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Hoje (31) completa 25 anos que a princesa Diana (1961-1997) teve uma precoce e trágica morte em um acidente de trânsito, um dos episódios mais tristes em torno da família real britânica no último século. Moderna, independente e autêntica, princesa Diana engajou-se fortemente em suas causas sociais e ficou conhecida como a “princesa do povo”.  

A princesa de Gales divorciou-se do príncipe Charles em 1996, mas a intensa cobertura da mídia continuava a perseguindo quando ela saiu de férias no verão seguinte com o então namorado, o milionário Dodi Fayed (1955-1997). Pouco depois da meia-noite, um carro que transportava Diana e Dodi bateu em uma das pilastras de um túnel próximo à Torre Eiffel, em Paris. Confira a seguir, alguns dos momentos em que Diana quebrou os protocolos:  

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Omissão da "obediência: Quando se casou, em 1981 - em uma cerimônia televisionada, que bateu recordes de audiência à época - Diana omitiu a palavra “obedecer” de seus votos de casamento, uma tradição real que ela não seguiu. Em vez disso, afirmou que o “amaria, confortaria e o honraria na doença e na saúde”. A frase original é do Livro Anglicano de Oração Comum de 1662, que não inclui a palavra “obedecer” nos votos do marido para com sua esposa. Até a rainha Elizabeth II fez seus votos de obedecer ao marido, algo que seria impossível quando ela fosse coroada rainha. Tanto Kate quanto Meghan seguiram os passos de Diana, omitindo a palavra “obedecer” de seus votos de casamento. 

Desmascarou o estigma em torno de HIV/AIDS: Uma das partes mais emblemáticas de seu legado foi seu envolvimento na epidemia HIV/AIDS. Em 1987, ela abriu a primeira clínica em Londres, quando o vírus estava se tornando uma crise de saúde global e frequentemente associada à desinformação. Foi nesta clínica que ela apertou a mão de um paciente com HIV/AIDS sem usar luvas. Quatro anos depois, a primeira-dama dos Estados Unidos, Barbara Bush (1925-2018), se juntou a Diana visitando pacientes na clínica e provando que ela era uma forte influência na política em todo o mundo. Hoje seu trabalho humanitário continua sendo realizado.  

Gente como a gente: Diana correu descalça em um evento escolar do príncipe Harry em uma competição por diversão. Em 1991, ela participou de uma corrida a pé com outros pais para o “dia do esporte”, mas perdeu a corrida. Espera-se que os membros da realeza mantenham seus sapatos quando estiverem em público. Segundo a Vogue, uma dessas regras é que os sapatos devem ser mantidos sempre limpos e arrumados.  

A história da princesa Lady Di vai chegar às telas do cinema através das mãos do diretor Pablo Larraín, em breve. A escolhida para dar vida à sua alteza no filme, batizado de Spencer,  foi a atriz Kristen Stewart, estrela da saga Crepúsculo. Nesta quarta (27), a primeira imagem da artista caracterizada como Diana impressionou o público. 

Spencer vai retratar a vida de Lady Di durante os anos 1990 e recriar seus últimos dias em vida. A princesa faleceu em 1997, em um acidente de carro, que também vitimou o seu namorado, Dodi Al Fayed. À época, Diana protagonizou um verdadeiro escândalo ao decidir terminar seu casamento com o Príncipe Charles, após a descoberta de um caso extraconjugal dele. 

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Kristen Stewart, escolhida para viver o papel no cinema, impressionou o público ao surgir, pela primeira vez, caracterizada como a princesa. O nome dela ganhou um lugar entre os assuntos mais comentados do dia no Twitter. “A Kristen Stewart, está igualzinha a Lady Di... Amei, estou ansioso pelo filme”; “Kristen Stewart como Princesa Diana é tudo”; “Gente a Kristen Stewart de Lady Di ficou idêntica”.

Vinte e três anos depois de sua trágica morte, a princesa Diana entra na família real britânica... na aguardada quarta temporada da série "The Crown", que estreia no domingo (15) no Netflix.

