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O líder da Al Qaeda no Magreb islâmico (AQMI), o argelino Abdelmalek Droukdal, foi morto pelas forças francesas no norte do Mali, perto da fronteira argelina, declarou no Twitter nesta sexta-feira (5) a ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, confirmando informações obtidas pela AFP.

O chefe histórico islamita no Magreb, comandante de vários grupos extremistas do Sahel, foi morto na quinta no noroeste da cidade de Tessalit, segundo a AFP.

"Vários dos seus colaboradores mais próximos" também foram "neutralizados", segundo a ministra.

"Abdelmalek Droukdal, membro do comitê diretor da Al-Qaeda, comandava todas as tropas da Al Qaeda do norte da África e a faixa saheliana, entre elas o JNIM, um dos principais grupos terroristas ativos no Sahel", segundo Parly.

O líder da AQMI recebeu o apoio de vários grupos ativos no Sahel, reunidos desde 2017 no Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM), dirigido pelo tuaregue maliense Iyad Ag Ghaly.

A força francesa anti-jihadista Barkhane, com mais de 5.000 militares, aumentou nos últimos meses as ofensivas no Sahel para tentar conter a espiral de violência que, junto com conflitos intercomunitários, causaram 4.000 mortes em Mali, Níger e Burkina Faso no ano passado, cinco vezes mais que em 2006, segundo a ONU.

A agência estatal de notícias da Argélia informou nesta quarta-feira que Ahmed Ben Bella, o primeiro presidente do país, morreu aos 96 anos. Ben Bella foi um dos fundadores da Frente de Libertação Nacional (FLN), que no final da década de 1950 começou a guerra de independência da Argélia contra a França. A Argélia ficou independente em 1962. Ben Bella governou o país entre 1963 e 1965, quando foi deposto por um golpe militar.

A reportagem não informa a causa da morte de Ben Bella, ícone da independência da Argélia. O líder carismático, um símbolo do pan-arabismo, bem como do movimento contra o colonialismo, foi derrubado pelo golpe militar do coronel Houari Boumedienne em 1965. Ben Bella ficou em prisão domiciliar em Argel até 1980, quando partiu para o exílio na Suíça. Ele voltou à Argélia em 1990. Ben Bella fundou um partido que obteve apenas 2% dos votos nas eleições de 1991 e em 1997 o partido foi banido pelos militares, mas ele continuou a viver em Argel, frequentemente criticando o governo. Além do atual presidente, Abdelaziz Bouteflika, Ben Bella foi o único civil a governar a Argélia independente.

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Um dos seis "líderes históricos" da revolta argelina contra a França, uma sangrenta guerra colonial que deixou milhares de mortos, Ben Bella passou 23 anos da sua vida em prisões francesas e argelinas.

Nascido em uma família de muçulmanos sufis que falavam o dialeto árabe argelino e francês, em 25 de dezembro de 1916, Ben Bella aprendeu a falar francês antes do árabe padronizado, que só aprendeu em idade adulta. Na adolescência, ele se alistou no exército francês e mais tarde lutou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Quando voltou à Argélia, condecorado por bravura em combate, Ben Bella descobriu que não teria futuro em um país que era controlado por colonos franceses e europeus. Ele organizou o Movimento pelo Triunfo das Liberdades Democráticas, o qual pleiteava igualdade para os argelinos. O movimento foi declarado ilegal em 1949 pela França e Ben Bella caiu na clandestinidade. Em abril de 1949, ele e outros ex-militares argelinos atacaram o correio da cidade de Orã, iniciando a revolta contra a França.

As informações são da Associated Press.

A agência estatal de notícias da Argélia informou nesta quarta-feira que Ahmed Ben Bella, o primeiro presidente do país, morreu aos 96 anos. Ben Bella foi um dos fundadores da Frente de Libertação Nacional (FLN), que no final da década de 1950 começou a guerra de independência da Argélia contra a França. A Argélia ficou independente em 1962. Ben Bella governou o país entre 1963 e 1965, quando foi deposto por um golpe militar.

As informações são da Associated Press.

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Agressores jogaram uma bomba caseira contra o comboio das Nações Unidas no qual o principal enviado da organização, Ian Martin, viajava no leste da Líbia nesta terça-feira, informaram autoridades locais. Um funcionário líbio, Basit Haroun, disse que Martin e seus colegas de viagem escaparam ilesos. Martin foi a Benghazi fazer uma palestra para estudantes e os professores da universidade local.

As informações são da Associated Press.

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Subiu para 80 nesta quarta-feira o número de mortos pela onda de frio na Argélia, segundo informações do governo argelino, que sofre cada vez mais críticas da imprensa local e dos prefeitos pela maneira com que lida com a inesperada e fortíssima onda de frio que também atinge a Europa e a vizinha Tunísia. Das 80 vítimas até agora, 30 perderam a vida em acidentes rodoviários provocados pelo gelo e várias outras pessoas morreram por terem inalado monóxido de carbono que foi liberado por estufas rudimentares. Muitas comunidades nas montanhas estão isoladas e o jornal diário El Watan, bastante crítico ao governo, fala de um verdadeiro "martírio" da população.

Também na Europa continua muito séria a situação, reportou nesta quarta-feira a agência italiana Ansa. O número de mortos pela onda de frio se aproxima dos 450, com 136 óbitos na Ucrânia; 68 na Polônia; 38 na Romênia; 36 na Itália; 24 na República Checa; 23 na Lituânia; 16 na Bulgária; 13 na Hungria; 12 na Sérvia; 10 na Letônia e 10 na Bósnia. Em relação à Rússia, os dados do governo afirmam que 70 pessoas morreram na onda de frio em janeiro.

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As informações são da Agência Ansa.

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