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Na última segunda-feira (13) a cidade de Benghazi, na Líbia, foi atingida por mais um atentado que deixou cerca de 13 mortos e mais de 40 feridos, segundo dados provisórios. A explosão partiu de um carro-bomba que estava estacionado perto de um hospital, destruindo completamente um restaurante e causando danos em edifícios vizinhos.

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Após o atentado, centenas de estudantes se reuniram no local para denunciar o aumento no número de ataques que cada vez se tornam mais violentos. Outra exigência dos jovens é a dissolução das milícias armadas e a formação de um Exército nacional.

Benghazi que, foi o palco da revolução que derrubou o regime de Muammar Kadhafi, e também tem sido cenário de vários atentados e ataques nos últimos meses contra representações de serviços ocidentais e serviços de segurança.

O chefe de segurança de cidade de Benghazi, no leste da Líbia, foi morto a tiros durante a madrugada desta quarta-feira (horário local) quando voltava do trabalho. Segundo vice-ministro do interior, Omar al-Khadrawi, três atiradores abriram fogo contra o Chefe da Segurança Nacional, coronel Farag al-Dersi, e fugiram do local.

O vice-ministro afirmou que não está claro quem está por trás do homicídio. A segunda maior cidade da Líbia está testemunhando uma série assassinatos e ataques com carro bomba nos últimos meses. Os autores dos crimes não se identificaram e os principais alvos tem sido agentes de segurança que trabalharam sob ordem do ex-ditador Muamar Kadafi.

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No dia 11 de setembro, o embaixador dos EUA, Chris Stevens, e três outros cidadãos norte-americanos foram mortos em um ataque ao consulado do país em Benghazi. Extremistas islâmicos são suspeitos do ataque. As informações são da Associated Press.

Poucos dias antes da eleição presidencial americana, marcada para a próxima terça-feira, autoridades dos EUA estão rebatendo alegações de que falharam em responder rapidamente ou com eficiência ao atentado contra o consulado americano em Benghazi, na Líbia, detalhando pela primeira vez um amplo esforço de resgate da CIA.

Autoridades de inteligência dos EUA informaram na quinta-feira que oficiais de segurança da CIA foram ao socorro da equipe do Departamento de Estado menos de 25 minutos após receberem a primeira chamada por ajuda do consulado, que fica a cerca de 1,5 quilômetro do anexo da CIA.

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A linha do tempo detalhada fornece o primeiro olhar em profundidade sobre o quão envolvida estava a CIA na tentativa de resgate, e vem à tona em meio a questões persistentes sobre se o governo do presidente Barack Obama respondeu tão rápida e efetivamente quanto poderia.

O ataque no dia 11 de setembro, supostamente perpetrado pelo grupo terrorista Al-Qaeda, matou quatro americanos, entre eles o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens. As informações são da Associated Press.

Centenas de manifestantes invadiram um complexo de uma das mais fortes milícias islamitas da Líbia nesta sexta-feira, expulsando os combatentes e provocando um incêndio no prédio em Benghazi. O ataque da multidão contra a milícia Ansar al-Shariah, em Benghazi, ocorreu em um aparente protesto contra a ação da milícia, acusada de ter liderado o ataque da noite de 11 de setembro contra o Consulado dos Estados Unidos na cidade do leste da Líbia, no qual foi morto o embaixador dos EUA no país, Christopher Stevens, e outros três diplomatas norte-americanos.

Milicianos islamitas dispararam para o ar mas não atiraram na multidão. Segundo testemunhas, eles fugiram e a multidão ocupou o prédio, incendiando o local. Não foram reportadas mortes nesta sexta-feira e a invasão aconteceu após um protesto que reuniu milhares de pessoas em Benghazi.

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As informações são da Associated Press.

O ataque contra o Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, no leste da Líbia, foi um ato "terrorista" disse nesta quinta-feira o diretor do Centro Nacional Antiterrorismo (Nctc, pela sigla em inglês), Matthew Olsen. Em depoimento a uma comissão do Senado americano, Olsen disse que "quatro cidadãos norte-americanos foram assassinados no decorrer de um ataque terrorista contra" o consulado. Segundo ele, o ataque foi um "atentado feito de maneira oportunista". O Nctc é o órgão governamental dos EUA, formado em parte por especialistas da Agência Central de Inteligência (CIA, pela sigla em inglês), pelo FBI, polícia federal americana, e pelo Pentágono, que combate o terrorismo.

