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A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,06% em agosto, ante queda de 0,29% em julho, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas. O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,79% no ano e de 5,36% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em agosto ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,20% em agosto. A taxa de inflação acumulada em 12 meses medida pelo IPC-C1 também foi menor do que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 5,54% no período.

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Cinco das oito classes de despesa que integram do índice apresentaram aceleração no período: transportes (-0,17% em agosto, ante -1,54% em julho), alimentação (-0,22%, ante -0,54%), vestuário (0,42%, ante -1,04%), educação, leitura e recreação (0,67%, ante 0,48%) e comunicação (0,11%, ante 0,05%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (-0,22%, ante -2,38% em julho), hortaliças e legumes (-10,10%, ante -12,35%), roupas (0,36%, ante -1,29%), passagem aérea (10,40%, ante -11,88%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,11%, ante -1,02%).

Na contramão, apresentaram desaceleração em suas taxas de variação os grupos: habitação (0,23%, ante 0,29%), despesas diversas (0,14%, ante 0,44%) e saúde e cuidados pessoais (0,19%, ante 0,26%). As principais influências partiram dos itens equipamentos eletrônicos (-0,91%, ante 0,40%), alimentos para animais domésticos (0,29%, ante 1,69%) e medicamentos em geral (-0,11%, ante 0,09%).

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda acelerou em março, segundo apurou a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,75% no mês passado, após mostrar alta de 0,17% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,91% no ano e de 7,15% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em março ficou acima da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,72% em março. Também a taxa de inflação acumulada em 12 meses no IPC-C1 foi maior que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 6,16% no período. No ano, o IPC-BR acumulou alta de 2,07%.

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Duas das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Habitação (-1,86% para 0,76%) e Vestuário (-0,41% para 0,72%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-14,08% para 1,00%) e roupas (-0,46% para 0,93%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram desaceleração os grupos Alimentação (1,50% para 1,28%), Transportes (0,72% para 0,21%), Despesas Diversas (0,89% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,36%), Educação, Leitura e Recreação (0,64% para 0,42%) e Comunicação (0,44% para 0,31%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens carnes bovinas (-0,47% para -2,32%), gasolina (5,10% para 0,17%), cigarros (1,27% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,94% para -0,10%), hotel (2,79% para 0,69%) e tarifa de telefone residencial (0,84% para 0,37%), nesta ordem.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda acelerou em maio. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,78% no mês passado, após mostrar alta de 0,59% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,07% no ano e de 5,07% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em maio ficou acima da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,52% em maio.

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A taxa de inflação acumulada em 2012 do IPC-C1 também foi maior do que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 2,72% no período. O mesmo se viu com a taxa acumulada em 12 meses do IPC-C1, que se posicionou ligeiramente acima da apurada pelo IPC-BR para o mesmo período (5,06%).

Das oito classes de despesa que compõem o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) quatro apresentaram aumento em suas taxas de variação em maio, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas. A inflação acelerou em Habitação (de 0,41% em abril para 0,83% em maio), Alimentação (de 0,44% para 0,79%), Vestuário (de 0,37% para 1,01%) e Despesas Diversas (de 4,06% para 4,46%). Contribuíram para o movimento a taxa de água e esgoto residencial (de 0,00% para 3,13%), hortaliças e legumes (de -0,15% para 6,42%), roupas (de 0,52% para 1,18%) e serviço religioso funerário (de 0,13% para 1,39%).

Em direção oposta houve desaceleração em Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,34% para 0,80%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,33% para 0,29%), além de deflação em Comunicação (de 0,13% para -0,33%) e Transportes (de 0,07% para -0,01%). As principais influências partiram dos itens medicamentos em geral (de 2,01% para 1,42%), hotel (de 3,25% para 0,32%), tarifa de telefone residencial (de 0,20% para -0,77%) e gasolina (de 0,02% para -0,34%).

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A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em outubro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,11% no mês passado, depois de registrar elevação de 0,55% em setembro. O índice acumula alta de 4,41% no ano e de 6,71% nos últimos 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em outubro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Esse indicador mostrou alta de 0,26% em outubro.

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A taxa de inflação acumulada em 2011 do IPC-C1 também foi menor que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 4,96% no período. Nos últimos 12 meses, o IPC-BR registrou variação de 6,78%, patamar também acima do IPC-C1.

