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O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,04% em abril, após a alta de 0,49% registrada em março, informou nesta quarta-feira (6) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,11% no ano de 2020. Em 12 meses, o indicador acumulou avanço de 3,17%.

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Em abril, o IPC-C1 ficou acima da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve queda de 0,18% no mês.

No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR foi de 2,60%.

O Índice de Preços ao Consumidor-Classe 1 (IPC-C1), responsável por medir a variação da cesta de compras para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,53% em outubro, ante o 0,2% registrado em setembro.

Com isso, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador acumulou inflação de 4,09% no ano e de 4,28% nos últimos 12 meses.

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O IPC-C1 do mês passado também foi superior ao Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda e encerrou outubro em 0,48%.

De setembro para outubro, seis das oito despesas componentes do índice apresentaram aumento em suas taxas de variação: alimentação (de 0,1% para 1,17%), transportes (de 0,35% para 0,71%), saúde e cuidados pessoais (de 0,17% para 0,38%), vestuário (de 0,62% para 0,73%), educação, literatura e recreação (de 0,23% para 0,37%) e comunicação (de 0,08% para 0,12%).

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,50% em janeiro, após a queda de 0,03% registrada em dezembro de 2017, informou nesta quarta-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,02% em 12 meses.

Em janeiro, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,69% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 3,22%.

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As famílias de baixa renda gastaram mais com alimentação em janeiro, o que pressionou o IPC-C1 no mês. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018: Alimentação (de 0,13% para 1,19%), Transportes (de 0,29% para 1,77%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 2,24%), Comunicação (de -0,37% para 0,08%) e Despesas Pessoais (de 0,13% para 0,14%).

Os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de -0,65% para 16,30%), tarifa de ônibus urbano (de -0,59% para 2,53%), cursos formais (de 0,00% para 7,00%), tarifa de telefone residencial (de -1,03% para 0,06%) e cartório (de 0,00% para 1,25%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas tiveram decréscimo nos grupos Habitação (de -0,58% para -0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22% para 0,18%) e Vestuário (de 0,33% para 0,19%), sob influência de itens como tarifa de eletricidade residencial (de -3,89% para -5,39%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,14% para -0,38%) e roupas (de 0,59% para -0,26%).

Embora os alimentos permaneçam mais baratos, as famílias de baixa renda gastaram mais em outubro com todas as demais classes de despesas que integram o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado nesta sexta-feira (4)pela Fundação Getulio Vargas (IFGV).

A variação dos preços do grupo Alimentação foi a única a permanecer no negativo, embora tenha diminuído o ritmo de queda: passou de -0,52% em setembro para -0,21% em outubro. Entre os itens que pressionaram o grupo estão hortaliças e legumes (de -7,76% em setembro para 1,16% em outubro); frango inteiro (de 2,29% para 2,81%) e cerveja (de -0,39% para 3,15%). Na direção oposta, ajudaram a conter a taxa os itens leite longa vida (de -8,74% em setembro para -12,98% em outubro); feijão-carioca (de -5,02% para -9,60%); banana-prata (de -8,92% para -5,04%) e ovos (de -1,77% para -4,43%).

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Todos os demais grupos tiveram aceleração: Habitação (de 0,39% em setembro para 0,49% em outubro), Transportes (de -0,11% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,06% para 0,36%), Vestuário (de 0,03% para 0,31%), Despesas Diversas (de -0,41% para 0,02%), Comunicação (de 0,11% para 0,76%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,21% para 0,28%).

Os destaques foram os itens taxa de água e esgoto residencial (de 0,00% para 0,61%), gasolina (de -1,36% para 1,93%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,60% para 0,50%), roupas (de -0,03% para 0,21%), cigarros (de -0,95% para

-0,54%), tarifa de telefone móvel (de 0,01% para 1,51%) e show musical (de -2,91% para -1,08%).

A taxa de 0,18% do IPC-C1 de outubro foi inferior à inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) mostrou alta de 0,34% no mês passado. Ambos são calculados pela FGV.

