Sul. A atual detentora da coroa é a modelo filipina Catriona Gray.

A filipina Catriona Gray foi a vencedora do concurso Miss Universo 2018, celebrado em Bangcoc e que contou pela primeira vez com uma candidata transgênero. Gray, de 24 anos, superou na etapa final as representantes da África do Sul, Tamaryn Green, e da Venezuela, Sthefany Gutiérrez.

O evento foi apresentado pelo comediante americano Steve Harvey e pela modelo Ashley Graham. Na fase final, Gray foi muito aplaudida ao falar de seu trabalho nos bairros mais pobres de Manila.

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Gray, estudante de Música, superou mais de 90 candidatas de todo o mundo na 67ª edição do concurso, organizado na Impact Arena, na capital da Tailândia. Durante a competição, exibida ao vivo, as candidatas responderam perguntas sobre a liberdade de imprensa, a legislação sobre a maconha, os refugiados e o movimento #MeToo.

O evento foi bem recebido por abordar temas como a inclusão e por seu júri formado apenas por mulheres, incluindo empresárias e vencedoras do Miss Universo.

A edição também foi marcada pela representante da Espanha no concurso, Angela Ponce, de 27 anos, a primeira candidata transgênero da história, que ressaltou o desejo de representar a "diversidade dos seres humanos".

O concurso também registrou uma polêmica depois que a Miss Estados Unidos, Sarah Rose Summers, pareceu zombar das candidatas do Vietnã e do Camboja nas redes sociais por não falarem bem inglês.

Seus comentários se tornaram virais e Summers pediu desculpas em uma mensagem no Instagram.

No próximo domingo (16) será realizado o Miss Universo 2018, em Bangkok, na Tailândia. Enquanto o concurso não começa, as candidatas ao posto da mulher mais linda mundo estão dando o que falar. Por causa de uma live no Instagram, Sarah Rose Summers, Miss Estados Unidos, foi acusada de xenofobia.

Na companhia de Francesca Hung (Miss Austrália) e Valeria Morales (Miss Colômbia), Sara ironizou no vídeo que a Miss Camboja, Rern Sinat, não sabe falar em inglês. "A Miss Camboja está aqui e não fala inglês, e não há nenhuma outra pessoa que fale a sua língua. Você pode imaginar? (...) Pobre Camboja", disse.

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Os comentários de Sarah Rose Summers causaram polêmica entre os internautas. A saia justa rendeu para a Miss EUA o apelido de Regina George, vilã que fez sucesso no filme "Meninas Malvadas". Além de Rern Sinat, as representantes do Vietnã e do Brasil, a candidata Mayra Dias, foram 'alfinetadas' por Sarah Rose Summers e Valeria Morales.

Assista o vídeo polêmico da Miss EUA:

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O concurso de beleza Miss Espanha fez história, na última sexta (29), ao eleger, pela primeira vez, uma candidata transgênero. Ángela Ponce, de 23 anos, foi eleita a mulher mais bonita do país e será sua representante no Miss Universo 2018.

Ángela disputou a coroa com outras 20 candidatas e recebeu a faixa da Miss 2017, Sofia Del Prado. O concurso este ano emplacou o slogan 'Somos mais do que vês' e entrou para a história ao eleger uma candidata transgênero como a representante da beleza de seu país. Agora, Ángela também fará história na 67ª edição do Miss Universo, como a primeira miss trans a concorrer ao título. 

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Em entrevista à imprensa espanhola, Ponce contou que sua transição terminou há quatro anos e que deseja, com seu título, "levar uma mensagem de inclusão, tolerância, respeito e amor". Em 2012, a organização do Miss Universo passou a permitir a candidatura de misses transgêneros. No mesmo ano, a modelo trans Jenna Talackova tentou chegar à competição através do Miss Canadá, mas acabou vencida por outra candidata. 

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