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Equipes de resgate no norte da Tailândia retiraram neste domingo 4 dos 12 meninos de um grupo de futebol e seu treinador presos em uma caverna onde estavam por mais de duas semanas. A operação fez uma pausa e pode ser retomada ainda neste domingo, 8.

O chefe da operação disse que a ação de resgate está indo "melhor do que o esperado". Nessa complicada e perigosa missão, os quatro meninos tiveram de mergulhar na caverna alagada, acompanhados por especialistas em mergulho.

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Pouco antes das 20h (horário local) o SEAL da Marinha tailandesa, que participa da operação, informou em sua página oficial no Facebook que os quatro haviam sido resgatados. Pouco depois das 21h, o SEAL da Marinha postou no Facebook novamente, dizendo: "Bons sonhos a todos. Boa noite."

O governador da Província de Chiang Rai, Narongsak Osatanakorn, que está chefiando a operação, disse que os quatro garotos foram levados para um hospital.

"A operação foi muito melhor do que o esperado", disse Narongsak, em uma entrevista coletiva, acrescentado que os mais saudáveis foram os primeiros a serem retirados. Ele explicou que a próxima fase da operação recomeçaria entre 10 ou 20 horas depois.

Toda a operação de resgate dos 12 meninos e o treinador pode demorar de dois a quatro dias, dependendo das condições do clima e do nível da água na caverna, disse o major-general Chalongchai Chaiyakam.

Narongsak disse mais cedo que os mergulhadores - 13 estrangeiros e 5 tailandeses - participavam do resgate com cada criança sendo acompanhada por dois deles que gradualmente os retiravam do complexo de cavernas.

A única maneira de tirar os meninos e seus treinadores é mergulhando por passagens escuras e apertadas, cheias de água barrenta e correntes fortes, com pouco ar oxigênio. Um ex-SEAL da marinha tailandesa desmaiou e morreu fazendo o mergulho na sexta-feira.

Experientes especialistas em resgate em cavernas consideram a saída subaquática o último recurso, especialmente em se tratando de pessoas não treinadas em mergulho, como os garotos. O caminho é considerado especialmente complicado em razão das voltas e reviravoltas em passagens estreitas e inundadas do complexo.

O governador havia dito anteriormente que o clima ameno e a queda nos níveis de água nos últimos dias criaram boas condições para uma retirada submarina que não seria possível se começasse a chover novamente.

Antes de anunciar que o resgate estava em andamento, as autoridades ordenaram à multidão de jornalistas do mundo todo reunida na entrada da caverna para sair do local.

Os meninos e seu treinador ficaram presos quando foram explorar a caverna depois de um treino em 23 de junho. As inundações da monção interromperam a saída e impediu que os socorristas os encontrassem por quase 10 dias.

O drama arrebatou a Tailândia e foi manchete em todo o mundo. A operação de busca e resgate envolveu especialistas e equipes de resgate internacionais.

O presidente Donald Trump disse em um tuíte no domingo: "Os EUA estão trabalhando em estreita colaboração com o governo da Tailândia para ajudar a tirar todas as crianças da caverna em segurança. Pessoas muito corajosas e talentosas!"

As autoridades haviam dito que as chuvas de monção que poderiam elevar os níveis de água na caverna, juntamente com a redução dos níveis de oxigênio no espaço fechado, aumentavam a urgência de se retirar o grupo de lá. Esforços anteriores para bombear a água da caverna foram recuados toda vez que caia uma chuva forte.

Narongsak disse no sábado que especialistas lhe informaram que a água da chuva nova poderia reduzir o espaço não inundado onde os meninos estão abrigados para apenas 10 metros quadrados.

"Estamos em guerra com a água e o tempo desde o primeiro dia até hoje", disse ele no sábado. "Encontrar os meninos não significa que terminamos nosso missão. É apenas uma pequena batalha que vencemos, mas a guerra não terminou. A guerra termina quando vencemos as três batalhas - as batalhas para buscá-los, resgatá-los e mandá-los para casa."

Os meninos pareciam calmos e reconfortantes em anotações manuscritas enviadas para suas famílias que foram divulgadas no sábado. As anotações foram enviadas por mergulhadores que fizeram uma jornada de 11 horas para agir como carteiros.

Um dos meninos, identificado como Tun, escreveu: "Mamãe e papai, por favor, não se preocupem, estou bem. Eu disse a Yod para se preparar para me levar para comer frango frito. Com amor."

"Não se preocupem, sinto falta de todos. Vovô, tio, mãe, pai e irmãos, eu amo todos vocês. Estou feliz por estar aqui dentro, os Navy SEALS cuidaram da gente. Amo todos vocês", escreveu Mick.

"Night ama papai e mamãe e irmão, não se preocupem comigo. Night ama todos vocês", escreveu Night, na maneira tailandesa de se referir a si mesmo na terceiro pessoa.

A nota mais comovente veio de alguém cujo nome não estava claro: "Eu estou bem, mas o ar está um pouco frio, mas não se preocupem. Não se esqueçam de arrumar minha festa de aniversário."

Outro, de origem indistinta, pediu a seu professor que não lhe dê muito trabalho de casa.

Na sua carta, o treinador, Ekapol Hanthawong, pediu desculpas aos pais dos meninos pela decisão de levá-los para a aventura que os deixou presos na caverna.

"Para os pais de todas as crianças, agora elas estão bem, a equipe está cuidando bem delas. Eu prometo que vou cuidar das crianças da melhor forma possível. Quero agradecer por todo o apoio e quero pedir desculpas aos pais", escreveu ele.