No acumulado em 12 meses, entretanto, o IPC-C1 ficou em 8,11% em outubro, resultado maior que o do IPC-BR, que avançou a 7,65% em igual período.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda subiu 0,57% em junho, ante 0,84% em maio, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado nesta terça-feira, 5, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador mensura o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado anunciado nesta terça-feira, o índice acumula altas de 5,28% no ano e de 9,52% em 12 meses.

Segundo a FGV, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (1,71% para 0,38%), Despesas Diversas (4,31% para 0,40%), Habitação (1,18% para 0,90%), Vestuário (0,48% para 0,33%) e Comunicação (0,22% para 0,18%).

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"Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: medicamentos em geral (2,94% para 0,16%), cigarros (8,63% para -0,04%), tarifa de eletricidade residencial (3,26% para 0,97%), roupas (0,60% para -0,06%) e tarifa de telefone móvel (0,50% para 0,20%), respectivamente", diz a nota distribuída pela FGV.

Entre as classes de despesa que tiveram aceleração na passagem de maio para junho, estão Alimentação (0,53% para 0,68%), Transportes (-0,40% para -0,01%) e Educação, Leitura e Recreação (0,16% para 0,50%). A FGV destacou os avanços nos preços de arroz e feijão (2,84% para 15,14%), tarifa de ônibus urbano (-0,37% para 0,37%) e passagem aérea (-4,86% para 8,18%).

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,44% em março, ante alta de 0,73% em fevereiro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta terça-feira (5) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,10% no ano e aumento de 9,99% em 12 meses.

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Após passarem o ano de 2015 com o bolso muito mais apertado devido à inflação, as famílias de baixa renda devem ser novamente as mais penalizadas pela alta de preços em 2016, avalia o economista André Braz, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV). "As fontes de pressão, apesar de menores que em 2015, continuam sendo preços administrados e alimentação, que consomem grande parte do orçamento dessas famílias", diz.

No ano passado, a inflação subiu 11,52% para a baixa renda, a maior taxa da série (iniciada em 2004) e mais que os 10,53% enfrentados pela média dos consumidores brasileiros. A diferença se dá, segundo Braz, porque itens de maior peso no orçamento da baixa renda foram os que ficaram mais caros em 2015, como energia elétrica, tarifas de ônibus e alimentos.

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Segundo a FGV, a energia elétrica subiu 46,76% no ano passado, e o item consome 5% da renda da família menos abastada (contra 3,8% na média). O ônibus urbano, por sua vez, avançou 14,6%. Essa despesa responde por 7% dos gastos dos consumidores mais pobres, mais que o dobro da média (3%). Na alimentação, a diferença da fatia também é grande: 32% contra 25%. E os alimentos ficaram 13,00% mais caros em 2015.

"Qualquer aumento nos alimentos acaba pesando mais no bolso da baixa renda", afirma Braz. "Neste ano, temos boa previsão de chuvas, mas depende da quantidade. Também não pode chover demais, pois vira um problema", acrescenta.

Se a alimentação pode dar certo alívio, não é o que se vê dos administrados, que voltam a pressionar inflação logo no início do ano, lembra o economista. Pelo menos quatro cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte) já anunciaram ou colocaram em prática reajustes em tarifas de ônibus urbano, uma despesa que atinge em cheio o bolso das famílias de baixa renda.

O problema de se ter uma inflação de baixa renda mais pressionada do que a média é o impacto social. "Você tem desemprego e o aumento de custo de vida que atingem justamente as pessoas que estão menos protegidas", diz Braz.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda subiu 1,06% em novembro, taxa maior do que a observada em outubro (0,70%), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta segunda-feira, 7, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é utilizado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado anunciado hoje, o índice acumula altas de 10,45% no ano e de 11,22% em 12 meses.

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A inflação percebida pela baixa renda deu uma pequena trégua em junho ao desacelerar a 0,85%, mas está longe de arrefecer totalmente. Em 12 meses, a alta de preços sentida pelas famílias com ganhos mensais entre um e 2,5 salários mínimos chega a 9,52%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Muito próximo dos dois dígitos, o chamado Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) nunca havia registrado aumento semelhante em toda a série, iniciada em 2004.

