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Durante uma entrevista coletiva depois da vitória do Internacional sobre a Luverdense por 1x0, na última terça-feira (18), pelo Campeonato Brasileiro da Série B, Guto Ferreira, técnico do clube colorado, provocou polêmica pela maneira que respondeu à pergunta da repórter Kelly Costa, da RBS TV.

Questionado sobre a pressão dos jogadores e as chances de gol disperdiçadas durante a partida, Guto Ferreira retrucou: "Eu não vou fazer essa pergunta para você porque você é mulher e, de repente, não jogou. Todo atleta sob pressão tem a dificuldade de ter foco no lance final. E ele trabalha contra a confiança dele também, dele acertar para ter a confiança. Então eu ia fazer uma pergunta para você: você já jogou para perceber essa situação?", disse. 

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Depois do mal-estar gerado, Guto percebeu o tom errado que usou na resposta e logo em seguida deu como encerrada a coletiva. Depois da vitória, o Internacional alcançõu o 5° lugar da tabela da Série B. 

O Fórum CinEscola, que faz parte do programa homônimo, fez sucesso em sua primeira etapa, que contou com a presença da educadora e cineasta Moira Toledo. Na segunda etapa, realizada no último fim de semana, professores e apaixonados pela sétima arte debateram como educar através das produções cinematográficas, além de relatarem seus projetos.

A alegria da produtora cultural e realizadora, Andrea Mota, foi visível ao ver o projeto alcançando, de professores estaduais de Pernambuco a professores da Paraíba. Para ela, “a utilização do cinema no meio escolar se torna instrumento de transformação social”.

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Mas o grande destaque do último dia, sábado (31), foi o relato da professora Kelly Costa – realizadora do projeto Fazendo Filmes em Itapissuma - que levou, além da sua palavra, alunos que participaram do projeto. Os depoimentos emocionaram a mesa presente e levou a plateia a aplaudir. “Ver a felicidade nos rostos deles é o maior presente. Tem um sabor muito especial estar aqui, pois são esses jovens o futuro da gente”, afirmou Kelly.

Já a educadora Raquel Pacheco relatou sua vivência em Portugal, onde ela fez sua pesquisa de mestrado em uma escola pública do país. “Chego em uma sala, considerada a pior da escola, com os outros professores tentando acabar com a minha esperança de fazer minha pesquisa de mestrado. Ainda assim, tive que ensinar os meus alunos a dialogar”, disse Raquel. Então, para isso, ela resolveu utilizar o cinema, discutindo filmes com os alunos, ressaltando a relevância que temos que dar aos cineclubes e à produção, pois primeiro discutimos para, depois, produzir. Assim, sua pesquisa resultou em destaques nos jornais do país, além de melhorar consideravelmente o comportamento da turma.

Essa etapa do fórum também contou com Inês Calado, professora da Universidade Federal de Minas Gerais, com Adailton Medeiros, do Ponto Cine (RJ) e de Sandra Ribeiro, da Aurora Filmes (PE). A primeira edição terminou com os professores desejando a segunda, mas para quem quer ver mais projetos, no dia 10 de abril começa a nova edição do CineCabeça, que leva escolas públicas ao cinema para, de forma interativa, educar os alunos através de filmes com ideologias socias.

*Por Carolina Cruz

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