Tópicos | Levir Culpi

O técnico Levir Culpi oficializou nesta quarta-feira (18) sua aposentadoria. Aos 66 anos, ele se despediu em vídeo publicado em seu canal no YouTube. O treinador estava sem atuar desde que foi demitido pelo Atlético Mineiro em abril deste ano. Somando seu trabalho como jogador e técnico, Levir completou quase 50 anos de atuação no futebol profissional.

"Amigos desse mundo da bola, esta é uma despedida oficial de um cara que viveu mais de 50 neste mundo da bola. Estou muito feliz por um lado e também acompanha uma certa tristeza... porque é muito tempo e é tempo de agradecimento. E pra mim é muito difícil também porque tenho que agradecer muitas pessoas", disse Levir.

##RECOMENDA##

"Em primeiro lugar, quero agradeceu ao meu pai. Ele disse uma vez pra mim: 'Levir, vc nunca trabalhou na vida'. Hoje, passados mais de 50 anos, vejo que meu pai tinha razão. Vejo que nunca trabalhei na vida. Sempre fiz o que mais gostei, trabalhar no mundo da bola. Sou muito feliz", declarou.

Levir iniciou sua carreira como jogador profissional em 1971, no Coritiba. Natural da capital paranaense, ele atuou como zagueiro também com as camisas do Botafogo, Juventude e Figueirense, sem maior brilho, obtendo apenas conquistas de nível estadual.

Foi como treinador, a partir de 1986, que ele ganhou títulos e respeito nacional. Ele passou por mais de 20 clubes, sendo três deles internacionais: Cerezo Osaka e Gamba Osaka, no Japão, e Al-Ettifaq, da Arábia Saudita. Nacionalmente, teve maior identificação com os principais clubes mineiros, com cinco passagens pelo Atlético, e três pelo Cruzeiro.

Em solo mineiro, ele obteve suas maiores conquistas. Foram dois títulos da Copa do Brasil, um por cada clube, cinco estaduais (três pelo Atlético), dois troféus da Recopa Sul-Americana (uma por cada clube também) e uma Série B (Atlético).

Foram ainda três vice-campeonatos do Brasileiro - em 1998 pelo Cruzeiro, 2001 pelo Athletico-PR e 2015 pelo Atlético-MG - e dois vices na Copa do Brasil: em 1998 pelo Cruzeiro e 2000 pelo São Paulo.

"Tenho tanta gente pra agradecer que seria injusto eu citar alguns nomes. Em especial, gostaria de deixar um abraço especial para a minha esposa, a Marília, que é a chefe, a cabeça da família. Ela cuidou das nossas duas filhas amadas e peço desculpas por não ter passado tanto tempo em casa", disse Levir.

Longe dos gramados, o agora ex-treinador afirmou que pretende seguir de olho no futebol, mas agora mais distante, em vídeos publicados em seu recém-criado canal no YouTube.

[@#video#@]

Levir Culpi não é mais o técnico do Atlético-MG. Ele não resistiu à derrota por goleada por 4 a 1 para o Cerro Porteño, em Assunção, no Paraguai, na quarta-feira - a terceira em quatro partidas pela Copa Libertadores -, e foi demitido pela diretoria após uma reunião no final da manhã desta quinta, na sede social do clube que fica no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte. Chamado pelo presidente Sérgio Sette Câmara, o treinador foi comunicado de seu desligamento.

"Você esperava alguma coisa diferente? Fui chamado pelo presidente e a partir de hoje (quinta-feira) não sou mais o técnico do Atlético-MG. Foi um comunicado oficial. Saio com o sentimento ruim, de derrota", disse Levir Culpi, em entrevista ao SporTV, na saída da reunião com a diretoria atleticana.

##RECOMENDA##

A derrota no Paraguai encerrou a quinta passagem do técnico pelo clube de Belo Horizonte. Ele foi contratado em outubro do ano passado para o lugar de Thiago Larghi, ainda durante o Campeonato Brasileiro, e classificou o Atlético-MG à Libertadores com a sexta colocação. Foram 31 jogos no comando com 18 vitórias, cinco empates e oito derrotas.

Nesta temporada, com Levir Culpi no comando técnico, foram 22 partidas, entre Campeonato Mineiro e Libertadores, com 14 vitórias, quatro empates e quatro derrotas, sendo três delas pela competição continental, que praticamente eliminaram a equipe na fase de grupos. Para avançar, precisa vencer as duas partidas que restam - Nacional, do Uruguai, e Zamora, da Venezuela -, torcer para que os uruguaios percam para o Cerro Porteño em casa e ainda tirar uma diferença no saldo, que atualmente é de seis gols.

A demissão de Levir Culpi acontece às vésperas do primeiro clássico diante do Cruzeiro, pela final do Campeonato Mineiro, neste domingo, no estádio do Mineirão. No final da madrugada desta quinta-feira, o clima já não era muito bom para o técnico porque ele e jogadores - exceção ao atacante Luan - foram alvos de protesto de um grupo de 15 torcedores no desembarque da equipe no Aeroporto Internacional de Confins.