Ao longo do primeiro semestre, o índice deu saltos diante dos aumentos nas tarifas de energia elétrica, nos alimentos e nos remédios. Todos esses itens comprometem uma fatia maior do orçamento das famílias de baixa renda do que na média dos lares brasileiros.

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Só nos seis primeiros meses de 2015, a alta já chega a 7,21%. Em todos os confrontos, a inflação medida pelo IPC-C1 supera a elevação de preços sentida pela média das famílias brasileiras (IPC-Br), cujos ganhos ficam entre 1 e 33 salários mínimos.

"Pode ser que chegue a dois dígitos, mas não termine o ano nesse patamar. Mas é sempre uma incerteza, porque depende do comportamento dos alimentos, que tiveram um primeiro semestre pressionado. O comportamento benigno esperado para maio e junho não veio", explicou o economista André Braz, pesquisador da FGV.

Em junho, a taxa do IPC-C1 perdeu força, ainda que de forma tímida. O aumento nos preços de alimentos, que respondem por um terço das despesas da baixa renda, foi menor, mais ainda expressivo. O grupo subiu 1,02% em junho. O tomate ficou 17,35% mais barato no mês passado, mas a cebola ainda avançou 23,53%.

As tarifas de energia elétrica, as vilãs do primeiro trimestre, pararam de subir por um momento. Em 12 meses, porém, o reajuste supera 50%. "Isso não vai sair do índice, o preço da energia não vai cair", frisou Braz.

Por outro lado, o reajuste nos preços de jogos lotéricos impulsionou o índice em junho. O item subiu em média 29,26%, com impacto da elevação nos valores das apostas autorizado pelo governo e em vigor a partir de meados de maio.

Braz acredita que há espaço para desaceleração, principalmente em alimentos. O mais provável, contudo, é que o IPC-C1 encerre o ano acima dos 9%. "Nossa expectativa para o IPC-Br já está acima disso, e o que move a perspectiva do índice é exatamente o que pesa mais no IPC-C1", disse.

As tarifas de energia elétrica e os alimentos trouxeram alívio ao bolso das famílias de baixa renda em junho e levaram a inflação percebida por este grupo a desacelerar em relação ao resultado de maio. Em contrapartida, o reajuste nos preços das apostas de jogos lotéricos impulsionou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que avançou 0,85% no mês passado, ante 0,95% em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Protagonista dos índices de inflação no primeiro trimestre, a tarifa de eletricidade residencial voltou a perder força após um novo salto em maio. O item avançou 0,19% em junho, o que levou o grupo Habitação a desacelerar de 1,16% para 0,97%. A energia elétrica responde por uma fatia maior nas despesas da baixa renda do que na média dos brasileiros.

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Outro grupo que pesa mais no orçamento da baixa renda são os alimentos, que também deram alívio na passagem do mês. A taxa passou de 1,16% para 1,02% entre maio e junho, diante da alta de 1,18% nos preços de hortaliças e legumes, bem menos do que o avanço de 11,28% no mês anterior. A cebola ainda ficou 23,53% mais cara, mas o tomate caiu 17,35%.

As demais baixas vieram de Saúde e Cuidados Pessoais (1,54% para 0,64%) e Vestuário (0,81% para 0,32%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens medicamentos em geral (2,03% para 0,41%) e calçados (1,39% para 0,13%), respectivamente.

Por outro lado, o reajuste nos preços de apostas de jogos lotéricos continuou pressionando e resultou em alta média de 29,26% no item. Isso levou o grupo Despesas Diversas a acelerar de 1,53% para 2,36% na passagem do mês, segundo a FGV.

Também ganharam força os grupos Transportes (-0,19% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (0,36% para 0,77%) e Comunicação (-0,30% para 0,37%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens tarifa de ônibus urbano (-0,34% para 0,35%), hotel (-2,36% para -0,32%) e tarifa de telefone residencial (-0,76% para 0,25%), respectivamente.

