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O Papa Francisco defendeu que os imigrantes que arriscam a vida no mar recebam ajuda gos governos, em meio a uma crise no continente europeu pelo excesso de imigrantes que estão chegando da África. Em visita a Marselha, na França, o pontífice afirmou que ajudar os imigrantes é um dever da humanidade.

"As pessoas que, abandonadas nas ondas, correm o risco de se afogar e devem ser ajudadas. É um dever da humanidade, é um dever da civilização", apontou o pontífice argentino.

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"São nomes e sobrenomes, são rostos e histórias, são vidas despedaçadas e sonhos despedaçados. Diante de tal drama, as palavras não servem, mas as ações", frisou o Papa diante de líderes religiosos e membros de associações de ajuda aos migrantes.

O pontífice agradeceu as organizações que ajudam os imigrantes na Europa.

"O reconhecimento do nosso trabalho é muito forte e esperamos que suas palavras tenham um impacto e que a criminalização da nossa ação finalmente pare", disse à AFP Fabienne Lassalle, chefe da ONG SOS Mediterrâneo.

Lampedusa

A sua visita ocorre também dias depois de milhares de imigrantes terem chegado à ilha de Lampedusa, obrigando a União Europeia (UE) a adotar um plano para ajudar a Itália a gerir a situação.

Questionado sobre isso no avião papal, Francisco, cuja primeira viagem como pontífice em 2013 foi a Lampedusa e também visitou centros de migrantes na Grécia, lamentou a "crueldade" e a "falta de humanidade" vividas no Mediterrâneo.

Mais de 28 mil migrantes desapareceram no Mar Mediterrâneo desde 2014 enquanto tentavam chegar à Europa vindos de África, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Primeira-ministra da Itália pede ajuda na ONU

A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, apelou na quarta-feira, 20, em discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas para que uma "guerra global" seja lançada contra os traficantes que contribuem para que imigrantes passem por rotas perigosas no trajeto do continente africano para a Europa.

"Pode uma organização como esta, que reafirma no seu documento fundador a fé na dignidade e no valor dos seres humanos, fechar os olhos a esta tragédia?", perguntou Meloni. "Acredito que é dever desta organização rejeitar qualquer abordagem hipócrita a este problema e travar uma guerra global impiedosa contra os traficantes de seres humanos", disse ela.

A Itália anunciou que o centro para refugiados da ilha mediterrânea de Lampedusa será esvaziado nesta terça-feira (24), três dias depois que imigrantes do Magreb costuraram a boca em Roma para denunciar suas condições de detenção.

"Antes do final do dia, o centro de Lampedusa ficará vazio (após terem sido retirados dele) cerca de 200 imigrantes", declarou o vice-ministro do Interior, Filippo Bubbico, ao jornal Avvenire.

"Um primeiro grupo de cem refugiados está saindo do centro e terá que ser transferido de avião a Palermo (Sicília, sul). Um segundo grupo sairá pela tarde com um novo voo especial", confirmou Khalid Chaouki, deputado da principal formação de esquerda italiana, o Partido Democrata (PD), segundo a imprensa.

Pelo menos 27 pessoas morreram no naufrágio de uma embarcação com mais de 200 imigrantes africanos a bordo ocorrido, nesta sexta-feira (11), na costa da Lampedusa, anunciou o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat. Dos 27 mortos, pelo menos três eram crianças, detalhou Muscat em entrevista coletiva concedida em Valletta, a capital maltesa.

Até agora, equipes de resgate conseguiram salvar 221 sobreviventes da mais recente tragédia marítima na costa da Lampedusa, ocorrida perto do local onde 339 morreram no naufrágio de outro navio que fazia a mesma travessia clandestina na semana passada.

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A Guarda Costeira da Itália e funcionários do governo de Malta iniciaram uma operação de busca por sobreviventes pouco depois de um tripulantes de um avião da aeronáutica maltesa terem reportado o naufrágio. O acidente ocorreu a apenas 105 quilômetros da Lampedusa, mas em uma área do Mar Mediterrâneo a responsabilidade pelas buscas cabe ao governo maltês.

Marco di Milla, porta-voz da Guarda Costeira italiana, disse que um navio foi enviado para ajudar depois de o governo de Malta ter pedido ajuda. Fonte: Associated Press.

Mergulhadores italianos recuperaram hoje mais sete corpos dos restos do navio naufragado há uma semana na costa da Lampedusa com cerca de 500 imigrantes africanos a bordo. Com isso, sobe para 309 o número de mortes confirmadas na tragédia.

A Guarda Costeira da Itália anunciou o término do trabalho dos mergulhadores nos restos do navio, que repousam no leito do Mar Mediterrâneo, a 47 metros de profundidade.

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"Não há mais nenhum corpo no navio. As buscas continuarão agora em áreas próximas", disse um oficial da Guarda Costeira nesta quinta-feira.