Pouco antes do anúncio da saída de Levir Culpi, o clube anunciou a contratação de Rui Costa para o cargo de diretor de futebol, substituindo a Marques, que passou a ser gerente de futebol. Ele, que já trabalhou no Grêmio, na Chapecoense e no Athletico-PR, será apresentado oficialmente nesta sexta-feira.

Pela programação passada pela assessoria de imprensa do Atlético-MG, os jogadores foram liberados para um dia de descanso nesta quinta-feira. O time volta a treinar na tarde desta sexta para iniciar a preparação para o primeiro jogo da decisão do Campeonato Mineiro.

Por ter feito melhor campanha na fase de classificação, o Atlético-MG tem a vantagem do mando de campo na segunda partida, além de jogar por dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols para ficar com o título do Estadual.

O técnico Levir Culpi prometeu, nesta sexta-feira, escalar a força máxima do Atlético, domingo, na semifinal do Campeonato Mineiro, diante do Boa, no Mineirão. O time terá compromisso decisivo pela Copa Libertadores na quarta, em Assunção, contra o Cerro Porteño, mas dessa vez o treinador optou por não deixar o Estadual em segundo plano.

"A Libertadores dá uma visibilidade internacional para o clube, mas não podemos desprezar a rivalidade do Estadual. A torcida valoriza, a diretoria valoriza, os jogadores também. Então não há desleixo nenhum com a competição", disse o treinador.

##RECOMENDA##

As equipes empataram sem gols no jogo de ida, com nova igualdade garantindo ao Atlético a classificação pela 13ª vez consecutiva para a decisão do Mineiro - são seis títulos conquistados neste período. "Eu não sabia desse número, mas isso demonstra a importância que o clube dá para a disputa do Estadual", afirmou o treinador.

Levir admite que a obrigação de conquistar a vaga para a final é do Atlético. "Pelo investimento e pelos jogadores que possui no elenco, mas se eu estivesse no Boa, estaria feliz da vida com a possibilidade de jogar uma partida dessa. Por tanto, é muito complicado falar em favoritismo."

Em um momento de descontração, Levir brincou com o fato de o goleiro Victor atingir a marca de 400 jogos pelo clube neste domingo. "Ele tem mais jogos do que eu? Não pode. Então vou tirar ele do time", divertiu-se o treinador. "O Victor é um ídolo do Atlético. Um vencedor. Um cara que tem uma postura profissional ótima. É um prazer trabalhar com ele."

Com Victor e a força máxima, mas sem poder contar com os suspensos Jair e José Welison, o Atlético vai entrar em campo com a seguinte formação: Victor; Guga, Igor Rabello, Rever e Fábio Santos; Jair, Elias e Cazares; Maicon Bolt, Ricardo Oliveira e Luan.

Dois compadres vão se encontrar neste domingo (17) no Mineirão. Eles são vizinhos, mas vão separados ao estádio. Em duelo que vale a liderança do Campeonato Mineiro, os amigos de longa data Levir Culpi e Givanildo de Oliveira estarão temporariamente em lados opostos no confronto entre Atlético e América, ocupando as respectivas áreas técnicas.

Os técnicos veteranos - Givanildo está com 70 anos, quatro a mais do que Levir - moram no mesmo hotel e convivem de perto no mundo do futebol desde a década de 1970, quando atuaram juntos pelo Santa Cruz, naquele que é considerado o maior time da história do clube pernambucano, o semifinalista do Campeonato Brasileiro de 1975.

##RECOMENDA##

"Aprendi muitas coisas sobre futebol ao lado de tantos craques. Givanildo era o capitão do Santa Cruz e foi convocado para a seleção brasileira nos anos 70", disse Levir, ao Estado, relembrando o período em que foi zagueiro do Santa Cruz, de 1974 a 1976, conquistando o título estadual no último ano.

Essa passagem também foi produtiva fora de campo, com Levir aproveitando o longo período de afastamento dos gramados por causa de uma lesão para estudar Educação Física, além de estreitar os laços com Givanildo. O incansável meio-campista se consagrou como um dos ídolos históricos do clube em duas passagens, de 1969 a 1976 e entre 1977 e 1979. E faturou sete estaduais com a camisa tricolor no período, também vencendo o Torneio Bicentenário dos EUA e a Taça do Atlântico pela seleção.

"É uma amizade que continua. Normalmente, quando me perguntam de outro treinador, eu não posso dizer que sou amigo. Mas do Levir, sim, sou amigo dele, isso eu posso dizer", disse Givanildo.

A identificação com o Santa Cruz se repete hoje para Givanildo como técnico do América, enquanto Levir é um dos principais treinadores da história atleticana. E o destino os aproximou novamente no segundo semestre de 2018, quando foram contratados pelos clubes com objetivos claros no Brasileirão: evitar o rebaixamento do América e classificar o Atlético à Copa Libertadores. Mas só Levir teve êxito na tarefa.

Eles, porém, permanecem em Belo Horizonte para a temporada 2019. "Hoje estamos morando no mesmo hotel em BH, ele treinando o América e eu o Atlético, pode? Já estamos curtindo nossos netinhos e curtindo uma amizade que está próxima de ser cinquentenária", comenta Levir.