Essas quatro classes de despesas contribuíram para que o IPC-C1 de junho ficasse, por mais um mês, acima da taxa média de inflação para todos os brasileiros. O chamado Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) avançou 0,82% no mês passado. Em 12 meses, a inflação da baixa renda (9,52%) também bate o índice geral (9,15%).

O IPC-C1 capta movimentações de preço percebidas por famílias com ganhos mensais entre 1 e 2,5 salários mínimos.

As famílias de baixa renda devem ser as mais expostas à aceleração da inflação neste ano. Por terem uma fatia maior do orçamento comprometida com a conta de luz e com transporte coletivo, esses consumidores vão ser atingidos em cheio pelos sucessivos aumentos ao longo deste ano, principalmente no preço da energia. Em fevereiro, a inflação acumulada em 12 meses para as famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos subiu para 8,06%, um resultado superior ao verificado entre a média dos consumidores (7,99%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Tem boa chance de essas famílias sofrerem com uma inflação maior em 2015", avaliou o economista André Braz, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. Segundo ele, enquanto o IPC geral deve terminar o ano em torno de 8%, o chamado IPC-C1, que mensura a inflação da baixa renda, pode avançar 8,5%.

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O IPC-C1 começou 2015 mostrando que esse resultado é factível. Em janeiro, a concentração de reajustes em tarifas de ônibus e de energia fez o índice subir 2%. No mês passado, houve desaceleração para 0,83%, diante da trégua dos administrados, embora os alimentos tenham sustentado uma elevação ainda significativa. Em março, porém, o baque será grande novamente.

"Em março, a gente espera impacto dos aumentos extraordinários na conta de energia e do valor maior das bandeiras tarifárias. Como a energia pesa 4% no índice, só por conta disso o IPC-C1 já sobe mais de 1%", detalhou Braz. "O cenário agora é de pressão, mesmo."

A valorização do dólar, que tem feito a cotação bater recordes diários, também pode pressionar o orçamento das famílias mais pobres, destacou o economista. Isso porque alguns alimentos comercializados no mercado internacional tendem a repassar a alta da moeda americana e deixar as compras no supermercado mais caras. O trigo é um exemplo. Em fevereiro, o pão francês dobrou o ritmo de alta, para 0,50%. "Os produtos com maior chance de repasse (devido ao câmbio) são as carnes e os derivados do trigo", disse Braz.

No mês passado, as carnes bovinas e suínas já ficaram mais caras. Feijão carioca, frutas e hortaliças e legumes desaceleraram, mas ainda assim o aumento foi salgado. A alimentação compromete um terço do orçamento das famílias de baixa renda.

Os gastos com alimentação pesaram mais no orçamento das famílias de baixa renda em novembro, segundo os dados do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que registrou alta de 0,56% no mês passado, após aumento de 0,46% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ao todo, quatro das oito classes de despesas ganharam força na passagem do mês, segundo o índice que apura a inflação percebida pelas famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

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Houve aceleração no ritmo de reajuste de preços de Alimentação (de 0,43% em outubro para 0,76% em novembro); Habitação (de 0,55% para 0,76%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,38% para 1,00%); e Despesas Diversas (de 0,13% para 0,20%).

Nesses grupos, os destaques foram os itens hortaliças e legumes (de 0,93% para 13,04%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,22% para 2,81%), passagem aérea (de -8,18% para 20,61%) e alimentos para animais domésticos (de 0,38% para 1,24%), respectivamente.

Também pressionaram a taxa os aumentos na batata-inglesa (58%), aluguel residencial (0,92%) e gasolina (1,98%).

Na direção oposta, os aumentos foram menores em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,22%), Vestuário (de 0,96% para 0,41%), Transportes (de 0,12% para 0,08%) e Comunicação (de 0,31% para 0,27%). Nessas classes de despesa, destacam-se os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,87% para -0,19%), roupas (de 0,91% para 0,22%), tarifa de ônibus urbano (de 0,05% para -0,48%) e tarifa de telefone residencial (de 0,11% para 0,00%).

