Tópicos | Márcio França

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Márcio França (PSB), afirmou em agenda de campanha em Guarulhos, na Grande São Paulo, que pretende tratar 100% da água e coletar 100% do esgoto de todo o estado.

"Do ponto de vista do estado de São Paulo, qualquer coisa que não seja 100% de água e 100% de esgoto em todo o estado está errado. São Paulo não pode deixar ninguém para trás”, afirmou o candidato.

##RECOMENDA##

Na visita ao município, França também esteve na sede da prefeitura para assinar o perdão da dívida de R$ 3,2 bilhões de Guarulhos com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) em troca da concessão do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) da cidade.

O governador prometeu que os moradores do município, que sofrem com a falta de abastecimento de água, deixarão de ter o rodízio em pouco mais de três meses.

"A gente vai abastecer toda a cidade. Em 100 dias, todo o bairro dos Pimentas e o Centro não terão mais rodízio a partir do acordo feito hoje. No restante da cidade, em 180 dias acaba o rodízio. Fora isso, o esgoto coletado ocorrerá em 100% da cidade. Aí, é uma obra mais longa porque vai envolver uma série de grandes obras", afirmou.

"O direito de fazer a concessão é do município. Quando ele passa esse direito para alguém ele tem que ter um benefício que foi essa dívida, ou seja, ela entra para a concessão como se fosse um pagamento. Se a prefeitura não tivesse devendo ela receberia hoje esse valor, então ela vai deixar de receber o valor para pagar a dívida", explicou.

França negou que o acordo do Saae com a Sabesp faça parte de sua campanha eleitoral. "Eu tenho feito tudo por Guarulhos porque acho que foi uma cidade extremamente injustiçada ao longo dos anos”, argumentou. De acordo com o pesebista, uma briga política entre o PT, que governou a cidade por décadas, e o PSDB, que comandou o estado, não pode prejudicar a população.

O candidato também disse que com a Sabesp assumindo os serviços do Saae e a ampliação da rede de tratamento de esgoto, o Rio Tietê deve ficar mais despoluído. "A quantidade de esgoto que vai hoje para o rio, ela vai ficar sete vezes mais com oxigênio. É o limite que permite ter peixe", concluiu.

O candidato do PSB ao governo de São Paulo, Márcio França, afirmou que, se eleito, vai abrir 100 escolas técnicas de economia criativa no estado para gerar mais empregos. O pessebista fez a promessa durante sua visita em uma escola desse modelo em Campinas, no interior paulista.

"Nós temos sete já instaladas, estamos com 26 nesse instante sendo instaladas e pretendemos fazer mais 100 dessas, porque nós não construímos o prédio, a gente pega prédio que já existe, adapta, e consegue colocar o curso muito rápido lá dentro. Isso é importante nesse momento de crise porque os cursos são de quatro meses e têm remuneração", afirmou.

##RECOMENDA##

Segundo França, os cursos duram quatro meses e o financiamento é de R$ 210 mensais para cada aluno. O candidato disse que a proposta é abrir seis novas escolas técnicas na região de Campinas.

"Você pega um público que está desempregado e que pode ter a chance de poder, com essa atividade que eles aprendem aqui, ter uma profissão. Aí, a gente depois ensina a abrir uma empresa e ensina ao final que eles possam ter um financiamento do próprio estado que vai até R$ 25 mil para eles poderem montar os próprios negócios", explicou.

O governador de São Paulo, Márcio França, criticou nesta sexta-feira, 14, o momento de forte polarização no Brasil e que contribuído para alimentar a tendência de as pessoas só verem as ocorrências negativas nos serviços públicos. "Tenho reparado nos últimos meses uma tendência no Brasil que é das pessoas sempre ver de forma negativa os serviços públicos. Antigamente isso se limitava a alguns setores", disse o governador, durante a abertura da 7ª Edição do Ranking de Competitividade dos Estados.

Criado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a revista britânica "The Economist Brasil" e "Tendências Consultoria Integrada", o ranking premia as boas práticas de serviços públicos dos Estados. Nesta edição, o ranking traz o tema "Brasil Presente, País do Futuro: Qual o Papel dos Estados?".

##RECOMENDA##

O candidato do PSB à reeleição para o governo de São Paulo, França disse que as falas sobre os problemas dos serviços públicos são tantas que os bons serviços oferecidos pelo poder público acabam sendo deixados de lado.

"É importante a palavra de elogio, de incentivo. Salário é importante, mas se não houver incentivos, as pessoas deixam de fazer boas práticas de serviço público, deixam de ter iniciativas", afirmou o governador de São Paulo ao destacar a importância do Ranking de Competitividade dos Estados.

De acordo com o governador, se o poder público só fortalecer os aparatos de controle e fiscalização vai se chegar a um momento em que "não vamos produzir nada, que só vamos fiscalizar".

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aplicou multa nesta segunda-feira, 3, ao candidato à reeleição para governador Márcio França (PSB) por publicidade no site do governo. A multa aplicada foi de R$ 16.000, patamar mínimo legal. As informações foram divulgadas pelo TRE paulista.

A suspensão do acesso ao link do site para as notícias que divulgavam as ações governamentais, configurando publicidade institucional, foi determinada por liminar em julho.

##RECOMENDA##

A lei veda nos três meses que antecedem a eleição até a sua realização publicidade institucional de órgãos públicos, exceto propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado e em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

A ilicitude se enquadra no rol de condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral que tendem a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nas disputas eleitorais (Lei 9.504, art.73,VI,b). Essa vedação se aplica somente a agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição.

A representação foi ajuizada pelo diretório estadual do PSDB.

Diante do impasse em torno da posição do PSB nas eleições presidenciais, o governador de São Paulo, Márcio França, admitiu nesta quinta-feira, 19, a alternativa de lançar de última hora uma candidatura própria ao Palácio do Planalto caso a sigla não se decida pelo apoio a um nome.

"Pode ser uma boa opção uma candidatura própria, porque, nesse caso, você marca seu espaço com determinada candidatura que tenha mais consistência, que represente mais a gente", afirmou França, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

##RECOMENDA##

A ideia de ressuscitar uma candidatura própria começou a circular no partido nos últimos dias, por causa da dificuldade da direção partidária de articular um consenso. O PSB se divide hoje em quatro vertentes. Enquanto França defende apoio ao pré-candidato tucano Geraldo Alckmin, uma ala vota pela aliança com Ciro Gomes (PDT) e outra quer que a legenda declare apoio ao candidato do PT. Uma quarta opção discutida na legenda seria a neutralidade no primeiro turno.

França elogiou nomes ventilados nos bastidores para a vaga, como o ex-deputado Beto Albuquerque (RS), o deputado Júlio Delgado (MG) e a senadora Lídice da Mata (BA). Disse que o nome da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, seria "unanimidade", mas reconheceu que ela não deu sinal de que aceitaria a tarefa.

O governador de São Paulo se reuniu na terça-feira passada, dia 17, em São Paulo com Lídice e apresentou a ideia à senadora, que se comprometeu a avaliar a proposta. Alijada da chapa majoritária que tentará reeleger o governador da Bahia, Rui Costa (PT), Lídice lançou pré-candidatura a deputado federal a pedido do presidente do PSB, Carlos Siqueira, que deseja ampliar a bancada da sigla no Congresso.

Procurados, Lídice e Siqueira não quiseram comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante de um crescente distanciamento político de seu antecessor provocado por pressões partidárias, o governador paulista Márcio França (PSB) já admite abertamente dar palanque em São Paulo a adversários do ex-governador e aliado Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição presidencial.

Embora jure lealdade ao tucano, que o escolheu como vice em 2014, França disse à reportagem que não vai evitar dividir espaço em eventos de campanha com presidenciáveis de partidos que integram a sua coligação ao governo do Estado, como Alvaro Dias (Podemos), Paulo Rabello (PSC) e, possivelmente, Ciro Gomes (PDT), cuja sigla ainda negocia apoio à reeleição do governador.

##RECOMENDA##

"Todos que estão na minha coligação, se o sujeito vem aqui e vai a um evento comigo, vou fazer o quê? Vou falar você não vai no evento? Não dá", afirmou França após Alckmin sinalizar que não comprará briga com seu partido em São Paulo e vai apoiar exclusivamente a candidatura do ex-prefeito da capital João Doria (PSDB) ao governo.

França recebeu a reportagem na segunda-feira passada no Palácio dos Bandeirantes, onde falou sobre os 100 dias de governo, denúncias de corrupção nas obras do Rodoanel, acusações de uso da máquina e adversários. A seguir, os principais trechos da entrevista.

100 DIAS - Os meus números apontam que 40% sabem que existe um novo governador, mas que ainda não conseguem identificar que sou eu. Algumas coisas que aconteceram nesses 100 dias aumentaram esse conhecimento. A greve dos caminhoneiros (França negociou com grevistas o fim da paralisação), o episódio da policial (homenageou uma PM que matou um ladrão na porta de uma escola), são alguns exemplos. Com o funcionalismo, tem uma avaliação positiva, porque abri diálogo com os sindicatos.

USO DA MÁQUINA - Isso tem quatro letras: medo. Quando você cruza os dados (das pesquisas) você percebe que, conforme vou ficando conhecido, eu posso embolar a disputa. E, se eu for para o segundo turno, sabem que passo a ter uma chance real porque os partidos de esquerda não apoiariam eles. Por isso, esse negócio de tentar impedir que eu faça qualquer coisa. Não querem nem que eu fale em público. Sinceramente, em nenhuma vez pedi voto, agora não tem como não falar.

ESQUERDA - Acho que esses conceitos de direita e esquerda estão muito ultrapassados. O partido socialista governa Portugal e o cara que desce lá nem quer saber se o governo é de esquerda ou de direita. Se preocupação com geração de emprego e oportunidade eles acham que é errado, eu não acho. A gente está com 130 mil policiais e 230 mil presos. Posso estar errado, mas, embora tenhamos índices bons, não temos sensação de segurança. Precisamos inverter a lógica de contratar mais policial e prender mais gente. Já tive a experiência do alistamento civil (bolsa para jovens) em São Vicente e deu certo, reduziu os homicídios. Isso está no programa de governo do Alckmin e foi uma condição que coloquei para coligar com ele.

CORRUPÇÃO - Eu estou há 100 dias no governo, não é possível alguém achar que isso é minha responsabilidade (denúncias de desvio no Rodoanel). O que posso dizer é que, como advogado, tenho dificuldade de fazer prejulgamentos sem conhecer exatamente o caso. Já vi muitas injustiças. As apurações estão sendo feitas. Se alguém tiver de ser punido, que seja dentro da lei.

CONVERSA COM CIRO - Sou amigo do Ciro. Fui líder dele quando éramos deputados e ele era do PSB. Respeito muito ele, mas meu partido não tem essa convicção batida em martelo. Existem algumas decisões polêmicas. Em Pernambuco defendem aliança com o PT. Não estamos ainda definidos.

APOIO DO PDT - O componente de espaço em TV e rádio é muito forte. Você vai fazer em cima dos 56% (do eleitorado) que dizem 'não sei em quem voto'. Nessa disputa ficou dois patamares. O Doria, com 22 minutos, e eu, se tiver o PDT comigo, também com 22. Skaf e PT têm 8, cada um. Tenho que acreditar que é possível (vencer) a partir desse instrumento.

AJUDA DE ALCKMIN A DORIA - Você leva o corpo, mas não leva a alma. Eles não têm nada a ver, não são da mesma índole, não têm o mesmo jeito. O Alckmin é um político, foi criado na política. Ele (Doria) tem débito comigo e não eu com ele. Eu ajudei ele na campanha a prefeito e votei nele. Admiro ele, mas tem um episódio inexplicável. Ele prometeu inúmeras vezes ficar quatro anos como prefeito e renunciou. Isso vai custar caro.

APOIO A ALCKMIN - A única palavra no meu dicionário que vem antes da lealdade é gratidão. Só estou sentado aqui porque ele me convidou para ser o vice dele. Ele me escolheu. Agora, se o partido apoiar outro, vou fazer o quê?

PALANQUES - Hoje já faço isso, com Alvaro Dias, Paulo Rabello. Todos que estão na minha coligação, se o sujeito vem aqui e vai a um evento comigo, vou fazer o quê? Vou falar você não vai no evento? Não dá. É isso mais ou menos que se fala de palanque. Mas, sinceramente, as eleições mudaram. Não tem mais palanque, comício. Campanha hoje é internet e televisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do estado de São Paulo e candidato à reeleição, Márcio França (PSB), afirmou que pagará uma corrida de táxi aos usuários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em caso de paralisação dos trens. A declaração foi feita durante uma entrevista que França concedeu ao canal de TV religioso Rede Vida. 

Segundo o governador, a medida incentivará a estatal a evitar falhas em sua operação."Nós vamos estabelecer o seguinte, se o trem parou, você vai no guichê do trem da CPTM e vai pegar o valor para você ir de táxi. Azar da CPTM, porque a pessoa contratou o serviço", ressaltou França.

##RECOMENDA##

Aliados do pessebista afirmaram que trabalham na estruturação do programa de governo que França apresentará na disputa à reeleição. De acordo com seus auxiliares, a proposta de oferecer a corrida de táxi faz parte do plano de humanizar a administração e de cobrar as empresas públicas.

O presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Zico Prado (PT), criticou a fala de França e disse que o governo paulista deveria priorizar a manutenção das linhas da CPTM. Prado também questionou a viabilidade burocrática de reembolsar os passageiros pela corrida de táxi.

 

Programação que costuma ter um tom político, além de religioso, a Marcha para Jesus deve receber políticos e artistas em São Paulo nesta quinta-feira, 31.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, é esperado para o evento às 15 horas, na praça Heróis da FEB. Para mesmo horário, o governador de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Márcio França (PSB), confirmou presença. O ex-prefeito da capital paulista, João Doria, outro pré-candidato na disputa estadual, também deve comparecer ao local em algum momento, segundo a organização da Marcha.

##RECOMENDA##

Os participantes vão, a partir das 9h30, caminhar com carros da praça da Luz, na região central da capital paulista, até a praça Heróis da FEB, onde o evento deve ocorrer até as 22h.

O governador de São Paulo, Marcio França, disse em entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira, 28, que está cauteloso quanto ao final da greve dos caminhoneiros. "Estávamos (no domingo, 27) com todos os líderes aqui, o governo federal não quis fazer (anúncio) às 15h, mas à noite", disse. Por conta dessa falta de "timing", França acredita que integrantes do governo federal "perderam a mão". "Torço para que os caminhoneiros aceitem o acordo", disse França, advertindo não ter certeza de que isso realmente irá acontecer.

Na entrevista, França lamentou a demora do governo Michel Temer em fazer a parte que lhe cabia. "Ontem (domingo) à tarde diziam que não podiam atender as reivindicações, mas à noite, o presidente da República concordou com o pleito deles e anunciou as medidas na TV", disse.

##RECOMENDA##

França afirmou que, por conta da demora neste anúncio, ainda não tinha um quadro de como está a situação nesta segunda-feira em São Paulo. "Hoje vou fazer contato de novo com eles, mas acho que isso não foi suficiente porque eles continuam paralisados. O governador disse que às 7h havia ainda 33 pontos de paralisação nas rodovias do Estado, mas sem impedimento do trânsito.

Categoria vitoriosa

França diz que é preciso insistir na necessidade de olhar pra vida dos caminhoneiros. "Não sobra nada praticamente pra eles depois do frete e do combustível, não há movimento que se sustente se não houver uma verdade forte com eles, estavam sendo explorados, com frete lá em cima, sem seguro, devendo IPVA, no desespero. E no desespero ninguém raciocina", disse o governador paulista, emendando que a categoria é "vitoriosa" na ideia. O temor é o aparecimento de várias "lideranças" nesse movimento, admitiu.

O governador do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB), determinou ao secretário de Segurança Pública, Mágino Alves, que mande a Polícia Rodoviária aplicar multas em todos os veículos que estiverem estacionados em fila dupla ou participando de bloqueios nas estradas.

França criticou o aumento no preço dos combustíveis. "A greve foi causada por um aumento abrupto no preço do diesel, sem considerar as consequências sociais", afirmou.

##RECOMENDA##

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo estadual afirmou que França recebeu telefonema do presidente da República, Michel Temer, informando-o sobre as negociações.

"Também enviamos nosso secretário da Fazenda para Brasília para discutir medidas de compensação para reduzir os custos dos caminhoneiros. Ou seja, estamos fazendo de tudo para resolver a situação".

O governador afirma que a Polícia Militar tem atuado para desobstruir as vias e estradas em todo o Estado.

Segundo o governo estadual, quem organiza bloqueios pode ser multado em até R$ 17.608,20. Para os que interrompem a circulação nas vias a multa é de R$ 5.869,40. Em todos os casos as multas são gravíssimas e implicam remoção do veículo e processo de suspensão da habilitação por 12 meses.

Na manhã deste domingo (13), o governador de São Paulo Márcio França (PSB) prestou uma homenagem à policial militar que atirou e matou um assaltante na porta de uma escola na capital paulista.

Em sua rede social, o governador exaltou a atitude da PM. "Fui hoje cedo ao 4°BAEP, na zona Leste de São Paulo, para homenagear uma mãe muito especial: Cabo Katia Sastre. Sua coragem e precisão salvou mães e crianças, ontem na porta de uma escola", postou.

##RECOMENDA##

Ele ainda falou sobre a morte do assaltante em tom de alerta aos que tentam o crime. "Claro, o rapaz morreu e não é o ideal. A gente gostaria que as pessoas não morressem. A gente faz isso para mostrar para as pessoas mais jovens que elas não se aventurem com uma arma na mão, porque estão sujeitas a morrer. Nossos profissionais da segurança são bem treinados", disse em entrevista à Folha de São Paulo.

Viral - As imagens de uma câmera de segurança viralizaram nas redes sociais após Katia Sastre reagir a um assalto e matar um bandido, na manhã do sábado (12), no bairro Jardim dos Ipês, em São Paulo. No vídeo, é possível ver mulheres e crianças aguardando a abertura dos portões de uma escola quando o assaltante se aproximou já mostrando um revólver calibre 38.

Márcio França (PSB), João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB), todos pré-candidatos ao governo paulista, fizeram fila no fim de semana para conversar sobre o cenário eleitoral com o presidente Michel Temer. Todos reafirmaram disposição em concorrer ao cargo, durante visitas à residência do presidente, na zona oeste da capital paulista. Segundo relatos, Temer busca formar uma coligação que teria a chancela do governo federal e seu apoio pessoal, além da estrutura do MDB.

O acordo em São Paulo ainda facilitaria um entendimento nacional em torno da candidatura ao Planalto de Geraldo Alckmin, desde que pesquisas indiquem o fortalecimento do tucano. Essa definição, no entanto, não será tomada tão cedo. Temer teria dito aos três pré-candidatos que seu apoio para eleição estadual se dará no limite da data legal de registro das candidaturas, quando ele próprio vai decidir se mantém sua intenção de tentar a reeleição. Hoje, ressaltou que é candidato.

##RECOMENDA##

Temer ainda sinalizou que o avanço das pesquisas de intenção de voto será usadas não somente na esfera federal, mas na estadual. A mais recente pesquisa Datafolha coloca o ex-prefeito da capital João Doria na liderança, com 29% das intenções de voto, mas também mostra o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, do mesmo partido do presidente, com boa perspectiva: 20%.

O tucano tenta fechar uma aliança com Skaf ocupando uma das vagas de sua chapa ao Senado, possibilidade que, por enquanto, o emedebista rechaça. "Estamos abertos a coligações se o Doria quiser participar da nossa chapa. Mas sou candidato a governador", afirmou Skaf neste domingo, 22, após se encontrar com Temer. Ele também disse ter relatado ao presidente "como as coisas estão caminhando bem", em referência à sua pré-candidatura.

Cargo

De acordo com o atual governador de São Paulo, Márcio França, o encontro com o presidente não se deu apenas para falar de política, mas para tratar de assuntos institucionais. Na pauta, demandas paulistas por recursos para obras na área de transportes, como o trecho norte do Rodoanel e as linhas do metrô em andamento.

Sobre eleição, França diz que se posicionou como candidato. "É o que posso ser, candidato a governador, que é o meu cargo atual. Não posso disputar nenhum outro", afirmou. O governador disse ainda estar aberto a uma aliança com Skaf, por exemplo, a quem chama de amigo e por quem se sente responsável pela entrada na política - em 2010, Skaf foi candidato ao governo pelo PSB.

Entre os três pré-candidatos, França é o que mais alianças costurou para o pleito de outubro. Desde janeiro, o então vice de Geraldo Alckmin (PSDB) já obteve o anúncio de apoio formal de 13 partidos - PR, SD, PROS, Podemos, Avante, PPS, PHS, PTB, PSC, PPL, PRP, PV e PMB.

Doria anunciou por enquanto uma aliança com o PSD. O partido deve indicar o vice na chapa. Presidente licenciado da legenda, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, chegou a se apresentar para o posto, mas recuou e resolveu permanecer no governo Temer. Alda Marco Antonio, que foi vice-prefeita da capital na segunda gestão Kassab (2009-2012) é uma das cotadas para o posto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governador de São Paulo, Márcio França (PSB) deixou a reunião do PSB com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa antes do final e afirmou que Geraldo Alckmin (PSDB) ainda é o nome mais "maduro" para disputar a Presidência. "Do meu ponto de vista, a opção do Alckmin é a opção mais madura que existe para o Brasil", disse.

França, que foi vice do tucano em São Paulo, afirmou que Barbosa ainda não decidiu que quer ser candidato e que o partido está avaliando se essa é a melhor opção para as eleições de outubro. "Eu não sinto ainda maduro do ponto de vista da conjugação dos interesses dele com todo mundo, ainda não tem essa conjugação", afirmou.

##RECOMENDA##

O governador também afirmou que o presidente do partido, Carlos Siqueira, deve começar um levantamento interno para saber se o partido deseja ter candidato próprio este ano.

Segundo ele, Barbosa ainda está conhecendo as pessoas do partido e disse que o processo pode ser comparado a um "namoro a moda antiga" e deve ser concluído só em junho, quando se aproximar o prazo para as convenções partidárias. "Eu senti que ele está se convencendo, e nós também", afirmou.

O ex-ministro do STF se filiou ao PSB no último dia 6 e trabalha para diminuir a resistência de setores da sigla a seu nome como candidato a presidente. Além de França, outros governadores do partido, como Paulo Câmara (Pernambuco) e Ricardo Coutinho (Paraíba) esperavam apoiar outros nomes na disputa presidencial.

O PSB do vice-governador Márcio França trabalha para apresentar, na semana que vem, três novos partidos na aliança que vai disputar a sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em outubro. Nos próximos dias, a sigla deve oficializar o apoio do PRP, PV e PMB, ao mesmo tempo em que tenta selar o compromisso com o PRB.

O anúncio do PV e do PMB deve acontecer na terça, enquanto o PRP na quinta. Segundo o deputado estadual Caio França (PSB), filho do vice-governador, existem ainda negociações abertas com o DEM e o PP. Ainda assim, o grupo de França já contaria com treze partidos: PSB, PR, PPS, PV, PHS, PSC, Pros, Avante, Solidariedade, Podemos, PPL, PRP e PMB.

##RECOMENDA##

Líder da bancada do PV na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), Reinaldo Alguz afirmou que a legenda se reúne na segunda-feira para acertar os últimos detalhes. "Provavelmente na terça vamos ter uma reunião dando essa tendência de apoio ao França", disse.

Já o PRB almoça com França na segunda, mas deve esperar um encontro com o grupo de Doria, na semana seguinte, antes de bater o martelo. De acordo com o deputado estadual Wellington Moura, no entanto, existe uma "inclinação" ao apoio ao PSB.

"Vemos que hoje Márcio França é melhor proposta e há certo desconforto com o PSDB", disse. "Eu, particularmente, acredito que esta seja a melhor proposta. O Estado de São Paulo não está procurando aventureiros, mas pessoas que possam trazer um conteúdo para passar".

Moura disse ainda que houve uma sondagem para que o deputado federal Celso Russomanno entrasse na chapa de França como vice, mas que o apresentador de TV deve disputar a reeleição na Câmara para ajudar a engrossar a bancada do partido. Russomanno, que disputou a Prefeitura da capital nas duas últimas eleições, ficou em segundo lugar em uma pesquisa divulgada no final de fevereiro pelo Instituto Paraná Pesquisas para o governo estadual, atrás apenas do prefeito João Doria (PSDB).

PSDB

Sobre as farpas trocadas nos últimos dias entre Márcio França e aliados de Doria, Caio disse entender que este é mais um reflexo do fato de que, pela primeira vez em muito tempo, o PSDB vai para as eleições contra o governador do Estado. "Vejo mais como uma pressão para tentar mostrar a força do partido", minimizou. "Mas assim que assumirmos o governo, o PSDB terá a prudência de nos ajudar a fazer as mudanças que forem preciso".

A preferência do PRB em São Paulo hoje é por apoiar a candidatura do vice-governador Marcio França (PSB) ao Palácio dos Bandeirantes, disse nesta segunda-feira, 19, o presidente nacional do partido, o ex-ministro Marcos Pereira. "Há uma ligeira preferência de alguns deputados estaduais pela candidatura do Márcio França", afirmou o dirigente ao Broadcast Político.

Pereira ponderou, no entanto, que a decisão final só será tomada após rodada de conversas dos deputados estaduais e federais do PRB com os demais pré-candidatos ao governo do Estado. Os encontros já começaram nesta segunda-feira, 19, com reunião entre os parlamentares e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes pelo MDB.

##RECOMENDA##

"Os encontros com os três pré-candidatos a governador poderão gerar um equilíbrio. Hoje, todos saíram com uma ótima impressão do Paulo Skaf", afirmou o presidente do PRB. Segundo ele, na próxima semana, os deputados da sigla vão se encontrar com França e, na semana seguinte, com o prefeito de São Paulo, João Dória, que venceu nesse domingo, 18, prévias para ser candidato a governador pelo PSDB.

Se confirmado o favoritismo de França, o PRB se somará ao Solidariedade, PR e PCdoB, legendas que já anunciaram apoio à candidatura do vice-governador ao Bandeirantes. O PDT também negocia apoio a França, que assumirá o comando do Estado em 7 de abril, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) renunciará ao cargo para disputar a Presidência da República.

O PT já admite a possibilidade de, pela primeira vez, ir para a disputa pelo governo de São Paulo sem o apoio de nenhuma outra legenda. O possível isolamento do partido na disputa estadual é resultado da articulação do vice-governador Márcio França (PSB) - que vai concorrer à reeleição após assumir o Palácio dos Bandeirantes no início de abril, quando o governador Geraldo Alckmin deixa o cargo para ser o candidato tucano à Presidência.

A única esperança dos petistas é que um acordo nacional com PCdoB e PDT, dois aliados históricos, culmine em um alinhamento em torno da candidatura de Luiz Marinho. "Gostaríamos que o PCdoB estivesse conosco, mas fazer o quê? O cenário caminha para o PT sair sozinho no Estado", afirmou o ex-deputado Jilmar Tatto, pré-candidato do PT ao Senado.

##RECOMENDA##

Após apoiar candidatos petistas em São Paulo nos últimos 29 anos, o PCdoB está próximo de fechar um acordo com França. Dirigentes do PDT dizem reservadamente que o partido tem conversas avançadas com o vice-governador. No próximo dia 24, o PT realiza o encontro estadual que vai definir o candidato a governador e senador.

O ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá ainda tenta a vaga prometida ao ex-prefeito de São Bernardo do Campo e um dos petistas mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em público, petistas dizem confiar no crescimento da candidatura de Marinho. Eles argumentam que existe um cansaço do eleitor paulista em relação aos governos do PSDB e que o petista poderia explorar este sentimento durante a campanha. Em conversas reservadas, no entanto, a sensação é de desânimo. Com pouco dinheiro, sem alianças, número reduzido de prefeituras e um forte sentimento antipetista no Estado, o partido avalia ter poucas chances de vitória.

Muitos petistas ainda têm na lembrança a derrota histórica que o partido sofreu nas eleições municipais de 2016, quando caiu de 72 prefeituras (entre elas São Paulo) para apenas 8 (a maior delas Araraquara, com 230 mil habitantes).

Para eles, o resultado é uma prévia do desempenho que o partido terá nas urnas paulistas este ano. Alguns chegaram a avaliar que o melhor nome para a disputa seria do ex-prefeito da capital Fernando Haddad que, apesar de derrotado há dois anos, seria um nome mais competitivo. Contudo, a tentativa de troca fracassou.

Foco

A ordem no partido é evitar a qualquer custo hostilidades contra França e focar as críticas em João Doria (PSDB). Petistas admitem apoiar o vice em um eventual segundo turno como parte de um acordo nacional com o PSB, a depender do resultado da disputa.

Marinho esteve no domingo passado com lideranças do PCdoB. Segundo fontes do partido, ele ofereceu as vagas de vice ou ao Senado, além de uma coligação proporcional, em troca de apoio, mas saiu da reunião desanimado. De acordo com pessoas próximas, o petista avalia não ter como oferecer algo mais valioso do que a participação no governo estadual, principal moeda de França.

"Márcio França nos convidou para participar do governo e da coligação. Estamos avaliando", disse o deputado federal Orlando Silva, presidente do PCdoB-SP. O dirigente ressaltou a "relação histórica" que existe entre PCdoB, PDT e PSB. "A candidatura dele (França) é importante porque pode organizar outro quadro de forças em São Paulo após 24 anos de governo tucano. Quebrar a hegemonia do PSDB motiva nosso diálogo com Márcio França", disse o deputado.

Petistas disseram que o presidente do PDT, Carlos Lupi, teria garantido que poderia lançar candidato próprio em São Paulo. Pessoas ligadas a Lupi, no entanto, negam o acordo e dizem que o apoio dependerá da conjuntura nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, o vice governador Márcio França (PSB) exaltou a lealdade ao governador Geraldo Alckmin e criticou "traições escamoteadas" em discurso para aliados do PSC nesta segunda-feira, 19. "Esse negócio de traição escamoteada não dá certo. Ninguém vota em traidor", afirmou o pessebista.

O discurso foi feito na sede estadual do PSC, na zona oeste da capital paulista, onde foi anunciado o apoio da sigla a pré-candidatura de França.

##RECOMENDA##

O PSC é o quinto partido a anunciar o apoio ao projeto do vice governador, que deve assumir o cargo em abril Alckmin deixar o cargo para disputar a Presidência da República.

Em outro momento de sua intervenção, Márcio França ironizou o principal mote do prefeito João Doria, que postula a vaga de candidato à governador pelo PSDB. "Nenhuma cidade precisa só de gestor, mas de política bom. Precisa de gestor com responsabilidade social", afirmou.

O vice governador disse que contará com o apoio de 450 prefeitos na campanha. "Quando eles acordarem a vaca foi pro brejo".

O PCdoB de São Paulo negocia tanto com o vice-governador Márcio França (PSB) quanto com o pré-candidato do PT, Luiz Marinho.

A prioridade da legenda em São Paulo é a eleição para a Câmara dos Deputados. O PCdoB quer se reforçar antes que a cláusula de barreira entre em vigor a partir de 2022. Por isso o partido vai priorizar uma coligação proporcional que facilite a reeleição do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e, se possível, mais um.

##RECOMENDA##

Para o PCdoB, se o governador Geraldo Alckmin tiver dois candidatos em São Paulo, aumentam as chances de apoio a França, que seria empurrado para uma aliança de centro-esquerda. O partido avalia que, ao dividir a preferência de Alckmin com outro candidato, França estaria desobrigado de garantir exclusividade ao tucano e poderia abrir seu palanque para Manuela D'Ávila, pré-candidata do PCdoB ao Planalto.

O PT, além do PCdoB, ainda negocia aliança com o PDT, mas, já admite a possibilidade de ficar isolado na disputa estadual. "Não é tão ruim para o PT ficar sozinho. Se o PDT lançar por exemplo o Gabriel Chalita para o governo de São Paulo, aumentam as chances de ter segundo turno", disse o ex-deputado Jilmar Tatto, um dos coordenadores da pré-campanha de Marinho.

O PT confia em uma negociação nacional, que incluiria o apoio petista à reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino, para convencer o PCdoB.

O PCdoB quer adiar a decisão: "Ainda é cedo", avalia o vice-presidente do partido, Walter Sorrentino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Porto seguro do PSDB nas eleições presidenciais, o colégio eleitoral paulista é hoje motivo de grande preocupação para os tucanos, em especial para o governador do Estado, Geraldo Alckmin. Pré-candidato ao Planalto, Alckmin ainda não conseguiu unir o partido em torno de um palanque forte para sua sucessão no Palácio dos Bandeirantes. Encerrado o carnaval, os próximos dias serão decisivos em busca de uma solução para o impasse. Entre as opções à mesa, está até a filiação do atual vice-governador, Márcio França (PSB), ao PSDB.

Além de França, o Palácio dos Bandeirantes tem como postulantes à candidatura governista o prefeito de São Paulo, João Doria, o secretário Floriano Pesaro, o cientista político Luiz Felipe D'Ávila e o ex-senador José Aníbal, todos do PSDB. Há ainda a pressão do Planalto para que Alckmin apoie Paulo Skaf, do MDB, em troca da força do Planalto na eleição nacional.

##RECOMENDA##

Se não encontrar uma saída que mantenha o PSDB unido, Alckmin corre o risco de sair enfraquecido na disputa nacional e também de deixar o PSDB desguarnecido em sua principal cidadela, o Estado de São Paulo, essencial para a sobrevivência do partido desde 1995, quando Mario Covas (1930-2001) assumiu o governo.

O perigo aumentou na semana anterior ao carnaval com a aproximação de França, pré-candidato ao governo, de partidos considerados de centro-esquerda, como o PC do B e o PDT, hoje fora da órbita tucana.

França tem conversado com Orlando Silva, presidente do PC do B paulista, e com Carlos Lupi, do PDT nacional. Os dois partidos admitem apoiar França, mas só se o PSDB estiver fora. No âmbito da eleição nacional, por esse arranjo, o vice-governador teria que abrir o palanque em São Paulo para os presidenciáveis Manuela D'Ávila (PC do B) e Ciro Gomes (PDT), além de Alckmin.

Para o secretário de Desenvolvimento Social Floriano Pesaro, do PSDB, seria muito ruim perder França para uma articulação de esquerda: "Fragilizaria a candidatura do Geraldo".

Por conta disso, a possibilidade de França trocar o PSB pelo PSDB para concorrer à reeleição, já que ele deve assumir o governo de São Paulo a partir de abril, quando Alckmin tem de se desincompatibilizar, ganhou força recentemente.

Quadro

Assessores próximos a Alckmin avaliam que a mudança seria o melhor cenário para o governador. Aliados do tucano resistem ao nome de Doria, que é classificado por eles como "inquieto, impulsivo e imprevisível", mas reconhecem que a candidatura do prefeito ganhou força nas últimas semanas após o vice-prefeito, Bruno Covas, assumir papel central nas negociações.

Na segunda-feira, o PSDB realiza uma reunião para definir as prévias locais. O encontro é visto como o dia D para definir os rumos do partido. Doria quer que a disputa seja feita em abril, antes do fim do prazo para a desincompatibilização. Os adversários internos preferem maio.

Apoio

A opção de abrir mão da candidatura para apoiar França pelo PSB, ventilada por aliados do governador, enfraqueceu nos últimos dias. A reação interna no PSDB foi acima do esperado. A avaliação é que a medida "causaria um estrago muito grande". Mas o cenário não foi totalmente descartado e pode voltar ao tabuleiro eleitoral se o PSB sinalizar apoio a Alckmin nacionalmente.

A movimentação, contudo, encontra resistência dentro do PSB. Há forte resistência ao nome de Alckmin nos diretórios de Pernambuco e Rio Grande do Sul. "Está difícil para ele (França) trazer o PSB nacional para o Geraldo", avaliou um aliado do governador. "Sem apoio do PSB nacional, perde-se a narrativa de abrir mão da cabeça de chapa", sentenciou.

Caso a aliança com França não avance, a saída seria apoiar Doria, avalia um alckmista: "Em último caso, o governador aceitará Doria para evitar um desgaste maior em São Paulo". "O governador não está completamente convencido que a opção Doria seja ruim", disse um assessor do tucano, quando questionado sobre a opção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Determinado a fortalecer sua candidatura ao Planalto, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já admite perder o comando de São Paulo depois de 24 anos de seu partido no poder. Em troca de apoio na campanha e com receio de que uma disputa entre aliados pelo governo paulista prejudique o projeto presidencial da legenda, alckmistas articulam a construção de um palanque único no Estado, no qual os tucanos abririam mão da cabeça de chapa pela primeira vez na história da sigla para apoiar a reeleição do vice Márcio França (PSB).

A tese defendida pelos aliados mais próximos do governador é a de que o "projeto nacional é prioridade" para a sigla eleger Alckmin presidente e retomar o governo federal depois de 16 anos, mesmo que para isso seja necessário abrir mão do controle do Estado mais rico da Federação.

##RECOMENDA##

França, que vai assumir o governo em abril, quando Alckmin terá de renunciar para concorrer à Presidência da República, já lançou sua pré-candidatura e tem anunciado apoio de outras legendas. No PSDB, quatro nomes ainda postulam a candidatura, entre eles o prefeito da capital, João Doria.

A possibilidade de apoio ao nome de França passou a ser admitida publicamente pelo próprio governador e presidente nacional do PSDB depois que o senador José Serra anunciou que não vai disputar a eleição. Para Alckmin, "não é obrigatório" o candidato ao governo ser do seu partido. "Se o Márcio França assumir o governo é natural que ele queira ser candidato. Aliás, só pode disputar o governo do Estado, é legítimo. Agora, se pudermos ter um candidato só, melhor. Se não, também é natural que o PSDB tenha candidato", afirmou o governador ao Estado.

Na prática, contudo, os alckmistas já atuam para que a ampla aliança que compõe o atual governo paulista, formada por oito partidos, tenha apenas um candidato em outubro, conforme antecipou a Coluna do Estadão. Um dos objetivos é evitar que a divisão no campo governista com duas candidaturas leve à eleição estadual para o segundo turno, o que não acontece desde 2002. Isso, segundo os interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, acirraria a disputa em São Paulo com potencial de respingar na campanha presidencial de Alckmin.

Descrito como leal ao governador, França ganha a preferência por já ter uma candidatura consolidada e que terá a máquina estadual na mão durante a campanha - além da certeza de que só poderá ficar quatro anos no cargo, abrindo a possibilidade de volta do PSDB ao comando do Estado em 2022.

Ontem, Alckmin e França cumpriram agenda conjunta em São Vicente, cidade onde o vice iniciou sua carreira política.

Alianças. Ao abrir mão do Estado mais rico da federação para o PSB, Alckmin também conseguiria atrair para a sua coligação um partido com forte atuação no Nordeste, onde o governador paulista se mostra mais frágil eleitoralmente, e outras legendas que já fecharam apoio a França no Estado, como o PR.

O objetivo do grupo de Alckmin é consolidar o nome do governador como o único candidato de centro na disputa presidencial. Com o PSB amarrado em São Paulo, Alckmin ficaria livre para oferecer a vice na chapa ao Palácio do Planalto ao DEM, o que tiraria do páreo uma eventual candidatura do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ).

Mas há resistências no PSDB. "Sempre vou defender que o PSDB tenha candidatura própria. Há dez anos, por exemplo, fui contra apoiar a eleição do prefeito (Gilberto) Kassab para que o governador fosse candidato pelo PSDB. O Fernando Henrique foi reeleito presidente com palanques de Mário Covas e Paulo Maluf. Tenho certeza deque o Marcio França vai apoiar a eleição de Alckmin independentemente de qualquer contrapartida. Descarto o partido ter um vice", disse Bruno Covas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando