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A CBF anunciou nesta segunda-feira a participação de Romário no amistoso que a seleção brasileira de masters fará contra a Itália, nesta quinta, às 21h30, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, no que será uma reedição da final da Copa do Mundo de 1994 - em que o Brasil conquistou o tetra -, nos Estados Unidos.

O nome do "Baixinho" não constava na lista inicial divulgada pela confederação no final do mês passado. Por outro lado, o capitão Dunga, que tinha presença confirmada, não aparece mais na relação publicada nesta segunda-feira.

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A presença de Romário na volta das atividades da seleção brasileira de masters marca uma reaproximação histórica do ex-jogador com a CBF (responsável pelo evento), com quem o hoje senador (Podemos-RJ) estava rompido há alguns anos, quando se tornou uma das vozes mais críticas ao comando da entidade que comanda o futebol brasileiro. Ele, inclusive, foi presidente da CPI do Futebol, que terminou em 2016 de forma inconclusiva.

Com Romário em campo, o público poderá ver em ação na capital cearense a reedição da dupla com Bebeto, que se destacou no ataque histórico da Copa do Mundo de 1994. Além dos dois, Taffarel, Gilmar, Cafu, Jorginho, Márcio Santos, Aldair, Ricardo Rocha, Ronaldão, Branco, Mauro Silva, Mazinho, Zinho, Paulo Sérgio e Viola estarão em campo, com Carlos Alberto Parreira no comando técnico da equipe. Ainda farão parte da equipe outros três ex-jogadores da seleção: Mauro Galvão, Palhinha e Careca.

Pela Itália estão confirmados Zola, Albertini, Baresi, Apolloni, Benarrivo, Berti, Costacurta, Casiraghi, Evani, Mussi, Massaro, Tassotti e o treinador Arrigo Sacchi. Além dos craques de 1994, nomes que jogaram outras Copas também estarão presentes como Braglia, Vierchowod, Schillati, Eranio, Rossi e Panucci. Roberto Baggio, grande símbolo daquele time vice-campeão nos Estados Unidos, não estará em Fortaleza.

Dominika Cibulkova estava perto de completar uma década como coadjuvante no circuito mundial de tênis. No mesmo mês que pela primeira vez entrou no grupo das nove melhores do ranking mundial, também surpreendeu ao conquistar, neste domingo, o título do Masters da WTA. Na final, em Cingapura, mostrou sua força ao vencer a líder do ranking, a alemã Angelique Kerber, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4.

A eslovaca, que chegou a Cingapura como oitava do mundo, entrou no Top 20 pela primeira vez em 2008. Desde então e até o começo desse mês, nunca havia chegado ao nono lugar. Chegou a ser décima colocada por algumas semanas em 2014, mas nunca acima disso. Agora, entretanto, coloca seu nome história do tênis.

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Em sua primeira participação no Masters, torneio que envolve as oito atletas que mais pontuaram na temporada, alcançou o título mais importante da carreira. Até então, seu maior feito havia sido ser vice-campeã do Aberto da Austrália em 2014. Aos 27 anos, só alcançara uma outra semifinal de Grand Slam (Ronald Garros, em 2009) e sequer eventos de nível intermediário havia ganho.

Até a conquista deste domingo, só tinha sete títulos na carreira: Katowice, Eastbourne, Linz (todos em 2016), Acapulco (2014), Stanford (2013), Carlsbad (2012) e Moscou (2011). Agora como campeã do Masters, ela vai fechar o ano num inédito quinto lugar do ranking mundial, à frente da espanhola Garbiñe Muguruza, da checa Karolina Pliskova e da norte-americana Madison Keys, de quem vai ganhar posições.

"Vir aqui pela primeira vez e vencer o maior título da minha vida... Eu não tenho palavras. Hoje você pode ver que eu fui realmente sortuda no final", disse a tenista de apenas 1,61m ao final da partida. Kerber e Cibulkova já tinham se enfrentado nove vezes, com a alemã tendo vencido as últimas cinco, inclusive na fase de grupos do Masters.

A eslovaca chegou a sentir a pressão de um momento tão importante na carreira, desperdiçando três match-points quando vencia o segundo set por 5/4 e sacava para ganhar o jogo. Ela ainda precisou salvar dois break-points para, enfim, fechar a partida.

Nem parecia a tenista que não deixou Kerber jogar durante toda a partida, acertando um winner atrás do outro - foram 28, contra 14 da rival. Mesmo assim, errou bem menos: 14 vezes, diante de 23 erros não forçados de Kerber. Frustrada por não conseguir reagir, a alemã ficou longe de mostrar as qualidades que a tornaram a líder do ranking mundial pela primeira vez em setembro. "Dei tudo que eu podia na quadra", disse ao fim do jogo.

Ao faturar o título do Masters, a eslovaca se tornou a segunda tenista seguida a ser campeã depois de perder dois jogos na fase de grupos - já havia sido assim com a polonesa Anieszka Radwanska em 2015.

O surpreendente tenista japonês Kei Nishikori esteve perto de conquistar o título do Masters 1.000 de Madri, neste domingo (11), na Espanha. Chegou a dominar o jogo, mas acabou sofrendo com insistentes dores nas costas. E, já sem ter condições físicas, acabou abandonando a disputa quando perdia o terceiro set por 3 a 0. Melhor para o espanhol Rafael Nadal, que foi campeão mais uma vez na carreira.

Com 24 anos, Nishikori tem cinco títulos na carreira, sendo dois nesta temporada (em Memphis e Barcelona). Ele vinha embalado por 10 vitórias seguidas, todas em quadras de saibro, mas foi superado pelos problemas físicos. De qualquer maneira, deve subir três posições no ranking a ser atualizado nesta segunda-feira (12), saindo do 12º lugar e virando o primeiro japonês da história a entrar no Top 10.

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Nishikori enfrentou uma verdadeira batalha no dia anterior, quando precisou de 2 horas e 55 minutos para eliminar o também espanhol David Ferrer na semifinal. Mesmo assim, ele começou dominando a final deste domingo, ao vencer o primeiro set por 6 a 2. No segundo, chegou a abrir 4 a 2, mas começou a sentir dores - pediu atendimento médico na quadra - e permitiu a reação de Nadal, que fez 6 a 4.

No terceiro e decisivo set, o japonês já não conseguia mais jogar com desenvoltura e viu o adversário abrir 3 a 0 com facilidade. Assim, ele acabou abandonando a disputa após 1 hora e 42 minutos de jogo. Meio constrangido pela forma como terminou a final, Nadal comemorou mais um título, o seu quarto diante da torcida espanhola em Madri, onde ganhou também nas edições de 2005, 2010 e 2013.

Nadal somou, assim, a sua sétima vitória em sete jogos já realizados contra Nishikori no circuito da ATP. E, aos 27 anos, passou a ter 63 títulos conquistados na carreira, sendo 27 da série Masters. Além disso, ele assegura a permanência na liderança do ranking mundial pelo menos até a disputa de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, que começa no dia 25 de maio, em Paris, na França.

Em um duelo de suíços, Stanislas Wawrinka surpreendeu neste domingo ao derrotar o compatriota Roger Federer, de virada, por 2 sets 1, com parciais de 4/6, 7/6 (7/5) e 6/2, e conquistar o título do Masters 1000 de Montecarlo em uma final que durou 2h13min.

Atual número três do mundo, Wawrinka levantou um troféu deste nível pela primeira vez na carreira, três meses depois de conquistar o maior título de sua carreira, o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, em janeiro.

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Aos 29 anos, o campeão chegou ao seu sétimo título no circuito profissional. Neste ano, foi a terceira conquista, depois de brilhar em Melbourne e em Chennai, na Índia. Wawrinka brilhou em um Masters depois de ser vice duas vezes, em Roma (2008) e Madri (2013).

O triunfo deste domingo foi construído a partir do segundo set, depois de uma atuação de pouco brilho na primeira parcial. Wawrinka se mostrou superior nos pontos decisivos, principalmente no tie-break, e contou com as oscilações do backhand de Federer para buscar a virada.

Ao todo, o campeão cravou 33 bolas vencedoras, a maior parte no último set, contra 21 de Federer. E falhou menos: foram 34 erros não forçados, contra 38 do recordista de títulos de Grand Slam.

A final teve início equilibrado neste domingo, com uma chance de quebra desperdiçada por cada tenista. O primeiro break point só foi confirmado no quinto game, quando Federer abriu 3/2, encaminhando a vitória na parcial.

A reação de Wawrinka foi rápida. Logo no segundo game da set seguinte ele devolveu a quebra e fez 2/0. Federer, no entanto, devolveu a quebra na sequência. E o duelo, parelho novamente, precisou ser definido no tie-break, com superioridade de Wawrinka.

Embalado, ele não deu chances a Federer no último e decisivo set. Faturou duas quebras de saque em sequência e abriu 4/0. Desanimado, Federer praticamente não esboçou reação. E venceu dois games antes de ver o amigo e adversário cravar o título.

