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A "Partida pela Paz", desejada pelo papa Francisco e organizada pelo Vaticano, teve um momento de tensão nesta quarta-feira (12) quando o astro argentino Diego Armando Maradona discutiu com Juan Sebastián Verón.

Ao fim do primeiro tempo, Verón ignorou o cumprimento de Maradona e o campeão do mundo começou a "discutir" com o ex-volante do Estudiantes. Os dois precisaram ser afastados por outros participantes da partida até chegarem aos vestiários.

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Maradona e Verón se desentenderam publicamente em julho por causa da crise que persiste no futebol argentino. Assim que se tornou dirigente, Verón foi acusado de "traidor" por Maradona - enquanto ouviu do ex-colega que sua opinião "não devia ser levada a sério".

O jogo, que arrecadou fundos para as crianças atendidas pela fundação Scholas Ocurrentes e para os sobreviventes do terremoto que atingiu o centro da Itália em agosto, especialmente Amatrice, reuniu diversos jogadores e ex-jogadores de vários países.

Católicos, protestantes, judeus e muçulmanos dividiram o mesmo campo para enviar uma mensagem de paz e de tolerância ao mundo.

Cerca de 10 mil pessoas foram ao Estádio Olímpico de Roma para ver o time comandado por Ronaldinho Gaúcho vencer por 4 a 3 o time de Maradona. Os gols do time de "branco" foram marcados por Frederic Kanouté, Bojan, Hernán Crespo e Fernando Cavenaghi enquanto os gols do time de "azul" foram feitos por Antonio di Natale, Francesco Totti e Nicolás Burdisso.

Totti e Maradona, inclusive, trocaram uma série de elogios após a partida. O ídolo da Roma afirmou que depois de jogar com o argentino "já pode se aposentar" enquanto Maradona destacou que "Il Capitano" deveria "continuar jogando" por mais tempo.

Após disputar o "Jogo da Paz", promovido pelo Papa Francisco, em Roma, na quarta-feira (12), o polêmico Diego Maradona colocou Neymar como um novo concorrente na disputa pela Bola de Ouro, dominada por Cristiano Ronaldo e Lionel Messi desde o ano de 2008.

"Já não são dois, mas três cavalos que correm para ganhar (o prêmio de melhor do mundo). Eu sabia que o Brasil não iria ficar de braços cruzados. Depois de Rivaldo, Ronaldinho e Kaká, aparece este Neymar, que diverte a todos. Encanta-me vê-lo jogar", disse o argentino ao jornal espanhol Marca.

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Ex-técnico da seleção argentina e com passagens por Boca Juniors, Napoli e Barcelona como jogador, Maradona destacou a virtude que mais gosta em Neymar: "Dão 200 pontapés e ele segue encarando o zagueiro".

Ainda sobre a briga pelo posto de melhor do mundo, ele acredita que o goleiro Neuer merecia ter ganhado a disputa em 2014, logo após ter vencido a Copa do Mundo. "Eu não sou muito amigo dos goleiros, mas em 2014, com Cristiano Ronaldo, Messi e Neuer finalistas, deveria ganhar o alemão, não Ronaldo. Neuer havia vencido a Copa do Mundo", declarou.

"Mas, voltando à comparação, eu não posso dizer que Messi é mais do que Cristiano ou Messi é melhor do Cristiano. Os dois me encantam e quero eles na minha equipe porque eles sempre dão a cara a bater", complementou Maradona.

Apesar de ter uma relação conturbada com Messi, o campeão mundial em 1986 pediu para os críticos deixarem o camisa 10 em paz. "Eu já disse muitas vezes e me chateia ter que repetir: ele não tem que levantar a taça da Copa do Mundo para ser considerado um fenômeno. Chega disso! Se você não tem personalidade, se não canta o hino... Deixem ele em paz. O menino tem todo o direito de desistir da seleção, como fez no meio do ano. Tudo bem. E, em seguida, os mesmos que o criticaram antes ficam de joelhos para pedir a sua volta. Que história é essa?", reclamou.

Depois de Maradona pedir para Lionel Messi seguir na seleção argentina, agora foi a vez de Pelé se manifestar para defender a permanência do astro na equipe nacional, da qual ele surpreendentemente se despediu no último domingo após a derrota para o Chile, nos pênaltis, na final da Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

"Nos últimos dez anos ele foi o melhor jogador do mundo, sem dúvida. O que aconteceu com ele são coisas que acontecem no futebol. Apenas aqueles que batem um pênalti que podem errar", afirmou o Rei do Futebol em entrevista para a rede britânica Sky Sports, se referindo à cobrança desperdiçada pelo atacante do Barcelona na disputa final de pênaltis com os chilenos, após empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.