Em mais uma coincidência nas suas trajetórias, ambos estão na quinta passagem pelos clubes, sendo que Givanildo é o segundo técnico que mais vezes comandou o América - 251 jogos - e Levir ocupa o terceiro posto na lista dos que mais treinou o Atlético - 313. Só que apenas uma vez se enfrentaram por esses clubes, em 2015, com triunfo americano por 2 a 1.

Até por isso, Levir prefere desconversar ao comentar as qualidades do treinador amigo e adversário. "As virtudes que eu vejo nele talvez sejam os meus defeitos", brinca o atleticano, que vê o futebol como um catalisador de amizades. "Agradeço aos deuses do futebol por encontrar pessoas que participaram da minha formação como pessoa e o prazer de encontrá-las como este 'lazarento' do Givanildo".

Em crise e correndo o risco de perder a vaga no G6, o Atlético-MG não terá vida fácil na rodada deste fim de semana do Campeonato Brasileiro. A equipe alvinegra encara no domingo o líder da competição, o Palmeiras, no Independência, e precisa vencer para seguir na zona de classificação para a Libertadores. Em busca deste objetivo, o técnico Levir Culpi pediu "atitude" de seus comandados.

"Esperamos mudar essa fase junto com a torcida. Esperamos uma atitude de conjunto que possa levar o Atlético-MG a um grande resultado, recuperar aquele prazer que temos nesses jogos que o time acorda e as coisas acontecem. Ninguém sabe qual vai ser o resultado. O Atlético-MG joga em casa, precisa da vitória, o Palmeiras quer ser campeão. A lógica é que tudo pode acontecer. O importante é demonstrar que estamos querendo", declarou nesta sexta-feira.

##RECOMENDA##

O Atlético-MG venceu apenas um dos últimos oito jogos, sendo que nos cinco mais recentes marcou apenas um gol. Com 46 pontos, a equipe tem o mesmo número do Santos, primeiro time fora da zona de classificação para a Libertadores. Por isso, a urgência de vitória.

Em busca deste objetivo, Levir escondeu a escalação para a partida ao longo da semana, e nesta sexta fechou o treino realizado na Cidade do Galo. O treinador garantiu que ainda não sabe a escalação que vai a campo no domingo, mas explicou que não deve fazer grandes mudanças.

"Ainda não defini completamente a formação do time, mas procuramos mexer o mínimo possível. A gente conversa com eles diariamente. Precisamos tomar atitude, o time precisa tomar atitude. Precisamos vencer rapidamente para manter o time em condição para disputar a Libertadores ano que vem", afirmou.

A principal dúvida de Levir está no meio de campo, entre Cazares e David Terans. Por isso, a tendência é que ele escale o Atlético-MG com: Victor; Emerson, Leonardo Silva, Maidana e Fábio Santos; Adilson, Elias, Luan, Terans (Cazares) e Chará; Ricardo Oliveira.

A diretoria do Santos decidiu manter Levir Culpi no comando do time. A definição pela permanência do treinador ocorreu após uma reunião entre o presidente do clube, Modesto Roma Júnior, integrantes do comitê de gestão e da comissão técnica da equipe. A manutenção do técnico no cargo teria sido garantida após o dirigente questionar os jogadores, nesta sexta-feira à tarde, sobre o relacionamento do treinador com o elenco.

Havia pressão por parte dos dirigentes do clube para a demissão do treinador após o terceiro empate seguido no Campeonato Brasileiro, ocorrido nesta quinta, diante do Sport, no Recife, pela 29.ª rodada do Nacional - os outros dois foram contra Ponte Preta (em Campinas) e Vitória (no Pacaembu).

##RECOMENDA##

E a possibilidade de Levir ser demitido foi vista como grande depois que Modesto não garantiu a permanência do treinador no cargo, em entrevista coletiva dada na manhã desta sexta, quando confirmou que se reuniria com o técnico na parte da tarde. Entretanto, o comandante acabou sendo mantido.

O contrato de Levir Culpi com o clube santista expira em dezembro deste ano. Desta forma, existe a possibilidade de a diretoria aguardar o encerramento do vínculo empregatício para buscar um novo técnico para o time. Levir foi contratado pelo Santos para substituir Dorival Júnior, demitido depois da derrota para o Corinthians, em São Paulo, no primeiro turno do Brasileirão.

Levir, que chegou nesta sexta-feira ao CT Rei Pelé, em Santos, deverá retomar os treinamentos com o elenco visando a partida do próximo domingo, às 17 horas, na Vila Belmiro, diante do Atlético Goianiense, lanterna do torneio, pela 30.ª rodada do Brasileiro.

Os últimos resultados provocaram a queda do time santista na tabela do Nacional da vice-liderança para a quarta colocação. Agora, a equipe tem os mesmos 50 pontos de Grêmio e Palmeiras, mas fica atrás dos concorrentes nos critérios de desempate - possui menos vitórias que ambos (15 a 13).

O futebol apresentado por Diego Souza nos últimos jogos vem agradando em cheio a torcedores e também ao técnico Vanderlei Luxemburgo. Mas não é só dentro do Sport que isso vem sendo percebido. Adversários tem mostrado respeito pelo meia leonino. Nesta quinta (19), ele foi um dos principais responsáveis pela boa partida rubro-negra diante do Santos. Fato reconhecido também por Levir Culpi, técnico santista.

Questionado sobre a participação do meia, Levir rasgou elogios ao ex-comandado. "O Diego é um jogador diferenciado. Trabalhei com ele no Fluminense e sei que ele está o tempo inteiro se dedicando e participando da armação das jogadas. Felizmente hoje nossa defesa esteve bem e conseguimos anular boa parte das jogadas do ataque do Sport. Foi um bom resultado", afirmou Culpi.

##RECOMENDA##

Clima pesado - Mesmo sem ser perguntado sobre o assunto, Levir Culpi desabafou após ser questionado sobre o excessivo número de passes errados, que em alguns momentos pareceu ser causado por desatenção dos jogadores. "Você (jornalista) não sabe porque não é atleta e nem técnico, mas neste momento de indefinição devido às eleições no final do ano, o rendimento também é influenciado. Tem muita coisa passando na cabeça dos jogadores. Não é fácil", revelou.

Já em Recife para enfrentar o Sport, na próxima quinta-feira (19), o treinador do Santos, Levir Culpi, esteve presente Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco para receber uma homenagem da instituição. Formado na ESEF em 1977, o técnico recebeu uma placa e contou com a presença de antigos colegas de turma. 

"Foi emocionante. É até difícil de expressar, porque é um sentimento muito íntimo. Começa a passar um filme na cabeça, afinal são 40 anos, vivi muita coisa aqui. Recife é uma cidade maravilhosa e ter a chance de reencontrar os amigos, é até complicado definir o sentimento, só sei que eu me senti muito bem com tudo isso”, declarou.

##RECOMENDA##

Um dos idealizadores da homenagem, o professor Aldemir Teles, que ministrou a disciplina futebol, e é o coordenador do bacharelado de educação física, agradeceu a presença do treinador do Peixe. "Fico muito feliz de receber o Levir aqui na Universidade depois de tantos anos. Agradeço também ao Santos FC, na pessoa do presidente Modesto Roma Júnior, que liberou o treinador para participar conosco neste dia muito especial", contou.

O Santos entra em campo às 20h (horário local) para encarar o Leão, na Ilha do Retiro. No primeiro turno, o alvinegro acabou derrotado pelo time pernambucano na Vila Belmiro por 1x0, com gol do atacante Osvaldo.

LeiaJá também

---> 'Estamos tentando, mas a bola não entra', reclama Patrick

---> 'O Santos não vem para se defender', garante André

A classificação do Santos às quartas de final da Copa Libertadores veio com mais uma vitória sobre o Atlético Paranaense - por 1 a 0, no estádio da Vila Belmiro, em Santos -, na quinta-feira (10), mas foi com sofrimento por causa da boa atuação do clube do Paraná, que pressionou bastante durante os 90 minutos. Em entrevista coletiva, o técnico Levir Culpi afirmou que isso vai servir de lição para o futuro.

"Fiquei mais feliz com a classificação. Encaixamos só dois ou três contra-ataques. Foi muito pouco em casa. Precisamos melhorar, mas estamos felizes com a vaga. Foi bom para eles sentirem o que é a Libertadores. Vai servir de lição", afirmou o treinador santista.

##RECOMENDA##

Levir Culpi sabe que o Santos correu riscos contra o Atlético Paranaense, mesmo com a vantagem de ter vencido em Curitiba por 3 a 2 na partida de ida. "Talvez eu não tenha preparado a equipe de acordo. Não culpo muito os jogadores. Tínhamos uma vantagem e, instintivamente, o time fica preso. E mesmo mal, coloquei o time para frente no segundo tempo com o Jean Mota. Terminamos o jogo sem volantes", disse.

Nas quartas de final, o Santos jogará contra o Barcelona, do Equador, que eliminou o Palmeiras. Por ter melhor campanha na fase de grupos, o time brasileiro terá a vantagem de decidir o confronto em casa. Antes disso, as atenções voltam ao Campeonato Brasileiro e o próximo duelo será nesta segunda-feira contra o Fluminense, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela 20.ª rodada - a primeira do returno.

Levir Culpi já descartou qualquer chance de o zagueiro Gustavo Henrique e o centroavante Nilmar jogarem. O primeiro está recuperado de uma grave lesão no joelho após 10 meses sem atuar e o segundo, que ainda não estreou pelo Santos, não disputa partidas oficiais desde maio do ano passado.

"Não há nenhuma chance de o Nilmar e Gustavo Henrique jogarem contra o Fluminense. Os dois estão em processo final de recuperação. Só entrarão em campo quando estiverem 100%. Não vamos queimar o filme deles", contou o treinador.

A vitória do Santos sobre o São Paulo, por 3 a 2, na noite deste domingo, foi vista por 10.322 torcedores, que geraram uma renda de R$ 422.935 no compromisso válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na opinião do técnico santista, Levir Culpi, o número é pequeno.

"É pouca gente para um jogo desse. Talvez tenha sido problema com o time, que não esteja jogando o que esperam. Sei que os jogadores se sentem muito melhores com a presença do torcedor. Casa cheia representa pressão. Mas temos que chamar o torcedor e mostrar o que queremos. Torcida pode levar o time à vitória. Podemos até ganhar sem ela, mas não vai ter graça", afirmou o treinador.

##RECOMENDA##

A baixa frequência do público nos jogos na Vila Belmiro tem levado a diretoria a realizar mais partidas do Santos no Pacaembu, que registra um público médio de cerca de 22 mil espectadores em 2017. Em Santos, a média é de apenas sete mil.

Mesmo com a vitória que colocou o Santos entre os quatro melhores do Brasileirão, Levir fez algumas ressalvas em relação à atuação da equipe. O Santos abriu 3 a 0, mas permitiu a reação do rival, que fez dois gols e ainda perdeu um pênalti.

"O que jogamos ainda não é suficiente para títulos. O elenco me deixa satisfeito, é qualificado, mas precisamos ter uma sequência melhor, com regularidade maior nos dois tempos de jogo", criticou o santista.

A ótima fase do Santos no Campeonato Brasileiro, com 13 pontos somados nas últimas cinco rodadas, passa pela segurança do seu sistema defensivo. Afinal, nestes compromissos, todos eles disputados após a queda do técnico Dorival Júnior, o time não sofreu gols. Agora, porém, Levir Culpi se verá forçado a alterar o setor.

Nos dois primeiros jogos da sequência (1 a 0 sobre o Botafogo e 2 a 0 no Atlético Paranaense), o time foi comandado interinamente por Elano. Depois, foi a vez de Levir Culpi assumir o time e dirigi-lo diante de Palmeiras (1 a 0), Ponte Preta (0 a 0) e Vitória (2 a 0). Em comum entre estes três compromissos, além da defesa intransponível, está a escalação dos mesmos jogadores no setor.

##RECOMENDA##

Ainda sem poder contar com o lateral-esquerdo Zeca, lesionado, Levir Culpi apostou na improvisação de Jean Mota no setor defensivo, ao lado de Victor Ferraz, Lucas Veríssimo e David Braz na linha defensiva à frente do goleiro Vanderlei. Juntos, não foram vazados e levaram o time a se consolidar entre os cinco primeiros colocados da tabela de classificação do Brasileirão.

No final do duelo contra o Vitória, aos 41 minutos do segundo tempo, David Braz foi advertido pela arbitragem, recebeu o seu terceiro cartão amarelo e agora vai desfalcar o Santos no duelo deste sábado contra o Sport, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela 10.ª rodada do Brasileirão.

A advertência por supostamente atrasar a retomada do duelo quando o Santos já vencia por 2 a 0 irritou Levir Culpi e causa preocupação em virtude da falta de opções no elenco para o treinador definir o novo companheiro de zaga de Lucas Veríssimo.

Afinal, inicialmente, a única opção de Levir Culpi é o argentino Fabián Noguera, que ficou no banco de reservas santista no estádio Barradão, em Salvador. O problema é que a inatividade do jogador causa apreensão, pois ele só entrou em campo uma vez nesta temporada por competições oficiais, já nos acréscimos da vitória sobre o Palmeiras, curiosamente na estreia do técnico à frente da equipe.

Os outros zagueiros do elenco estão lesionados, sendo que o único com alguma chance de ser aproveitado no fim de semana é Cleber. Ele sofreu um edema na panturrilha direita no duelo contra o Atlético Paranaense e depende de avaliação do departamento médico para ficar à disposição de Levir Culpi pela primeira vez.

Os outros dois zagueiros do elenco seguem de fora desde 2016. Gustavo Henrique realiza trabalhos de transição após se recuperar de lesão no joelho esquerdo, enquanto que Luiz Felipe sofreu recentemente uma contusão na perna esquerda, logo após se livrar de um grave problema no joelho direito.

E até o volante Yuri, diversas vezes opção de Dorival Júnior para a zaga santista, está fora, pois ainda não se recuperou de um problema no quadril. Assim, Levir Culpi terá problemas para escalar a defesa do Santos, que tentará se manter imaculada sem o treinador neste sábado contra o Sport.

Além da ausência de David Braz, o Santos também não deverá contar com Zeca e Ricardo Oliveira, em recuperação de lesões, no confronto na Vila Belmiro. Já o meia Lucas Lima será reavaliado após ficar fora do confronto contra o Vitória por estar gripado e febril. Tudo isso deverá ficar mais claro nesta sexta-feira, quando o elenco volta a treinar, a partir das 15h30, no CT Rei Pelé, em Santos.

Levir Culpi será o novo técnico do Santos. O treinador de 64 anos estava livre no mercado desde a saída do Fluminense, no ano passado, e assumirá a vaga deixada por Dorival Júnior, demitido no último fim de semana após derrota para o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. A estreia do novo ocupante do cargo será neste domingo contra o Atlético Paranaense, em Curitiba.

O anúncio oficial do Santos deve ser realizado nesta quarta-feira. O clube espera somente a aceitação da proposta por parte do auxiliar, Luiz Matter, e do preparador físico, Roberto Mehl. A dupla compõe a comissão técnica fixa de Levir Culpi e como está no Japão, o fuso horário de 12 horas atrapalhou o desfecho do acordo ainda para esta terça.

##RECOMENDA##

Além da experiência, a aposta no novo treinador também tem respaldo no patamar salarial. Levir Culpi ganhará menos do que Dorival Júnior, que tinha o salário por volta de R$ 300 mil, e era o nome favorito da diretoria para assumir o cargo. O treinador tem como títulos de destaque na carreira a Copa do Brasil e a Recopa Sul-Americana de 2014, pelo Atlético Mineiro.

Enquanto o novo técnico não assume, o Santos será comandado pelo interino Elano. O ex-meia, aposentado do futebol desde o fim do ano passado, estreia na nova função nesta quarta-feira, quando dirige o time no estádio do Pacaembu, em São Paulo, contra o Botafogo, pela quinta rodada do Brasileirão.

A Chapecoense pode anunciar nesta sexta-feira a contratação do técnico Levir Culpi. O clube tem conversas adiantadas com o treinador, mas algo que pode emperrar o acerto é o tempo de contrato, pois o treinador quer ficar no cargo apenas até o término do Campeonato Catarinense, enquanto a diretoria do clube quer mantê-lo no cargo até o final da temporada. Uma entrevista coletiva nesta sexta-feira poderá dar maiores detalhes do andamento da negociação.

A reportagem do Estado apurou que o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense está em São Paulo, onde conversará com Levir Culpi para discutir o contrato. O treinador divulgou que estava disposto a trabalhar gratuitamente no clube até o término do Campeonato Catarinense, mas a preocupação da diretoria da Chapecoense é que ele acabe deixando o clube no meio da Copa Libertadores ou próximo do início do Campeonato Brasileiro.

##RECOMENDA##

Para convencer o treinador a assinar um contrato até o fim da temporada, o clube catarinense está decidido a pagar salário para o ex-técnico do Fluminense. Caso a negociação não avance, a Chapecoense tem outros nomes na lista, mas ainda aguarda o término das conversas com Levir para ir atrás de outro treinador. Em relação à comissão técnica, o ex-goleiro Nivaldo, que acaba de se aposentar, deve ser convidado para trabalhar como preparador de goleiros ou auxiliar.

Ainda nesta sexta-feira, o clube deve confirmar a contratação de João Carlos Maringá como diretor de futebol. Ele já trabalhou na diretoria do clube em 2013 e era amigo de Sandro Pallaoro, presidente que morreu no acidente aéreo do ultimo dia 29 de novembro, quando o avião que levava o time para a Colômbia caiu perto do aeroporto de Medellín. Maringá, que foi jogador, inclusive da própria Chapecoense, vai assumir o cargo que era de Eduardo Preuss, o Cadu Gaúcho, que também faleceu na tragédia que vitimou 71 pessoas.

Desempregado desde que foi demitido do Fluminense há exatamente um mês, Levir Culpi se colocou à disposição da Chapecoense até o fim do Campeonato Catarinense de 2017. A equipe perdeu a grande maioria de seu elenco e comissão técnica em acidente aéreo na Colômbia, ocorrido há uma semana, quando 71 pessoas morreram após a queda do avião que levava a equipe para Medellín, onde jogaria a partida de ida da final da Copa Sul-Americana.

Por meio de sua página no Twitter, Levir Culpi se dispôs a trabalhar na Chapecoense de forma voluntária, sem receber salários, se colocando como opção para a diretoria do clube analise a possibilidade de contar com seu trabalho e experiência no cargo. O técnico deixou o Fluminense após perder por 4 a 2 para o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram 52 jogos à frente do time carioca, com o qual acumulou 22 vitórias, 15 empates e 15 derrotas.

##RECOMENDA##

"Ontem pela manhã acordei decidido a oferecer meu trabalho de forma voluntária à Chapecoense até o final do Campeonato Estadual, em maio", revelou Levir, por meio de sua rede social, para em seguida destacar: "Nesse momento de consternação, ofereço apenas uma mão e me coloco à disposição. Porém, essa é uma escolha que cabe ao clube, ao seu tempo....".

Há dois anos, o técnico já havia demonstrado interesse em treinar o time. Além disso, Levir tem amizade com o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, o que poderia facilitar a nomeação do novo comandante.

Caio Júnior vinha realizando bom trabalho como comandante da Chapecoense neste ano e conduziu a equipe a sua primeira final em um torneio internacional. Após o acidente que vitimou o treinador e mais 70 pessoas, a Conmebol declarou nesta segunda-feira que o time catarinense como campeão da Copa Sul-Americana, depois que o Atlético Nacional, que seria seu rival na decisão, ter pedido para que a equipe brasileira ficasse com a taça e também com a premiação pela conquista.

Antes de treinar o Fluminense, Levir teve a sua quarta passagem pelo Atlético Mineiro como técnico, entre 2014 e 2015. No primeiro destes dois anos, ele faturou o título da Copa do Brasil e levou o time à Libertadores do ano seguinte. A Chapecoense disputará a competição continental em 2017 por ter sido declarada campeã da Copa Sul-Americana.

