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A Aurora Filmes, organização não-governamental, abre inscrições para o projeto de formação com o objetivo de capacitar estudantes de escolas públicas para atuar na área.  O curso Cinema Digital é inteiramente gratuito e a nova turma tem previsão para iniciar as aulas ainda no mês de setembro deste ano. O projeto tem o incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secult-PE e Governo de Pernambuco.

O curso de Cinema Digital, coordenado pela jornalista e cineasta Sandra Ribeiro, é completo para quem quer aprender a fazer um filme no formato digital. Com duração de 12 meses, a formação é dividida em 14 módulos: roteiro cinematográfico; produção audiovisual; direção de arte; maquiagem; operação de câmera; som direto; direção cinematográfica; direção de atores; continuidade; produção executiva; iluminação; trilha sonora e edição de imagens.

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Os módulos são ministrados por dez professores com experiência no mercado audiovisual. Ao final do curso, os alunos recebem certificado de conclusão. Durante o curso, além das aulas teóricas, os alunos aprendem na prática a produzir um filme de curta-metragem. Após a finalização, a produção é exibida em cinema da cidade, participa de festivais pelo Brasil e ainda deve ganhar espaço na programação de TVs públicas.

Para participar é preciso ter a idade mínima de 16 anos de idade e estar matriculado em escola pública, estadual ou municipal. As inscrições podem ser feitas na sede da Aurora Filmes, mediante a entrega de foto 3X4, cópias dos documentos RG, CPF e de um comprovante de residência; além da declaração da escola pública na qual estuda.

Serviço

Curso de Cinema Digital

Aurora Filmes (Rua da Aurora, 987, Recife (em frente ao Posto Shell)

Horário para inscrições: de segundas, quartas e sextas, das 9h às 18h

Terças e quintas-feiras, das 9h às 21h.

Gratuito

(81) 3091 9338 | aurorafilmes@hotmail.com 

O Fórum CinEscola, que faz parte do programa homônimo, fez sucesso em sua primeira etapa, que contou com a presença da educadora e cineasta Moira Toledo. Na segunda etapa, realizada no último fim de semana, professores e apaixonados pela sétima arte debateram como educar através das produções cinematográficas, além de relatarem seus projetos.

A alegria da produtora cultural e realizadora, Andrea Mota, foi visível ao ver o projeto alcançando, de professores estaduais de Pernambuco a professores da Paraíba. Para ela, “a utilização do cinema no meio escolar se torna instrumento de transformação social”.

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Mas o grande destaque do último dia, sábado (31), foi o relato da professora Kelly Costa – realizadora do projeto Fazendo Filmes em Itapissuma - que levou, além da sua palavra, alunos que participaram do projeto. Os depoimentos emocionaram a mesa presente e levou a plateia a aplaudir. “Ver a felicidade nos rostos deles é o maior presente. Tem um sabor muito especial estar aqui, pois são esses jovens o futuro da gente”, afirmou Kelly.

Já a educadora Raquel Pacheco relatou sua vivência em Portugal, onde ela fez sua pesquisa de mestrado em uma escola pública do país. “Chego em uma sala, considerada a pior da escola, com os outros professores tentando acabar com a minha esperança de fazer minha pesquisa de mestrado. Ainda assim, tive que ensinar os meus alunos a dialogar”, disse Raquel. Então, para isso, ela resolveu utilizar o cinema, discutindo filmes com os alunos, ressaltando a relevância que temos que dar aos cineclubes e à produção, pois primeiro discutimos para, depois, produzir. Assim, sua pesquisa resultou em destaques nos jornais do país, além de melhorar consideravelmente o comportamento da turma.

Essa etapa do fórum também contou com Inês Calado, professora da Universidade Federal de Minas Gerais, com Adailton Medeiros, do Ponto Cine (RJ) e de Sandra Ribeiro, da Aurora Filmes (PE). A primeira edição terminou com os professores desejando a segunda, mas para quem quer ver mais projetos, no dia 10 de abril começa a nova edição do CineCabeça, que leva escolas públicas ao cinema para, de forma interativa, educar os alunos através de filmes com ideologias socias.

*Por Carolina Cruz

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