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Apesar do susto no final da partida, o Santa Cruz conseguiu vencer o Belo Jardim e garantiu a presença nas quartas de final do Campeonato Pernambucano. Na noite deste domingo (4), o Tricolor teve um recomeço de jogo muito bom no Arruda, mas caiu de produção e viu o Calango encostar no placar justamente na reta final de partida. O que tirou a tranquilidade do técnico Júnior Rocha. Em coletiva pós-jogo, ele deixou claro que a queda de rendimento fica como lição para os tricolores.

"Início muito bom e uma boa parte do segundo tempo muito ruim. Depois de uma infantilidade, sofreu. Futebol é muito sério, se for para entrar com infantilidade, é melhor não entrar. Fiquei muito triste com esses minutos que quase passamos uma vergonha. Se tivesse mais tempo, era capaz de tomarmos o empate. Serve de exemplo aos atletas para que não aconteça mais. Deus queira que eu nunca mais passe por isso na minha vida", criticou.

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Tanto é que as vaias tomaram conta do estádio após o apito final. Para o treinador, fato que condiz com o que aconteceu na partida. Claramente chateado com a queda de rendimento, o comandante deixou a entender que é preciso pressionar os atletas, mesmo após a classificação se concretizar.

"Vaiou com razão, eu também vaiaria. Não é possível cair de rendimento tão abruptamente tendo sobrado fisicamente nos últimos jogos. Ninguém pode mais reclamar de oportunidades no time. São oito jogos sem perder, não está tudo errado. Mas precisamos mudar essa competitividade dentro de cada atleta. Vamos ter cuidado, principalmente, com o perfil dos atletas. É chato vir aqui de uma vitória, cobrar mais concentração de um atleta profissional que vive disso", queixou-se.

Com esse resultado, o tricolor chegou aos oito jogos seguidos sem perder. O que não deixa de ser motivo para comemorar. Rocha também destacou alguns pontos positivos como a participação ativa de Luiz Otávio no ataque e de Robinho pelo lado do campo.

"A gente fica chateado pela postura a partir dos 30 do segundo tempo. Nos desinteressamos por isso de levar poucos gols. Tivemos uma volta de intervalo muito boa. Hoje adiantamos o Luiz para iniciar no 4-3-3 com dois meias. Foi ele quem marcou, como era nas movimentações. Foi outra equipe quando se soltou. Depois de sofrer, com o nível de concentração baixo, caímos muito. Fica chato, mas temos bastante pontos posivitos. Conseguimos a classificação, mesmo que em sétimo. O que importa é passar, ainda mais depois de um início de campeonato tão ruim", destacou.

O último jogo da primeira fase irá definir os confrontos das quartas de final e se a tabela permanecer como está, o Santa decide uma vaga na semifinal com o Sport, em jogo único na Ilha do Retiro. Para quem não quer enfrentar a equipe de maior investimento logo no primeiro mata-mata, é preciso antes, pontuar contra o Sport, também no campo adversário, próxima quarta-feira (7).

"Não devemos mudar tanto, mas todos os clubes queriam fugir de clássico. Se não der, é se comprometer ao máximo na organização. Temos nossas deficiências, mas vamos ser organizados. Para fugir do clássico, temos que pontuar. O Sport tem semana cheia para treinar. O vigor do time deles vai estar inteiro, por ter menos competições. É uma equipe da Série A, com o maior poder de investimento. Temos que respeitar, saber que estamos enfrentando um time qualificado. Vamos ter humildade, pois eles são fortes, mas clássico não tem favorito", garantiu Júnior Rocha.

Com direito a vacilo no segundo tempo, e gramado encharcado, o empate do Santa Cruz com o Flamengo de Arcoverde acabou sendo um resultado pior do que o normal. Na atual situação coral no Campeonato Pernambucano, deixar escapar a chance de somar três pontos, saindo na frente, é algo que complica o clube que ainda tem um clássico fora de casa na última rodada.

"Quem sai na frente, não quer empatar nunca. Ficou bem amargo. Os gols de segunda bola, bola parada, como foi hoje, deixa amargo. Temos que nos concentrar para o jogo contra o Belo Jardim que vai ser outra luta. É o jogo agora das nossas vidas, depois pensamos em Sport e Copa do Nordeste", comentou o técnico Júnior Rocha. 

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Ainda assim, existem pontos positivos a destacar do que foi a partida. Ou o que deveria ser. Para o comandante, a evolução do time segue firme. "O essencial é não levar os gols, infelizmente tomamos. Mesmo assim, estamos produzindo cada vez mais. Às vezes falta concentração, o gramado atrapalha, mas a cada semana a gente vem evoluindo. Todo jogo estamos construindo mais, até mesmo nesse jogo. Esse gramado atrapalhou o espetáculo para todos, encharcado, travando bola. Porém estamos no caminho certo", afirmou.

Mas o auge do time ainda não está tão perto assim. "Estamos evoluindo aos poucos. Está longe do ideal, eu sei, porque eles podem evoluir muito ainda. Pode ter certeza que o time vai crescer. Vai levar tempo, pois temos pouco para trabalhar, mas vai acontecer", disse o treinador.

E nada de se deixar abater. Mesmo em meio ao quadro que começa a se complicar. O foco coral agora é todo nas rodadas restantes, começando pelo Belo Jardim, no Arruda. "A gente saiu triste. Estávamos a frente no placar. Em um jogo desses é mais fácil destruir do que construir jogadas. Tentamos conversar para adiar a partida, porém não tivemos sucesso. Parabenizo meus atletas por jogar nesse gramado. É uma pena que não vencemos o jogo, porém ainda temos uma classificação para conquistar", declarou Júnior Rocha.

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Diante do lanterna do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz teve, nesta quinta-feira (1), mais uma oportunidade de somar pontos para se afastar dos últimos colocados da competição. O Flamengo recebeu a Cobra Coral, em Arcoverde, querendo sair da última posição e dificultar ainda mais a vida do time da capital. O problema é que não dava para contar com tanta chuva em um gramado que já não é dos melhores. A partida foi feia e o resultado foi decidido em lances isolados. Placar final, 1x1.

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Um pouco melhor, tricolor sai na frente com golaço

Em um gramado castigado pela chuva que caiu no Sertão Pernambucano, os atletas de Santa e Flamengo pareciam estar de patins e as quedas eram constantes. O primeiro lance de perigo, entretanto, veio de outro tipo de deslize. Logo aos sete, Jorge carregou pelo lado esquerdo e tentou o cruzamento para Índio, sendo interceptado por Augusto Silva. Não demorou para a resposta coral em bola parada. O escanteio cobrado por Robinho foi desviado por Charles e sobrou para Salino arriscar, porém, em cima da zaga. As poças eram adversárias extras para os dois times e quase complicaram os rubro-negros aos 13.

O lance que deveria ser facilmente dominado pela defesa, ficou perigoso porque a bola correu demais e sobrou para Robinho carregar e tentar o chute. Bem colocado, Alex ficou com ela. Só dava Santa, que também chegou aos 19 com Héricles na área, tocando para trás. Entretanto, o gramado, que outrora favoreceu, travou o cruzamento para Robinho e Charles afastou. Mas quem assustou mesmo foi João Ananias, aos 24, em chute de fora da área que o goleiro foi buscar no ângulo direito. A bola parada seria realmente o caminho para mudar a história da partida.

