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Nesta terça (11), a diretoria do Galo da Madrugada anunciou seu grande homenageado de 2024: Reginaldo Rossi. Através da figura do rei, a homenagem se estende ao gênero musical que ele tanto ajudou a crescer e valorizar, o brega. Emocionados com a honraria, alguns súditos de Rossi, cantoras e cantores pernambucanos que levam à frente o seu legado, falaram ao LeiaJá sobre o atual momento do brega. Segundo eles, o melhor de todos.

Coroada pelo próprio Reginaldo, Michelle Melo, a rainha do brega, se mostrou extremamente feliz com a homenagem. A cantora, que já tem uma longa história com o Carnaval do Galo, prevê um desfile único. "Vai ser difícil conter as lágrimas. O Galo faz parte da vida de todo pernambucano, acho que é nossa maior influência. Misturar com nosso brega, um movimento tão rico, e ainda ter como homenageado Reginaldo Rossi, pra nós do brega é uma vitória que a gente não pode nem mensurar”, disse.

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No Carnaval de 2023, Michelle desfilou no Galo liderando o primeiro trio dedicado ao brega na história do bloco, dois anos após o gênero ter sido declarado como patrimônio cultural imaterial do Recife. Com ela, a cantora levou para a folia grandes nomes do gênero como Conde Só Brega e Dedesso, da Banda Vício Louco, entre outros. Para a ‘Galega’, como os fãs chamam, esse é o melhor momento do brega. “O Galo abriu esse espaço pra que a gente botasse o trio totalmente brega e foi emocionante, e no próximo ano não vai ser diferente. Na hora que começou a falar ali (na coletiva de imprensa do bloco) eu já me imaginei fazendo uma bela homenagem a Reginaldo Rossi. Vocês podem esperar muitas músicas de Reginaldo misturadas com frevo e uma produção surreal, se preparem”, prometeu a artista.

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Esperando subir novamente em um trio do Galo, outro ícone do gênero, Conde Só Brega, também se emocionou com a homenagem da agremiação. Para o artista, a reverência mostra a força do estilo. “O brega tá vivendo o melhor momento não só aqui em pernambuco mas a nível nacional. Isso é muito bom. Principalmente depois que eu fiz uma participação com João Gomes e a gente tá aí explorando isso até hoje”, disse. 

Conde Só Brega e João Gomes. Foto: Reprodução/Instagram 

Referência

Além dos artistas do brega, outros nomes da música pernambucana também têm como referência o legado de Reginaldo Rossi. Líder da banda Sir Rossi, que leva aos palcos a obra do rei do brega, e dono de uma carreira extensa, o cantor e compositor Silvério Pessoa vai participar ativamente do próximo desfile do Galo. Ele integra uma equipe de pesquisa sobre a vida do rei e tem se impressionado com algumas descobertas. “Para além de entender a obra de Reginaldo Rossi, o colegiado (pesquisa) como pode ser feita a transposição (dessa obra) para o desfile do Galo. Sem perder a essência do Carnaval e do frevo, E percebemos que é possível sim. Porque além da sonoridade, tem toda uma questão de estética, o que ele vestia, as letras, os textos. Vai ser um desfile que vai colocar o Galo pra uma época carnavalesca mas ao mesmo tempo psicodélica e divertida”.

Feliz com a colaboração no evento carnavalesco, Silvério exalta as descobertas que tem feito a respeito de Rossi, sobretudo as de ordem musical. “Ele passou pela jovem guarda, foi pelo rock’n’roll, foi pelo samba, ele foi para todos os gêneros. Ele tinha uma pluralidade genial. Inclusive com vários arranjos de orquestra de metais, com sonoridades ultra modernas para a época. A versatilidade dele é que deixou uma sensação de algo marcante pra música pernambucana e brasileira”. 

Silvério Pessoa e Reginaldo Rossi. Foto: Reprodução/Instagram

Outro nome que entende tudo de arranjos e sonoridades, o Maestro Forró, também falou sobre a importância em reverenciar o rei. O artista, que inclusive ganhou o Prêmio nda Mùsica Brasileira com o disco ‘Cabeça do Mundo’, no qual gravou uma versão de ‘Tô Doidão’, música feita por Reginaldo a partir de uma canção francesa por Reginaldo, conhece bem a feliz mistura do frevo com o brega.“O nosso Carnaval, a riqueza cultural do nosso estado e do Brasil, eu sempre digo que é uma colcha de retalhos. É uma série de diversidades que se transforma numa grande e forte unidade. Reginaldo Rossi faz parte dessas misturas e ele merece todas as homenagens, ainda são poucas para o nosso querido rei”. 

Presença confirmada no desfile de 2024, como sempre, o maestro já prevê um desfile muito animado e com um setlist pra ninguém botar defeito. “A gente já tá com repertório 70% montado, vamos acrescentar releituras homenageando ele (Reginaldo), mas claro, executando as músicas dele com nossa própria interpretação”. 

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A cantora Michelle Melo teve sua casa, localizada na Zona Norte do Recife, invadida na tarde da última sexta (30). A artista, sua filha de 17 anos, seu marido - o produtor Raphael Formiga -, e três prestadores de serviços, foram feitos reféns, por dois homens encapuzados, sob a ameaça de armas de fogo. 

Imagens de câmeras de segurança da rua mostraram como foi o assalto. A secretária de Michelle recebia uma encomenda na porta da residência quando dois homens saltaram de um carro branco e renderam a funcionária e o motoboy que fazia a entrega. É possível ver, também, quando os criminosos saem da casa levando equipamentos eletrônicos e outros objetos.

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Em entrevista à TV Globo, Michelle relatou que ela e seus familiares - além da secretária, o motoboy e uma massagista que atendia no momento do assalto - foram trancados em um quarto e sofreram ameaças. "Ele (o bandido) falava 'manda ela parar de chorar' para Rafael (o marido) e eu não conseguia. Eu me tremia… (Você se sente) incapaz. Você é nada, sabe. Você de repente vê dois homens adentrarem sua casa, pegarem sua filha adolescente do quarto, botar numa sala, seus cachorrinhos, que não sabiam o que estava acontecendo; uma pessoa que você não conhece, porque o motoqueiro teve que entrar na minha casa; a massagista que estava aqui prestando um serviço", afirmou a cantora.

A Rainha do Brega pernambucano, Michelle Melo agitou e encantou os foliões do Galo da Madrugada neste sábado (18) ao comandar o trio do brega. Acompanhada de Conde Só Brega, Léo do Coque, Dedesso da Banda Vício Louco e Banda Boa Toda, ela marcou história ao colocar estar à frente de um trio exclusivamente do brega no maior bloco de rua. 

A dona dos hits “Batom”, “A prova de balas” e “Teu boy agora é meu boy” teve suas músicas entoadas pelos amantes do Galo da Madrugada e do seu ritmo.

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No entanto, Michelle e seus parceiros de trio mostraram que o bom frevo também tinham espaço em seu trio ao cantarem sucessos de Marrom Brasileiro, Almir Rouche, entre outros. E ao chegar na apoteose, na Avenida Dantas Barreto, em frente a sua majestade o Galo, ela cantou "A Praieira" de Chico Sciense e levou a multidão ao delírio.   