Cinco das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 tiveram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (0,58% para -0,16%). Habitação (0,89% para 0,45%), Vestuário (1,22% para 0,74%), Despesas Diversas (0,16% para 0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,04% para -0,01%). Contribuíram para estes movimentos os itens: frutas (4,97% para -1,11%), taxa de água e esgoto residencial (1,54% para 0,76%), roupas (1,47% para 0,83%), alimento para animais domésticos (0,38% para 0,19%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,11% para -0,22%), nessa ordem.

Por outro lado, o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,00% para 0,44%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. A principal influência partiu do item hotel (de 0,17% para 0,65%). A taxa do grupo Transportes permaneceu sem variação.

Aumentos em preços administrados levaram à aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) de agosto para setembro (de 0,33% para 0,55%). Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz, acréscimos nas variações de preços em quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador puxaram para cima o indicador. Mas o impacto da inflação mais intensa nos preços de Habitação (de 0,43% para 0,89%) de agosto para setembro foi preponderante, de acordo com o especialista.

O destaque entre os reajustes ficou com a elevação mais intensa em taxa de água e esgoto residencial (de 1,28% para 1,54%). Braz ressaltou ainda que, entre os preços de Habitação, o comportamento da taxa de inflação de gás de botijão chamou atenção, e saltou de 1,28% para 1,54% de agosto para setembro. Ele lembrou que, em junho deste ano, o Banco Central (BC) previu, em seu Relatório Trimestral de Inflação estabilidade para os preços deste produto.

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"O gás de botijão é um dos principais recursos energéticos entre as famílias de baixa renda, e isso ajudou a puxar para cima o IPC-C1" afirmou. Para ele, ainda não há uma explicação clara para o avanço de preços no gás de botijão. "Aparentemente o custo de mão de obra aumentou e isso pode ter sido repassado para o preço", comentou.

Os alimentos in natura ajudaram a conter o avanço da inflação em setembro. De acordo com Braz, houve deflação mais fraca nos preços de hortaliças e legumes (de -6,34% para -4,56%). "Se fossem excluídos os itens in natura, o IPC-C1 teria subido 0,67% e não 0,55%", afirmou.

Para o especialista, a tendência é que os alimentos subam de forma "comportada" em outubro. Isso pode ajudar a diminuir o avanço do IPC-C1 este mês. No entanto, admitiu que o recente impacto da alta do dólar na inflação, ainda concentrado no atacado, deve ser percebido no varejo nos últimos meses de 2011 - o que pode elevar os preços dos alimentos, no final do ano.

A inflação percebida por famílias de baixa renda quase dobrou em setembro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), apurado entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice mostrou alta de 0,55% em setembro, após subir 0,33% em agosto. Com este resultado, o índice acumula altas de 4,30% no ano e de 7,45% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em setembro ficou acima da variação média de preços entre famílias mais ricas, com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), e que subiu 0,50% no mesmo mês. Na inflação acumulada no ano, o IPC-C1 ficou abaixo do IPC-BR para o mesmo período (4,69%). Mas no acumulado em 12 meses até setembro, o IPC-C1 subiu de forma mais intensa do que o IPC-BR (7,14%).

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Quatro das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice tiveram acréscimos em suas taxas de variação de preços, de agosto para setembro. É o caso de Habitação (de 0,43% para 0,89%), Alimentação (de 0,52% para 0,58%), Vestuário (de -0,66% para 1,22%) e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,16%). Isso porque houve aceleração de preços; fim de queda de preços; ou deflação mais fraca em produtos de peso no cálculo da inflação em cada um destes grupos. É o caso de gás de botijão (de 0,03% para 1,49%), hortaliças e legumes (de -6,34% para -4,56%), roupas (de -0,52% para 1,47%) e alimento para animais domésticos (de -0,44% para 0,38%), respectivamente.

Em contrapartida, houve desaceleração de preços em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,04%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,01% para 0,00%). Já o grupo Transportes permaneceu em estabilidade (0,0%) pelo segundo mês consecutivo.

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preços foram detectadas em limão (26,36%); leite tipo longa vida (3,81%); e aluguel residencial (0,91%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em alho (-18,40%); tomate (-9,39%); e cebola (-10,78%).

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