Provando isso, Héricles abriu o placar aos 35 em cobrança de falta no qual ele esbanjou categoria para encontrar o ângulo. Era o primeiro tento da partida e a alegria do meia cada vez mais titular no ataque; 1x0. Para não dizer que foi o último lance de destaque no primeiro tempo, Marlon levou muito perigo aos 42 quando entrou na área pela direita e bateu cruzado. Ricardo não alcançou, contudo a bola também não entrou. No finzinho, Fabinho Alves completou escanteio em cima da zaga.

Defesa vacila e Aruá empata a partida

Bastou apenas um minuto para o Flamengo deixar claro que não iria entregar o resultado de bandeja. A zaga do Santa só assistiu Aruá receber livre na área, em escanteio, e bater com muita força para uma defesaça de Ricardo Ernesto. A etapa complementar era melhor para o rubro-negro que chegou ao empate ainda aos 13 minutos. Logo depois da zaga tirar uma tentativa que já havia passado pelo goleiro, Salino não afastou e foi desarmado. Aruá, que nada tinha com isso, tabelou com Jeorge e bateu para deixar tudo igual; 1x1. Robinho teria a chance de marcar na sequência, mas após limpar bem o marcador, chutou para cima.

A tendência natural, seria ver o tricolor se lançando mais ao ataque, mas o gramado ruim que tanto ajudou, estava atrapalhando cada tentativa de chegar na área adversária. Mesmo com a posse, era difícil chegar tocando a bola pelo bom posicionamento do Flamengo. Este, pacientemente, segurava a pressão esperando por um espaço para contra-atacar. Demorou para uma chance de finalizar que surgiu em falta aos 29. Entretanto, a cobrança de Jorginho foi direto para fora. E a vaca quase foi para o brejo aos 36. Jeorge tentou chute cruzado pela esquerda e Ricardo deu rebote. Marlon chegou praticamente sozinho e mandou nas redes, só que pelo lado errado.

Geovani tentou uma jogada individual e quase deixou Jeremias na cara do gol aos 40. Alex segurou com firmeza o cruzamento rasteiro. Ainda houve algumas chances para os tricolores tentarem o gol da vitória perto dos 45, e nos acréscimos, porém faltou precisão para acertar o ponto certo da lama. Final, 1x1, Flamengo vice-lanterna e Santa na sétima posição, ameaçando ficar de fora da fase final, restando apenas duas rodadas.

FICHA DE JOGO 

Campeonato Pernambucano - 8ª rodada

Local: Estádio Áureo Bradley, em Arcoverde

Flamengo-PE: Alex; Walber Felipe, Alaf, Charles (Eduardo) e Jorge; Naldinho, Aruá, Anderson Felipe (Nem) e Índio; Marlon (Mancha) e Jeorge. Técnico: Cícero Monteiro.

Santa Cruz: Ricardo; João Ananias, Augusto, Genilson e Paulo Henrique; Jorginho, Salino e Daniel Sobralense (Jeremias); Fabinho Alves, Robinho (Geovani) e Héricles (Vinícius). Técnico: Júnior Rocha.

Arbitragem: Nielson Nogueira Dias

Asssistentes: Clovis Amaral da Silva / Marcelino Castro de Nazaré

Gols: Aruá (FLA) / Héricles (SCZ)

Cartões amarelos: Jeorge e Charles (FLA) / Héricles (SCZ)

Contratado com status de titular, mas ainda buscando o seu espaço no time, o volante Leandro Salino deve ter a primeira chance de jogar os 90 minutos. Ele até entrou no empate com o Pesqueira, mas a expulsão de Luiz Otávio abre justamente a brecha que ele vinha esperando. Apesar de ainda não ter recebido a confirmação do técnico Júnior Rocha.

"Ainda não sabemos. Infelizmente o companheiro foi expulso em um lance que não era para vermelho, mas são coisas do futebol. Jogador só pega ritmo jogando. A parte física 100% só vem com a sequência de jogos, mas estou pronto. O professor precisando, vou dar o máximo de mim como sempre fiz. Pela experiência que tenho, sei que posso jogar os 90 minutos. Se eu puder começar jogando, vou dar meu máximo e ficar a partida inteira em campo", contou em sua 'apresentação' nesta terça-feira (27).

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Experiente, o meio-campista já puxou para si a pressão que o clube está sofrendo por ter caído de divisão. Já tendo enfrentado o Santa Cruz em sua carreira, ele espera dias melhores para o clube. "Sou um atleta de personalidade, já fiz muitos jogos importantes e o Santa Cruz tem que voltar para a Série B, e depois para a primeira divisão. Um clube dessa grandeza não pode estar na Série C. Temos que assumir a pressão de conseguir o acesso, não achando que somos favoritos. Existem outras competições, mas é a nossa meta principal. É obrigação para um clube dessa grandeza", afirmou.

Apesar de ser um dos atletas com maior experiência no grupo coral, o volante não gosta de ser tratado com status de titular. Para Leandro, é preciso mostrar nos treinos, e jogos, que ele merece estar entre os 11 para cada partida. "Só quem tem a ganhar é o Santa Cruz. O treinador precisa de peças boas para a reposição. Chego aqui para somar, e não como titular, nem aceito esse status. Cada um vai brigar por seu espaço. Se eu entrar jogando, vou dar tudo para agarrar a oportunidade e sairmos de campo vencedores", disse.

E espera que os companheiros não se sintam intimidados na hora de cobrar dentro de campo. Já que ele garante fazer a sua parte nesse sentido. "A liderança deve ser compartilhada. Não acredito em só um capitão. Dentro de campo a gente precisa falar, cobrar, aprendi com muitos jogadores experientes. Vou procurar passar, sempre com o devido respeito. Quero que me cobrem também. Onde passei, foi assim", declarou.

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Com um jogador a menos logo no início da partida e um empate em 0x0 no final do jogo contra o Pesqueira, pelo Campeonato Pernambucano, o técnico Júnior Rocha afirmou que o Santa Cruz não está jogando na forma ideal, mas que sente a evolução de todo o grupo. Sem reforços e com uma agenda apertada, o treinador tricolor falou do esforço de alguns jogadores em atuar em outras funções.

"Demoramos um pouco para ajustar e acharmos um bom rendimento. Trouxemos o Daniel Sobralense para uma função que não é a dele, mas ele fez com eficiência. Teve intensidade para ajudar. Querendo ou não, não estamos perdendo e isso colabora para a sequência da equipe. Aos poucos vamos acionando os novos reforços, a depender da necessidade. A competitividade interna vem ajudando nessa evolução. Em um grupo curto, o atleta acomoda, mas aqui não. Todos os atletas que entraram de titular hoje estão desde o início, provando nossa evolução", disse Júnior Rocha sobre a partida.

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"Os jogadores acabaram exaustos de novo. O pessoal está confiante. Nestes jogos sem perder, não estamos jogando no ideal. Mas os bons resultados vão dando estímulo. Vejo que seguimos evoluindo. O dia a dia vem sendo trabalhando dentro dessa consistência. Queremos estar entre os quatro primeiros do Pernambucano, mas circunstâncias impedem. Mas não posso reclamar. Estamos conseguindo nos portar bem contra algumas equipes organizadas", finalizou o treinador de acordo com informações do site oficial do Santa Cruz.

Apesar do início de jogo ruim, e deixar o adversário abrir o placar, o Santa Cruz conseguiu se recuperar no segundo tempo e venceu o CRB esta terça-feira (20) no Arruda. O resultado deu ao tricolor a liderança do Grupo A da Copa do Nordeste e a tranquilidade que já dura cinco partidas sem perder. Apesar das críticas ao setor defensivo pela primeira etapa, o comandante coral se mostrou feliz pelo desfecho da partida.

"Eu não achei o jogo mais equilibrado defensivamente. Primeiro tempo faltou um pouco de concentração, até porque a gente treina demais essa parte defensiva para não bater cabeça. Faz parte do crescimento, às vezes o jogador está em um dia ruim. Mas soubemos nos recuperar. Essa virada foi muito boa para mostrar que podemos chegar no nível de uma equipe como o CRB. Fiquei muito feliz, foi uma vitória deles pela superação", disse Júnior Rocha.

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O resultado final serve de lição para o próprio time coral. Ao menos daqui para frente. "A gente ganha bastante maturidade. Serve como exemplo daqui para frente. Perdendo não é para desistir, tudo pode se ajustar durante o jogo. Ganhamos um pouco de experiência e jovialidade. Encontrando o equilíbrio nos setores. Mesmo o Ananias não sendo lateral de ofício, foi bem. Todos se recuperaram durante a partida. Um atleta dando experiência ao outro", contou.

Parte desse processo que o treinador considera uma recuperação para alguns atletas, Augusto ouviu um som que não esteve acostumado nos últimos meses como jogador tricolor. Ao ser substituído por Fabinho Alves, o camisa 7 foi aplaudido pela torcida que sempre pegou no pé do ponta. Segundo Rocha, a motivação do próprio atacante se somou ao medo de perder espaço na equipe, algo visto como positivo.

"O Augusto nos primeiros jogos era vaiado. Ele colheu o que plantou anteriormente. Esse ano veio com a cabeça melhor, entendeu que iríamos priorizar a coletividade e comprou a idea. É uma grata surpresa comigo. Se comprometeu e as sombras ajudam a incentivar. Avisamos que ele precisava correr para não perder a vaga. A concorrência interna faz bem, cobrei mais", revelou o técnico.

Com Vinícius no banco, e alternando a função de falso nove entre dois meias de origem, Júnior contou que o fato de outro centroavante não ter chegado não deve prejudicar o trabalho. A opção em deixar o único jogador da função de fora foi para dar certo 'descanso' a quem atuou sem parar desde que chegou. Mesmo que seja para trabalhar ainda mais na parte física.

"Hoje testamos esse esquema sem um nove até contando com um no banco. O Vinícius desembarcou aqui e já foi para um jogo. Não teve uma pausa para aprimorar a parte física, para ter força de arrancada, algo que é dele. É melhor preservar o atleta para ele adquirir uma melhor condição e o nosso modelo é por dentro. Três atacantes e dois volantes que alternam para sair. Eu não exigi outro nove à direção, e a maioria está empregado. Os que estão livres demoram para entrar em forma. Estou feliz com o Vinícius e vamos investir nele", garantiu o treinador do Santa.

A noite desta terça-feira (20) reservou ao Santa Cruz um duelo complicado pela Copa do Nordeste. No Arruda, o tricolor recebeu o CRB-AL valendo a liderança do Grupo A e para manter a sequência de quatro jogos sem perder, ou tomar gols. A Cobra Coral até teve sua sequência sem tomar bola nas redes interrompida, mas com uma boa recuperação no segundo tempo, garantiu a vitória e a liderança do Grupo A no que foi o quinto jogo consecutivo sem perder.

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Falhas seguidas na defesa e CRB na frente 

Sem poder contar com Arthur, a expectativa era de dificuldade na criação de jogadas, mas foi na defesa que a Cobra Coral mais se atrapalhou nos primeiros minutos de jogo. Até foi o Santa quem assustou primeiro aos três minutos em bola cruzada por Robinho que Daniel não alcançou. Também foi em três minutos que o CRB levou perigo, só que em três oportunidades diferente. Primeiro com Neto, lançado por Feijão, entretanto interceptado por Tiago. Depois, Rafael Bastos desperdiçou um contra-golpe em vantagem numérica chutando para fora. Por último, Neto encontrou Willians na área. Porém, o atacante mandou mal na hora de completar. Tudo começando em erros dos defensores da casa.

Passado o susto, o tricolor voltou a jogar como anfitrião, tendo mais a posse e buscando o ataque, principalmente pelo lado esquerdo de campo. O que deixava o torcedor da casa nervoso, é que o time seguia perdendo a bola em áreas perigosas. Luiz Otávio deixou Willians carregar, cortar para o meio e bater cruzado. Ao lado do gol de Machowski que assistiu a bola sair. E ter a posse sem objetividade também deixava os aficcionados irritados. Não havia penetração e era comum ver os laterais cruzando a bola de qualquer maneira para a área. Não surpreende que o CRB tenha continuado a pressionar e quase marcou em dois escanteios seguidos. O primeiro Jorginho tirou a bola que ia encobrir o goleiro. Depois, Anderson cabeceou na trave direita de Tiago.

Menos novidade ainda, imaginar que os alagoanos iriam abrir o placar. Já aos 46, Willians foi lançado por Ayrton e bateu cruzado. Tiago fez a defesa, mas o rebote foi nos pés de Edson Ratinho que não desperdiçou a barra livre; 1x0. Foi o último lance de um primeiro tempo que terminou em vaias merecidas.

Santa se recupera bem e consegue a virada

Esperava-se uma mudança no decorrer do segundo tempo. Contudo, o que se viu foi mais do mesmo. Errando em demasiado na defesa, era normal ver o Santa correndo atrás dos atacantes regatianos. A chance coral de marcar veio aos 8 minutos, em contra-ataque rápido no qual Ávila cruzou na medida para Augusto empurrar no fundo das redes. O problema é que o atacante pegou muito mal na bola, sozinho na área, praticamente devolvendo ao lateral esquerdo. Entretanto, o gol estava mais próximo. Aos 10, Héricles recebeu bola rasteira na área e mostrou muita calma para tirar o zagueiro com leve toque e completar sem chances para João Carlos. Foi o empate, Santa Cruz 1x1 CRB.

O gol marcado levantou a torcida e o ânimo do time coral que passou a chegar com maior frequência ao ataque. Robinho voltou a levar perigo aos 24, em chute colocado que passou muito perto da trave esquerda do arqueiro alvirrubro. Não demorou para vir a virada coral. Aos 29, Augusto cruzou rasteiro e o zagueiro acertou João Carlos. A sobra foi de Robinho que soltou a bomba para a barra vazia; 2x1. Foi um banho de água fria nos alagoanos. Sentindo o resultado, o time visitante passou a jogar mais em sua defesa do que no ataque. Quando chegou na frente, foi para assustar os tricolores. Aos 44, Tiago saiu mal do gol e Boaventura teve a chance de bater na área, sem goleiro, entretanto explodiu na zaga coral.

Correndo para tentar ao menos um empate, o Galo da Pajuçara deixava espaços. O árbitro potiguar queria jogo e acrescentou cinco minutos no final da partida sem muita necessidade. O nervosismo tomou conta do Arruda e o Santa começou a gastar o tempo com um pouco de cera. Zandick ainda botou mais um minuto de acréscimo pela demora na saída de Héricles. Mas o resultado já estava garantido. Com uma bela recuperação na partida, o tricolor venceu e tomou a liderança do Grupo A, agora com sete pontos somados. 

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - 1ª fase - 3ª rodada

Local: Arruda

Santa Cruz: Tiago Machowski; João Ananias, Genílson, Augusto Silva e Henrique Ávila; Jorginho, Luiz Otávio, Héricles (Ilaílson) e Daniel Sobralense; Augusto (Fabinho Alves) e Robinho. Técnico: Júnior Rocha.

CRB: João Carlos; Ayrton, Flávio Boaventura, Anderson Conceição e Manoel  (Ruan); Feijão, Serginho, Edson Ratinho e Rafael Bastos (Juninho Potiguar); Neto Baiano (Marcão) e Willians Santana. Técnico: Mazola Júnior.

Arbitragem: Zandick Gondim Alves Junior - RN

Assistentes: Francisco de Assis da Hora - RN / Ruan Neres Souza de Queiros - RN

Gols: Héricles e Robinho (SCZ) / Edson Ratinho (CRB)

Cartões amarelos: Henrique Ávila (SCZ) / Rafael Bastos e Manoel (CRB)

Público: 3.015 torcedores

Renda: R$ 14.470,00

Na noite desta terça-feira (20), o Santa Cruz volta a jogar no Arruda, desta vez pela Copa do Nordeste. Às 21h45, o Tricolor recebe o CRB-AL podendo tomar a liderança do Grupo A. Porém, para isso, é preciso derrotar um adversário perigoso, muito entrosado e que o treinador coral parece conhecer bem.

"Talvez seja uma das equipes em melhor momento no ano. Perderam apenas uma partida na temporada, manteve a base do plantel no ano passado. Um time ajustado, o Mazola conhece bem esse grupo, mesmo saindo e voltando e os atletas entendem bem sua filosofia", destacou Júnior Rocha.

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Entretanto, vindo de duas vitórias e um empate no clássico com o Náutico, o time coral está recuperando a moral para enfrentar os alagoanos. "Nós também temos nossas virtudes, onde o nosso ambiente melhorou muito pelos resultados. Estamos sem sofrer gols há três partidas, estamos evoluindo em cada jogo. Claro que ainda podemos crescer muito mais", garantiu.

O comandante ainda não confirma que será o mesmo time que empatou com o Timbu, mas a ideia é dar sequência ao grupo. Dependendo apenas de como seus atletas estarão no dia da partida. "Ainda tenho algumas dúvidas. Foi um jogo muito disputado contra o Náutico. Estamos segurando ao máximo possível a carga de jogos, principalmente a parte psicológica. Somente amanhã vamos definir a escalação. Eu não gosto de escalação surpresa, mas é necessário. Não havendo problemas, é o mesmo time que começou o último jogo", confirmou o treinador.

Ingressos para Santa x CRB

Para o confronto com o Galo da Pajuçara, os ingressos estão sendo vendidos nas bilheterias do Arruda desde às 9h desta segunda. A diretoria coral manteve a promoção para o dia da partida, quando será possível garantir as entradas a partir das 9h até a hora da partida pelos valores de R$ 10 (meia entrada) e R$ 20 (inteira).

A maré do Santa Cruz parece estar realmente virando. Na noite desta quarta-feira (14), a Cobra Coral chegou ao terceiro jogo seguido sem perder, sendo a primeira vitória pelo Campeonato Pernambucano, diante do Afogados. Para quem vinha de sete jogos sem vitórias, o bom momento é de se comemorar.

"Vínhamos de vários jogos sem ganhar, agora são três sem perder. Porém, não ganhamos nada ainda. O Santa está muito atrás na tabela e queremos garantir a semifinal no Arruda. Com calma e humildade, vamos correr atrás, não dá para ganhar de qualquer jeito, o futebol está competitivo demais. Estamos fazendo tudo com muita entrega e merecemos esse momento, junto com nosso torcedor. É um motivo a mais para eles nos apoiarem no clássico", afirmou Júnior Rocha.

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Sofrendo uma pressão grande no segundo tempo, o treinador preferiu destacar a entrega dos seus atletas para garantir os três pontos. "A gente, aproveitando as oportunidades, teria um jogo mais tranquilo. É assim mesmo, na vontade, na organização que vamos construindo a cada jogo para alcançar nossos objetivos. Antes de qualquer jogo pedimos essa alma, entrega e o pessoal vem fazendo isso bem. Essa vitória é dos atletas pelo que se dedicam, estamos montando um grupo forte que sabe onde quer chegar", destacou.

Chegando ao segundo jogo seguido sem sofrer gols, Rocha fica feliz especialmente porque sua defesa vinha sendo um destaque negativo nas partidas anteriores. E, mesmo sem muito tempo para treinar, as instruções estão sendo absorvidas pelo grupo. "É importante para a confiança do pessoal. Estamos nos ajustando por vídeos. Hoje é mais do que fundamental passar isso para eles. Esses jogos sem sofrer gols é gratificante, ainda mais depois de tantos jogos tomando gols, sem conseguir segurar resultados. Mais um mérito para o pessoal. Não é só a defesa, começa lá na frente e esses atletas estão muito comprometidos", contou o comandante coral.

No próximo sábado (17), o Tricolor volta a jogar no Arruda, diante do Náutico. Vivendo uma sequência parecida que o Timbu, até um pouco mais tranquila, o técnico vê duas equipes em pé de igualdade para o duelo. E promete uma boa atuação para tentar somar mais uma vitória na temporada. "Eles jogam pela Copa do Brasil. Está igual para todas as equipes. Temos um calendário cheio e não podemos reclamar. O estímulo do atleta é o jogo. Vamos recuperar os jogadoress e fazer um treino tático na sexta para sábado termos eles inteiros. É um jogo especial, somos adversários, mas não inimigos. Vamos levar um bom futebol para essa partida", garantiu.

Em meio à Quarta-feira de Cinzas, que encerra o Carnaval em todo o Brasil, o Campeonato Pernambucano foi o destaque nesta noite em Afogados da Ingazeira, Sertão do Estado. No estádio Vianão, o time da casa recebeu o Santa Cruz que conquistou sua primeira vitória na temporada, após vir de um bom empate em Salgueiro. E foi graças ao bom momento do zagueiro Augusto Silva - marcando mais uma vez de cabeça - a Cobra Coral conseguiu vencer o esforçado time da Coruja.

Na bola parada, Santa abre o marcador

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Se enfrentando pela primeira vez no Sertão do Pajeú, os tricolores começaram a partida se estudando. Tendo mais posse nos primeiros minutos, foi a equipe da capital quem começou arriscando nas bolas cruzadas na área, sem muito sucesso. Só aos 14 minutos, Henrique Ávila colocou o goleiro Evandrizio para trabalhar em chute cruzado de muita força. Robinho tentou pegar a sobra, mas já estava impedido. A resposta da Coruja veio em chute forte de William, que aproveitou o rebote na entrada da área para completar de primeira.