Fantasia 

E não foi a música de Michelle que chamou a atenção dos foliões, vestida com um biquíni preto e dourado arrematado por flores douradas e plumas, a cantora também esbanjou sensualidade e arrancou suspiros dos fãs pelas ruas do centro do Recife.

 

 

 

 

 

O Carnaval de 2023 será de estreia para Michelle Melo, a Rainha do Brega. Ela será a responsável por arrastar um trio de brega no maior bloco de rua do mundo, o Galo da Madrugada. A cantora ainda terá ao seu lado convidados que representam o movimento em Pernambuco, como Conde Só Brega, Léo do Coque, Dedesso da Banda Vício Louco e Banda Boa Toda.

Michelle foi a primeira cantora de brega a subir em um trio no Galo, em 2006. Desde então, a cantora participa anualmente do bloco fazendo participações e levando a palavra do movimento para a folia de Momo; além de marcar o desfile com seus figurinos icônicos. “Cantar no Galo é o sonho de todo artista pernambucano. Comandar o meu próprio trio será um momento especial da minha carreira”, diz Michelle. 

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Em 2023, a artista pernambucana volta a fazer história no bloco. Ela vai comandar o primeiro trio exclusivamente de brega no desfile do Sábado de Zé-Pereira. Para representar o movimento, ela também levará para a festa alguns convidados: Conde Só Brega, Léo do Coque, Dedesso da Banda Vício Louco e Banda Boa Toda. A estreia está sendo muito esperada e festejada pela cantora: “O brega é minha vida. Esse movimento nasceu na periferia e hoje ocupa cada vez mais espaço não somente em nosso estado mas no mundo. Eu queria agradecer a Rômulo Menezes e toda diretoria do Galo da Madrugada por estar dando espaço para o nosso movimento brega mostrando uma sensibilidade enorme com a cultura pernambucana ”.

 

*Com informações da assessoria. 

Nos últimos ajustes para o Show da Virada do Pina, na Zona Sul do Recife, o Conde ensaiou no palco com Michelle Melo e arriscou uns passos com as dançarinas na manhã deste sábado (31). O líder da banda Só Brega aceitou o convite da cantora e participar do show previsto para iniciar às 2h do dia 1º. 

Veja o momento do ensaio:

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Michelle Melo segue na missão de provar que qualquer música pode virar um brega e, neste mês de setembro, lança a segunda fase desse projeto. ‘Risco de Embriaguez’, um EP audiovisual, vai trazer grandes clássicos da música brasileira repaginados com o suingue do brega pernambucano. A primeira canção, ‘Preciso ser amado’, estará disponível no canal do YouTube da cantora nesta sexta (02).

Na primeira fase do projeto, ‘Proibido ouvir durante a semana’, Michelle fez a releitura de 18 músicas, como Imortal, de Sandy e Júnior; e Sonho por Sonho, de José Augusto; entre outros clássicos da MPB. Toda produção e direção do EP Audiovisual, em ambas as fases, são assinadas por Formiga Raphael, um dos produtores mais badalados do cenário brega, e pela produtora Recife Lives.

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Já nesta segunda fase, foram escolhidas músicas de nomes como Belo, Exaltasamba e Leonardo. Na estreia do projeto, a canção repaginada será ‘Preciso ser Amado’, da dupla Zezé di Camargo e Luciano. A faixa estará disponível no canal oficial de Mello nesta sexta (02), às 18h30. 

Uma Paixão de Cristo com foco nas mulheres que contribuíram para que a história de Jesus se tornasse uma das mais conhecidas da cultura ocidental. Esse é o mote da 'Paixão de Cristo do Moreno - Pelos Olhos das Marias', que celebra uma década de existência em 2022 após dois anos sem ser realizada em virtude da pandemia do coronavírus.

O espetáculo, apresentado em praça pública, aberto ao público, coloca ênfase nas mulheres que acompanharam Jesus e ajudaram a disseminar sua palavra. Entre elas, uma que raramente é mencionada, Maria Iscariotes, a mãe de Judas. A montagem estreia sua décima edição nesta quinta (14), em Moreno, com participações especiais do apresentador Beto Café, como Herodes, e da cantora Michelle Melo, como Herodíades.

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O LeiaJá conversou com o diretor geral do espetáculo, Roberto Oliveira, que contou um pouco sobre o viés diferenciado da montagem e a expectativa de reencontrar o público após dois anos. Segundo ele, esta não é mais uma Paixão, é a Paixão”. Confira.

LJ - Este ano vocês completam 10 anos de espetáculo, como tem sido essa jornada?

Roberto Oliveira: A montagem de um espetáculo grandioso como esse requer muita dedicação, atenção e muito estudo. Fazer teatro nesse Brasil, no Nordeste, é difícil. Até as pessoas e as empresas acreditarem, a gente pena um bocado. Mas, temos feito, aos trancos e barrancos. Graças a Deus, considerado uma das melhores (Paixões). Teve alguns anos que a gente não pôde fazer, por falta de apoio, mas chegamos à décima edição muito realizados, porque podemos dizer que a nossa Paixão tem uma identidade própria. E a gente fica muito feliz com isso.

O ator Danilo Tácitto interpreta Jesus. Foto: Reprodução/Instagram

LJ - Fala um pouco sobre esse viés do espetáculo de contar essa história a partir do ponto de vista das  Marias.

Roberto Oliveira: A mulher tem voz e vez, como a gente descobriu nos estudos. Na Judéia, quem tinha acesso às casas eram as mulheres, então eram elas quem propagavam a palavra de Jesus. E o nome Maria era muito comum, em uma das leituras, eu peguei esse mote e comecei a pesquisar sobre essas mulheres. Madalena (por exemplo), que pede intercessão de Maria, a mãe de Jesus, para chegar até ele e é ela a propagadora do Evangelho. Maria Madalena sempre acompanhou Jesus nessa missão, assim como outras Marias. Foram mulheres que levantaram essa bandeira e tiveram vez e voz e dentro desse 'vibe' a gente colocou ‘Aos Olhos das Marias’. É muito bonito quando a gente fecha uma cena e a Maria dá um texto amarrando a situação. É a mulher tendo voz e tendo vez. A Paixão deixa de ser machista para ter a presença da mulher, da mãe.

LJ  - Você  não teve medo de que houvesse uma rejeição do público a  esse gancho do espetáculo, por se tratar de uma história tão tradicional?

Roberto Oliveira: Eu não tive medo porque a gente não alterou nada da história. Eu descobri  o nome de Maria Iscariotes, a mãe de Judas, e como sou professor e vi muitas mães perdendo seus filhos para as drogas e em acidentes, assassinatos, e a dor dessa mãe é uma dor que a gente tira por Maria. Depois que Judas morre, uma cena muito forte e que as pessoas gostam muito, a gente coloca Maria Iscariotes, a mãe - ninguém imagina que Judas tem uma mãe -, ela fazendo uma oração a Deus e pedindo força e que Deus acalme aquela dor que é a perda de um filho. A gente apenas afirma, a mulher vem e ela afirma. A mulher tem uma certa presença muito sutil e ao invés de ter medo, tivemos coragem de colocar. E temos novidades para os próximos anos. É muito bonito, cada vez que a gente lê, a gente vê essas mulheres que acompanharam Jesus.

Michelle Melo, no papel de Herodíades, e o apresentador Beto Café, como Herodes. Foto: Divulgação

LJ - Como está a expectativa para retomar o espetáculo após esses anos de pandemia?