Uma atualização de sábado da Marinha tailandesa disse que três Navy SEALs, um deles médico, estavam com os meninos e seu treinador. Os 13 estavam tendo avaliações de saúde e reabilitação, e estavam sendo ensinadas habilidades de mergulho. Alimentos, bebidas energéticas, água potável, medicamentos e vasilhas de oxigênio foram entregues a eles.

A maior preocupação dos socorristas era com os níveis de oxigênio em seu espaço seguro que poderiam cair para níveis perigosamente baixos. Os socorristas não conseguiram estender uma mangueira de bombeamento de oxigênio até onde os meninos estão, mas levaram a eles alguns cilindros.

A difícil operação de resgate de 12 meninos e seu técnico de futebol presos em uma caverna inundada na Tailândia há 15 dias começou neste domingo, e seis garotos já foram retirados do local com sucesso. De acordo com o balanço mais recente comunicado à AFP por socorristas, seis meninos, cada um guiado na caverna inundada por dois mergulhadores profissionais, já conseguiram sair.

Eles foram transportados primeiro por ambulâncias depois por helicópteros para o hospital Chiang Rai. Jornalistas da AFP no local viram as ambulâncias deixando o local em direção a um heliporto.

"Hoje é um grande dia. Os meninos estão preparados para enfrentar todos os desafios", declarou mais cedo Narongsak Osottanakorn, governador da província de Chiang Rai e coordenador da célula de crise, em uma entrevista coletiva.

"Sairão um por um. Isto vai durar dois ou três dias", afirmou Chalongchai Chaiyakorn, outro integrante da célula de crise.

Mas a operação avança de modo mais rápido do que previsto, com várias horas de vantagem em relação ao horário indicado inicialmente. E o segundo grupo poderia deixar a caverna ainda durante a madrugada.

Cinco horas por criança

Nenhuma imagem da operação de resgate foi liberada à imprensa. A operação tem a participação de "13 especialistas de nível mundial, procedentes de países com experiência em espeleologia que seguem para o local onde estão os jovens", disse Ossottanakorn ao anunciar a missão.

As autoridades anunciaram durante a semana que um mergulhador experiente precisava de 11 horas para fazer uma viagem de ida e volta até o local em que estavam os meninos e o técnico: seis de ida e cinco para a volta, graças à ajuda da corrente.

O trajeto na caverna de Tham Luan tem vários quilômetros e inclui passagens estreitas e trechos sob a água.

A morte de um ex-mergulhador da Marinha tailandesa na sexta-feira durante uma operação de abastecimento mostra o nível de perigo da travessia.

Vários meninos, com idades entre 11 e 16 anos, não sabem nadar e nenhum deles já praticou mergulho. A célula de crise considera que as condições atuais para um resgate são "perfeitas", especialmente no que diz respeito ao nível da água na caverna.

Volta da chuva

Os meninos foram surpreendidos por um aumento do nível da água em 23 de junho nesta caverna do norte da Tailândia, na fronteira com Mianmar e Laos. Os serviços de emergência examinavam há vários dias a conveniência ou não de optar por um resgate arriscados, pois as chuvas de monção previstas para os próximos dias poderiam arruinar os esforços da última semana para drenar a água da caverna.

A célula de crise inseriu um tubo de vários quilômetros e conseguiu estabilizar o nível de oxigênio na parte da caverna em que os jovens estão bloqueados. Mas as chuvas previstas para os próximos dias poderiam reduzir boa parte da área de refúgio do grupo.

Uma forte chuva de 30 minutos no sábado à noite recordou a urgência do resgate. Os socorristas mandaram evacuar na manhã de domingo (noite de sábado no Brasil) a área da caverna para liberar o local e "ajudar as vítimas".

"Todos os que não estão envolvidos na operação devem sair da área imediatamente", anunciou a polícia em um sistema de alto-falantes na entrada da caverna, onde estavam centenas de jornalistas.

"Para avaliar a situação, nós precisamos usar a área para ajudar as vítimas", completou a mensagem. O anúncio foi seguido por uma intensa movimentação no acampamento criado pelos jornalistas, com câmeras e espaços marcados para guardar as melhores posições no momento de filmar a saída dos meninos.

O coordenador da célula de crise advertiu na sexta-feira que o fluxo de jornalistas na região montanhosa de selva tropical representava um problema.

"Cada vez temos mais jornalistas que chegam e se instalam por todos os lados", disse. "As equipes médicas reclamaram porque está virando um problema", afirmou, antes de prometer que adotaria medidas.

As autoridades instalaram barreiras de metal para impedir a aproximação dos repórteres e permitir que os socorristas trabalhem em a presença de câmeras.

Neste domingo, muitos veículos de imprensa seguiram para as proximidades do hospital de Chaing Rai, a uma hora de distância da caverna. Mas as autoridades também bloquearam o acesso ao centro médico.

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Segundo informações da rede CNN, a missão de resgate dos meninos presos em uma caverna no norte da Tailândia está encerrada por hoje. A rede cita como fontes oficiais dos Estados Unidos que participam da operação.

Ainda segundo a CNN, todos os 12 mergulhadores que participaram dos primeiros resgates estão bem. Informações oficiais da marinha da Tailândia dão conta de que quatro garotos já foram retirados das cavernas. Segundo informações da imprensa local, outros dois estão sendo retirados. Restam ainda seis meninos e o professor. 

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Os 12 meninos presos em uma caverna da Tailândia há 14 dias enviaram neste sábado (7), com a ajuda dos mergulhadores, cartas a suas famílias, ao mesmo tempo em que as equipes de emergência mencionam um prazo de três a quatro dias para o resgate antes do retorno das chuvas.

O treinador de futebol dos menores de idade, que está com o grupo na caverna, também enviou uma carta aos pais das crianças, na qual pede desculpas: "Obrigado por todo o apoio moral e peço desculpas aos pais", escreveu Ekkapol Chantawong, de 25 anos, no texto divulgado pelos socorristas.

