Chega ao fim, nesta terça (14), a primeira edição do reality MasterChef Júnior. O programa realizou uma competição gastronômica entre 20 mini cozinheiros e hoje um deles será consagrado como o melhor cozinheiro mirim do Brasil. Embora o nome do campeão já tenha vazado há alguns dias (os finalistas são Lívia e Lorenzo, este último dado como o vencedor), o encerramento desta temporada promete ser recheado de emoção e desejo que a próxima comece logo. 

O primeiro MasterChef Júnior Brasil caiu rapidamente nas graças do público. Com formato semelhante ao da competição dos adultos, o tempero que fez a versão mirim se sobressair ao paladar dos espectadores foi a fofura. Além de crianças, entre 8 e 13 anos, cozinhando como gente grande, os próprios jurados se apresentaram de maneira mais cordial, simpática e carinhosa. Ponto positivo para a atração que dominou as redes sociais e marcou bons números de audiência. 

Com tom leve e divertido, as provas do reality foram disputadas de maneira acirrada pelos pequenos chefs que ora se divertiam na cozinha, com os colegas e elenco do programa, ora se debulhavam em lágrimas quando algo ia errado no preparo dos pratos ou ao ter de encarar a saída dos amigos. Os pequenos encantaram a todos com suas habilidades e também generosidade, demonstrando ser possível competir de forma saudável. Quem assistia de casa também se dividiu entre rir e chorar com as crianças do MasterChef. 

Outro ponto que chamou bastante atenção durante o programa foram alguns comentários de tom sexual relacionados à participante Valentina, de 12 anos. O tema preocupou a emissora responsável pela atração e a jurada Paola Carosella chegou a se posicionar publicamente em relação ao assunto. 

Grande Final

Na final desta terça (15), Lívia e Lorenzo, de 12 e 13 anos, terão de preparar uma refeição completa com entrada, prato principal e sobremesa. Os outros 18 participantes e as famílias dos finalistas acompanharão tudo de perto, sentados na plateia. O grande vencedor leva pra casa o troféu MasterChef Júnior, uma viagem para a Disney com direito a cinco acompanhantes, um vale compras de um supermercado de R$ 1 mil por mês durante umano, um kit de eletrodomésticos e um curso de culinária com aulas especiais ministradas pelos chefs paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin. O programa vai ao ar pela TV Band, às 22h30. 

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Agora é oficial: no episódio da última terça-feira, dia 8, do MasterChef Júnio foi revelado quem é a dupla que vai disputar a grande final do reality infantil: Lívia e Lorenzo.

Depois da saída de Valentina e Eduardo na última terça-feira, dia 1, agora a dupla que deixou o programa foi Sofia e Ivana, contrariando muitas apostas dos fãs do reality. A favorita ao prêmio foi superbem na prova de eliminação, mas os jurados não resistiram ao prato de Lorenzo, o que fez com que o garoto levasse a última vaga para a final.

A semifinal do programa gastronômico começou com a característica prova que envolve todos os participantes. Desta vez, os quatro semifinalistas tiveram de elaborar um menu com três etapas e feito com bananas. A escolha de Erick Jacquin foi um Brandade de bacalhau com chips de banana como entrada, Henrique Fogaça optou por uma Moqueca de banana como prato principal e Paola Carosella pediu que eles fizessem uma cartola, sobremesa pernambucana que leva banana, queijo manteiga, açúcar e canela.

E os ajudantes do pequninos nesta etapa foram surpreendentes. Os quatro semifinalistas da segunda edição do MasterChef foram os ajudantes dos cozinheiros mirins. Assim, Izabel ficou com Ivana, Raul trabalhou com Lorenzo, Jiang foi a dupla de Sofia e Fernando fez parceria com Lívia. Ao final, Lívia levou a melhor.

Na prova eliminatória, Lorenzo, Sofia e Ivana tiveram de trabalhar com frutos do mar. Os três optaram por vieiras grelhadas, e Lorenzo completou o prato com lagostas. Isso fez com que o prato do menino fosse eleito o melhor da noite, e Lorenzo ficou com a segunda vaga da final.

Agora basta esperar pela grande final do programa, quando Lorenzo e Lívia deverão montar um menu completo livre, com entrada, principal e sobremesa. O episódio vai ao ar na próxima terça-feira, dia 15.

O espanhol Jorge Lorenzo esquentou ainda mais a briga pelo título da temporada 2015 da MotoGP neste domingo ao vencer a etapa de Aragão. Ele liderou a prova praticamente de ponta a ponta após superar Márquez na largada, reduzindo a diferença para o líder do campeonato, o italiano Valentino Rossi, que terminou em terceiro. Entre eles, no pódio, ficou o também espanhol Dani Pedrosa.

Rossi soma agora 263 pontos, contra 249 do seu companheiro da Yamaha, faltando apenas quatro corridas para o fim do campeonato. Em terceiro lugar, Márquez praticamente saiu da disputa pelo título ao não somar pontos neste domingo. Estacionou nos 184 pontos, já preocupado com os 172 pontos do italiano Andrea Iannone.

Márquez, da Honda, largou na pole position, mas voltou a ter problemas no circuito espanhol. No sábado, durante o treino classificatório, ele sofreu uma queda nos minutos finais. Não se machucou e nem perdeu a primeira colocação porque Lorenzo não conseguiu superar seu tempo recorde na pista.

Desta vez, a queda trouxe consequência decisiva para Márquez. Ele ocupava o segundo lugar quando foi ao chão. Sem esconder a fúria, ainda tentou voltar para a pista, mas desistiu. Ele havia sido superado por Lorenzo logo na largada e chegou a figurar em quarto. Quando caiu, ocupava o segundo posto.

Sua queda abriu caminho para Lorenzo em Aragão. O espanhol se manteve na ponta até o fim sem sofrer ameaças. Enquanto isso, Pedrosa e Rossi concentraram as atenções do público. O italiano largou em sexto, mas já era terceiro na quarta volta, iniciando a batalha com Pedrosa.

Eles seguiram em duelo franco, se alternando na segunda posição, até a emocionante volta final. Rossi passou Pedrosa e parecia se consolidar no posto. Mas Pedrosa reagiu rapidamente e retomou a posição. Em seguida, o espanhol cometeu erro quase fatal, porém sustentou o segundo lugar mais alto do pódio até a bandeirada.

O Top 10 da etapa de Aragão contou ainda com os italianos Iannone e Andrea Dovizioso, ambos da Ducati, em quarto e quinto lugar, respectivamente. Eles foram seguidos do espanhol Aleix Espargaró, da Suzuki, dos britânicos Cal Crutchlow, da Honda, e Bradley Smith, da Yamaha, do espanhol Pol Espargaró, da Yamaha, e do colombiano Yonny Hernandez, da Ducati.

Acostumados que estamos a conhecer o Bertolucci que dirigiu obras épicas como O Último Imperador e 1900, ou polêmicas como O Último Tango em Paris e Os Sonhadores, não deixa de ser no mínimo estranho vê-lo num filme com pretensões menores, resumindo-se a contar uma história. Filmes sobre adolescência terminam, na maioria das vezes, tomando para si a 'esquizofrenia' dos seus objetos de estudo, digamos assim: na tentativa de agradar dois públicos, termina não agradando a nenhum.

Baseado num romance de Niccolò Ammaniti, Eu e Você conta a história de dois jovens meio-irmãos: Lorenzo, que tem 14 anos e vive um cotidiano solitário em meio a sua mãe e seus colegas de classe; e Olivia, jovem nos seus 20 e poucos anos que, por conta do abandono sofrido pelo pai de ambos, desconta tudo nas drogas e nas elucubrações artísticas como fotógrafa.

Eles se encontram numa situação, no mínimo inusitada: Lorenzo deveria participar de uma viagem com os colegas de escola para praticar esqui, mas desiste do esporte e da companhia de todos e decide passar este período no porão da sua imensa casa, escondido. Olívia, numa visita inesperada, vai ao porão para pegar uma caixa de pertences guardada no local e, por estar num período de rehab, decide ali permanecer junto com Lorenzo, que aceita a “intrusa”, mesmo que a contragosto.

Com um roteiro escrito a oito (sim, oito!) mãos – o escritor do romance Niccolò Ammaniti, Umberto Contarello, Francesca Marciano e o diretor Bernardo Bertolucci -, esta trama, mais do que previsível não ganha maiores contornos na visão do cineasta, que, ao invés de tornar seus personagens cativantes e compreensíveis aos olhos do público, termina fazendo-os mais irritantes e mimados do que quaisquer pestinhas de filmes infantis.

Quando Lorenzo grita querendo ficar sozinho e Olívia tem surtos de abstinência que a fazem sair do normal, o modo como o diretor conduz, termina, de algum modo, revelando um olhar adulto e distanciado de seus protagonistas. Do mesmo modo que comentei na minha crítica a Amor, Plástico e Barulho – sobre o cenário brega de Pernambuco -, o que se vê no trabalho de Bertolucci aqui é um carinho pelos personagens, mas não uma identificação com suas motivações.

Isso acontece de forma até óbvia, na realidade, quando, em certo momento da narrativa, o moralismo do roteiro grita quando o uso de drogas se resume a uma prática ruim, destrutiva e nociva, enquanto o mundo à nossa volta tenta progredir rumo à legalização. Ambos os personagens, a seu modo, escondem-se do mundo – um, no porão; a outra, na heroína – e nenhuma das duas formas é melhor ou pior do que a outra, mas ambas são nocivas, o que poderia ser melhor explorado no tratamento de Bertolucci.