Roberto Oliveira: A gente volta feliz, em um momento que as pessoas estão de repente mais abertas e conscientes. A pandemia veio para também dar mais consciência pra gente, principalmente espiritual. É bíblico: "Quem tiver olhos para ver, que veja. Quem tiver ouvidos para ouvir que ouça". A palavra, acho que ela vai chegar com muito mais força para acalmar as pessoas devido às perdas, às situações que cada pessoa passou. A gente procurou deixar esse espetáculo muito mais claro e direto e a expectativa é a melhor possível. Estamos nessa ansiedade, preparando com todo carinho um espetáculo belo de cor, luz e musicalidade. Desde a plástica até às palavras, o sentimento mais forte de amor, solidariedade e reflexão. 

Serviço

Paixão de Cristo do Moreno - Pelos Olhos das Marias

Quinta (14) a Sábado (16) - 20h

Praça da Paixão - Av. Dr. Sonfrônio Portela, Centro - Moreno

Gratuito









 

Que Pernambuco é um celeiro de grandes nomes da música nacional você já deve saber. Mas, o que talvez você não saiba é a quantidade de novidades que não param de chegar aos streamings, dia após dia, vindas dessas 'bandas' do país. O Leiajá te ajuda a atualizar a playlist com alguns dos lançamentos que chegaram recentemente ao mundão. Confira.

Raphael Costa

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Em seu segundo disco, Das Construções, o músico traz uma sonoridade minimalista que dá o protagonismo da obra à voz e ao violão.

Forró Escaletado

O grupo olindense lança o seu segundo single, Deus que me livre, composto no auge da pandemia, e que tem como objetivo reafirmar aquilo que é essencial: uma vida simples e tranquila ao lado das pessoas que amamos.

Silvério Pessoa

Em seu novo disco, Sangue de Amor , Silvério flerta com a psicodelia pernambucana. O trabalho conta ainda com as participações de Fernanda Takai, Natascha Falcão, Marco Polo (Ave Sangria), Bruna Caram, Paulo Miklos, Aelis Lodo e Ylana Queiroga. O lançamento é na próxima terça (5), em todas as plataformas digitais.

Lulu Araújo

Em seu segundo álbum, Lululoops, Lulu Araújo, conhecida como Fada Magrinha, apresenta uma nova fase em seu trabalho musical, flertando com o eletrônico e outros ritmos.

Michelle Melo

Relembrando os seus primeiros sucessos musicais, Michelle Melo lança Lençóis, com direito a muito romantismo e vídeo clipe mega produzido.

Ortinho

O caruaruense Ortinho faz um homenagem ao ritmo que faz sua terra pulsar, o forró, no álbum Caruarus. Já disponível em todas as plataformas digitais.

A cantora Michelle Melo anuncia a realização de uma oficina de capacitação voltada para técnicos e músicos das bandas de brega do Recife. O curso foi cuidadosamente formatado por profissionais experientes no mercado, visando promover uma capacitação aos técnicos que fazem a cadeia produtiva do Brega, minimizando os efeitos causados pela pandemia da Covid-19. 

O "Capacita Brega"  foi idealizado pela Recife Lives, uma empresa da cantora Michelle Melo. Sua realização se dará com o apoio da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Os recursos são oriundos da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal.

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O Curso, que será realizado em formato online devido ao agravamento da pandemia da Covid-19, terá duração de 20 horas/aula de pura prática, com a transmissão toda feita a partir de um estúdio musical.

Para participar da seleção das 20 vagas ofertadas, os interessados devem ser moradores de Recife e acessarem o link que consta na biografia do Instagram da Recife Lives  e preencher um formulário, por meio do Google Forms. 

O instrutor da capacitação será o experiente produtor musical Raphael Formiga com mais de 16 anos de experiência no movimento brega, que irá ensinar todas as técnicas para a produção de uma música de brega de qualidade.

Durante os cinco dias do curso, Raphael Formiga irá mostrar como produzir um clássico do brega, dando-lhe uma nova roupagem. Todas as etapas da produção,  serão vivenciadas. Dicas de como criar suas melodias, produção de cada estrutura individual de um arranjo, de como evitar os transtornos que sempre podem ocorrer durante uma produção musical, serão repassadas por Formiga, que irá contar com a participação de vários convidados, entre eles a cantora Michelle Melo.

"É a primeira vez que o movimento brega tem uma oportunidade como essa. Em um momento tão difícil, temos que respeitar o direito à vida e com isso abrir mão da maioria dos nossos shows, a realização dessa oficina vem  na hora certa." Disse a cantora Michelle Melo, empreendedora responsável pelo projeto.

Os alunos selecionados que tiverem presença em ao menos 80% das aulas e, ao final realizem uma prova-relatório, receberão um certificado e uma bolsa no valor de 5 mil reais.

*Via Assessoria de Imprensa

Em Pernambuco, o brega reina quase absoluto entre os ritmos que mais embalam a população. De tão querido e importante para a cultura do estado, o ritmo já ganhou o título de Patrimônio Imaterial Cultural do Recife e é quase que unanimidade entre o público. Tal sucesso, no entanto, não impede que as novidades surjam remodelando sua musicalidade e agregando a ela novas tendências. É o que pretende fazer o estreante Dom Silver, que chega à cena trazendo uma ousada fusão de ritmos - usando elementos que vão da música erudita à tradicional sonoridade eternizada por Reginaldo Rossi - e a proposta de inaugurar uma nova fase no movimento. 

Em seu ‘cartão de visita’, Dom Silver já ostenta o primeiro hit, a música ‘Cabaré das Torres’. A faixa, uma sacada do produtor Raphael Formiga, um dos mais requisitados produtores do brega e responsável pela virada na carreira de um de seus maiores ícones, Michelle Melo, foi produzida em apenas 48 horas, pouco após um áudio sobre uma suposta farra em um condomínio de luxo do Recife viralizar na internet. O mix de ritmos e a letra descontraída propostas pelo produtor encontrou respaldo na desenvoltura de Dom e a canção rapidamente caiu nas graças do público. No Instagram do cantor, o aumento dos números de views e curtidas dão sinal do sucesso.

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O estreante vai do viral ao romantismo em seu repertório. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Dom Silver, segundo ele próprio, é um “personagem”, o “solteirão” disposto a curtir noitadas, porém, “galanteador e Dom Juan”, um “cavalheiro” que não dispensa o romantismo. O cantor, que tem um pézinho na música erudita, tendo se dedicado durante um período ao estudo de canto lírico, performa muito à vontade também nos ritmos populares tornando-se, assim, um exemplo vivo de que não há cultura maior ou menor, sendo possível que todas coexistam na mais perfeita harmonia, seja qual for o espaço e para todos os públicos, basta querer ouvir. 

Sendo assim, em seu trabalho, conduzido pelo produtor Raphael, Dom acaba misturando referências de universos bastante distintos, mas que juntas funcionam muito bem. O cantor já batizou a novidade de ‘brega formigueiro’ e explicou o motivo da escolha desse nome durante entrevista exclusiva ao LeiaJá. “O Formiga meio que criou um novo ritmo - ele não quer que eu fale isso -, mas ele misturou todos os ritmos que o brega contempla e eu chamo de brega formigueiro porque se você abrir a mala do carro e colocar pra tocar, onde for, junta gente”.