O técnico Levir Culpi esboçou no treino deste sábado (24) o provável time do Fluminense que entrará em campo para enfrentar o Corinthians neste domingo, às 16 horas, no estádio Itaquerão, em São Paulo, pela 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Da equipe que saiu de campo eliminada da Copa do Brasil na última quarta-feira para o mesmo Corinthians, a única novidade será a ausência do lateral-direito Wellington Silva, que precisará cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Igor Julião será o substituto.

##RECOMENDA##

A formação tática, no entanto, será a mesma, sem um centroavante fixo. O Fluminense deve entrar em campo com: Júlio César; Igor Julião, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas, Cícero e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior e Wellington.

RECUPERAÇÃO - A novidade do dia ficou por conta do início da transição de Diego Cavalieri para a preparação física. Ao lado do preparador Jefferson Souza, o goleiro deu voltas no gramado na etapa final de recuperação de uma lesão no músculo da coxa esquerda que o afastou dos gramados desde o último dia 7.

O Fluminense vem de vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, fora de casa, pelo Brasileirão. O resultado o levou para a sexta colocação, com 40 pontos, a cinco de uma vaga no G4. O Corinthians está em quinto lugar, com 41.

Alvo de críticas da torcida, Levir Culpi reconheceu que o Fluminense teve uma atuação ruim na derrota por 2 a 1 para a Chapecoense, na noite de quinta-feira (15), em Mesquita (RJ), pelo Campeonato Brasileiro. Em sua entrevista coletiva, o treinador tentou justificar a troca do atacante Magno Alves pelo meia Maranhão no intervalo, quando o jogo estava empatado em 0 a 0, e admitiu que o seu time teve desempenho inferior ao apresentado pelo adversário.

"Achei que o Magno estava bem na partida, mas havia muita dificuldade. Ele quase não teve chance de finalizar. Eles estavam ganhando o meio e tentei ganhar o meio para forçar mais ataques. O jogo em si foi péssimo. Também pelo bom desempenho da Chapecoense. O sistema defensivo deles funcionou muito bem. Ainda furamos o bloqueio, abrimos o placar e eles continuaram marcando atrás. Puxaram muito bem os contra-ataques", disse.

##RECOMENDA##

A derrota foi considerada decepcionante para as pretensões do Fluminense. Afinal, após superar o Atlético-MG, o time sonhava com uma vaga no G4, mas agora ficou a cinco pontos da zona de classificação para a próxima Libertadores. Levir pediu critério nas avaliações sobre o time e também reconheceu que a equipe vem oscilando demais.

"É tudo muito emocional. Quando vencemos o Atlético-MG, era tudo positivo. Vimos a distância curta pro G-4. Ai perde um jogo desse e a impressão que dá é que vamos jogar a Série B. Tudo muito pra cima ou muito para baixo. Os jogos são muito equilibrados, temos que estar sempre bem concentrados. Teremos muitas surpresas pela frente. Não gostamos do jogo. Vencíamos a partida e levamos a virada. Se começar a fazer conta agora… Não adianta chorar. Não jogamos bem e foi uma partida inferior às últimas do Flu", afirmou.

Com 37 pontos e em sétimo lugar no Brasileirão, o Fluminense voltará a jogar no próximo domingo, quando vai encarar o Grêmio, em Porto Alegre, pela 26ª rodada.

O técnico Levir Culpi não escondeu a insatisfação com a derrota do Fluminense para o Botafogo na última quarta-feira (7). O treinador tricolor avaliou como "péssima" a queda por 1 a 0 no Estádio Luso Brasileiro, pelo Campeonato Brasileiro, e avaliou que o time merecia melhor resultado pelo domínio que teve da posse de bola.

"O resultado foi péssimo, mas é difícil comentar isso. Achei o placar injusto, mas não podemos tirar o mérito da finalização do Botafogo. No modo geral o Fluminense foi mais presente e teve melhores condições, mas não tivemos a capacidade de finalização", declarou.

##RECOMENDA##

Para o confronto, Levir optou por uma escalação diferente da que vinha atuando. Edson entrou no meio do campo e formou a dupla de volantes com Pierre. Mas a maior surpresa ficou mesmo para o ataque, onde Samuel atuou na vaga que vinha sendo ocupada por Henrique Dourado. O treinador explicou que o estado do gramado foi determinante para estas alterações.

"Pensei que o jogo seria como foi. O gramado dificulta muito o toque de bola, tem muito choque físico e ele (Samuel) tem um dos melhores portes físicos. Ele também é tecnicamente bom. Sempre vai ter uma variação de dois ou três jogadores no time", avaliou.

Levir lamentou as oscilações do Fluminense no campeonato, mas pediu que a torcida mantenha-se ao lado da equipe para o duelo diante do Atlético-MG na próxima segunda-feira, no Giulite Coutinho. "Não podemos pensar no que perdemos, senão não recuperamos. Precisamos da torcida no próximo jogo."