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O sentimento de culpa do jovem treinador está no centro dos debates no país, alvo de críticas por ter levado os meninos a uma caverna que poderia ficar inundada durante as chuvas de monção.

Após a publicação de dois vídeos, o primeiro gravado quando os mergulhadores britânicos encontraram o grupo na segunda-feira à noite e o segundo, de terça-feira, as autoridades não divulgaram mais imagens dos jovens.

As cartas escritas pelas crianças a suas famílias são as primeiras provas de vida reveladas desde terça-feira.

"Não se preocupem, mamãe e papai. Eu estou fora há duas semanas, mas vou voltar e ajudá-los na loja", escreveu Bew.

- "Um pouco de frio" -

"Estou bem, mas aqui faz um pouco de frio. Não se preocupem comigo. Não esqueçam de preparar minha festa de aniversário", escreveu Duangphet, que assina a mensagem com seu apelido, Dom.

"Se eu sair, por favor me levem para comer moo krata", pediu Piphat, conhecido como Nick, ao mencionar um prato tailandês a base de porco e verduras.

As equipes de emergência mencionaram neste sábado a possibilidade de optar por um resgate perigoso, antes do retorno das chuvas de monção que derrubariam todos os esforços para drenar o máximo de água da caverna.

"Agora e durante os três ou quatro próximos dias, as condições de resgate são perfeitas no que diz respeito à água, tempo e saúde das crianças", afirmou Narongsak Osottanakorn, governador da província de Chiang Rai e coordenador da célula de crise.

"Temos que decidir o que podemos fazer", completou.

Os socorristas introduziram um tubo de vários quilômetros de comprimento para levar oxigênio à cavidade onde o grupo se encontra.

O nível de oxigênio foi estabilizado na caverna, mas o nível de dióxido de carbono é outro fator a ser considerado, explicou o governador.

"Quando você está em um local fechado, se o oxigênio cai a 12%, o corpo começa a desacelerar e a pessoa pode perder a consciência", disse Narongsak Osottanakorn.

As chuvas previstas para os próximos dias poderiam reduzir parte da área em que estão os jovens.

"A água poderia subir até o local em que os meninos estão sentados e reduzir a área a menos de 10 metros quadrados", afirmou o governador, ao citar estimativas de especialistas e mergulhadores.

- Mais de 1.100 jornalistas -

Durante a manhã, o governador afirmou que os meninos ainda não estavam preparados para percorrer o trajeto perigoso e sair da caverna. Mas o nível da água na gruta desceu, graças às operações de drenagem.

A morte de um ex-mergulhador da Marinha tailandesa na sexta-feira durante uma operação de abastecimento mostra o nível de perigo.

Vários meninos, com idades entre 11 e 16 anos, não sabem nadar e nenhum deles já praticou mergulho, o que complica ainda mais as operações.

No momento, um mergulhador experiente precisa de 11 horas para fazer uma viagem de ida e volta até o local em que estão os jovens: seis de ida e cinco para volta, graças à ajuda da corrente.

O trajeto tem vários quilômetros e inclui passagens estreitas e trechos sob a água.

Como alternativa ao resgate por mergulho, as equipes de emergência anunciaram mais de 100 perfurações verticais na montanha. Algumas são pouco profundas, mas uma delas tem quase 400 metros de profundidade.

A operação de resgate chama a atenção da imprensa mundial e mais de 1.100 jornalistas estão no local, com os equipamentos instalados em meio ao barro em uma área de selva tropical.

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) convidou os 12 meninos e o treinador presos em uma caverna na Tailândia para assistirem à final da Copa do Mundo da Rússia.

"A Fifa terá o prazer de receber os meninos como nossos hóspedes na final da Copa do Mundo", disse a entidade, em uma carta assinada pelo presidente Gianni Infantino e divulgada hoje (6) pela página da federação tailandesa de futebol.

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A partida está prevista para 15 de julho, mas ainda não se sabe quando os meninos serão resgatados. Eles foram encontrados na última segunda-feira (2) e estão desde o dia 23 de junho dentro da caverna de Tham Luang, onde se refugiaram para se proteger das chuvas, mas as águas acabaram bloqueando o acesso ao local. 

Da Ansa

As equipes de resgate da Tailândia encontraram um buraco a cerca de 200 metros de onde os 12 meninos e o treinador de futebol estão presos dentro da caverna do parque natural de Tham Luang-Khun Nam Nang Noon.

A notícia aumenta as esperanças para que um resgate alternativo possa ser feito, descartando, assim, a necessidade de que as vítimas tenham que praticar mergulho para saírem da caverna. O buraco teria cerca de um metro de diâmetro e levaria a uma região que ficaria a 150 -200 metros de onde o grupo está refugiado, informou nesta sexta-feira (6) o jornal "Khao Sod English", citando o general tailandês Suchart Teerasawat.

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Desde quando o grupo foi encontrado, as equipes buscam meios alternativos para tirá-los da caverna e tentam localizar cavidades ou buracos na superfície que facilitariam um resgate por helicóptero. 

Equipes de emergência examinavam nesta quinta-feira (5) as opções para resgatar os 12 meninos e seu treinador de futebol que estão presos há 12 dias em uma caverna inundada na Tailândia, diante do risco de aumento do nível da água com a previsão de retorno da chuva.

"Nossa maior preocupação é a meteorologia. Estamos em uma corrida contra o tempo, agora estamos em uma corrida contra a água", declarou Narongsak Osotthakorn, governador da província de Chiang Rai e que também comanda a célula de crise.

Os socorristas tentam reduzir o nível da água de forma suficiente para que as crianças não precisem mergulhar ou que tenham que mergulhar por pouco tempo.