Até o compositor alemão Ludwig van Beethoven acabou entrando nesse brega. Em ‘Cabaré das Torres’, uma sutil referência ao clássico ‘Für Elise’ foi adicionado para dar um molho ao refrão e torná-lo, como se diz no meio musical, ‘chiclete’, uma vez que foi popularizado à exaustão ao virar toque de celular. “A música é lindíssima, bem maior do que esse tema que a gente costuma ouvir. Então, pegamos esse tema e colocamos por baixo da melodia. As pessoas geralmente não percebem, mas isso ajuda a fixar a melodia e a letra na cabeça das pessoas”, disse Dom. 

O artista está sendo produzido por um dos nomes mais requisitados do brega, o produtor Raphael Formiga. Foto: Rafael Formiga/LeiaJáImagens

Raphael Formiga também falou ao LeiaJá sobre essa ‘nova tendência’ do brega. O produtor revelou que à musicalidade de Dom foram adicionados o arrocha baiano, o calypso paraense e o teclado mais tradicional da música de Reginaldo Rossi. “Não é um ritmo novo, é uma pegada nova, pegamos elementos de todos os ritmos que são do brega e juntamos numa coisa só”, frisou. 

Aliado a isso, a produção conta também com elementos ligados ao mundo da internet. As tendências que rondam aplicativos de ‘dancinha’ com potencial viral, de preferência, acabam entrando no caldeirão. Os objetivos de toda essa ‘misturada’ são, além de renovar a musicalidade do movimento, atrair novos ouvintes e, claro, colocar todo mundo para dançar. “O brega do Dom Silver quer atrair um novo público pra essa pegada gostosa de você dançar. A gente tem o Dom que vem puxando essa pegada, Michelle (Melo) também - a gente tá preparando pra fazer (uma música) junto com o Dom -, tem a banda Metida que é uma proposta nova, tudo vai ser de acordo com o andar da carruagem, e o Dom vai sair puxando todo mundo”, explica Formiga. 

'Cabaré do Dom'

O hit 'Cabaré das Torres' nasceu em apenas 48 horas. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Para entregar ainda mais para esse novo público que vem se formando, Dom Silver lança, nesta quarta (1º), o videoclipe de ‘Cabaré das Torres’. Com direito a 'megaestrutura', o vídeo  roteirizado e dirigido pelo produtor musical Raphael Formiga, foi gravado em um hotel de luxo no litoral sul pernambucano e contou até com a participação do influenciador David Brazil. 

O clipe ilustra a história viral que deu origem à canção, mostrando uma grande farra em um suposto condomínio de luxo, com garotas, muita bebida e um morador milionário que deixa um valor extra no caixa do condomínio para cobrir as multas pelos seus excessos. Dom garante que esse é só o início dessa história que promete ir muito além dessa primeira ‘festinha’. “Nosso objetivo não é se fixar nessa história das torres, é ter uma história própria. Quem transforma o apê no cabaré é o ‘rei do cabaré’ e isso pode ser feito em qualquer apartamento, qualquer casa, é uma brincadeira”.  

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Em sua nova estratégia para alcançar mais pessoas que ainda não se imunizaram contra a Covid-19, a Prefeitura do Recife convocou a cantora Michelle Melo para acompanhar o Carro da Vacina nesta quarta-feira (1º), no bairro da Madalena, Zona Norte da capital. O veículo deve chegar à comunidade Mangueira da Torre a partir da 10h.

Junto com as equipes da Secretaria de Saúde (Sesau), Michelle vai convocar a população para receber as doses, mesmo sem agendamento. De forma voluntária, a Rainha do Brega aceitou colaborar com a ação, que conta com dois carros que já entregaram mais de cinco mil doses, calcula a Prefeitura.

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Nesta quarta (1º), o outro veículo vai estacionar no Ibura, Zona Sul, mas sem a presença da artista. 

Até próximo sábado (4), os Carros da Vacina vão percorrer mais oito locais do Recife.

Acompanhe a programação:

Quarta-feira (1º)

 - Sociedade Assistencial Princesa Isabel – Rua Rio Espera, 215 – Ibura

 - Comunidade Mangueira da Torre – Rua dos Angicos, s/n – Madalena (Igreja de São José – manhã e Rua Odete Monteiro – tarde)

 Quinta-feira (2)

- Clube Mocidade do Coque – Av. Central, 1857 – Ilha Joana Bezerra

 - Clube BCM Banhistas do Pina – Rua São Luís, s/n – Pina

Sexta-feira (3)

 - Upinha 24h Doutora Fernanda Wanderley – Rua Uriel de Holanda – Linha do Tiro

 - Associação dos Moradores da Comunidade Brega e Chique – Campo da Brega e Chique - UR-07 (Várzea)

Sábado (4)

 - Comunidade Dorothéia Vieira – Rua Dorothéia Vieira, 54 – Barro

 - Praça da Igreja de Nossa Senhora da Conceição – Morro da Conceição

O estreante do brega, Dom Silver, lança sua carreira neste sábado (13), na Solarium Eventos, em uma festa que vai contar com presenças de grandes nomes do segmento como Michelle Melo, Nega do Babado, Dadá Boladão e Troinha, entre outros. Na ‘Silver Fest’, o artista apresenta seu ‘brega universitário’ e sua proposta de revolucionar a cena do ritmo reconhecido como Patrimônio Imaterial Cultural do Recife.

No evento, Dom Silver lança sua primeira música de trabalho, ‘Cabaré das Torres’. Ele recebe Michelle Melo, a Rainha do Brega, e será acompanhado, no palco, pela cantora Bruhh e a Banda Metida. O cantor entra no cenário acompanhado por um dos produtores mais requisitados do segmento, Formiga Raphael, trazendo a proposta de agitar a cena com o seu ‘brega universitário’. 

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Além do estreante, a noite contará com as apresentações de Troinha, Dadá Boladão, Nega do Babado, Patusco e o DJ Urlan. Algumas figuras que vêm se destacando no mundo dos influenciadores digitais também já confirmaram presença na festa pernambucana, como as doutoras Dayanne Bezerra, Danielle Bezerra, irmãs da Dra. Deolane Bezerra e Fofoquito. 

 

Outubro começou daquele ‘jeitinho’ para quem gosta de renovar a playlist com frequência. Para os curiosos de plantão, a primeira quinzena do mês trouxe gratas novidades, nos mais variados ritmos, e alguns álbuns inteiros - o que tem sido raro em tempos de singles sem fim. Confira alguns dos lançamentos que foram disponibilizados nas plataformas digitais no começo deste décimo mês do ano de 2021. 

Wander Wildner

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Divulgação/Valentina Saldanha

Após uma campanha de crowdfunding, Wander Wildner apresenta ao público o álbum ‘Coração Selvagem’. Em 12 canções, o músico gaúcho, um nome clássico do rock’n’roll nacional, traz sua visão de mundo entre riffs seguros do mais genuíno rock. A produção é assinada pelo próprio Wildner em parceria com Thomas Dreher. 

Alex Sant’anna

Divulgação/Manoela Veloso Passos

O cantor e compositor baiano radicado em Sergipe, Alex Sant’anna, transformou em poesia a chegada da chuva durante a seca no Nordeste a partir de um eu lírico infantil, na canção ‘Fim de Mundo’. A música é o segundo single do próximo disco solo do artista, Encruzilhada, e conta com a participação do pernambucano Zé Manoel. 