Com o revés, o vice-campeão ampliou sua sequência negativa de derrotas em finais nesta temporada. Já são três, contando ainda com o Masters de Indian Wells e o ATP 250 de Brisbane. Seu único título no ano foi obtido no ATP 500 de Dubai.

Com uma performance que lembrou o título do Aberto da Austrália, o suíço Stanislas Wawrinka derrubou o espanhol David Ferrer, especialista no saibro, e conquistou neste sábado a primeira vaga na final do Masters 1000 de Montecarlo. O atual número três do mundo venceu o duelo por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/3), em 1h30min.

Será a terceira final de Wawrinka em um torneio deste nível. Antes, ele batera na trave em Madri, no ano passado, e em Roma, no ano de 2008. Na primeira, fora derrotado pelo espanhol Rafael Nadal e, na segunda, por Novak Djokovic. O sérvio poderá ser seu rival novamente, se superar outro suíço, Roger Federer, na outra semifinal de Montecarlo, ainda neste sábado.

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Depois de atuações de pouco brilho nas últimas semanas, e até uma "zebra" na Copa Davis, Wawrinka apresentou neste sábado um tênis semelhante àquele que lhe deu o título do Aberto da Austrália, em janeiro. Sem tomar conhecimento de Ferrer, faturou duas quebras de saque e abriu 5/0 no set inicial.

O espanhol, algoz de Nadal nas quartas de final, ainda venceu um game antes de ver o suíço fechar a parcial. O segundo set foi mais equilibrado, mais pela queda de rendimento de Wawrinka do que pelo crescimento do espanhol. O suíço não conseguia repetir os momentos de brilho do início e teve dificuldade para se impor em quadra.

Ele só voltou a jogar bem justamente nos pontos decisivos do tie-break. Com seguidas bolas vencedoras, o suíço dominou o espanhol e confirmou a vitória e a vaga em sua terceira final na temporada - venceu ainda em Chennai, na Índia, no início de janeiro.

Com uma de suas piores atuações no saibro, o espanhol Rafael Nadal se despediu do Masters 1000 de Montecarlo, torneio que já venceu oito vezes, de forma precoce nesta sexta-feira, ao ser derrotado pelo compatriota David Ferrer por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1) e 6/4, em 2h13min de duelo.

O número 1 do mundo foi eliminado nas quartas de final, seu pior resultado na competição desde sua estreia no saibro de Mônaco, em 2003 - na ocasião perdeu do argentino Guillermo Coria nas oitavas de final. Depois disso, o espanhol acumulou nove finais seguidas em Montecarlo. A série de títulos só foi quebrada ano passado, quando ele foi superado por Novak Djokovic e teve que se contentar com o vice-campeonato.

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O novo tropeço no saibro de Mônaco foi consequência da performance desastrosa de Nadal. O espanhol, que havia cravado sua 300ª vitória na terra batida no jogo anterior, acumulou uma série de falhas, tanto em jogadas mais simples quanto nas mais difíceis, algo incomum em sua carreira. Ao todo, foram 44 erros não forçados, número que chama atenção por causa da facilidade com que o espanhol joga no saibro.

Com estas falhas, Nadal permitiu a Ferrer faturar apenas a segunda vitória sobre o compatriota em 19 jogos disputados no saibro. A primeira acontecera no primeiro duelo entre os dois tenistas, em Stuttgart, ainda em 2004. No geral, Ferrer obteve o sexto triunfo em 27 partidas disputadas contra Nadal.

O primeiro set da partida desta sexta-feira foi marcada pelas quebras de saque. Foram duas para cada lado, com vantagem para Ferrer, que liderou o placar durante a maior parte do tempo. Ele chegou a ter a oportunidade de abrir 4/1, mas cedeu a quebra a Nadal. Empatada, a parcial precisou ser definida no tie-break, com superioridade de Ferrer. O atual número 1 do mundo não perdia um tie-break no saibro desde 2011.

Depois do fraco rendimento no fim do set inicial, Nadal não conseguiu reagir na segunda parcial. Sofreu nova quebra no terceiro game e viu Ferrer ganhar confiança. Arriscando mais, ele obteve nova quebra no sétimo game e abriu 5/2. Nadal ainda conseguiu devolver uma das quebras, mas não resistiu e acabou sofrendo sua terceira derrota em Montecarlo.

Na semifinal, Ferrer vai ter pela frente o suíço Stanislas Wawrinka, atual número três do mundo. Ele avançou na chave ao superar o canadense Milos Raonic por 7/6 (7/5) e 6/2, também nesta sexta. A outra semifinal ficará entre Jo-Wilfried Tsonga x Roger Federer e Guillermo Garcia-Lopez x Novak Djokovic. Eles se enfrentam ainda nesta sexta.