Até agora, o governo dos EUA declarava que o ataque ao consulado de Benghazi, na noite de 11 de setembro e no qual foram mortos quatro diplomatas, entre eles o embaixador dos EUA na Líbia, Christopher Stevens, havia sido um ato descontrolado em protesto contra o filme "A Inocência dos Muçulmanos".

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As informações são da Agência Ansa.

Um funcionário norte-americano foi morto nesta terça-feira e outro ficou ferido quando uma multidão enfurecida invadiu e incendiou o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, no leste da Líbia. A multidão protestava contra um filme, feito por um egípcio cristão que vive nos EUA, que supostamente ofenderia o profeta Maomé.

O vice-ministro do Interior da Líbia, Wanis al-Sharif, disse: "Um funcionário americano foi morto e outro foi ferido na mão. Os outros funcionários foram retirados do prédio e estão seguros". Ele não disse se o homem morto era um diplomata, informa a agência France Presse (AFP).

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As informações são da Dow Jones.

Agressores jogaram uma bomba caseira contra o comboio das Nações Unidas no qual o principal enviado da organização, Ian Martin, viajava no leste da Líbia nesta terça-feira, informaram autoridades locais. Um funcionário líbio, Basit Haroun, disse que Martin e seus colegas de viagem escaparam ilesos. Martin foi a Benghazi fazer uma palestra para estudantes e os professores da universidade local.

As informações são da Associated Press.

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Líderes tribais e comandantes de milícias declararam como semiautônoma a região do Leste da Líbia, conhecida como Barca (Cirenaica), em uma medida unilateral e não reconhecida pelo governo central líbio de Tripoli. Políticos e líderes tribais disseram em Benghazi que a região, rica em petróleo, terá seu próprio Parlamento, polícia, tribunais e capital - a própria cidade de Benghazi. Políticos contrários à medida, em Tripoli, temem que esse seja o primeiro passo para a desintegração territorial da Líbia após a queda de Muamar Kadafi no ano passado.

O território de Barca cobre quase metade da Líbia, do Mediterrâneo até as fronteiras com o Chade e o Sudão no sul e o Egito no leste. Correspondente aproximadamente à província italiana da Cirenaica, entre 1911 e 1943, quando a Líbia foi colônia da Itália e também à província de Barca (barqa, em árabe) que existiu entre 1951 e 1969, quando a Líbia foi uma monarquia.

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O Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, sediado na capital Tripoli, expressou várias vezes sua oposição à criação de um Leste da Líbia semiautônomo, alertando que isso poderá levar à desintegração do país magrebino de 6 milhões de habitantes. "Isso é muito perigoso. Esse é um chamado manifesto para a fragmentação. Nós o rejeitamos totalmente", disse Fathi Baja, chefe do comitê político do CNT em Tripoli. "Nós somos contra as divisões e contra qualquer medida que atinja a unidade do povo líbio", disse.

A declaração feita em Benghazi coloca em evidência a fragilidade do governo do CNT líbio, que em grande parte tem sido incapaz de estabelecer sua autoridade sobre o país desde a queda de Kadafi em agosto e a morte do ex-governante em outubro. Na realidade, o CNT possui pouca autoridade até mesmo em Tripoli, onde milícias foram criadas durante a guerra civil e estabeleceram poderes locais nos bairros.

O primeiro-ministro do governo interino do CNT, Abdel-Karim el-Kib, reconheceu na segunda-feira que o governo não consegue firmar sua autoridade. "O governo não faz o seu trabalho. Minha avaliação do seu desempenho não é boa", disse el-Kib, em entrevista à televisão líbia. "Os passos que tomamos são lentos". O CNT pediu a realização de eleições em junho para escolher um Parlamento de 200 membros, o qual nomeará um primeiro-ministro que formará um novo governo para escrever uma nova Constituição.

A conferência que ocorre nesta terça-feira em Benghazi também ilustrou uma das fraquezas fundamentais da Líbia pós-Kadafi - a falta de instituições políticas. Durante seus quase 42 anos no poder, Kadafi impediu que qualquer outro poder político tivesse força e concentrou todo o poder nas mãos. Como resultado, desde a queda do governo Kadafi em agosto, quando Tripoli foi tomada, cidades, vilarejos e tribos ao redor da Líbia tomaram a autoridade nas próprias mãos, agindo como querem.

O poder local em alguns centros - às vezes, competindo entre si - rejeitou e frequentemente derrubou as tentativas do CNT de estabelecer qualquer controle nacional. A declaração de semi autonomia feita hoje tem como objetivo criar um sistema político federal, antes mesmo que ele seja criado pelo CNT ou pelo conjunto da população.

As informações são da Associated Press.

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