Uma atriz desconhecida de 24 anos, Emma Corrin, foi escolhida para interpretar a jovem Diana, imitando sua voz suave e o olhar tímido.

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Interpretar aquela que é considerada a "princesa do povo" representa "muita pressão", admitiu Corrin ao jornal Sunday Times.

Diana aparece como uma adolescente ingênua e depois como uma noiva solitária, que tenta superar o tédio patinando pelos corredores do Palácio de Buckingham. Depois de casada, ela é vítima de angústia e bulimia.

Diana Spencer acabara de completar 20 anos quando, em 1981, se casou com o príncipe Charles, que tinha mais de 30, herdeiro do trono pressionado a encontrar uma esposa.

O filho mais velho da rainha Elizabeth II aceitou se casar com Diana, mas continuou apaixonado por sua namorada da juventude, Camilla.

Retratado em temporadas anteriores como um jovem sensível e incompreendido, Charles vira um marido frio e infiel, que critica a "fragilidade" da jovem esposa.

"Charles foi provavelmente um pouco insensível, às vezes, mas não acredito que tenha sido arrogante ou indiferente, acredito que realmente tentou fazer o casamento funcionar", declarou à AFP Penny Junor, autora da biografia "Charles, vítima ou vilão".

Muito afetada por sua infância

Diana era uma jovem "muito afetada" por sua infância: "A mãe saiu de casa quando ela tinha seis anos, ela cresceu sem sentir que era amada ou desejada", explica Junor.

A ruptura do relacionamento, com um pano de fundo de infidelidades, e as entrevistas concedidas pela princesa provocaram um escândalo que ainda hoje provoca comoção.

O novo diretor geral da BBC acaba de anunciar uma investigação independente sobre as práticas de um jornalista da emissora pública de rádio e televisão, Martin Bashir, que em 1995 obteve uma famosa entrevista com Diana.

De acordo com o irmão da princesa, o conde Charles Spencer, Bashir apresentou documentos falsos para convencer Diana a participar na entrevista em que falou: "Éramos três no casamento, é muita gente".

Na opinião de Junor, a princesa "queria provocar danos a Charles, mas também era uma mulher muito frágil". "Acredito que muitas pessoas a exploraram para seus próprios objetivos, incluindo a BBC", afirma.

O trio amoroso é uma das tramas da quarta temporada de "The Crown", ambientada no final dos anos 1970 e na década de 1980, um período conturbado para o Reino Unido, quando o IRA assassinou em 1979 Louis Mountbatten, tio-avô e mentor do príncipe Charles, e o país entrou na guerra das Malvinas com a Argentina em 1982.

Um episódio é dedicado à quase inacreditável invasão do Palácio de Buckingham por Michael Fagan, que tinha 33 anos e estava frustrado com o desemprego e a separação de sua esposa. Ele conseguiu entrar no quarto de Elizabeh II e acordou a monarca, que não perdeu sua famosa compostura.

A rainha volta a ser interpretada por Olivia Colman, vencedora do Oscar de melhor atriz por "A Favorita' em 2019.

Na quinta temporada, Colman será substituída por Imelda Staunton, conhecida pelas jovens gerações como a cruel professora Dolores Umbridge da saga Harry Potter, que interpretará uma rainha já idosa.

A americana Gillian Anderson, famosa por "Arquivo X", é outro destaque da quarta temporada no papel da inflexível Margaret Thatcher, a primeira mulher a ocupar a chefia de Governo na Grã-Bretanha.

Sucesso de público e crítica, "The Crown", já venceu diversos prêmios, incluindo três Globos de Ouro e 10 Emmy.

Setenta e três milhões de assinantes em todo o mundo assistiram ao menos uma parte da série, afirmou em janeiro Ted Sarandos, diretor de conteúdo do Netflix.

A atriz australiana Elisabeth Debicki, mais conhecida por atuar no thriller "As Viúvas" (2018), foi escolhida para interpretar a princesa Diana na quinta e na sexta temporadas da série "The Crown".