Paulo Tó

Divulgação

Paulo Tó ilustrou o single ‘O Mundo por um Fio’, com um clipe dirigido e roteirizado pela dupla Jo Serfaty e Pedro Pipano. A música integra o novo álbum do artista, Galope, e é uma parceria dele com a atriz Mariana Mayor. O vídeo se propõe a traduzir sentimentos de ausência e melancolia de forma delicada e poética, bem como na canção. 

Casaprima

Divulgação/Allisson Lima

A pernambucana Casaprima inicia nova fase, em novo formato, com ‘Maduro e Real’, música e clipe. Agora em duo formado por Maria Juliana (piano e voz) e Heitor Alves (violão e voz), o projeto recomeça com um canção que fala exatamente sobre recomeços. 

Roberto Menescal

Divulgação/Marcos Hermes

Inspirado na netinha Maria Júlia, de quatro anos, o músico e compositor carioca Roberto Menescal decidiu se jogar no mercado infantil. Em ‘Bossinha Lega’l, ele apresenta a música popular brasileira para os pequenos em 10 faixas. Com arranjos refinados, assinados pelo próprio Roberto e por  Marcio Menescal,  a ideia é colocar toda a família para ouvir música juntos.  A faixa título ganhou um clipe animado em 2D  produzido pelas irmãs Erika e Bruna Carvalho.

Sidoka

Divulgação

Para o trapper mineiro Sidoka, o silêncio é um aglomerado de sons naturais, como o barulho da chuva e do vento. Tais reflexões do artista culminaram no seu novo álbum, ‘SHH..’.  O disco conta com participações, beats e produções de artistas como: Raffa Moreira, MC Anjim, Chris MC, DJ Coala, DogDu, Pexande e Dogor, entre outros. 

Rafa Lira

Divulgação/Maurício César Lima

O pernambucano Rafa Lira mistura swingueira com elementos eletrônicos na dançante ‘Quebra’. A música é uma parceria do músico com Taiguara Borges, e ganhou um lugar na lista de indicações da Casa Natura Musical. A faixa também conta com um videoclipe já disponível no YouTube. 

Léonn Inácio

Divulgação/Gabriel Gomes

O baterista pernambucano Pernalonga, conhecido por tocar com grandes nomes como Otto, Fernanda Porto, Maestro Spok, Lula Queiroga, Lucas dos Prazeres e China, entre outros, assume a identidade de Léonn Inácio para a nova fase de sua carreira. Compondo e cantando, ele se prepara para lançar o EP ‘Autoral Abduza’, a primeira canção deste trabalho, ‘Me Abduza’, já está disponível no YouTube. 

Du Braga

Divulgação/Natasha Busse

O brasileiro radicado nos EUA, Du Braga, coloca toda sua vibe praiana na faixa ‘Right Here, Right Now’. O músico, que também é cientista, gravou a canção durante uma surf trip para El Salvador (América Central) e contou com a parceria do surfista e também músico americano Donavon Frankenreiter. 

Expressão Natural

Reprodução/Instagram

Colocando sua música a serviço de temas urgentes, a paulista Expressão Natural aborda a violência policial em ‘Abuso de Poder’. A faixa acaba de ganhar um videoclipe, com imagens reais, que denunciam abordagens truculentas por parte de policiais em serviço. 

Lilee

Divulgação/Eduardo Levy

A pequena Lilee, de apenas sete anos, quer provar que rock não tem idade com o lançamento do EP ‘Rock Indie Kids!’. Misturando os dois gêneros citados no título, a menina estreia na carreira musical com duas faixas leves e divertidas compostas por ela mesma. A acompanham na empreitada os músicos  Miguel Afonso, seu pai, Renan Martins, da Melim, Felipe Bate. o cantor Bryan Behr. 

Benil

Divulgação

Sonhando com a volta do Carnaval, em 2022, o cantor e compositor Benil lança ‘Suor, Cerveja e Amor’. Em uma mistura de caboclinho e frevo, com tons de pop, o artista imprime na faixa os sentimentos de todos os foliões que estão morrendo de saudade da folia. A produção é assinada por Jean Pierre Cruz.

Michelle Melo

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Em nova fase da carreira, a eterna rainha do brega prova que até a realeza precisa se reciclar. Em parceria com o produtor Raphael Formiga, Michelle Melo tem feito várias releituras de hits do cancioneiro popular em ritmo de brega e começou o mês de outubro brindando os fãs com uma inédita, ‘Primeiro Beijo’. Disponível no YouTube da cantora.

Viela 17

Reprodução/Instagram

Um dos maiores nomes do rap nacional, Viela 17, abriu o mês de outubro falando sobre violência, a crise pandêmica nas periferias brasileiras e escândalos políticos dos últimos tempos no single ‘Herança do Medo’. A música conta, ainda, com a luxuosa participação do padre Nei Nelson, com uma mensagem de conforto e amparo. 

Rafael Mike

Divulgação/Higor Cabral

O líder do Dream Team do Passinho, Rafael Mike, traz uma mensagem de otimismo e esperança com a ensolarada ‘Sunshine’. A música, que mistura pop, rap e funk, num mix bem dançante, é uma homenagem à filha do cantor, a pequena Lara, recentemente diagnosticada com meduloblastoma, um tipo de câncer muito comum em crianças.

Sambar&Love 

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Comemorando 10 anos de carreira, a pernambucana Sambar&Love convida o público para celebrar e dançar com o single ‘Soltinha’. A música, composta por Davi Marques, aposta no estilo pagode romântico já conhecido pelos fãs do grupo.

Marcinho Barradas

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O pagode romântico também é a pegada do carioca Marcinho Barradas. A nova música do artista, ‘Outro Patamar’, chegou acompanhada por um videoclipe, gravado em alguns bairros do Rio de Janeiro, como Marechal Hermes, onde o sambista nasceu e vive até hoje. Já disponível no YouTube. 

Mariana Rocha

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Após passar pelo The Voice Kids, em 2016, a cantora  e compositora Mariana Rocha lança sua carreira solo com o single autoral ‘Esboço’. Na música, a jovem, de apenas 19 anos, aposta em um R&B de pegada contemporânea, um tanto lânguida, sugerindo sensações e fruições aos ouvintes. 

 

“Qualquer história de amor pode se transformar em um brega”, diz, entre uma canção e outra, a cantora Michelle Melo. Com ela própria e o marido, o produtor Raphael Formiga, não poderia ter sido diferente. A união dos dois - ela, um dos maiores nomes do brega pernambucano, ele um dos mais requisitados produtores do gênero - além de ter gerado uma nova família, provocou na carreira da artista uma revolução que promete contemplar não só a sua trajetória mas a do próprio movimento. É isso o que eles buscam com a nova fase da eterna Rainha do Brega, batizada de ‘Renove-se Tour’.

Quando formaram um casal, há pouco mais de dois anos, ambos já tinham carreiras consolidadas na música. Formiga, com 16 anos de estrada, assinava as produções de alguns dos maiores sucessos do momento, como as cantoras Priscila Senna, a Musa, e Raphaela Santos, A Favorita. Michelle já havia sido coroada como a majestade suprema do movimento, por ninguém menos que o rei Reginaldo Rossi, e mantinha uma legião de fãs que a acompanhava desde o início dos anos 2000, quando foi uma das primeiras mulheres a se destacarem na cena do brega. 

