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O Carnaval 2019 de Serra Negra, localizada no município de Bezerros, agreste de Pernambuco, está em destaque no minedocumentário “Papangu, o Sonho de não ser reconhecido”, realizado pelo multiartista Carlos Vasconcelos e está em exibição em seu canal do Youtube.

Com cinco minutos de duração, o minedocumentário com áudio e legendas (bilíngue) promete apresentar as diversas caracterizações da manifestação, além da ligação da população com a festa e a própria mobilização da cidade de Bezerros e dos foliões para a construção desde Carnaval que eles consideram o maior de Pernambuco. 

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A produção foi resultado do Carnaval 2019. Segundo Carlos Vasconcelos o minedocumentário dá destaque para a beleza na tradição na Serra Negra, com a ideia de registrar a mobilização anual na cidade de Bezerros, que promove um desfile único de mascarados e de papaguns, as filmagens foram realizadas filmagens no período de ebulição da festividade no Carnaval com depoimentos de alguns desses personagens anônimos que fazem parte da festa.

"Neste dia, toda a cidade e Zona Rural ganham as ruas caracterizados da melhor forma possível e participam dessa festa, que envolve desfile e concurso, com a certeza de que não serão reconhecidos. E esta é uma forma de entender e prestigiar esse  incrível trabalho e processo de criação que une e envolve pessoas distintas da região, de diversas classes e campos de trabalho, seja escritório e comercio, seja agricultura, em um mesmo propósito", destaca Carlos Vasconcelos. 

 Confira o curta “Papangu, o Sonho de não ser reconhecido”:

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Um confronto entre a polícia e militantes marca o ato do “Ocupa Brasília”, na tarde desta quarta-feira (24), em frente ao Congresso Nacional. A mobilização, que iniciou por volta das 11h nos arredores do Estádio Mané Garrincha, vinha sendo pacífica, mas quando chegou em frente às Casas Legislativas, área onde a polícia faz um cordão de isolamento, começou o confronto. 

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Manifestantes jogaram paus e pedras e polícia reagiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para tentar dispersar. Em reação, jovens mascarados com camisas estão pegando os banheiros químicos instalados no local e jogando em frente ao gramado onde está a polícia. Pessoas que participavam do ato ficaram feridas, mas ainda não há um balanço preciso.

Mesmo assim, a polícia manteve o cordão de isolamento em frente ao Congresso e ninguém consegue chegar até a entrada dos prédios ou na Praça dos Três Poderes, localizada logo em seguida.  

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o ‘Ocupa Brasília’ disse que 25 mil pessoas estão na manifestação, mas as centrais sindicais estimam 150 mil. Visivelmente dá para perceber que de todas as manifestações contra o governo esta é a mais numerosa. 

Representantes de várias classes trabalhadoras,  pedem a renúncia presidente Michel Temer (PMDB) e são a favor do adiantamento das eleições gerais, caso o presidente  deixe o governo. Além disso, eles protestam também contra a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária. 

*Com Dulce Mesquita

Os papangus são os grandes astros da folia na cidade de Bezerros. Vários grupos se organizam para a curtir a festa, que tem seu ponto alto neste domingo (7). Entre eles está o Papangu em Folia, que ganha as ruas há 10 anos. Os integrantes não revelam seus nomes, mas garantem muita alegria. O repórter Thiago Graf conversou com o grupo. Confira os detalhes no vídeo:

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Identidades ocultas por trás de máscaras que representam os mais diversos personagens. Fantasias que esbanjam colorido e descrevem, com muitos detalhes, a tradição de um carnaval que encanta foliões de todas as idades. A cidade de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, ficou colorida neste domingo (7) e novamente colocou em suas ruas a tradicional Folia dos Papangus. Cerca de 200 mil foliões participam da festa, quantidade que quase triplica o número de habitantes (70 mil) do município.

Por todas as ruas de Bezerros, as fantasias e máscaras dos papangus dão um toque especial a festa que acontece desde o século 19. A administradora Elidiane Silva,moradora da própria cidade, não perde a folia dos mascarados há dez anos. Ao lado de familiares, ela se vestiu de cúpida e caprichou no figurino. “É maravilho o Carnaval de Bezerros. A gente consegue valorizar nossa tradição e cultura com muita organização e segurança”, declarou a foliã.

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A demonstração do mal também fez parte dos papangus. O recifense Bruno Piter é fã de filme de terror e, após assistir “Renascido do Inferno”, criou uma fantasia assustadora. “Gosto muito de terror e resolvi trazer isso para Bezerros. Me preocupei bastante com a preparação da fantasia. Quando passo as pessoas ficam prestando atenção em mim”, contou.

Mas os papangus também deram espaço para as famílias. Marcas do Carnaval de Bezerros, crianças e pais brincaram com muita tranquilidade e cravaram, em mais uma edição, que a festa também é familiar. A enfermeira Samira Almeida fantasiou sua filhinha de dois anos, a Maria Isabele Almeida, e botou a garota para frevar. “É a primeira que juntamos a familia para curtir Bezerros e está sendo maravilhoso. Ela brincou com muitas crianças e se divertiu bastante”, contou Samira.