“O espírito da princesa Diana, suas palavras e suas ações vivem no coração de muitos. É um verdadeiro privilégio e uma honra fazer parte desta série magistral, que me fisgou desde o primeiro episódio”, afirmou a atriz em um comunicado. 

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Debicki sucederá Emma Corrin, que interpretou Lady Di quando jovem na quarta temporada da série, que deve estrear na plataforma de streaming ainda este ano. 

A cada duas temporadas a série reorganiza seu elenco para refletir as idades adequadas de cada personagem conforme o enredo marca a passagem do tempo.

Filme

No início do ano, foi divulgado que Kristen Stewart, ex-estrela da saga "Crepúsculo", interpretará Diana no filme "Spencer", cuja trama deverá focar em seu casamento tumultuado com o Príncipe Charles. A produção do filme está prevista para iniciar em 2021.

 

 

Apesar de momentos bem fofos, a família real é também recheada de polêmicas. Vez ou outra, por exemplo, há quebras de protocolo de Meghan Markle ou até mesmo rumores de intervenções estéticas. Dessa vez, um novo livro sobre a realeza está dando o que falar, já que indica os problemas que Rainha Elizabeth II tinha com sua ex-nora, a princesa Diana.

A publicação, chamada The Queen & Di: The Untold Story, escrita por Ingrid Seward, revela que o ano de 1992 foi bem complicado para a monarca, já que foi naquela época que seu filho, príncipe Charles, começou a se separar de Lady Di. E não só isso: a mãe de William e Harry ainda estava lançando seu próprio livro, justamente para expôr as traições de Charles, que estava se envolvendo com Camilla Parker Bowles.

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O casamento acabou oficialmente em 1996, mas antes disso, Diana costumava procurar a rainha justamente para falar sobre os problemas que estava enfrentando em seu relacionamento. No livro, Ingrid revela os seguintes detalhes, segundo informações do Daily Express:

A rainha chegou a temer essas reuniões com sua nora. Essas reuniões a deixaram se sentindo esgotada, desanimada e confusa - um estado incomum para uma mulher acostumada com as certezas de sua posição.

Por causa disso, a rainha começou a se encontrar cada vez menos com Diana.

Um parque temático dos Estados Unidos está preparando uma novidade um tanto inusitada para os fãs e admiradores da princesa Daiana. O National Enquirer Live vai inaugurar, ainda neste mês, um cenário que recria em 3D o acidente em que Lady Di morreu.

Segundo o jornal espanhol 20 Minutos, os visitantes da atração do parque, localizado no Tenesse, poderão reviver o dia em que o carro em que estavam Diana e seu namorado, Dodi Al Fayed, bateu dentro do túnel da Ponte de l'Alma, em Paris. Ao final da experiência em 3D, será possível que os participantes opinem a respeito dos boatos de que a Família Real estivesse supostamente envolvida no acidente.  

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O diretor de entretenimento do parque explicou ao jornal que o cenário do 'brinquedo' foi concebido para fazer com que os visitantes se sintam em paris, incluindo o caminho por onde Lady Di passou quando saiu do hotel em direção ao túnel. Além disso, a atração conta com os paparazzi que perseguiam a ex-princesa no momento do acidente.

A morte da princesa Diana completa 20 anos nesta quinta-feira (31) e muitos britânicos se aproximaram hoje do Palácio de Kensington, onde a princesa morava em Londres, para prestar homenagem com flores, cartões e ursos de pelúcia.

Já os herdeiros da princesa, os príncipes William e Harry visitaram na quarta-feira (30) um jardim criado em sua homenagem no palácio de Kensington e participaram de um encontro com representantes de organizações beneficentes que ela apoiava.

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Muitos artistas relembraram da princesa em postagens em suas redes sociais, como o cantor Elton John, Kelly Brook, Elizabeth Emanuel, Bruno Astuto, Roberto Bolle e Tony Shepherd.

No dia 31 de agosto de 1997, Diana sofreu um acidente de carro junto com o namorado, o milionário egípcio Dodi al-Fayed, quando se chocou contra o pilar do Túnel Alma em Paris, na França.

