Um civil matou a tiros um ladrão armado que havia ferido duas pessoas e atirado dentro de uma loja da Walmart, domingo (17), nos Estados Unidos - informou a Polícia.
O caso provavelmente será usado como argumento pelos defensores das armas de fogo, que asseguram que uma "pessoa boa" com uma arma é muitas vezes a melhor maneira de conter o crime, em meio aos múltiplos apelos por um controle de armas mais estrito após recentes tiroteios em massa no país.
O incidente aconteceu no estado de Washington. A Polícia que chegou ao local encontrou, primeiramente, uma adolescente de 16 anos ferida durante um roubo de automóveis, no qual foram relatados disparos.
Testemunhas disseram que o suspeito do roubo entrou depois em uma Walmart e "atirou", segundo um comunicado da Polícia.
Ninguém ficou ferido na loja, mas o mesmo suspeito saiu e tentou roubar outro carro, atirando e ferindo um homem que estava dentro.
"O suspeito depois tentou um segundo roubo de carros na Walmart e foi abordado por dois civis armados. O homem suspeito foi morto por um dos civis armados", disse a Polícia, que ainda investiga o caso.
Em novembro passado, no Texas, um homem armado disparou e feriu um homem que havia massacrado 26 pessoas em uma igreja.
Na conferência anual do poderoso lobby americano de armas National Rifle Association (NRA) em maio passado, o vice-presidente americano, Mike Pence, disse haver muita cobertura nos jornais sobre tiroteios em massa, mas não o suficiente sobre as "pessoas boas" com armas.
O presidente Donald Trump também falou na conferência anual da NRA e rejeitou os pedidos pelo endurecimento das leis sobre armas, apesar das pressões de diferentes setores da sociedade e dos sobreviventes do tiroteio em massa que deixou 17 mortos em uma escola de Ensino Médio na Flórida, em fevereiro.
As armas de fogo estão por trás de mais de 30.000 mortes ao ano nos Estados Unidos.