Entre os itens que também ficaram mais baratos estão o leite tipo longa vida (-4,70%), taxa de água e esgoto residencial (-0,83%), pão francês (-0,59%) e banana-prata (-2,91%).

A taxa do IPC-C1 de novembro foi inferior à inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) mostrou alta de 0,65% no mês passado. Ambos são calculados pela FGV.

No acumulado em 12 meses até novembro, o IPC-C1 teve alta de 6,15%, patamar também inferior ao do IPC-BR, que avançou a 6,81% no mesmo período.

A inflação percebida pelas famílias brasileiras de baixa renda subiu 0,56% em novembro, após um resultado de 0,46% em outubro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta sexta-feira, 12, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula altas de 5,56% no ano e de 6,15% em 12 meses.

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A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,35% em junho, ante avanço de 0,58% em maio, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta sexta-feira (11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula altas de 4,05% no ano e de 6,02% em 12 meses.

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A inflação dos alimentos foi a principal responsável pela aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1). O grupo Alimentação saiu de 0,47% em fevereiro para subir 1,85% em março. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os itens que mais impulsionaram o indicador foram batata-inglesa (42,30%), tomate (36,65%) e leite longa-vida (3,19%). No conjunto, o subgrupo hortaliças e legumes subiu 19,55%, ante 2,02% em fevereiro.

Além dos alimentos, outras três classes de despesa entre as oito pesquisadas tiveram aceleração na passagem do mês: Habitação (0,47% para 0,54%), Educação, Leitura e Recreação (0,39% para 0,85%) e Vestuário (0,11% para 0,33%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-0,40% para 0,19%), hotel (-1,57% para 1,25%) e roupas (-0,14% para 0,43%), respectivamente.

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No sentido contrário, desaceleraram Despesas Diversas (1,14% para 0,21%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,29%), Comunicação (0,28% para -0,22%) e Transportes (0,39% para 0,28%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: cigarros (1,69% para 0,00%), medicamentos em geral (0,16% para 0,03%), tarifa de telefone residencial (0,01% para -0,49%) e tarifa de ônibus urbano (0,31% para -0,08%), respectivamente.

Mesmo patamar

A taxa do IPC-C1 de março, de 0,85%, foi idêntica à inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) também mostrou alta de 0,85% no mês passado. Ambos são calculados pela FGV. A taxa de inflação acumulada em 12 meses do IPC-C1 acelerou de 5,00% em fevereiro para 5,10% até março de 2014, mas segue em patamar inferior em relação ao IPC-BR, que subiu 6,09% em igual período. Apesar disso, cinco das oito classes de despesa do IPC-C1 ficaram pressionadas acima do índice geral, no período de 12 meses.Entre elas Alimentação (5,99%), Educação, Leitura e Recreação (7,24%) e Despesas Diversas (8,72%). O que contém o índice é o grupo Transportes, com deflação de 0,33% na inflação anualizada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A inflação percebida pelas famílias de baixa ficou em 0,85% em março, após registrar 0,45% em fevereiro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta quinta-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula altas de 2,03% no ano e de 5,10% em 12 meses.

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A inflação percebida pelas famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos, de 0,45% em fevereiro, ficou abaixo da elevação média de preços (0,66%) em função dos alimentos, que têm um peso maior no orçamento e estão em desaceleração. Mas isso deve mudar já no mês de março, afirmou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) André Braz. Segundo ele, as famílias de baixa renda, mais sensíveis a variações de preços na alimentação, sentirão no bolso os efeitos da seca.

"Quando os alimentos começarem a refletir a seca, a inflação vai acelerar", disse Braz, citando que os alimentos in natura devem ser os primeiros a mostrar esse impacto, entre eles o tomate, que voltará a ser vilão. "Mas, se for esse o caso, os in natura costumam devolver a alta nos meses posteriores. Esse efeito é mais grave quando os preços têm persistência maior, como é o caso de laticínios e carne", explicou o economista, sem descartar que a estiagem possa provocar uma alta em todos esses itens.