"Esta manhã preparamos os 13 equipamentos de mergulho para poder fazer o resgate de maneira urgente", disse Osotthakorn.

Mas o governador recordou que um mergulhador experiente precisa de 11 horas para ir e voltar do local onde estão as crianças: seis horas na ida e cinco horas na volta, aproveitando a corrente.

A volta da chuva, prevista para sexta-feira, na temporada de monções, poderia precipitar a operação de resgate, pois existe o risco de que as tempestades inundem a caverna.

"Escutei que vai chover de novo. Estou muito preocupada"

Na área reservada às famílias, a inquietação é cada vez maior.

As chuvas torrenciais bloquearam os jovens na caverna no dia 23 de junho, depois que o grupo decidiu, por um motivo que ainda não está claro, entrar no local após o treinamento de futebol com seu técnico, que tem 25 anos.

Os parentes dos meninos citaram uma possível festa de aniversário para um dos jovens, que completou 16 anos no dia 23.

- Tempo calculado -

"Calculamos o tempo que nos resta, em horas e em dia, no caso de chuva e de que água invada a caverna", explicou Osotthakorn.

O trajeto de retorno tem vários quilômetros e inclui áreas estreitas.

Alguns trechos terão que ser percorridos debaixo d'água e por este motivo os socorristas estão treinando os jovens para que aprendam a mergulhar.

Na quinta-feira as autoridades não divulgaram vídeos dos meninos. As imagens do momento em que os mergulhadores britânicos encontraram os jovens, com idades entre 11 e 16 anos, na segunda-feira deram a volta ao mundo: eles aparecem magros, reunidos sobre uma rocha.

Desde então a situação do grupo melhorou, pois as equipes de emergência estabeleceram um rodízio para ficar ao lado do grupo, que recebe alimentação e aulas sobre como utilizar o equipamento de mergulho.

Até o momento fracassaram as tentativas para instalar uma linha telefônica que permitira o contato dos meninos com os pais.

Uma nova tentativa de instalação será feita nesta quinta-feira.

"Nossa principal missão é bombear a água", afirmou o governador, antes de indicar que continua sendo examinada a possibilidade de cavar um túnel vertical.

"Estudamos cada metro quadrado para ver se um dos poços leva à caverna", disse.

"Muita força", disse Mario Sepúlveda - um dos 33 mineiros chilenos que ficaram 69 dias sob a terra - aos 12 meninos e seu técnico de futebol.

Sepúlveda revelou que está disposto a viajar à Tailândia para contribuir com sua experiência aos esforços de resgate, em entrevista à AFP.

As autoridades da Tailândia divulgaram nesta quarta-feira (4) um novo vídeo dos 12 meninos e do treinador de futebol que estão presos em uma caverna há 11 dias. Nas imagens, gravadas pelas equipes de resgate, o grupo aparece sorrindo e agradecendo a todos pela tentativa de socorro.

Os jovens atletas, com idades entre 11 e 16 anos, aparentam estar mais magros, porém, falaram normalmente para a câmera e agora já estão recebendo alimentos e sendo examinados por um médico. De acordo com a Marinha tailandesa, eles estão em "bom estado de saúde".

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O grupo começou a ser treinado para mergulho, mas as equipes de resgatem não querem se precipitar em retirar os meninos da caverna de Tham Luang, já que a operação é de risco no momento devido à temporada de chuvas. A área inundada da caverna é de 4 km, o equivalente a 80 piscinas olímpicas.

Somente daqui a quatro meses a temporada de chuvas se encerrará e o local ficará seco novamente. Enquanto isso, os meninos passarão por aulas de mergulho caso precisem colaborar para atravessar os 4km debaixo d'agua.

O grupo foi encontrado na noite de segunda-feira, após nove dias de buscas na caverna, onde se alojaram para se proteger das fortes chuvas. A caverna de Tham Luang fica dentro do Parque Florestal Kuhn Nam Nang Non e tem 10 km de extensão. 

Da Ansa

Retomada da alimentação, curso acelerado de mergulho, apesar do estresse de voltar à água... A operação de resgate de 12 meninos e seu jovem treinador presos há 10 dias em uma caverna na Tailândia é arriscada, e vários cenários são possíveis:

- Uma saída rápida -

Os socorristas estimam que o resgate imediato nesta terça-feira é improvável, mas eles aguardam a avaliação dos médicos-mergulhadores enviados à caverna.

O primeiro passo é restabelecer a força, uma vez que as crianças não comem há dias. Mas a realimentação deve ser progressiva, porque de outro modo podem sofrer de náuseas, insistem os especialistas.

Em seguida, eles terão que ser treinados para percorrer mais de quatro quilômetros de veios estreitos, incluindo vários trechos inundados para as quais serão equipadas com cilindros de oxigênio.

"Fazer mergulho em cavernas é muito técnico e perigoso, especialmente para mergulhadores iniciantes. Por isso, pode ser melhor ajudá-los na caverna até que possam ser removidos por outros meios", analisa Anmar Mirza, coordenador da Comissão Nacional americana de Resgate Subterrâneo, entrevistado pela AFP.

Um mergulhador veterano leva seis horas para percorrer essa distância, indicaram as equipes de resgate.

- Outra saída -

As equipes de resgate detectaram vários poços na vertical da caverna. E nos últimos dias, a floresta foi desmatada perto de um deles para permitir o pouso de helicópteros em vista de uma possível evacuação por via aérea.

Mas, por enquanto, não foi provado que um desses poços esteja ligado ao trecho da caverna onde estão as crianças.

O caminho privilegiado continua sendo a entrada principal da caverna, onde especialistas, especialmente japoneses, ainda trabalham para drenar a água. Quanto mais baixo o nível de água, menos as crianças terão que percorrer com equipamento de mergulho.