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A princesa Diana continua sendo um símbolo de elegância na moda mesmo após 20 anos de sua morte. Apelidada de `tímida Di’ antes do casamento com o príncipe Charles, em 1981, ela desenvolveu a arte de levar o vestido correto para cada ocasião.

Foi pensando em expor toda a elegância da princesa que Libby Thompson organizou a exposição `Diana: Her Fashion Story’. A mostra traz ao público as principais roupas que Diana usava. Confira mais detalhes no vídeo:

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A família real britânica está tentando conter a ansiedade de seus fãs divulgando alguns trechos do novo documentário sobre a princesa Diana através da imprensa internacional e de publicações nas redes sociais. Na produção de Diana, Nossa Mãe: Sua Vida e Seu Legado, que irá ao ar no dia 31 de agosto na HBO, data que completa 20 anos da morte da princesa, príncipe William e Harry deram detalhes íntimos da vida da família.

No filme, de aproximadamente 90 minutos, os irmãos revelam fotos nunca antes vistos da família, além de comentarem sobre a infância e a personalidade para lá de descontraída da mãe. Harry e William também narram momentos emocionantes, como a última conversa com a mãe antes do acidente de carro que a vitimou em 1997.

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Em conversa com jornalistas no Kensington Palace, sobre o documentário, William falou à People sobre como é conter algo tão particular da vida dos irmãos:

- É uma coisa quando fazemos um documentário como este e outra coisa diante de todos vocês, para explicar algo que para nós é muito especial . Nós não falaremos abertamente e tão publicamente sobre ela de novo. No entanto, eu acho muito importante que eu esteja aqui para fazer isso.

Ainda segundo o veículo, Harry destacou os pensamentos que ele e seu irmão possuem nos dias de hoje sobre a mãe:

- Não há um dia em que William e eu não desejemos que ela ainda estivesse por perto e pensemos que tipo de mãe ela seria hoje, qual papel público ela desenvolveria, que diferença no mundo ela faria.

No documentário, William abrirá o coração ao falar sobre sua família atualmente. Pai de George e Charlotte, o príncipe ressalta que a esposa, Kate Middleton, não pode passar seus conhecimentos sobre a princesa Diana, afinal, não a conheceu, no entanto, ele tenta de todas as formas fazer a mãe estar presente na vida de seus herdeiros, explicando quem ela era, que eles possuem duas avós e fazer ela existir na vida deles. O príncipe ainda deu seu palpite sobre como Diana seria como avó, caso estivesse viva:

- Ela seria um pesadelo de avó, com certeza um pesadelo. Ela amaria as crianças, mas ela seria um pesadelo absoluto. Ela provavelmente entraria no momento do banho, causaria uma grande cena, espalharia bolhas de sabão por toda parte, água por todo lugar e depois iria embora.

Com tantas fotos sendo divulgas pela família real britânica por causa do documentário, Harry não pode deixar de falar sobre as roupas usadas por ele e seu irmão quando eram crianças. O príncipe brincou sobre poder querer perguntas à mãe o motivo pelo qual ela os vestia da forma como é possível ver nos registros abaixo:

- Uma coisa que eu gostaria de lhe perguntar agora é porque eu realmente penso que ela ficou satisfeita de me vestir e vertir William nas roupas mais estranhas, normalmente combinando. Era um shorts estranho, sapatos brilhantes. Olhando para as fotos, isso só me faz rir. Eu apenas penso: Como é que você pode fazer isso conosco?

Além dos filhos da princesa Diana, Elton John também irá aparecer no documentário falando sobre os feitos da princesa para promover a conscientização da população sobre o HIV e a AIDS. Atualmente, o príncipe Harry está engajado em dar continuidade ao programa de conscientização da família real britânica e até surgiu ao lado de Rihanna, fazendo um teste de HIV durante uma viagem dos dois a Barbados, terra natal da cantora:

- Ela tinha essa capacidade incrível - que Harry tem herdado - para fazer as pessoas se sentirem à vontade e fazê-las sentir que tudo ficaria bem. Eu não conheci muitas pessoas na minha vida que tenham essa habilidade, mas ela podia entrar em uma sala de pessoas e fazê-las sentir como se tudo estivesse ótimo.Para alguém, que estava dentro da família real, que era uma mulher, que era direita, ter alguém se importando com o outro lado, era um presente incrível.

Alguns pertences da Princesa Diana estarão em exposição no Palácio de Buckingham durante o verão britânico. Entre eles estão sua coleção particular de música, além das suas sapatilhas de balé. Muitas das peças foram escolhidas pelos seus filhos, os príncipes William e Harry, e foram raramente vistas pelo público. 

Um porta-retrato de couro com fotos da família e amigos, uma pasta de couro e uma caixa com a inscrição do seu nome e na qual ela costumava guardar doces e outros agrados enquanto estudava em um internato também farão parte da exposição. Além destes objetos, estão incluídos uma caixa de fitas cassete, com álbuns de artistas como George Michael, Diana Ross e Elton John. 

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O evento começa no sábado (22), e exibirá também a coleção de mais de 200 presentes ganhos pela rainha Elizabeth durante seus 65 anos de reinado. Entre estes, um emblema usado no espaço pelo astronauta britânico Major Tim Peake e um peso de papéis feito de osso de dinossauro.

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Vinte anos após a trágica morte de Lady Di, uma exposição organizada em Londres mostra como a princesa de Gales transformou os códigos de vestimenta da família real e se tornou um ícone da moda.

Dos traje simples que usava em suas primeiras aparições públicas aos vestidos de noite cintilantes, a exposição "Diana: sua vida através da moda" traça a evolução do estilo da princesa de Gales ao longo dos anos e a afirmação da sua personalidade.

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"Ela ganhou confiança ao longo de sua vida, assumindo cada vez mais o controle sobre a forma como era representada, se comunicando de maneira inteligente através de suas roupas", explica Eleri Lynn, curadora da exposição.

"A exposição explora a história de uma jovem mulher que teve de aprender rapidamente as regras de vestuário diplomáticas e da realeza e que colocou a indústria de moda e os estilistas britânicos no centro das atenções", explicou.

Determinada a assumir plenamente sua feminilidade, Diana, que foi uma das mulheres mais fotografadas do mundo, sacudiu as tradições com um estilo menos formal e mais moderno.

Entre as peças mais famosas apresentadas na exposição figura o longo e deslumbrante vestido Victor Edelstein que ela usou para um jantar oferecido em 1985 pelo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan na Casa Branca.

Foi neste veludo azul-escuro, com ombros nus, que Diana Spencer dançou com John Travolta ao ritmo de "You Should be Dancing", do filme "Os embalos de sábado à noite".

Apelidado de vestido "Travolta", a peça foi vendida por 250.000 libras (297.000 euros) em um leilão há três anos.

Os visitantes da exposição também vão poder descobrir, a partir da inauguração, na sexta-feira, a camisola que ela usava no palácio de Buckingham e sobre a qual ainda há minúsculas impressões digitais, provavelmente deixadas por William ou Harry, seus dois filhos, quando ainda eram crianças.

- Vestido falcão e minissaia -

Também estará exposta a blusa rosa Emanuel que Diana vestiu para o retrato de noivado com o príncipe Charles registrado por Lord Snowdon em 1981.

Ou ainda o vestido de seda creme "Gold Falcon" com estampa de falcões, emblema da Arábia Saudita, que Diana usou em uma viagem diplomática a esse país em 1986.

Lady Di dispunha igualmente de um "guarda-roupa de trabalho", chique e descontraído e assinado por Catherine Walker, sua estilista preferida.

São vestidos de corte reto, ternos e roupas que usava para defender suas causas, como o apoio aos portadores do HIV, e que contribuíram para fazer dela a "princesa do povo", como havia definido o primeiro-ministro Tony Blair após sua morte.

A exposição também analisa a evolução do seu guarda-roupa depois de sua separação do príncipe Charles, em 1992. Diana tornou-se mais ousada, usando com mais frequência a minissaia.

A exposição estará no palácio de Kensington, residência durante quinze anos de Diana, onde uma estátua deve ser inaugurada por seus filhos para marcar o aniversário de sua morte.

A princesa, seu companheiro Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul morreram em 31 de agosto de 1997 em um acidente de carro em um túnel sob a ponte Alma, em Paris.

A princesa Diana de Gales revelou os números de telefone particulares dos membros da Casa Real ao News of the World, declarou nesta quinta-feira um jornalista acusado pelas escutas ilegais realizadas pelo tabloide britânico.

Clive Goodman, que foi editor de temas da realeza no semanário, já desaparecido, explicou em um tribunal de Londres que Diana enviou a informação ao seu gabinete em 1992 porque "estava atravessando um período muito, muito difícil".

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Diana acabava de se separar do príncipe Charles, o herdeiro do trono - se divorciaram quatro anos depois, em 1996 - e buscava um aliado para atacar o príncipe Charles, "para mostrar a ele que existiam forças que se voltariam contra ele", disse Goodman perante um tribunal de Londres.

Diferentemente de outras muitas fontes do News of the World, Goodman declarou que a princesa não cobrou dinheiro pelo favor. O jornalista é acusado neste julgamento de ter pago pelos números de telefone da Casa Real.

Em 2007 já havia sido condenado a quatro meses de prisão por interceptar conversas telefônicas de membros da realeza.

O News of the World foi, em certo momento, a revista mais vendida da Grã-Bretanha, com mais de 2,5 milhões de exemplares semanais, graças, em grande parte, as suas exclusivas sobre a vida particular dos famosos.

Supostamente, muitas destas exclusivas eram produzidas com acesso ilegal às conversas telefônicas particulares de seus protagonistas.

Dois ex-redatores chefes do News of the World, Andy Coulson e Rebekah Brooks, e outras seis pessoas, entre elas Goodman, são processadas desde 28 de outubro em Londres por estas escutas, que incluíram a intervenção - e eliminação de todas as mensagens de voz - do telefone de uma jovem desaparecida que foi assassinada.

O proprietário do jornal, o magnata australiano Rupert Murdoch, fechou o News of the World no dia 10 de julho de 2011 depois de 168 anos de circulação, quando sua situação se tornou insustentável à medida que seus métodos eram revelados.

O livro Diana – O último amor de uma princesa, que gerou polêmica na sua estreia em outras partes do mundo, recebeu a sua versão brasileira. Lançado pela Prata Editora, a obra escrita por Kate Snell trata de uma possível teoria de conspiração envolvendo a morte de Lady Di.

Os fatos narrados pela autora foram baseados em diversos depoimentos de pessoas muito próximas à princesa de Gales, que segundo a teoria foi assassinada por um membro das forças armadas britânicas, e especula sobre um romance entre ela e o médico paquistanês Hasnat Khan. Este livro deu origem ao filme Diana, em que Lady Di é interpretada pela atriz Naomi Watts, que estreou neste mês no Reino Unido e nos Estados Unidos.

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A polícia britânica anunciou neste sábado que está examinando novas informações sobre a morte da princesa Diana, em 1997, em Paris.

Segundo a nota divulgada, a polícia de Londres averigua a credibilidade dessa nova informação sobre a morte de Diana e de seu namorado, Dodi Al Fayed, em um acidente de carro na capital francesa em 31 de agosto de 1997, junto com o motorista Henri Paul.

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"A polícia metropolitana está examinando informações recebidas recentemente sobre essas mortes e estuda sua relevância e credibilidade", completou a nota, acrescentando que "não se trata de nova investigação".

Diana, ex-mulher do príncipe Charles, herdeiro da Coroa britânica, morreu no hospital após o acidente. Já Dodi Al Fayed, filho do milionário egípcio Mohamed Al Fayed, e o motorista morreram na hora.

O guarda-costas de Al Fayed, Trevor Rees-Jones, sobreviveu. Nenhum deles usava cinto de segurança.

Charles e Diana se casaram em 1981 e se divorciaram em 1996.

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