A programação da folia em Bezerros segue até a próxima quarta-feira (10), com atrações espalhadas em três polos e em diversos horários. Segundo o prefeito da cidade, Severino Otávio, o Branquinho, o investimento no carnaval deste ano foi bem menor em relação ao ano passado, mas, com muito esforço, a tradição foi mantida. “No ano passado investimos cerca de R$ 2 milhões no nosso Carnaval. Em 2016, reduzimos os nossos custos em tudo e fizemos um carnaval belíssimo com R$ 1,3 milhão”, explicou o prefeito. “A marca do papangu é fundamental e tem uma grande importância cultural. Bezerros já se consolidou como o maior polo carnavalesco do interior do Estado. Já podemos nos comparar a Olinda”, completou.

História – Os papangus ganharam o município de Bezerros no século 19, quando vários homens resolveram brincar o Carnaval – na época chamado de Entrudo – mascarados e com roupas longas. Eles visitavam casa de amigos sem revelar suas identidades e recebiam angu para comer, uma espécie de mingau de milho. Assim surgiu o termo papangu. 

A presidente Dilma Rousseff decidiu endurecer ainda mais com os black blocs. A ideia, agora, é incluir no projeto de lei a ser enviado pelo governo ao Congresso um artigo que prevê pena de até dez anos de prisão a quem reincidir no uso de máscaras para cometer atos de vandalismo em manifestações.

O argumento do governo é de que não vai criminalizar a utilização da máscara, mas a desobediência a um aviso prévio, feito pela polícia. O texto final da proposta ainda não está fechado, mas é certo que o Brasil seguirá legislações existentes em outros países, na tentativa de conter a onda de violência nos protestos. O uso de balas de borracha, por parte de policiais, será permitido.

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Uma equipe formada por secretários do Ministério da Justiça estuda o Código Penal de vários países para formatar o projeto de lei. Em média, a penalidade para quem comete atos ilícitos em manifestações, sob o uso de máscaras, é de cinco anos. O governo ainda não bateu o martelo sobre a duração da pena máxima a ser proposta.

No Canadá, por exemplo, o manifestante mascarado que promove baderna pode ser condenado a até 10 anos de reclusão. Destruir o patrimônio público, ocupar edifícios e promover barricadas na França são crimes puníveis com até 15 anos de cadeia. Nos EUA, 12 Estados responsabilizam criminalmente quem participa de protestos com o rosto encoberto.

Liberdade

Depois de idas e vindas, o governo recorre agora a um jogo de palavras para não ser acusado de cercear a liberdade de expressão. Para evitar polêmica, a mais nova proposta do Ministério da Justiça proíbe o uso de máscara em manifestações, mas exclui dessa norma os "eventos culturais, históricos e religiosos".

Além disso, a prática somente será tipificada como crime quando o manifestante voltar a participar de atos com o rosto coberto, sem permitir a identificação, em menos de três meses. Antes disso, haverá apenas uma advertência.

Juizado

O governo avalia também a possibilidade de adotar juizados itinerantes, como em estádios de futebol, para resolver conflitos em protestos de rua. A proposta é que todo e qualquer mascarado seja encaminhado à polícia, lá ficando retido até o fim da manifestação.

Nessa primeira abordagem, o manifestante receberia um aviso da autoridade policial. Mas o governo quer que, no caso de reincidência, ele seja punido com reclusão. Em conversas reservadas, auxiliares da presidente Dilma dizem que a coerção é muito importante e tem "efeito educativo" sobre a sociedade.

As penas por dano ao patrimônio público, lesão corporal e homicídios em manifestações serão aumentadas. Na semana passada, um cinegrafista da TV Bandeirantes morreu após ser atingido por um rojão, num protesto do Rio.

O Ministério da Justiça pretende enviar o projeto de lei, em regime de urgência, ainda nesta semana para o Congresso. A proposta deve ser anexada a outras similares que tramitam na Câmara dos Deputados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A primeira manifestação contra a Copa do Mundo foi realizada na tarde deste sábado (25). O motivo da manifestação foi os gastos com o evento esportivo, diante  da precariedade dos serviços públicos do brasileiros. Às 14h, horário marcado para dar início ao movimento, apenas sete pessoas estavam presentes, mas, timidamente, o grupo foi crescendo. Por volta das 16h, cerca de 50 pessoas marcavam presença no Treze de Maio. Segundo o Tenente Jailton, 24 policias fizeram a segurança do protesto.

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Porém, os que chegaram primeiro já relataram abusos de autoridade por parte da PM. Um manifestante identificado como Doug relatou que antes da imprensa chegar. “Chegou um carro da polícia com três PMs dentro, eles desceram do carro e já nos abordou apontando uma arma para nós e colocando o dedo na cara”, contou. “Vou prestar uma queixa formal ao Ministério Público e a Corregedoria”, disse. Um dos integrantes do grupo de protestantes não portava documento de identificação e foi levado para delegacia de Santo Amaro, onde foi identificado e liberado.

Mas não é apenas contra a Copa do Mundo que o povo está na rua. Outro manifestante, identificado Afrânio Barbosa, integrante do grupo “Xô Corrupção”, apresentou uma lista de reivindicações. Dentre elas, sob critério do próprio manifestante, as mais importantes são a mudança da maior idade penal para 16 anos e a PEC 208 - que determina a prestação de contas a cada quatro meses e o investimento de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação.

Às 16h10, o grupo saiu em direção à Praça do Derby, onde fechou o cruzamento da Agamenon Magalhaes. Entoando gritos de "não vai ter Copa e da Copa eu abro mão! Quero dinheiro para saúde e educação", a manifestação foi em direção ao Shopping RioMar. Apenas ambulâncias e motoqueiros conseguiam ultrapassar a manifestação. Um pequeno grupo tentou fechar a via no sentido contrário (Recife-Olinda), mas os policiais impediram que isso acontecesse. 

RioMar – Alguns minutos após a finalização do "rolezinho" no centro comercial, os consumidores que estavam no shopping ficaram assustados quando um grupo de mascarados chegou ao local. Contudo, o protesto do “Não vai ter Copa” foi tranquilo e nenhum ato de vandalismo registrado pela polícia. 

Organizado pela Frente Independente Popular (FIP), a mobilização criticou a gestão do governador Eduardo Campos e, também, o que chamou de “burguesia dos shoppings”. Segundo o militante Igor Calado, a proposta do movimento é realizar um protesto por mês, até a Copa do Mundo. “Não podemos garantir que vamos impedir a Copa, mas vamos mostrar ao mundo como o povo é excluído”, explicou.

O representante da FIP disse que, na próxima quarta-feira (29), uma plenária vai ser realizada para avaliar o protesto e definir os novos rumos das manifestações. Não houve confronto com a segurança do local, mas a Polícia afirmou ter apreendido pedaços de madeiras, ainda no Parque Treze de Maio, e um botijão de gás (utilizado como tambor). 

*Com informações de Bruno Andrade

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quinta-feira (17) os manifestantes mascarados que têm promovido atos de vandalismo durante manifestações pelo país. Ele esteve no Rio à noite, para o lançamento do "Mapa Estratégico do Comércio 2014-2020" pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), no hotel Copacabana Palace, na zona sul da cidade.

Em discurso que durou uma hora e meia, o ex-presidente advertiu para os perigos da desqualificação da política, que ele considera uma ameaça à democracia. Lula não se referiu nominalmente aos black blocs, como é chamado esse grupo de mascarados que promovem depredações, mas afirmou que é necessário fazer um debate sobre as mudanças no país. "Fiz muito movimento de rua, mas nunca coloquei uma máscara porque nunca tive vergonha do que fiz", afirmou.

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"Sabe uma coisa que me assusta? É a facilidade que as pessoas têm para falar mal da política. Nunca neguem a política. Esses que seguem trabalhando contra a política decerto não têm noção de que não existe saída fora da política. Quando não tem isso, vem o fascismo, o nazismo, a ditadura. Então, a política é essencial", continuou. "Acho que não devemos ter medo do debate. A sociedade foi para a rua, ótimo. Ninguém era mais eloquente do que Hitler. Precisamos fazer tudo o que tem de ser feito neste país de forma democrática", concluiu.

Lula afirmou que em 1978 era "ignorante" por dizer que não era político, não gostava de política nem de quem gostava de política. O ex-presidente citou a frequência de manifestações no Rio e elogiou o governador Sérgio Cabral (PMDB). Segundo Lula, nunca foram feitas tantas obras no Estado do Rio como durante o atual governo.

O ex-presidente também fez um balanço otimista dos últimos dez anos de governo, citando números que mostram crescimento econômico e expansão de serviços públicos. "Não tem país com tantas obras licitadas como tem aqui. Falo de boca cheia. Aqueles que duvidarem deste país vão quebrar a cara. Este país só não dará certo se o azedume prevalecer na análise política e as pessoas não acreditarem em sua capacidade".

O discurso do ex-presidente foi repleto de piadas e brincadeiras. Ele exortou a plateia, composta por muitos empresários do comércio, a ser otimista com o país e ter uma atitude semelhante àquela que ele e outros integrantes tiveram em Copenhague quando o Rio foi anunciado sede da Olimpíada de 2016.

Os cantores Maria Gadú e Magary Lord vão puxar o bloco d’Os Mascarados, no Carnaval de Salvador, desse ano. O bloco dos Mascarados foi criado em 1999 para comemorar os 450 anos de Salvador e já fez brilhar atrações como Lenini e a cantora, Marhareth Menezes. A festa no bloco é gratuita para os foliões que estiverem fantasiados. Os Mascarados saem no primeiro dia de carnaval (07), no Circuito Dodó que sai do bairro da Barra até a Ondinda.

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