No entanto, quanto mais o tempo passa, maior o risco de novas inundações nesta temporada de monções no Sudeste Asiático.

- Crianças mentalmente preparadas -

Além da condição física, o estado psicológico é crucial para a evacuação: imergir o corpo em água barrenta que se viu aumentar pouco a pouco ao seu redor não é fácil.

Especialmente desde que, como é frequentemente o caso no Sudeste Asiático, especialmente nas áreas rurais, muitos tailandeses não sabem nadar.

Nas imagens de vídeo filmadas pelas equipes de resgate na segunda-feira à noite, as crianças, bastante magras, não parecem estar em pânico.

"Eles estão mentalmente estáveis, o que é bom (...) O treinador teve a presença de espírito para mantê-los apertados uns contra os outros", o que teve um efeito tranquilizador, analisa para a AFP o mergulhador belga Ben Reymenants, envolvido nas operações de resgate.

A prática da meditação é comum neste país budista, o que também pode ter ajudado as crianças a não entrarem em pânico durante esses longos dias de espera.

O filme Pantera Negra, da Marvel, já levou muitas pessoas aos cinemas e ocupa o primeiro lugar na bilheteria americana. Aclamado pelo público e mídia, a produção continua a atrair cinéfilos e fãs de super-heróis.

Nos Estados Unidos, dois meninos arrumaram um jeito diferente para economizar no ingresso e ver o filme. O plano dos amigos foi se 'disfarçar de adulto'. Para isso, um subiu nos ombros do outro para ficar da altura de um homem e, para ajudar no disfarce, os meninos usaram um sobretudo.

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A invenção chamou atenção das pessoas que estavam na fila para comparar os ingressos. Muitas pessoas usaram o celular para registrar o momento. No entanto, a gerência do cinema não aprovou a tática e exigiu o pagamento dos dois ingressos. Confira o momento:

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Políticos brasileiros estão repercutindo um vídeo que viralizou nas redes sociais no qual aparecem dois meninos se beijando na boca em uma festa de aniversário. De acordo com as informações, um deles teria 12 anos de idade. Nas imagens, também é possível ver um bolo com a foto da cantora Pabllo Vittar.

O deputado federal Paulo Martins (PSDB) disse que lamentava pelos dois garotos e por outras crianças que se enquadram no mesmo exemplo. O tucano culpou os “esquerdistas” pela situação. “É bizarro o que os esquerdistas fizeram com as nossas crianças. Sexualizaram a infância e induziram aqueles que ainda não têm condições de discernimento a escolherem sobre caminhos aos quais ainda não estão preparados para seguir. Não lamento pelos adultos responsáveis por todo esse processo cultural, esses eu tenho o dever de combater”, escreveu na sua página do Facebook.

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O também deputado Marco Feliciano (PSC) disparou críticas argumentando que um menino dessa idade não tem discernimento para decidir o que é melhor para si. “Mesmo que o namorado mostrado no vídeo de mais idade fosse uma menina, a relação não deixaria de ser espúria, pois intimidade com menor de 14 anos, mesmo consentido, configura estupro previsto em lei”, declarou por meio de um vídeo.

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Feliciano questionou onde estavam os pais das crianças no momento da festa. "Que mais está para orgia tamanho disparate que se viu nesse vídeo (...) estamos nos fins dos tempos, mas não me canso de bater na mesma tecla e vou cobrar das autoridades policiais em relação a esses fatos para identificar os responsáveis”, avisou também pedindo aos pais que protegessem os seus filhos. 

O parlamentar Flávio Bolsonaro (PSC) definiu o caso como “fim do mundo”. “É biga, é r... no c... Aniversário de criança com direito a beijo na boca entre meninos, bolo de travesti e cantando os parabéns com a letra acima... Se você também se revoltou, una-se a nós na luta contra a ideologia de gênero nas escolas”, destacou. 

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Nesta quarta-feira (4), uma foto "comum" de um grupo de amigos, que estavam saindo para trabalhar, acabou viralizando nas redes sociais. O motivo? A legenda colocada por um dos integrantes do grupo: “Vamo Trabalhar Que a Vida Do Crime Não Compensa. Chega Pros Pirra do Morango (sic)”, escreveu Madson Antônio, 16 anos.

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Pronto. Isso foi o suficiente para que os jovens conquistassem uma certa visibilidade com mais de 2,1 mil curtidas, 378 compartilhamentos e 237 comentários na foto (até às 15h). “Estava todo mundo sem fazer nada e reunido na casa do Madson quando começamos a conversar sobre a possibilidade de trabalharmos no sinal vendendo frutas”, contou Alexandre Gomes, 22 anos, morador do bairro da Macaxeira. Ele já tinha trabalhado no mesmo sinal vendendo castanhas.

Como para todo e qualquer comércio começar a funcionar, precisavam de dinheiro para poder comprar os produtos que seriam vendidos. Josenildo Júnior, que trabalha atualmente como Uber, foi o responsável pela 'parte financeira', para que os amigos iniciassem os trabalhos num dos sinais da avenida Recife, localizada na Zona Sul da capital. "Eu ajudei para que a gente consiga o mínimo do sustento que precisamos. Nossa ideia não é ficar rico, mas pelo menos ter condições para sobreviver", afirmou Júnior, como é conhecido.

A foto, que foi postada no Facebook, bombou e isso ajudou na comercialização dos produtos dos "Pirra do Morango".

Eles já chegaram a fazer entregas a domicílio na comunidade do Buriti. Venderam tudo o que tinham em mãos. E olhe que eles estão a apenas alguns dias nesse ramo. “A gente está tão focado nesse trabalho que não estamos pensando nem na questão do dinheiro. Queremos primeiro continuar investindo para melhorar nosso ponto. Pensamos em, futuramente, trabalharmos padronizados também. Tudo vai depender do nosso desempenho”, complementou Madson Antônio, o mais novo do grupo.

Há um tempo, a vida difícil e a ociosidade empurraram esses amigos para um caminho "fora da lei". Sem muitas perspectivas e oportunidades de empregos, eles já cometeram algumas infrações. Agora, enxergaram no comércio de morangos e laranjas um melhor caminho que pode auxiliar na integração social. “Nós temos muitos amigos que usam tatuagens, são negros e por conta disso a galera gosta muito de discriminar. Sofremos muitos preconceitos em várias partes. Por isso optamos agora em mostrar para essas pessoas que elas se enganaram ao nosso respeito. Somos trabalhadores”, exclama Madson.

Indo de encontro ao que muitas pessoas pensavam, eles acordam às 3 horas da manhã para comprar as frutas, depois seguem para a avenida Recife, onde começam o trabalho às 7h, vendendo cada caixinha de morango a R$ 5. “A repercussão foi tão grande que até pessoas de Manaus e Fortaleza ligaram perguntando se faríamos entregas para eles”, afirma Junior, sorrindo.

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Querendo aproveitar essa repercussão, o trio acredita que daqui pra frente será mais fácil para eles. Esperam que assim, muitos de seus amigos, que estão no mundo das drogas, possam enxergá-los como exemplo. "Eu espero que depois disso eles possam se inspirar na gente e seguir por um outro caminho. Quero que eles venham se unir com a gente, saiam dessa vida que não tem nada para oferecer”, finalizou Alexandre.

Confira a foto que viralizou:

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Em janeiro deste ano os meninos de 12 a 13 anos foram incluídos no calendário nacional de vacinação contra HPV. Mas a partir de junho o público masculino que terá direito à imunização será ampliado para garotos entre 11 e 14 anos.

A vacina protege contra quatro subtipos mais frequentes do vírus HPV (6, 11, 16 e 18). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), desde o início da incorporação, 38.069 jovens pernambucanos tomaram a primeira dose e 1.308 a segunda. Agora a expectativa é beneficiar cerca de 345 mil rapazes.

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Nos garotos, a vacinação contra o HPV possibilita a prevenção de cânceres de pênis, ânus e orofaringe, além das verrugas genitais. Além disso, segundo a SES, vacinar o público masculino também contribui para a prevenção das mulheres e deve impactar positivamente no perfil epidemiológico das infecções atribuídas ao HPV em ambos os sexos.

Além dos meninos, a vacina contra o HPV também é fornecida para as meninas entre os 9 e 13 anos, em duas doses. No caso desse público, a proteção se dá para os cânceres de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus.

Com informações da assessoria

Começou a vacinação contra o HPV em postos de saúde de todo país, informou o Ministério da Saúde. A expectativa é que mais de 3,6 milhões de crianças sejam imunizadas em 2017. Mas a preocupação é com a baixa adesão à campanha. Mais da metade das meninas de 9 a 13 anos não tomou as duas doses da vacina necessárias para prevenir o HPV. “A imunização, que atinge uma eficácia de 98%, só é garantida se as duas doses forem aplicadas”, explica a oncologista clínica do CTO, Paula Sampaio.

De acordo com o Ministério da Saúde, em todo o Brasil a adesão foi de 76% na primeira etapa e caiu para 48% na segunda etapa da campanha. No Pará, a adesão à segunda etapa foi ainda menor: de acordo com a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde do Pará), aproximadamente 300 mil meninas foram vacinadas na campanha anterior – número que representa 40% do público alvo.

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A campanha de vacinação de 2017 contra o vírus HPV em toda rede pública de saúde já começou e deve atingir 170 mil jovens. Desta vez, as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas e os meninos de 12 e 13 anos serão vacinados. Assim como ocorreu com as meninas, esta é a primeira fase da vacinação nacional para eles. A estimativa no Instituto Nacional do Câncer é que ocorram 260 casos de câncer de colo de útero em Belém, 820 no Pará e 1.970 na Região Norte, entre os anos de 2016 e 2017.

Meninos - O Brasil acaba de se tornar o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a incluir meninos em um programa nacional de imunização de HPV, segundo o Ministério da Saúde. A vacinação para o público masculino faz parte da estratégia do governo para aumentar a rede de proteção às mulheres. A imunização para esse grupo etário é uma garantia para que adolescentes não sofram com a doença na fase adulta. “A vacina é para proteger contra os tipos de câncer que atingem homens e estão diretamente relacionados ao HPV, como o de pênis, boca e ânus - mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuídos à infecção pelo vírus. Além disso, vacinar meninos reduz o risco para a população como um todo”, destaca Paula Sampaio.

Meninas - Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da OMS indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 265 mil mulheres morrem devido à doença em todo o mundo, anualmente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 16 mil novos casos neste ano. “A vacinação nessa faixa-etária, que ainda não têm relação sexual é importante para proteger crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes de serem expostas ao vírus”, explica a médica.

Cobertura - A expectativa é que mais de 3,6 milhões de meninos sejam imunizados em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, que também passarão a receber as doses. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Desde a incorporação da vacina no Calendário Nacional, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal.

O que é o HPV? - É o vírus do papiloma humano (ou HPV, da sigla em inglês human papiloma virus). A palavra papiloma faz referências às típicas, porém nem sempre encontradas, verrugas que resultam da infeção por tipos específicos do vírus.

Há mais de 200 subtipos. Desse total, mais de 40 são facilmente transmitidos pela via sexual, com o contato direto da pele ou de uma mucosa infectada. Entre eles, cerca de 12 são considerados de alto risco e podem causar câncer. Os subtipos 16 e 18, por exemplo, são responsáveis pela maioria dos casos de câncer relacionados ao HPV. Já os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas em regiões de mucosas, genitais e ânus.