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No mês de fevereiro, no entanto, os alimentos desaceleraram de 0,80% para 0,47%. Como responde por cerca de um terço do orçamento das famílias de baixa renda, o grupo determinou a desaceleração da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) vinha de alta de 0,71% em janeiro.

Outro fator que contribui para que a inflação da baixa renda se posicione abaixo da inflação geral é o peso dos serviços dentro do índice, muito menor do que na média das famílias. "A renda das famílias mais humildes fica concentrada em despesas imediatas. Então, não é que elas não experimentem um nível elevado de inflação, mas eles não têm tanta renda disponível, e isso (serviços) acaba tendo um peso menor", justificou Braz, ressaltando que os serviços sustentam uma alta superior a 8% em 12 meses.

Os transportes, que respondem por 12% do orçamento das famílias de baixa renda, tiveram leve aceleração, de 0,30% para 0,39%, mas sem uma contribuição mais pesada do reajuste de ônibus no Rio de Janeiro. "A tarifa de ônibus subiu 6,82% no IPC-C1 do Rio. No entanto, a tarifa em Salvador fica 50% mais barata todo domingo, o que provocou um recuo médio de -0,74% na tarifa de lá. Além disso, Salvador pesa 16% no índice, e o Rio, 10%", detalhou o economista. Com essa combinação de resultados, a tarifa de ônibus urbano na média do País desacelerou de 0,42% para 0,31%.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,45% em fevereiro, ante alta de 0,71% em janeiro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (13).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula altas de 1,17% no ano e de 5,00% em 12 meses.

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A taxa do IPC-C1 de janeiro, de 0,71%, permaneceu abaixo da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) mostrou alta de 0,99% em janeiro. Ambos são calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A taxa de inflação acumulada em 12 meses do IPC-C1 também se posicionou em patamar inferior, aos 4,70%. Em igual período, o IPC-Br subiu 5,61%. Apesar disso, grupos como alimentação e despesas diversas no IPC-C1 ficaram pressionados acima do índice geral, com taxas de 6,49% e 8,43%, respectivamente.

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Em janeiro, a aceleração ocorreu em cinco das oito classes de despesa pesquisadas. Os destaques foram Despesas Diversas (0,48% para 3,80%); Educação, Leitura e Recreação (0,45% para 2,99%), influenciados por cigarros (0,68% para 6,59%) e cursos formais (0,00% para 9,29%), respectivamente.

Além disso, a Alimentação registrou pequeno avanço, de 0,71% para 0,80% na passagem para janeiro, influenciada por uma queda menor em laticínios (-4,14% para -3,13%), item de peso no orçamento das famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

Itens como cebola e cenoura também tiveram forte aceleração. A cebola subiu 28,90% em janeiro, depois de alta de 16,58% em dezembro. Já a cenoura avançou 39,42%, depois de alta de 13,19% no último mês de 2013. Apesar disso, os preços do tomate cederam 9,58%, invertendo parte da alta de 11,12% registrada em dezembro.

Também aceleraram em janeiro os grupos Habitação (0,54% para 0,56%) e Comunicação (-0,02% para 0,13%), puxados por eletrodomésticos (0,17% para 0,66%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-1,42% para 1,19%), respectivamente.

Em contrapartida, desaceleraram os grupos Vestuário (0,52% para -0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,24%), com o alívio nas roupas (0,61% para -0,32%) e nos medicamentos em geral (0,16% para -0,14%).

O grupo Transportes, que vinha sendo fortemente influenciado pelo reajuste dos preços da gasolina ao longo do mês de dezembro, arrefeceu a alta de preços. Com a passagem do efeito do reajuste, a gasolina saiu de alta de 4,04% para queda de 0,05%, o que levou o grupo a subir 0,30% em janeiro, contra 0,67% no último mês de 2013.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,71% em janeiro, ante alta de 0,56% em dezembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta quarta-feira (5), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,70% em 12 meses.

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