O técnico Levir Culpi tentou conter o ânimo do Fluminense após derrotar o Santa Cruz por 1 a 0 e chegar à segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro. O treinador acredita que a equipe carioca ainda tem potencial para melhorar nas próximas rodadas.

"Poderíamos ter quatro vitórias consecutivas, mas não aconteceu. Temos que saber analisar os detalhes. Estamos jogando bem, daria uma nota 7. Mas precisamos melhorar", comentou o treinador após o triunfo conquistado no Arruda, em Recife.

##RECOMENDA##

Antes de vencer o Santa Cruz, que está em penúltimo lugar na tabela, o Fluminense havia derrotado o lanterna América-MG pela mesma mínima contagem. Ao avaliar os triunfos sobre as duas piores equipes, foi o momento de o treinador alterar um pouco o discurso. "Estou feliz porque é a segunda vitória em dois jogos. Está todo mundo lutando, correndo, se empenhado... Foram jogos muito difíceis", analisou.

Apesar da irregularidade no primeiro turno do Brasileirão, o treinador acredita que ainda dá para o Fluminense brigar pelo G4. O time tricolor ocupa o oitavo lugar, com 31 pontos, a cinco de distância do Santos, o quarto colocado. No entanto, o Fluminense tem um jogo a menos do que o adversário.

"Chegar entre os quatro primeiros é quase que uma obrigação de um time com a tradição do Fluminense. Estamos fortalecendo a estrutura e estamos em condições porque temos um jogo a menos. Se vencermos, já encostamos no pessoal de cima. Então realmente há uma condição de disputa entre os quatro", opinou.

A tarde de domingo foi de reencontros para o Fluminense. Afinal, o time encerrou um jejum de três jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro e logo no reencontro com a sua torcida, no primeiro jogo como mandante em Edson Passos, que fica em Mesquita, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Motivos de sobra para o técnico Levir Culpi celebrar, destacando o peso que o apoio da torcida teve para o triunfo por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, em duelo válido pela 15ª rodada.

"Resultado muito importante. Muitas coisas positivas aconteceram. Primeira vez tivemos vida, que é a torcida. Perto de 10 mil pessoas e deu para ver o astral diferente. Pedimos aos jogadores, e eles queriam fazer isso. Não podemos nos separar da torcida, mas ele não tinha culpa. Primeira vez no Fluminense que senti uma força de fora para dentro. Agiu diretamente em cima dos atletas. Fizemos uma apresentação física para chamá-los. Estão de parabéns. O torcedor reconheceu o empenho. Foi uma noite muito feliz, com reencontro com a vitória e a torcida. Queremos fazer daqui uma casa", afirmou.

##RECOMENDA##

Levir reconheceu que a "nova casa" do Fluminense está longe do nível dos grandes estádios em que o time está acostumado a jogar, como o Maracanã, mas aprovou a alternativa encontrada pela diretoria e espera que o estádio seja um aliado importante para o time na sequência da competição.

"Acompanhamos o esforço para deixar o campo em condições. É elogiável o empenho. O que me deixou feliz foi o encontro, ouvimos muito a torcida, ficou um clima bacana. Futebol para mim é emoção. Não sei onde podemos chegar, mas acho que podemos ficar entre os primeiros, dependendo de algumas circunstâncias. Espero que quem esteja comigo também acredite", disse.

Com a vitória de domingo, o Fluminense chegou aos 21 pontos, em nono lugar no Brasileirão. O time volta a jogar no próximo domingo, quando enfrenta o Atlético-PR, às 16h, na Arena da Baixada, pela 16ª rodada.

Apesar da vitória sobre o Flamengo na noite deste domingo, o técnico Levir Culpi reconheceu a atuação irregular do Fluminense na Arena das Dunas, em Natal. Para o treinador, o triunfo por 2 a 1 não escondeu os "altos e baixos" da equipe ao longo da partida.

"O jogo foi de altos e baixos, com momentos bons dos dois times. Acho que a finalização [foi o nosso mérito]. Tivemos duas chances e marcamos. Tivemos problemas nesse fundamento no campeonato, mas estamos trabalhando", avaliou o técnico, que viu mais aspectos positivos do que negativos no desempenho do Flu.

##RECOMENDA##

"Há pouco tempo de treinos, então, conversamos e vemos os vídeos. Temos muito espaço para crescer, então, fico crente que estamos no caminho certo", comentou, apesar das duas derrotas seguidas que o Flu sofreu no Brasileirão, antes da vitória no clássico do fim de semana.

Levir Culpi valorizou o triunfo fora de casa pela necessidade de o Fluminense estar atuando longe do Maracanã nos clássicos, em razão da Olimpíada. "A vitória foi muito interessante pois sempre jogamos fora de casa", afirmou.

Projetando o futuro, o treinador já avisou que fará alterações na equipe, visando o menor desgaste físico. "Tem de haver mudanças. O desgaste físico é enorme. A quilometragem percorrida pelos jogadores é absurda. Então, é preciso mudar. Mantenho uma base. Um time que não tem base fica complicado, fica sem conjunto", disse, sem indicar quais mudanças fará para o duelo contra o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando