Tópicos | janeiro 2016

O emprego na construção brasileira registrou queda de 1,08% em janeiro, na comparação com dezembro, segundo pesquisa do Sinduscon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego, desconsiderando fatores sazonais. No mês, o saldo líquido entre demissões e contratações ficou negativo em 32,146 mil.

Em 12 meses, o número líquido de demitidos em todo País na construção foi de 474,658 mil trabalhadores, uma queda de 14,06% nos empregos. O estoque de emprego no setor terminou o mês em 2,900 milhões.

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O presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz Neto, ressaltou que, pelo segundo ano consecutivo, houve redução do nível de emprego em janeiro, "um mês que normalmente é de contratações na indústria da construção, depois da queda sazonal que costuma ocorrer nos meses de novembro e dezembro".

Para ele, o dado é preocupante e reforça a necessidade de maior rapidez na adoção de medidas de estímulo à construção. Entre as ações possíveis, ele citou novas concessões e parcerias público-privadas federais, estaduais e municipais "que sejam realmente atrativas aos investidores nacionais e estrangeiros". Além disso, o executivo pede a desburocratização na aprovação de projetos e financiamentos, e incentivos à industrialização de obras.

Considerando a sazonalidade, o indicador de emprego no País caiu 0,10% em janeiro, ante dezembro, com perda de 2,886 mil vagas de trabalho na base mensal.

São Paulo

No Estado de São Paulo, o emprego caiu 0,76% em janeiro em relação a dezembro, desconsiderando efeitos sazonais, com o corte de 6,016 mil vagas. Considerando a sazonalidade, houve alta no período, de 0,76% (+5,797 mil vagas). Na comparação de janeiro com igual mês do ano passado, a baixa atingiu 10,03% ou 86,254 mil vagas. O estoque de trabalhadores ficou em 773,608 mil.

Em janeiro deste ano, a produção da indústria cresceu em oito dos 14 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal, na comparação com dezembro de 2015, informou na manhã desta quarta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As altas mais fortes foram registradas em Santa Catarina (3,7%) e Pará (3,3%). Em São Paulo, a produção subiu 1,1%.

Além desses três Estados, Bahia (2,6%), Rio Grande do Sul (2,5%), Ceará (2,4%), Paraná (2,2%) e Região Nordeste (1,5%) também apontaram avanços mais elevados do que a média nacional (0,4%).

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Na contramão, Pernambuco, Amazonas e Espírito Santo, todos com recuo de 2,1%, registraram as reduções mais intensas em janeiro ante dezembro. Rio de Janeiro (-1,5%), Goiás (-1,0%) e Minas Gerais (-1,0%) completaram o conjunto de locais que apresentaram índices negativos.

A produção industrial subiu 0,4% em janeiro deste ano ante dezembro de 2015, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta sexta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio no teto das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de alta de 0,40% a recuo de 1,20%, com mediana negativa de 0,48%.

Em relação a janeiro de 2015, a produção caiu 13,8%. Nessa comparação, as estimativas eram de recuo de 9,60% a 16,50%, o que gerou mediana negativa de 14,65%. Em 12 meses, a produção da indústria acumula queda de 9,0%.

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A carga de energia que circulou pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) em janeiro recuou 5,7% em relação aos valores verificados no mesmo mês do ano passado. Em relação a dezembro, houve uma ligeira variação positiva, de 0,5%.

O volume de carga, divulgado mensalmente pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), é calculado a partir da soma de toda a energia movimentada no sistema elétrico, mas difere do volume de energia consumida em função das perdas existentes na rede. Conforme o operador, a carga atingiu 65.608 MW médios.

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A queda na comparação com janeiro de 2015 foi maior que a prevista pelo operador ao longo de janeiro. No último dia 22, a estimativa, já revista para um recuo mais forte que o esperado inicialmente, era de baixa de 4,9%.

Conforme o ONS, a ocorrência de chuvas acompanhada de temperaturas amenas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e o baixo desempenho da atividade econômica impactaram negativamente o comportamento da carga durante o mês passado.

Entre as regiões do País, a maior queda foi registrada no subsistema Sudeste/Centro-Oeste (-7,3%), seguida pelo Nordeste (-6,1%) e Sul (-4,4%). Na contramão, o subsistema Norte apresentou uma variação positiva de 4,3%, influenciada pela interligação do subsistema Macapá, conectado ao SIN desde outubro.

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