Tanto em mulheres quanto em homens, o HPV pode causar problemas como verrugas genitais, que são mais fáceis de tratar, até doenças potencialmente graves, como o câncer do colo de útero. O HPV pode provocar também lesões pré-cancerosas, ou seja, lesões que podem se transformar em um câncer.

Nas mulheres, o vírus é responsável por praticamente todos os casos de câncer do colo do útero, o terceiro mais incidente entre as mulheres brasileiras, atrás dos tumores de mama e intestino. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016, surgirão 16 mil novos casos desse tipo de câncer no Brasil e haverá 5,4 mil mortes.

Tanto em homens quanto em mulheres, o HPV também está associado ao surgimento de câncer anal e também de tumor na boca (6º tipo de câncer mais comum do mundo, com 230 mil mortes todos os anos). Já exclusivamente nos homens, o vírus pode provocar câncer no pênis.

Por Dina Santos, especial para o LeiaJá.

Meninos de 12 e 13 anos já podem ser vacinados contra o HPV nos postos de vacinação de todo o país a partir desta segunda-feira (2). Até o ano passado, a imunização no Sistema Único de Saúde (SUS) era feita somente em meninas. A expectativa do Ministério da Saúde é proteger 3,6 milhões de meninos este ano. Foram adquiridos seis milhões de doses ao custo de R$ 288,4 milhões.

O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

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A pasta informou que a faixa etária será ampliada para meninos entre 9 e 13 anos até 2020, gradativamente. Segundo tabela divulgada pelo Ministério, no ano que vem, a oferta da vacina incluirá meninos de 11 anos. Em 2019, garotos de 10 anos passarão a ser imunizados também; e em 2020, os de 9.

Os meninos devem tomar duas doses, com seis meses de intervalo entre cada uma. Para os portadores do HIV entre 9 e 26 anos, o esquema vacinal é de três doses - intervalo de 0, 2 e 6 meses.

A vacina disponibilizada para os garotos é quadrivalente, a mesma que, desde 2014, é oferecida pelo SUS somente para as meninas. O imunizante protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18) e possui 98% de eficácia.

A estratégia de imunização de garotos, conforme o Ministério da Saúde, tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação visa proteger as crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus.

De acordo com a pasta, os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Ainda segundo o Ministério, mais de 90% dos casos de câncer anal têm origem na infecção pelo HPV.

A decisão de ampliar a imunização contra o vírus para o sexo masculino segue recomendações das Sociedades Brasileiras de Pediatria, Imunologia, Obstetrícia e Ginecologia, além de DST/AIDS, e do Advisory Committee on Imunization Practices (órgão consultivo de imunização dos Estados Unidos).

A vacina é aprovada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, seis países utilizam a vacina HPV para meninos como estratégia de saúde pública: Estados Unidos, Panamá, Porto Rico, Áustria, Israel e Austrália.

O Brasil passa a ser o 7º país a distribuir a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, até 2018 a produção deverá ser 100% nacional. A vacina é uma parceria entre a pasta e o Butantan.

Meninas

Outra novidade no calendário de 2017 do SUS é a inclusão das meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas. O Ministério estima que 500 mil adolescentes estejam nessa situação. Até o ano passado, a faixa etária se limitava dos 9 aos 13 anos.

Para as garotas, o foco da imunização é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal, além de lesões pré-cancerosas, verrugas genitais e outras infecções causadas pelo vírus.

O zootecnista Hugo Imaizumi, de 41 anos, que matou os dois filhos a facadas e enviou imagens do crime por WhatsApp para a família da esposa, no último domingo, 25, disse à Polícia Civil que cometeu os crimes por ciúme e para se vingar de uma suposta traição da mulher.

Ele foi ouvido na noite dessa sexta-feira, 30, pela titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Dálice Aparecida Ceron, no Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde continua internado. O homem contou ter dopado as crianças antes do crime para que nada sentissem, mas negou ter enviado as imagens para a família da esposa.

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Imaizumi, que tem doutorado em Ciência Animal pela Universidade de São Paulo (USP), assassinou os filhos de 3 e 4 anos durante a madrugada, na casa da família. Ele retirou as crianças que dormiam no quarto com a mãe e as levou para outro cômodo, onde usou uma faca para cortar a garganta dos filhos.

Em seguida, ele tentou se matar, com facadas no peito e na garganta, mas foi socorrido ainda com vida. Ao acordar e ver a cena, a mulher correu para a rua em busca de ajuda - o telefone da casa havia sido desligado pelo marido.

Segundo a delegada, o zootecnista deu detalhes do crime e disse que agiu sozinho, isentando a mulher de qualquer participação. Ele confirmou ser o autor da carta encontrada ao lado dos corpos, em que acusa a mulher, uma fisioterapeuta de 39 anos, de traição.

Em depoimento, ela negou a acusação, mas admitiu que o relacionamento com o marido havia acabado. Imaizumi foi indiciado por duplo homicídio qualificado e, assim que receber alta, será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto. Ele está sob escolta policial. Por envolver crianças, o processo vai correr em segredo de justiça.

O zootecnista Hugo Imaizumi, de 41 anos, que matou os dois filhos a facadas e enviou imagens do crime pelo celular para a família da esposa, deixou nesta quinta-feira, 29, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Ele estava internado desde o domingo, 25, por ter se ferido gravemente em tentativa de suicídio, após os crimes. Imaizumi permanece em recuperação na enfermaria do hospital, sob escolta policial. O acusado ainda será ouvido pela Polícia Civil e vai responder por duplo homicídio qualificado.