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Juntos, Michelle e Raphael estão renovando a música dela. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

O sucesso e reconhecimento do público garantiam a Melo uma média de 40 shows por mês - no período antes da pandemia do novo coronavírus. Por um momento, ela acreditou que não haveria como ir além disso, e estava tudo bem. Porém, a história de amor com o produtor Raphael fez reacender uma outra paixão que ambos nutriam juntos: pelo próprio brega. Sendo assim, a inquietação dele colocou ela para olhar para trás e rever toda sua trajetória para trilhar um novo caminho. 

Observando o passado, a dupla encontrou combustível suficiente para repaginar a carreira da cantora e então reposicioná-la no mercado musical, encantando os antigos fãs e garantindo outros novos. “Essa questão dele resgatar aquela Michelle Melo que cantava de forma menos agressiva, com uma voz mais mais sensual e ao mesmo tempo tentar mudar as tonalidades… Mudar um pouco a identidade sem perder a essência. O mercado mudou, as pessoas mudaram, e quem não se renova fica pra trás”, diz Michelle em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Ligados  no que está acontecendo agora, Raphael e Michelle começaram a produzir um novo repertório há cerca de dois meses. Um só não, vários. A proposta é apresentar músicas inéditas e releituras todo mês, para estar sempre em alta e alimentando o público com novidades. O produtor diz estar “sempre antenado”, consumindo música constantemente para trazer para o próprio trabalho tudo o que está rolando de melhor no meio. Foi assim que ele colocou Michelle para regravar ‘Diferença Mara’, faixa do recém lançado EP da ex-BBB Juliette Freire. “Eu tava na academia, na esteira, quando ouvi essa música parei o treino e vim pra casa. Liguei para os músicos e disse: ‘olha, a gente tem uma música pra gravar agora , para tudo aí. Era 14h, quando foi às 19h, eu já tava com a música pronta”, conta. O fluxo de produção da dupla tem sido esse: frenético.

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A proposta de transformar outros ritmos em brega, além da repaginada no visual, linguagem e som de Michelle, parece estar dando certo. Para a cantora, “tudo combina com brega”, e a estratégia tem rendido o crescimento de seus números nas plataformas de streaming e no próprio Instagram. A faixa etária do público também está mudando e a artista tem conseguido atingir os ‘novinhos’, na faixa dos 24 para cima. O objetivo, agora, é descer essa média para os 18 anos.

Para a nova fase de Michelle Melo, além de um repertório mais atual, com releituras de sucessos do momento e a fusão de elementos do brega antigo com os do brega moderno, a artista tem buscado o máximo de profissionalismo possível. Com uma equipe de 16 pessoas, entre técnicos de som, luz e, claro, o produtor, a artista montou uma estrutura de show de alto nível.

Segundo ela, essa é uma forma de demonstrar respeito e apreço a quem assiste a suas apresentações e, ainda, ditar tendência no mercado. “O que a gente quer é dar um giro no brega de novo. Por que uma banda de brega não pode ter a estrutura de uma banda grande? A gente quer dar o melhor pro brega, pra poder fazer voltar aquela onda sem perder a essência e sem ficar longe da novidade. A gente respeita a nova geração, o que esse pessoal tá fazendo com o brega é muito massa. Por que não misturar?”, diz a cantora.

“Ele é a parte profissional, eu sou a parte coração. Hoje eu consigo ter novos sonhos e tudo isso, esse trabalho novo,  a gente quer fazer com outras pessoas também”. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Dentro desse princípio de entregar o melhor produto, Michelle tem escolhido a dedo os figurinos, se aventurando nas composições - de maneira ainda um tanto tímida, ela também compõe - e vem cuidando minuciosamente da forma física. Tudo isso diante dos olhos dos fãs, que podem acompanhar cada passo dela pelo Instagram. A plataforma a ajudou a pagar as contas durante a pandemia, com os trabalhos de publicidade, e a transformou em influenciadora e “psicológa”. “De um tempo pra cá eu falei: ‘eu quero parar de tentar ser perfeita, eu quero aceitar, ser sincera e real’, Eu sempre estive lá, uma referência, mas eu queria mais. Queria que as pessoas vissem aquela menina que queria vencer, que em algum momento se machucou, descansou, mas como uma boa pernambucana respirou fundo e retomou. Além de emocionar as pessoas com as músicas, eu quero que elas saibam que podem sempre ir mais além”. 

‘Tem gogó’

Mas, sobretudo, a cantora vem dedicando-se com afinco ao seu canto. Autodidata, como grande parte dos artistas do meio, de origem periférica, ela diz que não houve possibilidade de estudar e preparar-se melhor no início da carreira. “A vida é muito corrida, então ou você continua o trabalho ou você para pra estudar. Eu meio que estourei e não tinha tempo pra fazer uma aula de canto ou outras coisas. Eu fui indo junto com o que o trabalho empurrava”. 

Nisso, o produtor Formiga teve fundamental interferência. Com toques técnicos e algum estudo, ele ajudou a cantora a redefinir seu tom para soar mais ‘Michelle Melo’ do que nunca. “É o que a gente mais ouve: ‘ela tem gogó, sim’. E eu posso dizer a você que ela canta muito, eu sou produtor musical e já gravei inúmeras bandas. Quando começamos eu disse a ela: ‘Você tem seu potencial mas você se perdeu no caminho. Acho que essa confusão que teve fez com que ela aceitasse que não cantava. Mas eu digo: ‘você é cantora de brega’.”, conta Raphael.

O "casal brega", como chama a cantora, tem trabalhado em ritmo frenético para manter o público alimentado de novidades. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJàImagens

O produtor se refere a uma ‘rixa’ que houve em um passado próximo, entre a sua artista e outra cantora do movimento que insinuou, na ocasião, que Michelle não cantava bem e acabou transformando a frase “Tem gogó, querida?” em meme. Passado o ‘perrengue’, Melo fez como tantas outras vezes, pegou a adversidade e transformou em oportunidade. “Como é diferente você ter o trabalho com uma produção, além do coração, ter a parte profissional da história. Quando a gente botou a primeira música dessa nova fase ele (Raphael) ficou bem sério e disse: ‘Agora deu vontade de dizer: ‘tem gogó, querida’”, diz, aos risos, a cantora. 

Cuidando do patrimônio

Em Pernambuco, o brega tem tamanha importância que passou de um ‘simples’ gênero musical a um dos  movimentos culturais mais importantes e significativos do estado. Essa é uma das músicas que representa as periferias da região, além de movimentar a economia local, e por esses e tantos outros motivos, foi reconhecida, recentemente, como Patrimônio Imaterial Cultural do Recife. 

Defensora ferrenha do movimento, e uma das precursoras da cena, Michelle faz questão de colocar à frente de tudo o que faz seu amor pelo brega. Cria da periferia, de Chão de Estrelas, zona norte da capital pernambucana, a cantora atribui ao brega tudo o que tem e reservou a ele um espaço de grande importância nesse seu momento de renovação. “Mais do que o nosso trabalho, a gente não enxerga esse projeto pra Michelle Melo ser o maior sucesso, não é Michelle Melo, a gente tá falando de brega, é uma história muito maior”.

Animada com a nova fase, Michelle vislumbra um futuro de grandes conquistas para o movimento brega. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Dando à sua música um cara mais moderna e aos shows uma estrutura mais profissional, a cantora quer abrir precedentes, tal como fez quando surgiu como uma das primeiras mulheres a comandar uma banda do gênero. Desse modo, ela vislumbra o crescimento do brega como um todo. “A gente não pode deixar, se limitar só a músicas que estouram, eu acho que é muito pequeno pro movimento”. 

Dentro desse princípio, Michelle mira também horizontes para além dos limites geográficos do Estado. O objetivo é expandir o sotaque pernambucano, sempre com muito amor e a essência singular pertinente ao movimento. “O que o brega faz aqui é surreal e por que a gente não sai daqui? Por que as bandas não invadem lá fora como foi com o arrocha, com o sertanejo, o que tá faltando? Vamos descobrir juntos. Parar de deixar que outras pessoas venham, peguem nosso brega, botem em outros ritmos  e saiam tocando nos quatro cantos do mundo e o povo sem saber o que é um brega. Eu fico muito orgulhosa quando um artista grande canta uma música nossa, mas as pessoas tem que saber o que é o brega. Essa palavra tem que deixar de ser relacionada a algo pequeno, a algo sem valor, e ser relacionada a algo que brilha mesmo diante toda adversidade”.  

 

Entre os candidatos que concorreram a uma das 39 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores do Recife, alguns já eram bastante conhecidos dos eleitores, não por sua tradição política mas pelas carreiras construídas nos palcos, trios elétricos e Carnavais da capital pernambucana.

Mesmo assim, nenhum deles levou. Michelle Melo, Sheila Toy, Nonô Germano e Augusto César ficaram pelo caminho. Confira a votação de cada um deles:

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Michelle Melo (PSB) - 1.061 votos

Augusto César (PRTB) - 441 votos

Nonô Germano (Avante) - 374 votos

Sheila Toy (PRTB) - 30 votos

No dia 15 de novembro, milhares de recifenses comparecerão às urnas para escolherem seus representantes no poder municipal. Entre os candidatos que concorrem a uma das 39 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores do Recife, alguns já são bastante conhecidos dos eleitores, não por sua tradição política mas pelas carreiras construídas nos palcos, trios elétricos e Carnavais da capital pernambucana. 

Alguns artistas já consagrados em suas áreas concorrem ao pleito deste ano. O LeiaJá conversou com três deles: Michelle Melo, Sheila Toy e Nonô Germano; para conhecer suas propostas e descobrir o que os motivou a entrarem na vida política. O cantor Augusto César, outro famoso a se candidatar nesta eleição, também foi procurado mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. 

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Os artistas ouvidos apresentaram diferentes propostas, no entanto, todos disseram o mesmo quando questionados sobre conciliar a arte com a política: Michelle, Sheila e Nonô garantem que continuarão se dedicando à música, como sempre o fizeram, mesmo se eleitos forem. Confira as entrevistas. 

Michelle Melo

Reprodução/Instagram

A cantora Michelle Melo, conhecida como a Rainha do Brega, concorre a uma das vagas na Câmara Municipal do Recife pelo PSB, partido do prefeito da capital e do governador de Pernambuco. Apostando em uma campanha carregada de emoção, ela busca nas próprias origens a motivação para construir alguns dos projetos que já vêm sendo apresentados ao eleitorado. “Não tem muito segredo, sou apenas uma cidadã que está cansada de reclamar e todo ano ver as coisas sem melhorar. Eu comecei a pensar como população, não como candidata, mas como mãe, como mulher, filha; como alguém que ao longo desses anos vem administrando a própria vida, em meio a altos e baixos, e sempre consegue trazer o melhor pra si e para os que estão ao redor. Comecei a ver de forma menos razão e mais coração”. 

Nascida em uma das várias comunidades periféricas do Recife, a cantora-candidata pretende atuar diretamente com a população moradora dessas comunidades. Entre seus projetos, estão a capacitação profissional para mulheres vítimas de violência doméstica - com disponibilização de creches para seus filhos; teatro nas escolas com temas educativos para os jovens; e um gabinete itinerante para estar próxima à população. “É normal  encontrar o político e ele já chegar com propostas prontas, eu acho que essa época de propostas postas forjadas já passou, a gente  precisa entender que o Recife é feito por bairros e comunidades e cada um tem uma necessidade específica, merece uma atenção diferente. A nossa primeira proposta consiste em ouvir a comunidade, eu pretendo montar um gabinete móvel que  uma vez por semana visitará comunidades diferentes para que elas me passem suas necessidades e assim construir os projetos”.

Michelle explicou que pretende contar com os próprios moradores das comunidades para colocar os planos em prática, usando seus exemplos e mão de obra na execução dos projetos para dar-lhes andamento e, também, atuando como agentes modificadores da própria realidade. “Eu sei que o Estado hoje não tem condição financeira de oferecer 40 cursos por comunidade, mas nós podemos sim usar aquelas pessoas da comunidade que já têm uma vida profissional, o barbeiro, o padeiro, a faxineira, a enfermeira, e pegá-las para que elas passassem a ser as estrelas do bairro, não mais o traficante. A gente precisa criar outros ídolos, os ídolos reais. É devolver a esperança às pessoas, mostrar que você pode sim, mesmo vindo da comunidade pobre”. 

Sheila Toy

Reprodução/Facebook

Em mais de 20 anos de estrada, Sheila Toy já passou pelas bandas bandas Silhueta, Forró Mascarado e Espelho Meu. Atualmente em carreira solo, a cantora está candidata à vereadora do Recife pelo PRTB, partido do vice-presidente Hamilton Mourão. Segundo ela, a decisão de entrar na política foi tomada após os vários pedidos do próprio público. “As pessoas sempre me cobraram: ‘por que você  não entra na politica?’, ‘por que você não faz algo pela cultura além da sua música?’; eu me senti na obrigação, foi o povo que me pediu”. 

Entre os projetos da artista-candidata, estão a abertura de mais oportunidades para a classe artística, para que músicos e outros profissionais da cadeia cultural não dependam apenas dos ciclos festivos - como carnaval, São João e Natal -, para terem trabalho.  Sendo assim, ela pretende criar pontos para apresentações nos bairros. “Vejo que os projetos não são arrojados, são momentâneos, e eu nao confio nesses projetos. A gente tem que trabalhar o ano inteiro.  Então, o projeto é criar pontos positivos para que o  artista possa se apresentar, não esperar o calendário festivo. Falta muito isso na nossa região,a gente tem que valorizar a cultura, abrir espaço pra todos. Essa não é uma zona de conforto e sim de necessidade, não acredito numa cidade que só valoriza sua cultura pontualmente”. 

Além disso, Sheila pretende dar continuidade a um trabalho já desenvolvido por ela, que é o  de assistência a animais de rua. “A gente tem que começar a olhar para o futuro do pet com mais dignidade, esse projeto já tá há muito tempo na minha vida, às vezes pego animais na rua e não tenho pra onde levar. Eu quero ter espaços para animais que são abandonados, são animais que tiveram um dono e foram deixados na rua, esse espaço iria abraçar os animais e gerar empregos para os cuidadores”. E a respeito desse e outros planos pessoais, a cantora fez questão de frisar: “Independente de política, meus projetos vão sempre existir e eu vou dar continuidade, a minha luta vai continuar da mesma forma. Se eu tivesse condições, eu não entraria na política, mas nao tenho como desenvolver isso tudo sozinha”.

Nonô Germano

Divulgação

Herdeiro de um dos maiores nomes do frevo pernambucano (Claudionor Germano), e sendo ele próprio outra grande referência do ritmo, Nonô decidiu usar da experiência como artista para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal do Recife. Segundo ele, o “flerte” de alguns partidos já acontecia há bastante tempo e, neste pleito, ele decidiu aceitar a missão e se candidatou pelo partido Avante. “O que eu tô trazendo para a  eleição não é um discurso preparado, é um discurso de vida, de batalha; da minha família, do meu tio Abelardo da Hora, do meu pai. Tenho 37 anos de carreira, acho que a grande salvação do nosso Estado é essa união entre o turismo e a cultura. É uma mina de ouro que temos e é mal explorada, fora o descaso com toda a categoria, o sofrimento que todos os artistas passam. A gente tem que ter alguém lá  (na Câmara) que representa a gente realmente”. 

Nonô tem apresentado ao seu eleitorado propostas que aliam o turismo à cultura local. Entre os projetos, estão um circuito itinerante de visitação às agremiações tradicionais da cidade durante todo o ano; a ‘Casa dos Artistas’, um local de acolhimento para artistas de diversos segmentos, e locais e de fora, com prestação de serviços, como acomodação, e espaço para apresentações; e a revitalização do Bairro do Recife, mais conhecido como Recife Antigo. “Agora com a pandemia ficou ainda mais exposta a necessidade da gente pensar num turismo bem local. Sou frequentador do Recife Antigo e tenho amigos comerciantes lá, eu vejo o sofrimento deles para que as coisas possam acontecer.É a  questão de insegurança, usuários de crack; é um problema de saúde pública que tem que ser encarado de frente e a gente precisa atentamente voltar a fazer do Recife Antigo um grande caldeirão cultural”. 

O candidato também pretende trabalhar no sentido de minimizar um problema antigo dos artistas locais, o atraso de cachês, e pensa em uma maneira de conciliar a vinda de grandes artistas nacionais, nos ciclos festivos, com a manutenção dos empregos dos profissionais locais. “Ao invés de você trazer artistas de fora, que declaram seu amor pelo Recife, por um cachê cheio deles - recebendo R$ 200 mil (por exemplo) -, essa pessoa viria com valor estipulado, um teto de R$ 30 mil,  e seria oferecido a essa pessoa uma banda local para lhe acompanhar nos shows, dando oportunidade aos músicos daqui”. Nonô garante que seu objetivo é “fazer algo mais concreto” por sua classe e complementa: “Não quero generalizar a Câmara, mas para classe artística e turismo, chega de boa vontade”. 

 

Michelle Melo quer mostrar que o brega, ritmo muito querido pelos pernambucanos, pode ser uma linguagem universal. Para isso, ela está lançando o projeto Proibido ouvir durante a semana: #Risco de Embriaguez, que vai fazer releituras de grandes sucessos da música brasileira no ritmo alçado a patrimônio cultural de Pernambuco. 

A ideia é transformar em brega algumas canções que já fazem parte do imaginário afetivo das pessoas, como Imortal, de Sandy e Júnior; e Sonho por Sonho, de José Augusto. Ao todo, serão 18 faixas lançadas ao longo dos próximos finais de semana no canal oficial da cantora no YouTube.

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O projeto é uma parceria de Michelle com o produtor musical Formiga Raphael. Juntos eles escolheram o repertório e gravaram os vídeos em um bar. A locação foi escolhida por representar o espaço onde muitos artistas, hoje reconhecidos nacionalmente, começaram suas carreiras, a exemplo da própria Michelle.

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Apenas um mês após descobrir a gestação de seu segundo filho, Michelle Melo foi às redes sociais compartilhar com os fãs a notícia da perda do bebê. A cantora publicou uma música feita em homenagem ao filho que teria com o marido, o produtor Raphael Formiga, acompanhado por um vídeo caseiro com imagens da família. 

Michelle contou aos fãs que estava grávida no último Dia dos Pais, no mês de agosto. Muito feliz, a cantora - que já é mãe de Bianca, de 14 anos - se mostrou surpresa com a notícia mas animada para ser mãe novamente. Ela chegou a abrir um canal no YouTube para dividir com o público o passo a passo da gravidez, além de dicas sobre maternidade.

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Na última sexta (4), no entanto, a artista, conhecida como rainha do Brega, veio a público para contar que havia perdido o bebê. Ela não explicou o que teria conhecido, porém, deixou como uma homenagem ao filho uma música nova e mostrou estar se amparando na fé para passar por esse momento difícil. “Deus deu, Deus tirou, o que Deus faz hoje entendemos depois. Tá doendo muito, mas vai passar”, disse em uma publicação no Instagram.  

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O Dia dos Pais foi comemorado de forma especial na casa de iIchelle Melo. A cantora escolheu esse domingo (9) para revelar à família que será mamãe pela segunda vez. Ela também compartilhou com fãs, nas redes sociais, a nova gravidez e garantiu que está chegando mais um “bregueiro” no mundo.

Considerada a Rainha do Brega, Michelle é casada há um ano com o produtor musical Raphael Formiga. Ela aproveitou o Dia dos Pais, comemorado neste domingo (9), para contar ao marido e aos fãs que está à espera de seu segundo filho. Melo já é mãe de Bianca, de 14 anos.

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No Twitter e no Instagram, a cantora compartilhou a novidade e recebeu o carinho do público. No microblog, ela fez o anúncio: “Aguenta mundão !! Tá chegando mais um bregueiro”. Já no Insta, a artista falou emocionada sobre o momento. “Eu tô muito feliz de poder dividir isso com vocês. Foi uma surpresa muito boa. Ainda não caiu minha ficha mas eu tô muito feliz. Parece que agora a família está completa e eu sinto que é muita benção de Deus”. 

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Nesta quinta-feira (9), a cantora Michelle Melo participou de uma live promovida pelo LeiaJá, opinando sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus no cenário do brega funk. Durante o bate-papo, a artista afirmou que alguns cantores estão matando a saudade do público através de shows no estilo drive-in, mas que para ela a ideia desse formato de protejo ainda é estranha.

"Alguns artistas nacionais estão com a opção de fazer o [show] drive-in. Só que eu não consigo imaginar um show de brega no drive-in. Eu acho que fica muito surreal, continua sem o calor humano, sem dançar. Nós somos de periferia e gostamos de estar perto do povo. É muito difícil", desabafou.

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Segundo Michelle, os ingressos para esse tipo de iniciativa possuem valores exorbitantes, sem contar que os músicos irão precisar de locais com estacionamento para receber as pessoas nos véiculos. Para ela, as lives continuam sendo uma maneira de se aproximar dos fãs. Hoje, às 19h, a cantora vai fazer um show transmitido pelo seu canal do YouTube.

Intitulada O Cabaré da Melo 2, a apresentação será recheada com um repertório eclético. Dirigidio por Raphael Formiga, o show vai ter partipações de MC Elvis e Sheldon. O figurino usado por Michelle Melo é assinado pelo pernambucano Cassiano Silva.

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