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Pelé diz entender a grande decepção de Messi com mais uma derrota doída em uma final pela seleção argentina - em 2015 ele também caiu diante do Chile na decisão da edição anterior da Copa América e em 2014 contra a Alemanha no jogo que valeu o título da Copa do Mundo -, mas acredita que o astro deveria dar continuidade à trajetória como jogador da equipe nacional.

"É normal que esteja triste e decepcionado, mas tem de esperar um pouco e esquecer disso, já que é algo que aconteceu com muitos jogadores muito bons. Todos erram um pênalti alguma vez", ressaltou o melhor jogador de todos os tempos.

No início desta semana, Maradona ressaltou que Messi segue com totais condições de liderar a Argentina na busca pelo título da Copa do Mundo de 2018, quando o país poderia encerrar um longo jejum da seleção principal que dura desde a conquista da Copa América de 1993. Para completar, o ex-jogador disse que o atacante foi abandonado pelos dirigentes da Associação de Futebol Argentino (AFA).

"Lio tem que seguir na seleção porque tem muito para dar e porque vai chegar à Rússia em condições de ser campeão do mundo. Gostaria de falar com ele. O deixaram sozinho e não quero deixá-lo sozinho", enfatizou Maradona, por meio de um texto publicado no seu perfil na rede social Facebook.

Entretanto, ao participar no mês passado de um ação promocional da Eurocopa na França justamente ao lado de Pelé, Maradona chegou a adotar um tom bem mais crítico sobre Messi em uma conversa com o brasileiro. Em um diálogo no qual não percebeu que estava sendo gravado, ele disse que o craque do Barcelona "não tem personalidade para ser um líder" na seleção argentina.

Em um evento festivo promovido por um dos patrocinadores da Eurocopa, nesta quinta-feira (9), em Paris, Pelé e Maradona protagonizaram mais um encontro histórico entre ambos. Considerados os dois melhores jogadores da história do futebol, eles se enfrentaram como "técnicos" de duas equipes formadas por veteranos em um pequeno campo de gramado sintético, onde ajudaram a esquentar os preparativos para a competição continental que começará nesta sexta, na França.

Com o auxílio de uma bengala, cujo uso ainda é reflexo de recente operação a qual foi submetido no quadril, o Rei do Futebol entrou em campo andando com dificuldade e no início do evento ganhou um abraço carinhoso do astro argentino. Em seguida, eles se sentaram em cadeiras para acompanhar o confronto de futebol de 5 realizado no Palais Royal, um dos pontos turísticos da capital francesa.

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Maradona, entretanto, também foi ao campo no segundo tempo do duelo festivo, batizado de "jogo da amizade", no qual a equipe formada pelo argentino contou com os italianos Peruzzi, Materazzi e Ferrara, o holandês Seedorf e o francês Trezeguet. Já o time de Pelé foi escalado com dois brasileiros (Dida e Bebeto), além do inglês Ferdinand, do espanhol Hierro e do argentino Crespo. Maradona até chegou a marcar um gol na partida que terminou empatada por 8 a 8 e teve dois tempos de apenas 15 minutos, com direito a um intervalo para os ex-jogadores descansarem. Bebeto foi, por sinal, o autor do maior número de gols da equipe de Pelé.

Aos 75 anos de idade, Pelé ficou apenas observando de fora de campo o duelo festivo que ainda teve arbitragem do britânico Howard Webb, homem que apitou a final da Copa do Mundo de 2010, quando a Espanha ficou com o título ao bater a Holanda em Johannesburgo, na África do Sul.

Maradona e Pelé tiveram alguns conflitos ou trocaram farpas fora de campo ao longo das últimas décadas, mas se reencontraram em clima muito cordial nesta quinta. "Quero agradecer exclusivamente a Pelé por estar ao lado dos jogadores. Nós, com o coração, sabemos quem és e quem será. Precisamos de uma figura como ele", afirmou o argentino, falando com um microfone na mão no encerramento do evento.

Pelé, por sua vez, se referiu de forma gentil ao astro argentino. "Quero deixar uma mensagem de paz e tranquilidade. Agradeço ao meu amigo Maradona por esta oportunidade e peço um grande aplauso aos jogadores que estão aqui. É um momento de paz. Que em todo mundo haja momentos de paz, em todos os estádios", disse o Rei do Futebol, justamente no momento em que a França realiza esta edição da Eurocopa com forte preocupação com a segurança de torcedores e jogadores, tendo em vista os ataques terroristas que deixaram 130 mortos em Paris, no ano passado.

O mito argentino Diego Armando Maradona resolveu entrar na discussão política brasileira. Neste sábado (18), El Pibe publicou uma foto com a camisa da seleção brasileira com o nome Lula e o número 18.

Como se já não bastasse o que tem na camisa para ficar claro qual a posição do hermano, Maradona ainda postou a seguinte frase: "Um soldado de Lula e Dilma", o que gerou elogios e críticas dos internautas.

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Em pouco mais de 1h de postada, a foto já acumulava 18 mil reações (curtidas e outras 'carinhas') e 3.273 compartilhamentos, além de milhares de comentários.

Socialista de carterinha - O ex-camisa 10 é um histórico apoiador de governos de esquerda, tendo inclusive feito uma tatuagem em homenagem ao seu conterrâneo Che Guevara, um dos líderes da revolução cubana.

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Um dos maiores jogadores de todos os tempos e maior astro da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona foi submetido no último domingo a uma cirurgia gástrica em uma unidade de operação de obesidade e metabolismo de um hospital que fica em Maracaibo, na Venezuela, a cerca de 650 quilômetros da capital Caracas.

O procedimento foi realizado pelo cirurgião colombiano Carlos Felipe Chaux, que revelou que o ex-jogador passa bem. A operação foi uma revisão de uma cirurgia anterior realizada em 2005. "Por uma semana ele permanecerá na cidade e poderá receber alta amanhã (esta segunda-feira)", afirmou o médico, que é um prestigioso cirurgião bariátrico, sem dar maiores detalhes sobre o procedimento.

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Chaux fez parte da equipe médica que operou Maradona em 2005, quando o campeão mundial de 1986 foi submetido a uma cirurgia de redução de estômago, em Cartagena, na Colômbia. Naquela época, o astro tinha problemas de obesidade mórbida associados com hipertensão e doença cardíaca. Na cirurgia feita há dez anos, o estômago do ex-atleta foi reduzido em 90% a 95% de seu tamanho.

Segundo Chaux, Maradona optou por ser operado na Venezuela, e não novamente na Colômbia, pelo fato de o Hospital Falcón de Maracaibo ser referência neste tipo de cirurgia. Fora isso, o ex-meia da seleção argentina é um admirador da Venezuela e do projeto socialista de governo do falecido presidente Hugo Chávez, assim como elogia de forma repetida o herdeiro do cargo, Nicolás Maduro.

Lionel Messi sofreu na Copa América-2015 outra frustração, prolongando a seca de 22 anos sem títulos da seleção argentina, que começou quando chegou ao fim a carreira da estrela Diego Maradona, um ídolo que segue sendo inigualável no coração dos torcedores.

Com o olhar perdido, triste e levando as mãos ao rosto, Messi viveu a frustração de ter perdido a final da Copa América contra o Chile, numa eletrizante decisão nos pênaltis (4-1).

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Na cerimônia de premiação, o craque argentino recebeu a medalha de prata e foi um dos primeiros jogadores a deixar o gramado rumo ao vestiário, em meio a xingamentos e provocações da torcida chilena, que lotou o estádio Nacional, em Santiago.

A noite não podia ser pior. Familiares de Messi se encontravam no estádio, se meteram numa confusão com torcedores locais e tiveram que ser levados a um camarote privativo, segundo a imprensa chilena.

O pesadelo de Messi foi completo. O astro não conseguiu saldar a dívida e dar um título à torcida argentina, que comemorou uma conquista pela última vez na Copa América-1993, há 22 anos. Esta é a terceira final que Messi, melhor jogador da atualidade, perde vestindo a camisa da alviceleste.

Em 2007, na Copa América da Venezuela, a Argentina com Messi perdeu a final por 3 a 0 para o Brasil. O maior fracasso aconteceu na Copa do Mundo do ano passado, quando o camisa 10 não conseguiu liderar a equipe à glória, perdendo na final por 1 a 0 para a Alemanha.

A falta de um título também afastou Messi da mística figura de Diego Armando Maradona, ídolo máximo da história do futebol argentino e grande responsável pelo título mundial de 1986, no México.

Naquela edição da Copa do Mundo, Maradona marcou dois gols inesquecíveis contra a Inglaterra nas quartas de final, a 'Mão de Deus' e o mais bonito da história das Copas, driblando meio time inglês antes de balançar as redes.

Maradona e Messi, porém, compartilham a triste estatística de que nunca ter vencido uma das 14 Copas Américas no salão de troféus da Argentina. Ambos jogaram a competição em três ocasiões. Maradona em 1979, 1987 e 1989, enquanto Messi jogou em 2007, 2011 e 2015.

A figura de Maradona não só é venerada pela refinada técnica, mas também por seu profundo amor pela camisa argentina, com a qual sempre mostrou muita garra em campo.

-Mais 'blaugrana' que 'alviceleste'-

Na Copa América, Messi marcou três gols em 16 jogos, enquanto Maradona anotou 4 em 12 partidas. No total, Messi marcou 46 gols em 103 jogos com a Argentina, 11 a mais que Maradona conseguiu anotar em 92 participações.

Ambos os craques ganharam um título mundial juvenil com a 'alviceleste'. Messi ergueu o troféu do Mundial Sub-20 na Holanda-2005 e Maradona o do Campeonato Juvenil do Japão-1979. Na verdade, Messi só leva enorme vantagem em seu clube, o Barcelona, com o qual conquistou todos os títulos.

Só em competições internacionais, o pequeno gênio venceu quatro Liga dos Campeões, dois Mundiais de Clubes e duas Supercopas da Europa, títulos que fizeram do atacante de 28 anos a maior estrela da história do Barcelona.

Maradona também jogou no Barcelona, mas teve breve passagem e ganhou apenas um Campeonato Espanhol, deixando sua marca na Europa quando atuou pelo Napoli, um time do segundo escalão que o eterno camisa 10 liderou ao título da Copa Uefa de 1989, além de dois Campeonatos Italianos e uma Copa da Itália.=

O pai de Diego Maradona, popularmente conhecido como "Don Diego", morreu nesta quinta-feira, aos 87 anos, "em paz e com todo o amor" de seus filhos, segundo uma mensagem divulgada por rádio pelo ídolo argentino.

"Olá, sou Diego Maradona e quero agradecer a todos que se comportaram 10.000% com o papai. Partiu em paz e com todo o nosso amor, de seus filhos", disse Maradona à rádio FM Delta.

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Don Diego, que estava hospitalizado há mais de um mês em Buenos Aires por problemas cardíacos e respiratórios, deixa oito filhos, cinco homens e três mulheres.

Maradona voltou de Dubai para Buenos Aires no dia 2 de junho passado, para ficar ao lado do pai no hospital.

Com a bênção do papa Francisco, organizador do "Jogo pela Paz", o torcedor que foi ao estádio Olímpico de Roma, nesta segunda-feira, viu um belo espetáculo de futebol promovido para pedir o fim de guerras e da violência pelo mundo, com a união de várias religiões, e ajudar crianças carentes. Com inúmeros ex-jogadores em campo, o brilho ficou para o argentino Diego Maradona e para o italiano Roberto Baggio.

Os dois jogaram no mesmo time, o Scholas (instituição educacional ajudada pelo papa Francisco), e usaram a camisa 10. Ambos protagonizaram lances bonitos como em um gol marcado por Baggio, que recebeu belo passe de Maradona antes de tocar para as redes. No final, a equipe dos dois craques perdeu para o Pupi, fundação criada pelo ex-lateral-esquerdo argentino Javier Zanetti, por 6 a 3.

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Junto com Maradona, Baggio e Zanetti estiveram em campo jogadores do passado como o volante argentino Diego Simeone, atual técnico do Atlético de Madrid, o meia colombiano Carlos Valderrama, o centroavante chileno Ivan Zamorano e o atacante ucraniano Andriy Shevchenko. Também jogaram atletas da atualidade como o volante argentino Mascherano e os uruguaios Diego Lugano e Fernando Muslera.

Antes da partida, um vídeo no telão do estádio Olímpico foi mostrado com uma mensagem de paz lida em espanhol pelo papa Francisco, que não foi ao jogo. Na sequência, representantes de várias religiões entraram em campo com uma oliveira dada pelo pontífice e simbolicamente a "plantaram" juntos em um vaso.

Neste sábado (9), o ex-craque argentino Diego Maradona voltou a discutir com jornalistas e desceu do carro que dirigia para agredir um repórter, em uma nova polêmica que protagoniza em seu país.

"Vivo em um ambiente feliz. Que parem de incomodar meu entorno. Não sou mais o Dieguito, tenho 53 anos e me chamo Diego Armando Maradona", gritou de dentro do carro para um dos interlocutores, segundo imagens exibidas pela TV.

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Neste momento, irritado, saiu do veículo e se aproximou de outro jornalista, que estendia o gravador em sua direção, e o agrediu com um tapa.

O incidente aconteceu na saída de um teatro. O ex-capitão da seleção argentina estava com o filho Diego Fernando e a mãe da criança, Verónica Ojeda, de quem está separado.

O eterno astro do futebol argentino, Diego Armando Maradona, declarou que daqui a quatro meses completará dez anos sem consumir drogas. Segundo o ex-técnico da seleção argentina e do Al-Wasl, em seus tempos de consumo de substâncias proibidas ele causou muito sofrimento a filhas e sua então mulher, Claudia Villafañe: "Fiz que chorassem. Fiz mal a muitas pessoas. Todo o mal que fiz, fiz sozinho". Maradona recomendou que os "garotos" não experimentem drogas. "É uma dependência muito feia!".

Maradona fez estas declarações durante uma coletiva realizada na Itália, na redação do jornal "La Gazzetta dello Sport". Falando com os jornalistas, o craque afirmou que gostaria de ser papa. E fez uma brincadeira, em alusão à palavra "papá" (que em espanhol é "papai): "É papa (sumo pontífice) mesmo. Não é "papá". Anotem bem pois senão depois me colocam em problemas". O ex-astro teve vários filhos extramatrimoniais que nunca reconheceu oficialmente, apesar das ordens da Justiça na Argentina e Itália.

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Maradona também criticou a idade das lideranças da Fifa: "os diretores da Fifa todos possuem mais de 95 anos. Como é que dá para dirigir uma organização assim se não podem dirigir um carro?"

MARADONA E AS OVERDOSES - Maradona teve sua primeira overdose pública de cocaína no ano 2000, durante suas férias no balneário uruguaio de Punta del Este. Na sequência foi convidado por Fidel Castro para ir à Cuba realizar um tratamento para livrar-se da dependência das drogas. No entanto, quatro anos depois de estadia na ilha caribenha, o ex-jogador estava obeso e continuava consumindo cocaína.

Em março de 2004 voltou à Buenos Aires. Depois de um mês de festas, Maradona teve uma nova overdose que o levou ao coma. Maradona foi internado na clínica Suíço-Argentina. Mas, dias depois de recuperar-se do coma, o ex-astro fugiu e refugiou-se na chácara de um empresário amigo onde dedicou-se à farra. Cinco dias depois, Maradona foi levado às pressas novamente à clínica. Ele havia tido uma overdose de croissants com creme. O ex-astro pesava quase 120 quilos e não conseguia respirar nem falar direito.

Nos meses que seguiram Maradona realizou uma cirurgia de redução do estômago na Colômbia. Com o look renovado, o ex-astro voltou a ser um sucesso de marketing. Cinquenta quilos mais magro, foi convocado para realizar um programa de TV, "La Noche del Diez" (A Noite do Dez), que bateu recordes de audiência. Entre seus convidados estiveram Pelé, Xuxa e Mike Tyson. Seu único vício, dizia, era "um charuto por dia".

Mas, o contrato de seu programa não foi renovado no final de 2005, Maradona começou a deprimir-se e voltou a engordar. Entre dezembro de 2005 e meados de 2006 o ex-astro envolveu-se em brigas com a Polícia Federal no Rio; agrediu uma ex-miss nas ilhas de Bora Bora , e - em Buenos Aires - bateu sua camionete contra uma cabine telefônica, cujos cacos de vidro voaram pelo ar, ferindo um casal de jovens que passava pela rua.

Na segunda metade de 2007 "El Diez" foi internado por graves problemas hepáticos gerados, entre outros motivos, pelo intenso consumo de champagne brut.

Presente ao encontro realizado nesta quarta-feira no Parque São Jorge, a casa do Corinthians, que serviu para discutir novos rumos para o futebol sul-americano e unir forças para mudar o quadro atual proporcionado pela Conmebol, Maradona bateu forte na entidade. Para completar, não poupou Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), ao comentar a ausência de dirigentes ou representantes de clubes argentinos nesta reunião promovida por Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e possível candidato à presidência da CBF nas eleições que serão realizadas no ano que vem.

Assim como fez Romário, hoje deputado federal e outro ex-jogador ilustre presente ao encontro desta quarta, o astro argentino disse ter ficado impressionado com documentos exibidos por advogados uruguaios que foram até o Parque São Jorge participar da reunião. Segundo os dois ex-jogadores, o conteúdo dos mesmos aponta que a entidade que dirige o futebol da América do Sul estaria agindo de forma corrupta, deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados do continente, em sua grande maioria deficitários.

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Maradona falou sobre o assunto ao ser questionado se apoiaria Andrés caso o dirigente se candidatasse também à presidência da Conmebol ou da própria CBF. "Apoio o Andrés, ele nos trouxe aqui, terminou para (Julio) Grondona, (Eugenio) Figueiredo (presidente da Conmebol) e (Marco) Del Nero (membro da diretoria da Conmebol e braço direito de José Maria Marin na CBF). Este é o final. Com o que vimos aqui, na casa do Corinthians, vimos com uma grande tristeza que o futebol é para poucos. Não é dos clubes, dos torcedores e jogadores. Por isso, vamos fazer uma comissão para desmascarar essa gente que tanto mal faz ao futebol", destacou.

Já ao comentar a ausência de representantes argentinos na reunião desta quarta-feira, Maradona deixou a entender que os clubes do País têm medo de sofrerem retaliações por parte de Grondona. "Mais uma vez é uma vergonha porque vivemos na ditadura de um mafioso como o Grondona, que não deixa que nenhum clube se revele. Talvez o Vélez (Sarsfield) poderia ser o único clube que poderia estar aqui. Os dirigentes argentinos se 'cagaram'", atacou.

Em seguida, o campeão mundial da Copa de 1986 pela Argentina voltou a acusar a Conmebol de corrupção. "Isso é muito grave para nós (argentinos). Dirigentes e jogadores que não vieram são cúmplices do roubo que essa gente faz. Na próxima reunião, que venham dirigentes que exponham seus pensamentos. Não estamos lutando apenas por nós, mas pelos mais jovens que vêm pela frente", enfatizou.