Apenas 155 dos cerca de 500 imigrantes a bordo sobreviveram ao naufrágio ocorrido na quinta-feira passada. Fonte: Associated Press.

Mergulhadores italianos recuperaram hoje mais 44 corpos de imigrantes africanos mortos no naufrágio da quinta-feira passada perto da ilha de Lampedusa, no Mar Mediterrâneo, informou Filippo Marini, comandante da Guarda Costeira da Itália. Com isso, sobe para 275 o número oficial de mortos na tragédia marítima.

Marini detalhou que 43 corpos foram retirados do que restou do navio, enquanto um foi avistado boiando perto do local do naufrágio. A operação de resgate foi suspensa por causa da escuridão e deverá ser retomada amanhã.

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Hoje foi o segundo dia desde o naufrágio que os mergulhadores conseguiram entrar no que restou do navio afundado. Até ontem, o mau tempo na região vinha atrapalhando os esforços da Guarda Costeira italiana.

Apenas 155 dos cerca de 500 imigrantes a bordo sobreviveram. Acredita-se que dezenas de corpos ainda estejam presos aos restos da embarcação, que repousam no leito do Mar Mediterrâneo, a 47 metros de profundidade. Fonte: Associated Press.

Mergulhadores italianos recuperaram, nesta segunda-feira (7), mais 38 corpos perto da ilha de Lampedusa, onde na semana passada naufragou um navio com centenas de imigrantes africanos a bordo, informou a Guarda Costeira. Com isso, o número oficial de mortos na tragédia subiu para 232.

O comandante da Guarda Costeira da Itália, Filippo Marini, disse que os trabalhos de hoje foram suspensos ao cair da noite e deverão ser retomados amanhã. Marini previu que o a recuperação dos corpos deve durar mais dois dias, se não houver contratempos.

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Hoje foi o primeiro dia desde o naufrágio, ocorrido na última quinta-feira (3), que os mergulhadores conseguiram entrar no que restou do navio afundado. O mau tempo na região vinha atrapalhando os esforços da Guarda Costeira italiana.

Apenas 155 dos cerca de 500 imigrantes a bordo sobreviveram. Acredita-se que dezenas de corpos ainda estejam presos aos restos da embarcação, que repousam no leito do Mar Mediterrâneo, a 47 metros de profundidade. Fonte: Associated Press.

Uma embarcação ilegal transportando centenas de imigrantes africanos para a Europa pegou fogo e afundou hoje no Mar Mediterrâneo, perto da ilha siciliana de Lampedusa, provocando a morte de pelo menos 114 pessoas, informaram autoridades locais. Helicópteros, embarcações da Guarda Costeira italiana e até mesmo barcos pesqueiros estão sendo usados na busca por sobreviventes.

Até agora, 94 corpos foram recuperados e os cadáveres de outras 20 vítimas foram avistados por mergulhadores da Guarda Costeira no leito submarino, a cerca de 40 metros de profundidade, em volta do que sobrou do barco incendiado, disse a comandante Floriana Segreto. Segundo ela, os mergulhadores ainda não entraram na embarcação e estão esperando o tempo melhorar um pouco antes de recuperarem os corpos localizados.

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Este já é um dos mais mortíferos naufrágios ocorridos na arriscada travessia do Mediterrâneo por imigrantes africanos que buscam uma vida melhor na Europa e acabam cooptados por traficantes de seres humanos. A expectativa, porém, é que o número de mortos aumente ainda mais, à medida que as buscas progredirem.

Estima-se que cerca de 500 pessoas estivessem a bordo. Mais de 150 sobreviventes foram resgatados até o momento, mas estima-se que cerca de 250 pessoas ainda estejam desaparecidas, segundo o comissário de saúde do governo para Palermo, Antonio Candela.

Apenas três das cerca de cem mulheres que estavam a bordo foram resgatadas até agora. Também havia crianças na embarcação, mas nenhuma foi salva por enquanto.

"A maioria deles não sabia nadar. Só os mais fortes sobreviveram", disse Simona Moscarelli, conselheira jurídica da Organização Internacional de Migração (OIM), sediada em Roma.

"É uma tragédia imensa", sentenciou Giusi Nicolini, prefeito de Lampedusa, que é mais próxima da África do que da Itália. A ilha situa-se a pouco mais de 100 quilômetros da costa da Tunísia.

"Vamos precisar de caixões, não de ambulâncias", avisou Pietro Bartolo, secretário de saúde da ilha.

Diante da dimensão da tragédia, o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, cancelou os compromissos marcados para hoje e se dirigiu para Lampedusa com o objetivo de supervisionar as operações de resgate.

Alfano disse a jornalistas que a embarcação de 66 pés começou a afundar depois que o motor parou. Como não tinham nenhum telefone ou rádio para pedir socorro, os passageiros fizeram fogo para mandar um sinal e serem avistados, mas as chamas tomaram conta da embarcação.

O papa Francisco, que visitou Lampedusa em julho, rapidamente enviou condolências. Fonte: Associated Press.

Uma embarcação ilegal transportando centenas de imigrantes africanos para a Europa pegou fogo e afundou hoje no Mar Mediterrâneo, perto da ilha siciliana de Lampedusa, provocando a morte de pelo menos 94 pessoas, informaram autoridades locais. Helicópteros, embarcações da Guarda Costeira italiana e até mesmo barcos pesqueiros estão sendo usados na busca por sobreviventes.

Este já é um dos mais mortíferos naufrágios ocorridos na arriscada travessia do Mediterrâneo por imigrantes africanos que buscam uma vida melhor na Europa e acabam cooptados por traficantes de seres humanos. A expectativa, porém, é que o número de mortos aumente ainda mais, à medida que as buscas progredirem.

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Estima-se que cerca de 500 pessoas estivessem a bordo. Mais de 150 sobreviventes foram resgatados até o momento, mas estima-se que cerca de 250 pessoas ainda estejam desaparecidas, segundo o comissário de saúde do governo para Palermo, Antonio Candela.

Apenas três das cerca de cem mulheres que estavam a bordo foram resgatadas até agora. Também havia crianças na embarcação, mas nenhuma foi salva por enquanto. "A maioria deles não sabia nadar. Só os mais fortes sobreviveram", disse Simona Moscarelli, conselheira jurídica da Organização Internacional de Migração (OIM), sediada em Roma.

"É uma tragédia imensa", sentenciou Giusi Nicolini, prefeito de Lampedusa, que é mais próxima da África do que da Itália. A ilha situa-se a pouco mais de 100 quilômetros da costa da Tunísia.

"Vamos precisar de caixões, não de ambulâncias", avisou Pietro Bartolo, secretário de saúde da ilha. Diante da dimensão da tragédia, o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, cancelou os compromissos marcados para hoje e se dirigiu para Lampedusa com o objetivo de supervisionar as operações de resgate.

Alfano disse a jornalistas que a embarcação de 66 pés começou a afundar depois que o motor parou. Como não tinham nenhum telefone ou rádio para pedir socorro, os passageiros fizeram fogo para mandar um sinal e serem avistados, mas as chamas tomaram conta da embarcação. O papa Francisco, que visitou Lampedusa em julho, rapidamente enviou condolências.

Fonte: Associated Press.

Mais de 70 pessoas morreram quando um navio que levava migrantes africanos para a Itália pegou fogo e afundou perto da ilha siciliana de Lampedusa. Ainda não há um número confirmado de mortos, contudo, fontes italianas dizem que 78 corpos foram encontrados.

Segundo a agência de notícias LaPresse, o comissário de saúde do governo para Palermo, Antonio Candela, disse que 159 pessoas foram resgatadas. Contudo, acredita-se que o barco levava 500 pessoas, ou seja, cerca de 250 ainda estão desaparecidas.

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Em um sinal da dimensão da tragédia, o ministro do Interior, Angelino Alfano, cancelou seus compromissos desta quinta-feira e se dirigiu para Lampedusa com o objetivo de supervisionar as operações de resgate. O Papa Francisco, que visitou Lampedusa em julho, rapidamente enviou as suas condolências.

Fonte: Associated Press.

Navios da Guarda Costeira da Itália e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) buscavam nesta sexta-feira por sobreviventes do naufrágio de um pequeno barco que transportava imigrantes clandestinos e naufragou perto da ilha de Lampedusa. Pelo menos 56 sobreviventes foram resgatados, mas acredita-se que dezenas estejam desaparecidos. Um corpo foi retirado do mar. Os sobreviventes, todos tunisianos, incluída uma mulher grávida, foram resgatados perto da ilhota desabitada de Lampione, vizinha a Lampedusa, disse o porta-voz da Guarda Costeira italiana, coronel Filippo Marini.

Marini afirmou que aviões da Itália e a Otan também realizam buscas na área ao redor de Lampedusa e Lampione. Os tunisianos resgatados afirmam que mais de 100 pessoas estavam a bordo do pequeno barco. Marini disse que não foram encontrados vestígios do barco, que era de madeira e devia ter 10 metros de comprimento segundo os sobreviventes.

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A Anistia Internacional reportou que apenas em 2011, pelo menos 1.500 pessoas morreram afogadas em naufrágios no Mediterrâneo, a grande maioria imigrantes clandestinos que tentavam chegar à Europa.

Na quinta-feira, 58 imigrantes clandestinos sírios e iraquianos se afogaram quando o barco de pesca que os transportava em direção à Europa afundou perto da costa da Turquia. A maioria dos mortos eram mulheres e crianças, reportou a agência de notícias Dogan da Turquia. Dois turcos que haviam prometido levar os imigrantes à Grã-Bretanha foram detidos em Izmir.

As informações são da Associated Press.

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