Porém, mandou por cima do travessão coral. O que não dá é para pensar que o jogo iria esquentar. Pois a criatividade dos times era quase nula e as repetitivas tentativas de abrir o placar cruzando bolas aéreas não seria o caminho ideal. Etinho ainda assustou em escanteio fechado que Ricardo Ernesto defendeu, mas não passou disso. Não é bem uma surpresa que o primeiro gol da partida surgiu em um lance de bola parada. Aos 35, Ávila cobrou escanteio pela direita e Augusto Silva subiu mais que todo mundo no meio da área para marcar de cabeça.

O placar inaugurado levantou o ânimo do Santa que, por pouco não marcou um minuto depois. O lateral esquerdo tentou cruzar no segundo pau e, sem querer, mandou direto para a barra. A sorte do Afogados é que a trajetória da bola terminou no travessão. Mais solto, o tricolor voltou a assustar pelo lado de Henrique Ávila. Ele recebeu bola lançada na área por Robinho e encheu o pé. Obrigando, mais uma vez, Evandrizio a praticar uma bela defesa. 

Afogados aperta, mas esbarra nas próprias finalizações

A frente no marcador, o clube da capital tentava chegar com perigo pelo lado esquerdo, que foi o mais forte durante o primeiro tempo. Porém, Pedro Manta identificou o problema e trocou seu defensor naquele lado. Mas a equipe coral estava tentando aumentar o placar e quase conseguiu com Augusto em boa jogada de contra-ataque. O problema é que o ponta não estava em posição legal. Era uma postura melhor do que os tricolores tiveram nas demais partidas do Estadual.

Com 15 minutos de etapa complementar, o Afogados teve uma excelente chance para empatar o jogo. Hugo fez bela jogada pela direita e levantou a bola na área para Etinho chegar sozinho na pequena área, desviar. A bola foi direto pelo lado da meta de Ricardo. Com o passar dos minutos, a necessidade trazia a Coruja ao campo adversário, o que iria abrir mais espaços para os contra-golpes. Mas era a pressão do time da casa que tomava espaço na dificuldade coral em sair jogando. Oséas teve a chance de marcar por cima, entretanto a cabeçada foi mais forte do que o planejado.

Na velocidade, Rosivaldo puxava as jogadas do Afogados que paravam na pouca inspiração para concluir. Pelo lado coral, o resultado já parecia agradar e os novos atletas em campo tinham a função de dar mais sangue na marcação que era a tônica dos visitantes. Em várias oportunidades, o Santa tomou sustos por bolas que cruzavam a área sem dono, mas no momento de decidir aparecia alguém para afastar. Thalison e Lenilson tentaram vencer Ricardo nos chutes mais longos, contudo não houve sucesso. A determinação do Santa em defender era testada com diversas finalizações e cruzamentos perigosos.

O juiz deu cinco minutos de acréscimos, o que só aumentou o drama coral. Mas cada chute forte era travado com o corpo inteiro dos zagueiros. Até porque não havia mais ninguém com posição certa, pois todos estavam atrás do meio de campo e atuavam como defensores no estilo tradicional. Foi um alívio grande quando Péricles Bassols apitou, dando fim à primeira vitória tricolor no Campeonato Pernambucano; 1x0.

FICHA DE JOGO

Campeonato Pernambucano - 6ª rodada

Local: Estádio Vianão, em Afogados da Ingazeira

Afogados: Evandrizio; Thyego (Rosivaldo), Algodão, Oseas e Thalison; Madson, Douglas Bomba (Lenilson) e Tarcisio; Roger, Willian (Hugo) e Etinho. Técnico: Pedro Manta.

Santa Cruz: Ricardo Ernesto; João Ananias, Genílson, Augusto Silva e Henrique Ávila; Jorginho (Ilaílson), Luiz Otávio e Arthur Rezende (Héricles); Augusto, Robinho e Vinícius. Técnico: Júnior Rocha.

Arbitragem: Pericles Bassols

Assistentes: Ricardo Bezerra Chianca / Bruno Cesar Chaves Vieira

Gols: Augusto Silva (SCZ)

Cartões amarelos: Algodão (AFO) / Jorginho (SCZ)

 

Pela sexta rodada do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz enfrenta o Afogados nesta quarta-feira (14), às 20h (horário do Recife), no Estádio Vianão, em Afogados da Ingazeira. Na 10ª posição na tabela do Estadual, a equipe tricolor precisa, mais do que nunca, de um bom resultado nesta partida. O treinador Júnior Rocha espera contar com o apoio do torcedor do interior para sair com um saldo positivo. 

"Primeiramente queria dizer que é um prazer enorme jogar nesta cidade (Afogados da Ingazeira). Temos torcedores no interior e tenho certeza que eles vão nos apoiar. A ajuda da nossa torcida, jogando junto com o time, será fundamental", disse o treinador, de acordo com o site oficial do Santa Cruz.

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A equipe coral já está definida para a partida e entrará em campo com Ricardo Ernesto, João Ananias, Augusto Silva, Genílson e Henrique Ávila; Jorginho, Luiz Otávio e Arthur Rezende; Augusto, Robinho e Vinícius. Da equipe considerada titular, o Santa Cruz terá os desfalques do lateral direito Vítor, o goleiro Tiago Machowski e o meia Jeremias.

O treinador Júnior Rocha pareceu conhecer bastante o adversário e se mostrou preocupado com as condições do campo. "O Afogados tem uma equipe bem organizada. Tiveram alguns empates em casa e retornaram para a tática antiga. Contam com uma bola parada boa e isso decide jogo. Demos uma ênfase maior na nossa parte defensiva. Jogar no interior sempre é difícil, não sabemos as condições do gramado, mas soube que dava para colocar a bola no chão", finalizou.

Na noite da última terça-feira (6), o Santa Cruz venceu seu primeiro jogo nesta temporada. A equipe tricolor goleou o Treze-PB, por 3x0, pela segunda rodada da Copa do Nordeste, no Arruda. O treinador Júnior Rocha comemorou o resultado e afirmou que o time coral está em uma crescente evolução.

"Uma hora essa vitória iria vir. Poderia ser antes, mas hoje foi de bom tamanho e mostrou nossa evolução. Praticamente repetimos a mesma escalação, coisa que quase não fiz aqui. Priorizamos organização, competitividade e deu certo. Evoluímos no aspecto tático e na entrega. Isso nos fez ter a vitória. A equipe cresceu e fez a melhor partida do ano", disse o treinador segundo informações do site oficial do Santa Cruz.

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Jogando com portões vazios como forma de punição por causa de um incidente na competição do ano passado, o treinador Júnior Rocha sentiu falta da torcida. "A vitória não foi completa por não ter o torcedor ao lado, presente num jogo desses. Seria um sabor completo, é uma pena. Mas escutei eles nos apoiando do lado de fora, agradeço de coração", disse.

Depois de uma semana cheia, o Santa Cruz só volta a campo na próxima terça-feira (13), quando enfrenta o Afogados da Ingazeira, e o técnico tricolor gostou dese espaço de tempo até a próxima partida. "Vamos ter tempo para recuperar os atletas, por conta da questão física. Não adianta querer treinar amanhã com quem jogou hoje, eles vão descansar. Agora, tempo vale ouro. Vamos dar uma atenção especial aos atletas que não estão jogando com frequência. Quem entra, está sempre feliz. Precisamos olhar e dar chance para todos", finalizou.

A temporada do Santa Cruz está aumentando ainda mais o desgosto que o rebaixamento à Série C em 2017 deixou. Nesta quarta-feira (31), a Cobra Coral foi muito mal em Feira de Santana-BA e acabou eliminada da Copa do Brasil na primeira fase, para o Fluminense de Feira. Resultado amargo, o quinto jogo do ano sem vitória. Tantos jogos sem vencer, já ameaçam até o trabalho do treinador recém-contratado.

"Enfrentamos uma equipe com padrão de jogo e que sabe jogar em sua casa. Não fomos eficientes para defender e na hora de atacar. Não dá para tirar os méritos do Fluminense. Estamos passando por uma reconstrução, é hora de juntar os cacos e trabalhar mais para não repetir os erros de hoje", lamentou o técnico Júnior Rocha.

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Perder para o time baiano tem um peso ainda maior, pois a classificação valia um prêmio de R$ 560 mil, algo que banca em torno de dois meses de salários do elenco. Ver tanto dinheiro ir pelo ralo, no momento em que o clube tenta se reequilibrar, mexe até com o comandante. 

"Era um jogo importantíssimo. O clube passa por uma reconstrução, também financeira, e era importante essa classificação. A diretoria tem cumprido suas obrigações, diferente do que foi ano passado quando criou uma fama de mau pagador, e temos que assumir a responsabilidade. Eu nunca passei por uma situação tão difícil em minha carreira. Precisamos de hombridade para trabalhar ainda mais e dar a esse grande clube o que ele realmente merece", disse.

Fica claro que a maior dificuldade do Santa está em transformar a posse de bola em jogadas ofensivas. Para Júnior Rocha, isso acontece devido às dificuldades dos atletas que atuam mais colados na área adversária. E, pelo discurso, só novas contratações podem mudar o quadro. "A gente chega bem ao último terço, mas nossa dificuldade é ali, onde o jogador decide. Exige coragem, personalidade, tivemos que buscar soluções dentro do grupo e como não vem resolvendo, vamos buscar peças fora", revelou o treinador.

Nem mesmo o estilo de jogo, de preferência do comandante, deve permanecer o mesmo para os próximos jogos. "Tivemos o maior tempo até agora para trabalhar que foram três dias. Estamos avaliando e esse período de testes de peças era planejado. Não eram esperados os resultados. Vamos ter que encontrar soluções dentro do próprio grupo. Quando uma peça não funciona, testamos outra. Temos que mudar o sistema de jogo, pois este claramente não está dando certo", desabafou.

O Santa volta a campo no próximo sábado (3), às 20h, quando encara o Salgueiro no Cornélio de Barros, pela 5ª rodada do Estadual.

Mais do que a vaga na segunda fase, o Santa Cruz jogou nesta quarta-feira (31), diante do Fluminense de Feira, uma bela ajuda na conta bancária pela classificação na Copa do Brasil. O tricolor viajou até Feira de Santana-BA para encarar um time com 'a cara do Salgueiro' precisando apenas de um empate para seguir vivo na competição. Entretanto, o que se viu foi um time apático e facilmente derrotado pelos baianos. Um 2x0 dolorido e que tira o tricolor da Copa do Brasil ainda na primeira fase.

Santa apático e Flu na frente

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Entrosado, já que levava uma base formada ainda no Salgueiro, o time do técnico Evandro Guimarães já sabia o que esperar do Santa. O time leve, mas forte, causou dores de cabeça aos tricolores e deu muito trabalho para o goleiro Tiago Machowski no primeiro tempo. Aos 24, Levi foi lançado por Moreilândia e invadiu a área sozinho, porém o chute forte parou na bela defesa do arqueiro coral. Tiago precisou intervir novamente aos 31, Roberto Pítio ganhou da defesa e bateu cruzado, quase na pequena área. Mais uma intervenção bem feita para segurar o 0x0.

As chances corais eram escassas e faltava passar do meio de campo com a bola dominada. Ficar esperando o resultado iria custar caro ao tricolor. Aos 40, veio a punição pela péssima exibição. Em jogada pelo meio, Maranhão lançou Daniel que bateu fraco. Tiago, que vinha sendo o melhor jogador coral em campo, caiu cedo e deu rebote para Maranhão completar, abrindo o placar; 1x0. Foi preciso levar um gol para o Santa começar a criar lances ofensivos, mas nada que mereça destaque pela dificuldade em concluir os mesmos. O intervalo veio com uma vitória parcial, mais do que merecida, para os donos da casa.

Roteiro não muda e tricolores dão adeus à Copa do Brasil

Precisando de, ao menos, um gol para se classificar, era hora do Santa ter mais posse de bola e começar a marcar mais em cima do Flu de Feira. Os R$ 560 mil da vaga na 2ª fase poderiam bancar ao menos duas folhas da Cobra Coral, então a pressão em cima dos atletas era maior do que nunca. Mas o quadro do jogo dava poucos indícios de que mudaria em favor dos pernambucanos. E o cronômetro se tornava mais um adversário, superado apenas pela própria dificuldade coral em sair jogando. 

O fim de jogo era dramático para os tricolores. Só não dá para dizer que o Santa saiu de campo sem finalizar porque teve um escanteio aos 38, que Renato Silveira mandou em cima de Deola. Para completar a tragédia, Paulo Henrique falhou em afastar a bola lançada e a defesa assistiu a bola cruzada rasteira rolar devagar com o desvio de Levi para morrer no fundo das redes, deixando o Santa ainda mais longe de uma vaga na segunda fase. Nem mesmo o gol de honra foi alcançado para os tricolores. Eliminação precoce e com um peso imenso para o restante da temporada coral.

FICHA DE JOGO

Copa do Brasil - 1ª fase

Local: Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana-BA

Fluminense de Feira: Deola; Edson, Ranieri (Rafhael), Eduardo e Daniel Nazaré; Moreilândia, Rodolfo Potiguar e Deysinho (Luiz Paulo); Maranhão, Roberto Pítio (Negueba) e Levi. Técnico: Evandro Guimarães.

Santa Cruz: Tiago Machowski; Vítor, Genílson, Renato Silveira e Paulo Henrique; Jorginho (Jeremias), Luiz Otávio e Arthur (Geovane); Héricles (Daniel Sobralense), Robinho e Vinícius. Técnico: Júnior Rocha.

Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima - RS

Assistentes: Leirson Peng Martins - RS / André da Silva Bitencourt - RS

Gols: Maranhão e Levi (FLU)

Cartões amarelos: Rodolfo Potiguar e Rogério (FLU) / Geovani (SCZ)

Público: 3.849 torcedores

Renda: R$ 70.480

Como de praxe, o técnico Júnior Rocha não fez mistério sobre o time do Santa que enfrenta o Fluminense de Feira (BA) pela Copa do Brasil nesta quarta-feira (31). São duas novidades em relação a equipe que empatou com o Central no Campeonato Pernambucano. Duas estreias. O meia Hericles e o volante Luiz Otávio começam o jogo como titulares.

Hericles chegou a fazer parte da pré-temporada em Aldeia, mas depois se machucou e ainda não havia entrado em campo pelo tricolor do Arruda. Ele herda a vaga de Jeremias. "Acho que ganhamos com a retenção da posse da bola nas beiradas. O Jeremias é muito jovem e não vinha jogando no ano passado e tem sentido a parte física. O Hericles fez uma semana muito boa e vai para o jogo", explicou Rocha.

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Já para a entrada do recém-chegado Luiz Otávio - muito elogiado pelo treinador - quem perde a posição é o remanescente João Ananias. "O João vem jogando todos os jogos e vai descansar. Luiz Otávio é um volante moderno e vai ajudar o Jorge na pegada do meio campo e tem uma boa saída de bola", afirmou o treinador coral.

Com tempo para corrigir os erros apresentados nos primeiros compromissos da temporada, Junior Rocha está confiante em uma atuação melhor na competição nacional. "Tivemos alguns dias para ajustar alguns aspectos e conseguimos evoluir, principalmente no quesito físico. Estamos com a expectativa muito boa. A viagem foi boa, o hotel é bom e esperamos estar numa noite maravilhosa. Agora é o pessoal descansar e acumular energia para esse jogo tão importante", finalizou.

Contra o Fluminense de Feira, o Santa Cruz vai a campo com: Tiago Machovski, Vitor, Genilson, Renato Silveira e Paulo Henrique; Jorginho, Luiz Otávio, Hericles e Arthur Rezende; Robinho e Vinícius.

Mais uma vez a torcida coral saiu de campo na bronca com o time. Nesta quinta-feira (25), o tricolor fez apenas 30 minutos de jogo bem e acabou deixando escapar a vitória sobre o Central, até arriscando tomar uma virada, em pleno estádio do Arruda. Essa queda de rendimento tem tirado o sono do treinador, que acredita não se tratar apenas do preparo físico, mas também o lado emocional.

"Fico preocupado porque não aguentamos 90 minutos. Para construir exige qualidade, mas destruir é mais tesão do que qualquer coisa. No cotidiano não posso reclamar, é um comprometimento muito grande. Talvez eles estejam sentindo a pressão. Jogar no Santa não é fácil, mas fomos contratados para trabalhar aqui. Temos que ter personalidade e assumir esse papel", afirmou Júnior Rocha.

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O comandante coral também destacou os méritos da equipe cauraruense. Segundo ele, não é só o tricolor que ficou devendo, a Patativa soube entregar seu jogo. "Eles têm mérito no resultado. Os caras trabalham há mais tempo e a gente vem queimando etapas. Se eu pudesse, faria seis alterações no meu time, pois o pessoal está no limite. Nós, internamente, vemos isso com facilidade, quem tá fora nem tanto", ponderou.

Após um jogo complicado, até o professor esteve prestes a explodir. Júnior diz que não pode reagir aos resultados da forma que se sente, pois entende as dificuldades do grupo. "Falei para o presidente não temer, pois futebol é isso mesmo. Às vezes o adversário está num dia melhor, como o Sport que jogou melhor e o Náutico venceu na raça, na vontade. Atrapalha até o treinador essa parte psicológica. Eu queria chegar chutando tudo no vestiário, mas não é a hora, eu não posso. Vamos sair dessa situação trabalhando, não tem outro jeito", contou o técnico.

Pelo que entende o treinador, já está em tempo do Santa Cruz conquistar o resultado para premiar o empenho que ele enxerga no grupo durante o cotidiano. E ele já pretende que essa recompensa apareça diante do Fluminense de Feira, na próxima quarta-feira (31), pela Copa do Brasil.

"Os atletas merecem uma vitória. Conseguimos adquirir vários aspectos. E a gente sentiu muito nos jogos. Não podia poupar muitos atletas pois cairia em cima dos meninos da base. Temos que pegar esse limão e fazer duas, três limonadas. Estou muito satisfeito com a dedicação, o tesão deles, mas os aspectos, até físico, os impedem. São atletas experientes e vão saber dar a volta por cima", garantiu o técnico.

Vencer. Só isso interessava ao Santa Cruz diante do Central no Arruda. Na noite desta quinta-feira (25), o Tricolor entrou em campo pela quarta vez na temporada com a missão de somar os primeiros três pontos na temporada. Lanterna do Campeonato Pernambucano, o time de Júnior Rocha tinha um posicionamento diferente. E a esperança de uma atuação melhor do que foi contra o América. O problema é que a força de vontade acabou junto com o primeiro tempo. Muito mal na segunda etapa, o time pode comemorar ter segurado um empate em 1x1.

Arthur coloca o Santa na frente

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A melhora maneira de mostrar tal vontade era abrir o placar cedo. Bastaram dois minutos para surgir uma boa oportunidade. Arthur Rezende pôde cobrar falta central em gol e quase vence o goleiro Murilo, que se esticou todo para espalmar. O sinal de que seria uma noite de muito trabalho para o arqueiro veio aos sete minutos. Em uma boa tabela com Jeremias, Vinícius soltou uma bomba de perna esquerda, explodindo o travessão alvinegro. Não demorou para a pressão render o primeiro gol da partida.

Na segunda chance de cobrar falta centralizada, Arthur até pegou pior, mas o desvio na barreira enganou Murilo que, no chão, só acompanhou a bola morrer no canto direito; 1x0. O placar inaugurado tirou a Patativa da estratégia de aguardar uma chance para contra-atacar. Era preciso sair e tentar o empate. De primeira, os chutes de fora da área pareciam as melhores ideias, porém, faltando pontaria para Leandro Costa e Douglas Carioca. Com o passar do tempo, o jogo perdeu ritmo, principalmente quando a bola ficava em posse do Santa.

Crescendo na reta final, o Central criou duas boas chances. Aos 40, em falha de Jeremias que Leandro Costa parou em Tiago. Menos de um minuto depois, a bola parada desviou na zaga e obrigou o arqueiro coral à mostrar que os reflexos estão em dia. Foram as melhores chances da equipe visitante. Placar mantido para o intervalo de jogo no Arruda.

Central reage e aproveita apatia coral

Precisando da reação, a Patativa quase deixou tudo igual aos três minutos no recomeço de jogo. Júnior Lemos recebeu na área, limpou Arthur e bateu forte, no meio do gol. Tiago teve que se virar para espalmar, evitando o empate. A resposta coral veio em mais uma cobrança de falta de Arthur, que mandou rente ao travessão. Pouco depois, o goleiro tricolor precisou aparecer mais uma vez em jogada pela direita que Douglas Carioca cabeceou quase na pequena área. O rebote não foi aproveitado por Lucas Silva que mandou longe da meta.

Seguia a pressão alvinegra que quase resultou em gol aos 13 minutos. Leandro Costa recebeu lançamento pela direita e cruzou da linha de fundo. Luizão pulou mais alto que a zaga, entretanto conseguiu tirar da direção do gol. Demorou, mas saiu. Perto dos 20, no contra-ataque rápido, Lucas Silva recebeu pela direita, encostou na área e bateu no canto esquerdo. Dessa vez, Tiago não alcançou; 1x1. Mesmo tendo empatado, o Central não se contentou e ficou perto da virada. Leandro Costa carregou pela esquerda e foi cortando para o meio sem marcação, até bater colocado. O goleiro coral se esticou todo para mandar em escanteio.

Na cobrança fechada, mais uma vez o arqueiro foi quem brilhou pelo Santa. Em meio à dificuldade para a Cobra Coral criar lances de ataque, o alvinegro tocava bola no ataque, como se precisasse mais de uma vitória do que os anfitriões. O que só irritava a já impaciente torcida tricolor. Os minutos finais seriam de puro abafa, na intenção de encontrar um gol quando o time menos merecia. Ainda houve mais uma chance com Leandro Cossta para a Patativa, mas o placar já estava decretado. O empate tirou o Santa da lanterna, mas também levou junto a paciência do torcedor. Sob vaias, o time saiu de campo ainda sem vencer na temporada.

FICHA DE JOGO

Campeonato Pernambucano - 3ª rodada

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Tiago Machowski; Vítor, Genílson, Renato Silveira e Paulo Henrique; João Ananias (Anderson), Jorginho (Lucas Gomes) e Arthur Rezende; Robinho, Jeremias (Williams Luz) e Vinícius. Técnico: Júnior Rocha.

Central: Murilo; Dudu Gago, Danilo Quipapá, Vitão e Charles (Issa); Eduardo Erê, Douglas Carioca, Graxa (Lucas Silva) e Júnior Lemos (Idevan); Luizão e Lenadro Costa. Técnico: Mauro Fernandes.

Arbitragem: Gleydson Ferreira Leite

Assistentes: Cleberson Nascimento Leite / Elan Vieira de Souza

Gols: Arthur Rezende (SCZ) / Lucas Silva (CEN)

Cartões amarelos: Paulo Henrique (SCZ) / Graxa, Lucas Silva e Danilo Quipapá (CEN) 

Público: 4.035 torcedores

Renda: R$ 24.380

O Santa Cruz encara o Central nesta quinta-feira (25), às 20h, no Arruda, pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. Sem mistérios, o treinador tricolor Júnior Rocha já definiu a escalação para a partida. O time titular para esta noite está com algumas novidades. Tiago Machowski, Vítor, Genílson e Jorginho, poupados na última partida da equipe coral, estão de volta ao time. 

Além deles, o meia Arthur Rezende, que estava com dores na coxa, se recuperou antes do esperado e pode ser opção para o jogo, caso não sinta mais dor. Por fim, o time tricolor já contará com o centroavante Vinícius, que em menos de 48 horas, foi contratado, treinou e já foi regularizado.

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"Não vou esconder escalação, essa equipe que treinou é que vai iniciar o jogo. Não tínhamos um nove de referência no grupo. Sou criterioso para escalar. Em uma situação natural, o Vinícius não iria para o jogo, pois acabou de chegar. Mas ele já vinha treinando e está em ritmo. Então, a necessidade fez com que o Vinícius chegasse, treinasse e já fosse para o jogo de amanhã", disse Júnior Rocha de acordo com informações do site oficial do Santa Cruz.

Sendo assim, a equipe Coral enfrentará o Central com: Tiago Machowski, Vítor, Renato Silveira, Genílson e Paulo Henrique; Jorginho, João Ananias e Arthur Rezende; Robinho, Jeremias e Vinícius.

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Perder para o América definitivamente não estava nos planos do Santa Cruz. Tendo um jogador expulso no segundo tempo, o Tricolor acabou sendo dominado pelo Periquito e agora é o lanterna do Campeonato Pernambucano. O técnico Júnior Rocha entende que ter um homem a menos foi o fator decisivo para conhecer sua primeira derrota em 2018.

"A partida foi equilibrada. No primeiro tempo, até tivemos um pouco mais de chances. Mas deu uma desequilibrada com a expulsão. Mas não foi o motivo principal da derrota. Tivemos erros coletivos e trabalhamos muito esse setor. Treinamos muito defendendo com oito. Pecamos, mérito do América aproveitar as oportunidades encontradas", destacou.

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Entretanto, não deu para o comandante coral esconder a insatisfação com as condições do gramado do Ademir Cunha. "Temos que ser inteligentes em nossas colocações. Sair jogando em um gramado assim não dá, basta olhar para dentro que você responde essa pergunta. No Arruda já é difícil, imagina nesse. Fizemos um jogo alternativo, eles também têm um jogo de toque de bola e precisaram se adaptar", afirmou Júnior Rocha.

O Santa Cruz volta a campo na próxima quinta-feira (25), quando recebe o Central no Estádio do Arruda. Já o América, visita, na quarta-feira (24), o Salgueiro no Cornélio de Barros. No momento, o Mequinha é o terceiro colocado com os mesmos três pontos do Náutico, porém com um saldo de gols melhor. A Cobra Coral divide a lanterna com o Afogados da Ingazeira, tendo somado apenas um ponto.

O cansaço parece ter vencido o Santa na noite desta quinta-feira (18), quando o tricolor estreou no Campeonato Pernambucano empatando com o Vitória das Tabocas, em pleno Arruda. Como era de se esperar, parte da torcida pressionou alguns atletas durante a partida. E o técnico coral não se sente nem um pouco incomodado com as cobranças, ele até defende.

"Eles já vêm jogando junto. Torcedor é isso, coração. Fundamental nos apoiar, ainda mais nesse período que estamos em reconstrução. Só do torcedor estar aí, presente, nos apoiando já mostra sua força. Não temos do que reclamar e o torcedor tem que ser chato mesmo. Aí o atleta se cuida, treina mais. Sem isso, não vai para frente", declarou Júnior Rocha.

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Ficou claro que os remanescentes da temporada 2017 foram os escolhidos para receber mais críticas. Algo que o comandante espera que os próprios atletas consigam reverter. "Quem pode mudar isso somos nós. Já vi na minha carreira vários atletas sendo criticados que, trabalhando, reconquistaram o torcedor. Não posso tirar jogador de campo por isso. Foi a história que estes atletas construíram e só eles podem mudar", afirmou.

Ainda assim, foi possível destacar uma evolução na equipe tricolor. Júnior preferiu elogiar o adversário e garante que, com o tempo, o time vai engrenar. "Tivemos mais oportunidades de gols hoje, evoluímos. Precisamos dar continuidade aos atletas, abrindo mão em alguns jogos pois eles não vão aguentar. No início não é fácil, se fosse todos os grandes ganhavam. Temos que ter frieza para avaliar, dando mérito às equipes também, que estão se preparando a mais tempo. Precisamos de tempo, calma e esse time vai crescer muito. Podem me cobrar", declarou.

Outra observação constante dos torcedores está no físico do goleiro Tiago Machowski. Da mesma forma que o arqueiro não foge do assunto, o treinador também fala abertamente sobre o problema. E pede paciência para que a solução apareça. "O Tiago está visivelmente fora de forma, não joga contra o América. Mas tecnicamente dispensa comentários. Ele vai ficar treinando essa parte física e isso não muda de um dia para o outro. Internamente, vamos trabalhar isso. Esses caras precisam de ritmo, treino físico e isso demora um pouco", disse.

Dividindo a atenção entre as duas competições, Júnior acredita que a Copa do Nordeste é um torneio mais complicado, porém não pretende focar apenas nela. "Esperávamos as dificuldades, os jogos estão muito colados. A Copa do Nordeste é feita por equipes que chegaram na final dos seus Estaduais, logo é mais difícil. Porém, em uma reconstrução, não dá para priorizar uma delas. Nosso jogo mais importante agora é contra o América. Preciso ver todo mundo jogando, vou colocar os meninos da base em campo", garantiu Júnior Rocha.

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