Famoso também por sempre falar tudo o que pensa, independentemente das consequências que essa atitude poderá ter, Romário atirou contra três das principais entidades do futebol mundial nesta quarta-feira, em São Paulo. Presente a um encontro promovido por Andrés Sanchez, ex-presidente o Corinthians, realizado no Parque São Jorge com o objetivo de discutir os rumos do futebol sul-americano e fortalecê-lo, o ex-jogador e hoje deputado federal disse que a Conmebol é uma entidade "mais corrupta do que a Fifa e a CBF".

O principal nome do Brasil na campanha do tetracampeonato mundial na Copa de 1994 fez este comentário ao ter acesso a documentos exibidos por advogados uruguaios que participaram do encontro desta quarta. Segundo os quais, a entidade que dirige o futebol da América do Sul estaria deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados do continente e assim se tornando cada vez mais rica, enquanto os times sul-americanos, em sua grande maioria, continuam pobres e deficitários.

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Convencido de que os documentos em questão comprovam corrupção por parte da Conmebol, Romário bateu forte também em Marco Polo del Nero, representante da entidade junto à Fifa e presidente da Federação Paulista de Futebol, assim como braço direito de José Maria Marin, mandatário maior da CBF.

"É um efeito dominó, essas três instituições (Conmebol, Fifa e CBF) têm um nome em comum: Del Nero. O que foi mostrado aqui pelos advogados do Uruguai é uma vergonha o que acontece na Conmebol. Tenho lutado pela moralização maior do futebol e pela fiscalização maior da Copa do Mundo, e não imaginava que existia uma instituição mais corrupta e que a Fifa e a CBF. O que encontrei é muito pior do que imaginava", ressaltou Romário, que depois repetiu: "Não poderia imaginar que existisse uma instituição corrupta, desonesta e que fizesse tão mal ao esporte. Os números aqui apresentados vão ter que dar adeus ao futebol".

Qualificado nesta quarta por Romário como "ladrão de medalha, de luz e de terreno", Marin, assim como Del Nero, também possui cargo na Conmebol, figurando em um grupo de diretores que comandam entidades sul-americanas, entre os quais está Julio Grondona, presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA). E Romário disse temer pelos efeitos que uma futura possível eleição de Del Nero para presidência da CBF poderiam ter para os rumos do futebol brasileiro. "Se as coisas não mudarem no Brasil, poderemos ter um presidente que deveria ficar 100 anos na cadeia", disse o ex-atacante.

Já ao falar mais especificamente sobre a prática de corrupção por parte da Fifa, Romário atacou um dos principais dirigentes da entidade. "A cada dia nós vemos nos jornais, nas tevês, os roubos, as falcatruas que essas entidades vêm fazendo. O secretário-geral da Fifa (Jérôme Valcke) está lá porque fez chantagem e por estar metido em um negócio ilegal, e hoje manda no Brasil", disse, sem entrar em detalhes e se referindo ao poder do cartola no processo de preparação para a Copa das Confederações, realizada em junho, e para Copa do Mundo de 2014.

Possível candidato à presidência da CBF, em eleições que serão no próximo ano, Andrés Sanchez resumiu a importância do encontro realizado nesta quarta, que contou com a presença de representantes de 20 clubes da América do Sul, entre eles Peñarol, do Uruguai, Caracas, da Venezuela, Sporting Cristal, do Peru, Libertad, do Paraguai, e LDU, do Equador.

"Isso é uma união dos clubes, ex-atletas e sindicato dos atletas. Queria trazer o torcedor aqui, mas é impossível. Esse encontro é uma união em prol de um futebol sul-americano melhor do que o que temos hoje", afirmou Andrés.

Casa do Corinthians, o Parque São Jorge está recebendo na tarde desta quarta-feira (4) uma reunião de dirigentes e ex-jogadores sul-americanos para discutir a Conmebol e os rumos do futebol no continente. Entre os presentes, destaque para o argentino Diego Maradona e para Romário, que falou rapidamente com a imprensa e pediu "moralidade" no esporte.

"Acho que está na hora da moralidade imperar no futebol brasileiro. Nosso objetivo é colocar tudo às claras. E aqueles que têm de pagar, que vão presos para a cadeia", declarou. "Se vai sair alguma ideia daqui não posso afirmar, mas só o fato de estarem aqui pessoas influentes já é um começo."

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Maradona e Romário chegaram ao auditório do Parque São Jorge pela manhã e o argentino preferiu não falar com a imprensa. Além deles, outros famosos ex-jogadores, como o paraguaio Chilavert e o argentino Ruggeri estão presentes no evento organizado pelo ex-presidente corintiano, Andrés Sanchez.

O encontro reúne personalidades que se destacam pelas críticas ao modo como o futebol é conduzido. Na reunião, deverão ser discutidos alguns pontos como a premiação dada aos clubes em competições continentais e a perpetuação de dirigentes no poder.

Andrés Sanchez, por exemplo, já questionou em alguns momentos a administração da CBF e o rumo que ela tomou. O ex-dirigente corintiano, aliás, é um possível candidato à presidência da entidade. Romário também tem criticado a CBF e, principalmente, a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Atualmente deputado federal, no entanto, ele garantiu que compareceu ao evento como "ex-jogador e alguém que quer ver as coisas acontecerem".

O ex-jogador Diego Maradona voltou a ser notícia na Argentina por envolvimento em uma confusão. Ele foi acusado por um fotógrafo de tê-lo agredido a pontapés na noite do último domingo, quando saia da casa de seu pai no bairro de classe média alta de Villa Devoto, em Buenos Aires.

Enrique Medina, fotógrafo de uma revista argentina, afirmou que estava esperando o ex-jogador quando Maradona se enfureceu com as fotos que haviam sido tiradas, deixou o carro em que estava e partiu para a agressão, atingindo Medina com dois chutes. O próprio fotógrafo admitiu que teve dificuldades para ficar em pé após ser agredido.

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"Maradona é um burro, um ser primitivo. Me fez dobrar de dor", disse Medina, que já denunciou o ex-jogador por agressão à polícia local. "Quando o Diego me viu, tomou distância como se fosse cobrar uma falta e me deu um chute no testículo e depois outro na perna, que doeram muito."

Essa é apenas mais uma confusão de Maradona com a imprensa argentina, como em maio do ano passado, quando voltava ao país após uma viagem e, abordado por fotógrafos, lançou pedras na direção deles. O último trabalho do ex-jogador foi como treinador do Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. Ele estava na Argentina por compromissos familiares e sociais.

O lendário futebolista argentino Diego Maradona visitou o ex-presidente cubano Fidel Castro em Havana durante o fim de semana.

A mídia cubana divulgou nesta segunda-feira uma fotografia de um Maradona sorridente cumprimentando Fidel, que veste um casaco esportivo azul.

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De acordo com o Granma, jornal oficial do Partido Comunista de Cuba, o encontro, ocorrido no sábado, foi "uma troca animada e frutífera entre dois velhos amigos".

Os dois se conheceram em 1986, quando Maradona visitou pela primeira vez a ilha. O jogador argentino morou em Cuba durante alguns anos. No ano 2000, ele foi para Cuba para se recuperar do abuso de drogas. As informações são da Associated Press.

O líder cubano Fidel Castro teve um encontro neste sábado com o amigo e ex-jogador argentino Diego Maradona, informou a imprensa de Havana.

Castro, de 86 anos e afastado do poder desde julho de 2006 por uma grave crise de saúde, "teve na tarde de sábado um encontro fraterno com o astro, ex-jogador de futebol, argentino Diego Armando Maradona", que "constituiu uma animada e frutífera conversa entre dois velhos amigos", afirma o jornal oficial Granma.

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Maradona chegou a Havana na sexta-feira procedente de Caracas, onde "visitou o histórico Quartel da Montanha e prestou homenagem emocionada ao Comandante Supremo da Revolução Bolivariana, Hugo Rafael Chávez", falecido em 5 de março, afirma o jornal do Partido Comunista (único).

Maradona também visitou em Caracas Nicolás Maduro, que venceu as eleições presidenciais de domingo na Venezuela por apenas 1,6% dos votos sobre o líder opositor Henrique Capriles.

Castro e Maradona são amigos desde a primeira visita do astro à ilha, em 1987.

Maradona entrevistou o líder da revolução cubana em novembro de 2005 para o programa "La Noche del 10", que apresentava na televisão argentina.

O argentino recebeu tratamento médico na ilha por seu vício em cocaína e outros problemas de saúde.

Conhecido fã do futebol de Cristiano Ronaldo, o técnico português José Mourinho foi além nesta quarta-feira e, desprezando ídolos mundiais como Pelé e Maradona, disse que seu compatriota é o melhor da história.

"Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo. Vi Maradona jogar duas vezes e nunca vi Pelé. Mas Cristiano é incrível. Este homem é o melhor", declarou o treinador do Real Madrid, em entrevista ao canal ITV Sport.

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É a primeira vez que Mourinho compara o atacante do Real Madrid com grandes ídolos da história do futebol. Antes, o treinador restringia sobre a importância de Cristiano Ronaldo para o esporte atual.

E sempre colocou o português acima de Lionel Messi, eleito o melhor do mundo nos últimos quatro anos. Em todas as votações, o argentino desbancou Cristiano Ronaldo, que foi escolhido o melhor do planeta em 2008, quando ainda defendia o Manchester United.

Apesar da exaltação, Mourinho defendeu o futebol coletivo e minimizou a importância individual dos grandes jogadores, incluindo Cristiano Ronaldo. "Mesmo ele não pode ganhar sozinho. A chave está na equipe".

"Nunca digo que Cristiano é o responsável quando perdemos uma partida e não podemos pensar que ele é o único que ganha os jogos. Sem o time, ele não é nada. Mas o time sem ele não é o mesmo", declarou.

O homem considerado o braço direito de Maradona, acusado de cometer saidinhas de banco em várias cidades pernambucanas, foi preso na Avenida Doutor José Rufino, próximo a Igreja do Barro, nessa sexta-feira (22). Felipe da Silva de Carvalho, de 27 anos, conhecido como “Felipe da Mustardinha”, é réu em quatro processos por homicídios e possuía dois mandados de prisão preventiva por dois deles.

Durante depoimento, Felipe da Silva confessou outras quatro mortes. O homem está na lista dos mais procurados no Estado. Além disso, ele é investigado por tráfico de drogas e roubos, e homicídios nos bairros da Mustardinha, Afogados e Prado. A polícia não descarta a hipótese de ele estar envolvido nas saidinhas de banco junto com o comparsa Maradona. 

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De acordo com o delegado, Mauro Cabral, da Delegacia de Roubos e Furtos, essa é a etapa de um trabalho iniciada no começo do mês de fevereiro a partir da prisão de Maradona. Segundo a delegada Érica Bezerra, responsável pela prisão, no momento da abordagem o suspeito conduzia o veículo Honda Civic, de placa não divulgada, onde foi encontrada uma pistola Taurus.40, de uso restrito da Polícia Militar. “Após a prisão seguimos para a casa de Felipe, em Salgadinho (Olinda), e encontramos uma espingarda calibre 12”, explicou. Além disso, a polícia apreendeu munições, cerca de três mil reais, celulares e o veículo. 

Felipe da Silva de Carvalho seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Ele vai responder por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e os cumprimentos de mandados de prisão.

Com informações de Damares Romão

Diego Maradona fez nesta terça-feira (26) um apelo verbal para que as autoridades italianas limpem o seu nome em um caso de evasão fiscal e chegou a sugerir um encontro com o presidente do país para resolver o impasse. "Eu não matei ninguém", disse nesta terça-feira o astro argentino em entrevista coletiva, cercado por seus advogados e guarda-costas. "Eu estou aqui para buscar justiça", completou, durante uma rara visita ao país.

As dívidas fiscais de Maradona de quase 40 milhões de euros (aproximadamente R$ 104 milhões) na Itália decorrem de supostos impostos não pagos durante o período em que ele jogou pelo Napoli entre 1984 e 1991, quando ajudou o clube a conquistar seus únicos dois títulos do Campeonato Italiano.

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Maradona disse que os dirigentes do Napoli são os responsáveis pelo problema. "Por que eu tenho que pagar e não eles?", disse. "Eu sou uma vítima, porque eu ganhei muito, mas eu não sabia nada sobre as questões contratuais. Eu estou mostrando o meu rosto, porque eu não matei ninguém. Se o presidente (da Itália Giorgio) Napolitano quer falar comigo, eu vou explicar tudo para ele", acrescentou.

O advogado de Maradona, Angelo Pisani, disse recentemente que seu cliente venceu a disputa. A informação foi negada pela receita federal italiana, afirmando que não "anulou, declarou extinta ou modificou" a dívida do argentino.

Em visitas anteriores à Itália nos últimos anos, a polícia fiscal apreendeu dois relógios Rolex e um brinco de diamante de Maradona, além dos 3 milhões de euros que havia ganho pela participação em um programa de TV de dança. Em 2010, os planos para uma partida em Nápoles celebrando o aniversário de 50 anos de Maradona tiveram de ser abandonados por causa das ameaças de autoridades fiscais.

O Napoli está atualmente em segundo lugar no Campeonato Italiano, seis pontos atrás da Juventus, e receberá os líderes do torneio na sexta-feira. Maradona tinha um voo previsto para Dubai nesta terça-feira, mas pode voltar a Nápoles para o jogo. O vencedor da Copa do Mundo de 1986 pela Argentina disse que quer retornar para a Itália com seu neto para assistir o Napoli.

"Eu quero que ele veja o que o vovô fez e não para ser lembrado como um desertor, que eu não sou", disse Maradona. "Eu quero acreditar que a justiça existe. Eu quero justiça para que eu possa andar livremente na Itália e em Nápoles".

Maradona acrescentou que ele não está pensando sobre a possibilidade de trabalhar como técnico do Napoli. "O cargo já está ocupado por (Walter) Mazzarri, que está fazendo um grande trabalho".

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