E ambos entram em contato com um mundo, até certo ponto, desconhecido: enquanto Lorenzo aprende a ampliar seus horizontes ao ter de “cuidar” da meia-irmã em seu período de abstinência (“transformação” que, na verdade, o diretor nem é habilidoso em conduzir, já que se “resolve” em diálogos expositivos), Olívia aprende a reconhecer uma parte de si mesma que julgava esquecida – a inocência. Mesmo que, ao final, Bertolucci pareça nos alertar de que nem tudo que acreditamos estar resolvido, de fato está – pois finais felizes existem somente nos livros infantis -, parece-nos que tudo que assistimos não nos imprime qualquer sentimento que cative.

Mesmo que o diretor fuja da estética de uma adolescência “limpa”, dos rostos bonitos e perfeitos que o cinema pasteurizado tenta nos empurrar, tudo ainda é tratado de forma tão superficial que nem diverte, nem emociona, ficando restrito a um incômodo “nada” que só faz aumentar a sensação de perda de tempo. Infelizmente, o que poderia ser um retrato de uma solidão deliberada que, hoje, acontece das mais variadas formas, termina se tornando num conto moralista, previsível e repetitivo de uma adolescência que existe somente na mente do septuagenário Bertolucci.

Na tentativa de evitar o título antecipado de Marc Márquez na MotoGP, o piloto Jorge Lorenzo alcançou seu primeiro objetivo na madrugada deste sábado (19) ao faturar a pole position na etapa de Phillip Island, na Austrália.

Em duelo de espanhóis, Lorenzo deixou o rival para trás ao marcar o tempo de 1min27s899 no treino classificatório. Márquez não passou do 1min28s120 e terá logo ao seu lado o italiano Valentino Rossi, que voltará a largar da primeira fila. O também espanhol Dani Pedrosa, que praticamente não tem mais chances de título, foi apenas o quinto mais rápido da sessão deste sábado.

Estreante na categoria, Márquez poderá confirmar o título já na etapa deste fim de semana, faltando ainda duas corridas para o fim da temporada. Para tanto, basta abrir mais oito pontos de vantagem sobre Lorenzo. No momento, a diferença entre os dois pilotos é de 43 pontos.

A corrida em Phillip Island será disputada na madrugada deste domingo (20), às 3 horas.

Confira os primeiros 10 colocados no grid:

1.º - Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha), 1min27s899

2.º - Marc Márquez (ESP/Honda), 1min28s120

3.º - Valentino Rossi (ITA/Yamaha), 1min28s647

4.º - Alvaro Bautista (ESP/Honda), 1min28s713

5.º - Dani Pedrosa (ESP/Honda), 1min28s748

6.º - Cal Crutchlow (ING/Yamaha), 1min28s809

7.º - Bradley Smith (ING/Yamaha), 1min28s941

8.º - Nicky Hayden (EUA/Ducati), 1min29s295

9.º - Andrea Dovizioso (ITA/Ducati), 1min29s660

10.º - Andrea Iannone (ITA/Ducati), 1min29s756

Em mais um duelo espanhol nesta temporada da MotoGP, Jorge Lorenzo levou a melhor sobre Dani Pedrosa e faturou mais uma pole position no ano. Mais veloz no treino classificatório da etapa do Japão, no circuito de Motegi, o líder do campeonato acumulou sua sexta pole em 2012, a quarta nas últimas seis corridas.

Lorenzo garantiu o lugar na frente do grid ao marcar o tempo de 1min44s969, novo recorde do traçado japonês. Assim, deixou para trás o compatriota Dani Pedrosa, que não passou do 1min45s215. Na sequência do grid vem o inglês Cal Crutchlow, o norte-americano Ben Spies, o espanhol Álvaro Bautista e o italiano Andrea Dovizioso.

O sétimo posto na largada será do australiano Casey Stoner, que volta a competir na temporada após ficar ausente por três etapas. Ele se afastou por causa de uma cirurgia no tornozelo e, apesar do terceiro lugar no campeonato, praticamente não tem mais chances de brigar pelo título.

A etapa japonesa da MotoGP será disputada na madrugada deste domingo, às 2 horas (horário de Brasília).

Confira os primeiros colocados no grid em Motegi:

1º - Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha)

2º - Dani Pedrosa (ESP/Honda)

3º - Cal Crutchlow (ING/Tech 3 Yamaha)

4º - Ben Spies (EUA/Yamaha)

5º - Álvaro Bautista (ESP/Gresini Honda)

6º - Andrea Dovizioso (ITA/Tech 3 Yamaha)

7º - Casey Stoner (AUS/Honda)

8º - Stefan Bradl (ALE/LCR Honda)

9º - Valentino Rossi (ITA/Ducati)

10º - Nicky Hayden (EUA/Ducati)