A norte-americana Serena Williams deu mais uma prova de que passa por grande momento na carreira e faturou mais um título neste domingo. Ela suou bastante nos dois primeiros sets, passeou no terceiro e derrotou a chinesa Na Li por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/3 e 6/0, em 2h09min de partida. O resultado lhe garantiu o título do Masters da WTA, em Istambul.

O resultado garantiu a Serena seu quarto título no Masters, sendo o segundo consecutivo. Mesmo aos 32 anos, a norte-americana passa por fase irrepreensível e chegou à 11.ª conquista na temporada. A última vez que ela disputou um torneio e não foi à final foi em Wimbledon, ainda no mês de junho.

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A expectativa, pelo menos levando em consideração o histórico entre as tenistas, era de que Serena atropelasse Na Li, o que acabou não acontecendo. Esta foi a 11.ª partida entre elas, com vantagem massacrante da norte-americana, que venceu dez. Somente em 2008, em Stuttgart, a chinesa saiu vencedora.

Mas Na Li também vivia um grande momento no Masters e impôs muita dificuldade. O primeiro set foi dominado pela chinesa, que superou as dificuldades no saque, quebrou duas vezes a adversária e arrancou para a vitória.

Na segunda parcial, Serena voltou com tudo e conseguiu uma quebra logo de cara. Na Li devolveu, mas a norte-americana quebrou seu serviço novamente e fechou. Esbanjando vigor físico, Serena chegou mais inteira para a terceira parcial e atropelou a adversária com um "pneu".

Rafael Nadal manteve o embalo no saibro de Roma e não deu chances a Roger Federer neste domingo. Com sua maior vitória sobre o suíço, o espanhol se sagrou campeão pelo placar contundente de 6/1 e 6/3, em apenas 1h09min de partida.

Melhor tenista da temporada até agora, Nadal acumulou o sexto troféu em 2013. Em seu grande retorno às quadras após ficar afastado por nove meses, ele chegou à final em todos os torneios que disputou neste ano. A vitória deste domingo garantiu o 7º título em Roma.

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No saldo geral, ele ampliou para 24 o recorde de títulos em torneios de nível Masters 1000. E, no confronto direto contra Federer, aumentou a considerável vantagem. Em 30 jogos, ele soma o dobro de vitórias do rival: 20 a 10.

A 20ª vitória sobre o suíço, recordista de títulos de Grand Slam, foi conquistada com inesperada superioridade. Nadal obteve seu maior triunfo sobre Federer em torneios disputados em melhor de três sets. O suíço nunca havia sido derrotado pelo rival com placar tão folgado.

O resultado se explica pela grande atuação do espanhol e pela apatia do suíço em quadra. Sem foco, Federer cometeu nada menos que 32 erros não forçados. Para efeito de comparação, Nadal falhou apenas oito vezes.

O JOGO - Nadal e Federer surpreenderam a torcida italiana no primeiro set. O espanhol, pelo grande aproveitamento nos golpes no fundo de quadra. E o suíço, pelo excesso de erros. Após confirmar seu primeiro game de saque, Federer sofreu três quebras de saque em sequência, resultado dos seus 15 erros não forçados e da excelente exibição do espanhol.

O segundo set teve início mais promissor para Federer e para a torcida, que esperava um confronto mais equilibrado. O suíço chegou a ter sua primeira chance de quebra no game inicial, mas não teve sucesso. Na sequência, o espanhol se impôs novamente no saque do rival e abriu rapidamente vantagem na parcial.

Nadal se mostrava incansável no fundo de quadra. Corria de um lado para outro em velocidade, defendia as bolas mais difíceis e "balançava" o adversário. Sem paciência, Federer abusava dos erros, alguns surpreendentes. Assim, o espanhol não demorou para obter nova quebra, abrindo 5/1.

Federer, então, esboçou certa resistência diante do rival. E faturou sua primeira quebra justamente quando o espanhol sacava para o jogo e para o título. Mas foi só um adiamento da vitória de Nadal, confirmada no 9º game, quando ele fechou em 6/3, após 1h09min de partida.

O Brasil encerrou neste domingo a sua participação no Masters de Judô com a conquista de quatro medalhas, sendo duas de ouro, com Mayra Aguiar (até 78kg) e Rafael Silva (mais de 100kg). Tiago Camilo e Hugo Pessanha, ambos na categoria até 90kg, faturaram o bronze na competição, realizada na cidade de Almaty, no Casaquistão.

No sábado, o Brasil já havia subido ao pódio com Sarah Menezes (até 48kg) e Rafaela Silva (até 57kg), que conquistaram a medalha de bronze e garantiram 160 pontos cada no ranking mundial, que definirá os judocas classificados para a Olimpíada de Londres, assim como Tiago Camilo e Hugo Pessanha. Com os títulos deste domingo, Mayra Aguiar e Rafael Silva somam 400 pontos na lista.

Mayra Aguiar estreou apenas na segunda rodada em Almaty e derrotou a japonesa Tomomi Okamura. Depois, a brasileira superou a chinesa Zhehui Zhang. Nas semifinais, ela passou pela eslovena Anamari Velensek. Para faturar o ouro, Mayra Aguiar precisou de 32 segundos para derrotar a Xiuli Yang, atual campeã olímpica, com um ippon.

Já Rafael Silva iniciou a sua campanha com vitória sobre o usbeque Abdullo Tangriev. Em seguida, venceu o casaque Yerzhan Shynkeyev. O alemão Andreas Tolzer foi derrotado pelo brasileiro nas semifinais. Em uma decisão equilibrada, Rafael Silva superou o japonês Daiki Kamikawa no golden score.

Tiago Camilo conseguiu três vitórias neste domingo em Almaty. O brasileiro superou Timur Bolat, do Casaquistão, venceu Varlam Liparteliani, da Geórgia, e eliminou Elkhan Mammadov, do Azerbaijão. Nas semifinais, porém, perdeu para o japonês Masashi Nishiyama e ficou com o bronze.

Hugo Pessanha, que não participou da primeira derrota, venceu o italiano Roberto Meloni e o japonês Daiki Nishiyama. Em seguida, no entanto, perdeu para o russo Kirill Voprosov e teve que se contentar com a medalha de bronze.

Os outros três brasileiros que competiram neste domingo no Masters de Judô foram eliminados logo na primeira luta. Maria Suelen (mais de 78kg) perdeu para a chinesa Wen Tong, Luciano Correa (até 100kg) foi superado pelo israelense Ariel Zeevi e Daniel Hernandes (mais de 100kg) caiu para o russo Alexander Mikhaylin.

As brasileiras conquistaram duas medalhas de bronze no primeiro dia do Masters de Judô, que está sendo realizado na cidade de Almaty, no Casaquistão, e reúne os 16 melhores lutadores de cada categoria. Sarah Menezes (até 48kg) e Rafaela Silva (até 57kg) venceram dois combates, mas perderam nas semifinais neste sábado, garantindo ambas a terceira colocação.

O resultado renderá 160 pontos para as brasileiras no ranking mundial, que definirá os judocas classificados para a Olimpíada de Londres. Com o bronze, Sarah Menezes repetiu o desempenho do Masters de 2011, que foi realizado em Baku, no Azerbaijão, quando também parou nas semifinais.

Sarah Menezes, terceira colocada no ranking, estreou com vitória sobre a romena Alina Dumitru, que está em sexto lugar na lista. Depois, superou a casaque Alexandra Podryanova, número 44 do mundo, que foi convidada pela organização. Nas semifinais, porém, perdeu por um wazari para a japonesa, que está na segunda posição no ranking.

Rafaela Silva avançou até as semifinais com vitórias sobre Kifayat Gasimova, do Azerbaijão e número 13 do ranking, e Sarah Loko, da França, que ocupa o 18º lugar na lista. Sétima do ranking, a brasileira perdeu nas semifinais para a japonesa Kaori Matsumoto, que lidera a lista da categoria.

Os outros brasileiros que competiram neste sábado não tiveram bom desempenho. Entre as mulheres, Erika Miranda (até 52kg) perdeu para a japonesa Yuka Nishida e Mariana Silva (até 63kg) foi superada pela holandesa Anicka van Emden.

Entre os homens, o Brasil não conseguiu sequer uma vitória neste sábado. Felipe Kitadai (até 60kg) só estreou na segunda rodada, mas perdeu para o russo Arsen Galstyan. Leandro Cunha (até 66kg) foi derrotado pelo também russo Alim Gadanov. Já Bruno Mendonça (até 73kg) foi eliminado pelo ucraniano Volodymyr Soroka.

O Masters de Judô prossegue neste domingo com a participação de sete judocas brasileiros: Tiago Camilo (até 90kg), Hugo Pessanha (até 90kg), Luciano Correa (até 100kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Daniel Hernandes (mais de 100kg), Mayra Aguiar (até 78kg) e Maria Suelen Altheman (mais de 78kg).

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