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O técnico Luiz Felipe Scolari não quer encarar o jogo diante do Vitória, neste domingo (2), pela última rodada do Campeonato Brasileiro, apenas como uma partida festiva pela entrega do troféu de campeão. O treinador do Palmeiras decidiu fechar o treino desta sexta-feira (30) à presença da imprensa, deve fazer o mesmo com a preparação de sábado (1°) e cobra seriedade dos jogadores na partida diante da equipe baiana, que já está rebaixada. As entrevistas exclusivas, comuns no início da semana, foram vetadas.

"Nós já somos campeões, mas queremos a vitória. Temos de encarar o rival com respeito. É importante para o clube, para nosso torcedor e também para coroar essa campanha, que foi muito boa, principalmente no segundo semestre", disse o atacante Dudu ao Estado.

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Após a conquista do título, o time de Felipão busca novos recordes no Campeonato Brasileiro. Com 22 jogos de invencibilidade, a equipe pode igualar no próximo domingo a marca do Palmeiras em 1993/1994, quando a equipe ficou 23 jogos sem perder.

A maior sequência invicta da história do Palmeiras foi conquistada com 26 partidas entre 1972 e 1973. Era o time da Segunda Academia. Mas, para alcançar o feito, o time atual terá de continuar invencível nas próximas rodadas do torneio no ano que vem.

Os últimos dois dias foram de festa para o elenco. Em vídeo que circula nas redes sociais, o próprio técnico Felipão foi flagrado cantando funk ao lado do atacante Deyverson em uma comemoração restrita ao elenco e familiares que foi realizada na noite de quarta-feira. Nos últimos dois treinos, os jogadores fizeram atividades leves, apenas com partidas de futevôlei.

Em um evento festivo promovido por um dos patrocinadores da Eurocopa, nesta quinta-feira (9), em Paris, Pelé e Maradona protagonizaram mais um encontro histórico entre ambos. Considerados os dois melhores jogadores da história do futebol, eles se enfrentaram como "técnicos" de duas equipes formadas por veteranos em um pequeno campo de gramado sintético, onde ajudaram a esquentar os preparativos para a competição continental que começará nesta sexta, na França.

Com o auxílio de uma bengala, cujo uso ainda é reflexo de recente operação a qual foi submetido no quadril, o Rei do Futebol entrou em campo andando com dificuldade e no início do evento ganhou um abraço carinhoso do astro argentino. Em seguida, eles se sentaram em cadeiras para acompanhar o confronto de futebol de 5 realizado no Palais Royal, um dos pontos turísticos da capital francesa.

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Maradona, entretanto, também foi ao campo no segundo tempo do duelo festivo, batizado de "jogo da amizade", no qual a equipe formada pelo argentino contou com os italianos Peruzzi, Materazzi e Ferrara, o holandês Seedorf e o francês Trezeguet. Já o time de Pelé foi escalado com dois brasileiros (Dida e Bebeto), além do inglês Ferdinand, do espanhol Hierro e do argentino Crespo. Maradona até chegou a marcar um gol na partida que terminou empatada por 8 a 8 e teve dois tempos de apenas 15 minutos, com direito a um intervalo para os ex-jogadores descansarem. Bebeto foi, por sinal, o autor do maior número de gols da equipe de Pelé.

Aos 75 anos de idade, Pelé ficou apenas observando de fora de campo o duelo festivo que ainda teve arbitragem do britânico Howard Webb, homem que apitou a final da Copa do Mundo de 2010, quando a Espanha ficou com o título ao bater a Holanda em Johannesburgo, na África do Sul.

Maradona e Pelé tiveram alguns conflitos ou trocaram farpas fora de campo ao longo das últimas décadas, mas se reencontraram em clima muito cordial nesta quinta. "Quero agradecer exclusivamente a Pelé por estar ao lado dos jogadores. Nós, com o coração, sabemos quem és e quem será. Precisamos de uma figura como ele", afirmou o argentino, falando com um microfone na mão no encerramento do evento.

Pelé, por sua vez, se referiu de forma gentil ao astro argentino. "Quero deixar uma mensagem de paz e tranquilidade. Agradeço ao meu amigo Maradona por esta oportunidade e peço um grande aplauso aos jogadores que estão aqui. É um momento de paz. Que em todo mundo haja momentos de paz, em todos os estádios", disse o Rei do Futebol, justamente no momento em que a França realiza esta edição da Eurocopa com forte preocupação com a segurança de torcedores e jogadores, tendo em vista os ataques terroristas que deixaram 130 mortos em Paris, no ano passado.

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