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O crime aconteceu na madrugada de domingo. Imaizumi pegou os filhos de 3 e 4 anos que dormiam com a mãe, levou-os para outro quarto e desferiu uma facada certeira na jugular de cada um. Antes, deu sonífero para as crianças. Em seguida, usou a faca para tentar se matar.

Ele deixou uma carta no qual acusa a mulher de traição. Segundo o depoimento dela, os dois estavam em processo de separação, o que o marido não aceitava. Ele gravou com o celular imagens do crime e enviou por um aplicativo à sogra. Um tio da criança viu antes as imagens e as apagou.

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Longe da rotina de perseguir e prender bandidos, dois soldados da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) e um tenente vivem uma realidade diferente, graças ao propósito de educar e tornar crianças de 8 a 12 anos cidadãs. Se o dia a dia de um policial é marcado por trocas de tiros e risco de morte a todo o momento, a atual situação dos soldados Jozivan Albuquerque (terceiro da foto) e Edson Junior das Chagas (de colete preto na foto), e do tenente José Charles da Silva (centro da foto), é educar meninos e meninas carentes da Ilha de Deus, uma comunidade localizada no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife.

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Há alguns anos o que reinavam na Ilha eram palafitas em péssimas condições e uma situação deplorável de pobreza. Atualmente, como um dos focos dos trabalhos sociais de maior intensidade do Governo de Pernambuco, a localidade tem moradias mais dignas e as pessoas continuam se sustentando da pesca de caranguejo e outros animais marítimos, na maré que passa curiosamente por trás de um grande centro de compras, gerando um cenário de contraste social.

Desde agosto do ano passado, os policiais retomaram um projeto chamado “Patrulheiros Mirins da Ilha de Deus”. O objetivo da iniciativa é promover aulas de cidadania sobre vários temas, como educação, meio ambiente, mundo do crime, drogas, relacionamento familiar, bullying, respeito ao próximo, entre outros. O projeto não possui investimento de nenhum órgão público ou de instituição privada, e tudo é bancado pelos policiais envolvidos, do 19º Batalhão da PM-PE.

“Hoje nós atendemos 30 crianças, mas, o trabalho vem sendo muito bem feito e muitas outras querem entrar. Compramos o fardamento e investimos nas aulas práticas, levando os meninos para vários passeios e mostrando como a cidadania deve ser aplicada”, explica um dos organizadores, o soldado Jozivan.

De acordo com ele, existe uma metodologia a ser seguida. “Na primeira fase, a gente faz uma interação educacional nas salas da Ilha e depois levamos os meninos para a prática. Falamos sobre vandalismo, a diferença entre pichar e grafitar, bem como sobre a importância de estudar para ter um futuro digno. Com este trabalho, tenho certeza que mais na frente a polícia não terá que trocar tiros com essas pessoas. Eles estão longe da criminalidade e vivem em pleno desenvolvimento educacional. Eu quero chegar primeiro que os traficantes”, diz o organizador.

Segundo o soldado Ebson, a Ilha de Deus já foi um lugar marcado pela criminalidade, uma vez que lá já aconteceram diversos crimes. “Depois que o projeto começou, não registramos homicídios na Ilha. Eu acredito que isso seja reflexo do nosso trabalho. Por ser uma comunidade muito fechada, onde antigamente a polícia nem entrava direito, por causa dos criminosos, atualmente, sempre somos muito bem recebidos por todos. É uma festa quando a gente chega, tanto dos pais, quanto das crianças”, conta.

Os patrulheiros da cidadania

O sorriso no rosto de Keila Gomes da Silva, de 8 anos, logo se tornou timidez ao avistar a nossa reportagem. Não precisou muito tempo para a menina se soltar, uma vez que, uma simples brincadeira e uma pergunta sobre os Patrulheiros Mirins a fez conversar com uma imensa alegria.

“Eu gosto de tudo. O professor ensina a não usar drogas, a não brigar e a respeitar o meio ambiente. A hora mais divertida é a do lanche”, conta Keila, aos risos. A irmã dela, Emilly Martins, 10, também participa do projeto e gosta das atividades. “Prefiro o momento do exercício físico. O professor (o soldado Jozivan) sempre pede para a gente estudar muito e ficar bem na escola”, comenta a garota.

Para a mãe das meninas, Ana Martins da Silva, o projeto ajuda na educação familiar dos alunos. “O comportamento das meninas melhorou muito. É um trabalho importante e que afasta esses meninos da criminalidade. As crianças de hoje, são os adultos de amanhã”, diz.

Uma rápida caminhada entre as casas e os moradores da Ilha de Deus mostra como a comunidade aceita o projeto. Basta os soldados serem avistados na entrada da ponte que dá acesso ao local, e as notícias se espalham. A todo instante, os pais que ainda não têm os filhos participando do projeto pedem para que os soldados os incluam. “É muita gente querendo entrar, mas, não dá para todos. A princípio, nossa proposta era realizar o projeto em seis meses, porém, o resultado está tão positivo que não temos mais previsão de finalizá-lo”, afirma Jozivan.

Na insistente luta pela cidadania e contra o mundo do crime, os policiais afirmam que o projeto é renovador. “Às vezes a agente chega na Ilha cansado, após um dia imenso de trabalho, mas, ao percebemos a alegria daquelas crianças, o nosso espírito e a mente se renovam. É uma experiência que vai ficar para sempre na minha vida. Só abordar uma criança ou um jovem é muito fácil. Porém, a polícia tem também o dever de educar”, explica o outro organizador do projeto, o tenente José Charles.

As aulas do projeto são realizadas sempre as quintas-feiras, durante o dia ou à tarde. Outras informações sobre o “Patrulheiros Mirins” podem ser encontradas no blog de ações comunitárias do 19º Batalhão.

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