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Forças sírias retomaram uma importante base militar no sul do país após uma intensa luta contra rebeldes e uma afiliada da Al-Qaeda, a Frente Nusra, além de tomarem vilarejos das montanhas após expulsarem extremistas do Estado Islâmico, de acordo com militantes opositores do governo.

O avanço veio após o exército matar 17 combatentes de facções islâmicas rebeldes unidas em fazendas na província de Daraa no sábado. Os militares também eliminaram um poderoso líder rebelde na periferia de Damasco no dia anterior.

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Nesta terça-feira, forças do governo apoiadas por aliados capturaram a Brigada 82, na cidade de Sheikh al-Maskeen, também na região de Daara, tomada por rebeldes em janeiro. Fonte: Associated Press.

Homens armados mataram a tiros oito pessoas e feriram uma em área no sudoeste do Paquistão onde atuam movimentos insurgentes, relatou o oficial sênior da polícia paquistanesa Bashir Brohi neste domingo.

Segundo Brohi, as vítimas eram trabalhadores do leste da província de Punjab que foram sequestrados e baleados enquanto trabalhavam na indústria de aves da província de Baluchistão. Dois trabalhadores que moram na região foram libertados ilesos.

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O Baluchistão é uma província pouco populosa, mas rica em recursos minerais e de gás.

Grupos nacionalistas querem que a região fique com uma parcela maior da riqueza produzida localmente, enquanto os separatistas lançaram uma insurgência buscando autonomia completa. Eles têm como alvo pessoas de fora da província que se mudam para a região, em um esforço para expulsá-las de lá. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 1.075 pessoas, a grande maioria civis, foram mortas no Iraque durante o mês de junho, período no qual a insurgência sunita tomou grandes áreas do norte do país, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

Segundo o grupo do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU no Iraque, pelo menos 757 civis foram mortos e 599 ficaram feridos nas províncias de Nínive, Diyala e Salah al-Din entre 5 e 22 de junho. Tropas do governo xiita de Bagdá não conseguiram interromper o avanço do grupo sunita extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).

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"Os dados, que devem ser vistos como mínimos, incluem uma série de execuções sumárias e assassinatos extrajudiciais de civis, policiais e soldados que estavam fora de combate", disse o porta-voz do comissariado, Rupert Colville.

O grupo informou também que outras 318 pessoas foram mortas e 590 ficaram feridas durante o mesmo período em Bagdá e em áreas ao sul da capital, muitas em decorrência de seis explosões separadas de veículos-bomba. O comissariado tenta também verificar o que Colville chamou de "uma série de supostas violações dos direitos humanos que vem acontecendo no Iraque", desde o avanço do EIIL no início de junho.

Colville disse aos jornalistas em Genebra que sequestros, que incluem estrangeiros, continuam a acontecer nas províncias do norte e em Bagdá. Em Mosul, 48 cidadãos turcos foram capturados no consulado da Turquia depois de o EIIL ter tomado a cidade, além de 40 indiano que trabalham para uma empresa de construção iraquiana. Por outro lado, 16 georgianos capturados dez dias atrás foram libertados. Fonte: Associated Press.

Insurgentes sunitas capturaram mais duas cidades a nordeste de Bagdá, no Iraque, afirmaram funcionários do governo. Policiais disseram que os militantes, inspirados na Al-Qaeda, dirigiam jipes armados com metralhadoras e entraram nas cidades de Jalula e Sadiyah, na província de Diyala, ontem à noite. Jalula está localizada a 125 quilômetros de Bagdá e Sadiyah, a 95 quilômetros.

Os policiais afirmaram que os soldados abandonaram o posto sem qualquer resistência e que forças curdas do norte do Iraque entraram em Jalula para protegerem os escritórios de partidos curdos. Eles falaram sob a condição de não terem o nome publicado, porque não estão autorizados a falar com a mídia. Fonte: Associated Press.

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Tropas ucranianas lançaram uma ofensiva contra insurgentes pró-Rússia na cidade de Slovyansk, leste do país, e avançaram pelos subúrbios da cidade, informou o ministro do Interior, Arsen Avakov. Segundo ele, as tropas do governo romperam posições rebeldes ao redor da vila de Semenovka, no lado leste de Slovyansk.

"Uma etapa de ofensiva ativa de uma operação de contraterrorismo está em andamento em Slovyansk", escreveu ele em sua página no Facebook. Moradores locais disseram que vários aviões e helicópteros de combate ucranianos atacaram posições rebeldes nos subúrbios de Slovyansk e que pesadas barragens de artilharia continuavam a ser ouvidas durante o dia. Avakov alertou moradores de Slovyansk e das cidades próximas de Kramatorsk e Krasny Liman para que ficassem em casa.

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Um oficial miliar ucraniano, que falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com meios de comunicação, disse que um soldado foi morto e 13 ficaram feridos quando o veículo em que estavam foi atacado por rebeldes perto de Slovyansk.

A agência de notícias Interfax citou Vyacheslav Ponomarev, o líder dos insurgentes em Slovyansk, dizendo que seus homens derrubaram um jato e um helicóptero. A informação, negada pelo Exército ucraniano, não pôde ser verificada.

Slovyansk, localizada nas proximidades de uma estrada estratégica, vem registrando confrontos diários entre forças do governo e rebeldes, que tomaram prédios do governo e estabeleceram postos de verificação ao redor das províncias de Donetsk e Luhansk, que formam o coração industrial da Ucrânia.

Os confrontos se intensificaram após 25 de maio, data da eleição presidencial vencida pelo bilionário magnata dos doces Petro Poroshenko. Os rebeldes lançaram um ataque contra o aeroporto de Donetsk e derrubaram um helicóptero em Slovyansk.

Na segunda-feira (2), centenas de rebeldes com armas automáticas e granadas propelidas por foguete realizaram um cerco de um dia a uma base na periferia de Luhansk. No local, fica a coordenação da proteção da fronteira ucraniana com a Rússia. Guardas de fronteira disseram ter matado pelo menos cinco rebeldes ao revidar o ataque. Fonte: Associated Press.

Uma onda de ataques no sul da Tailândia por supostos insurgentes muçulmanos deixou uma pessoa morta e outras 24 feridas neste domingo (6). A violência ocorreu na cidade de Yala, onde pelo menos quatro explosões foram registradas, informou o coronel da polícia, Prayong Khotsakha.

O mais grave dos atentados envolveu um carro-bomba, que foi detonado em frente a uma loja de móveis, provocando um incêndio que queimou casas nas proximidades e gerou várias casualidades, de acordo com Khotsakha. Entre as demais explosões, uma bomba foi instalada em uma motocicleta e outra em um caixa automático, acrescentou ele.

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Mais de 5 mil pessoas foram mortas nas três principais províncias do sul do país desde 2004, quando a insurgência islâmica teve início. Embora as forças de segurança sejam o principal alvo, professores,vistos como representantes do governo predominantemente budista, também estão na mira dos atentados. Fonte: Associated Press.

Um confronto entre tropas do governo do Iraque e militantes de grupos inspirados na Al-Qaeda matou 40 atiradores e um oficial do Exército nesta quinta-feira perto da capital do país, Bagdá, disseram autoridades iraquianas. Enquanto isso, dois ataques a bomba em pontos diferentes do Iraque provocaram quatro mortes.

Em comunicado publicado no site do Ministério do Interior, o porta-voz do órgão Saad Maan Ibrahim disse que os integrantes das forças de segurança frustraram um ataque dos militantes a uma base militar em Youssifiyah, matando 40 "agressores terroristas". Segundo Maan, um oficial do Exército foi morto no embate. Youssifiyah fica cerca de 20 quilômetros ao sul de Bagdá.

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Também nesta quinta-feira um carro-bomba explodiu em uma rua comercial da cidade de Mahmoudiya, ao sul de Bagdá, matando três pessoas e ferindo 12, conforme a polícia. Outro carro-bomba, na cidade de Haswa, 50 quilômetros ao sul da capital, matou uma pessoa e feriu cinco, também segundo a polícia.

Autoridades médicas de hospitais próximos aos locais dos ataques confirmaram o número de vítimas. Todos falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizados a conversar com meios de comunicação. Fonte: Associated Press.

Centenas de famílias fugiram de áreas tribais paquistanesas perto da fronteira com o Afeganistão, onde a força área tem atacado insurgentes do Taleban e seus esconderijos há mais de uma semana, disseram oficiais militares e de inteligência nesta terça-feira. De acordo com os funcionários do governo, o último ataque, promovido nesta terça-feira, com tiros a partir de jatos e helicópteros, matou cerca de 25 insurgentes. Os funcionários do governo falaram em condição de anonimato pois não estavam autorizados a falar com a mídia.

A maioria das famílias em fuga do Waziristão do Norte se dirigia à cidade vizinha de Bannu, disse Lutfur Rehman, oficial da autoridade provincial de gerenciamento de desastres. Algumas famílias estavam indo viver com seus parentes, enquanto outras não sabiam onde se instalariam. "Nós realmente não sabemos para onde estamos indo", disse Janan Wazir, de 62 anos, que fugiria com seus 12 parentes em uma minivan. "Não podemos mais ver nossas mulheres, nossos filhos em aflição." Wazir morava na cidade de Mir Ali, que, por ser um reduto do Taleban paquistanês, tem sido alvo de muitos ataques.

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Meios de comunicação locais reportaram que o gabinete do primeiro-ministro, Nawaz Sharif, se reuniria na terça-feira para discutir alternativas para operações na região tribal. Um oficial paquistanês apontou que os últimos ataques aéreos tinham especificamente como alvo espaços onde militantes treinam recrutas e armazenam explosivos e munição. Fonte: Associated Press.

Insurgentes fortemente armados e vestidos com uniformes do exército abriram fogo contra moradores de uma localidade do nordeste da Índia, em um ataque deixou sete mortos e nove feridos.

O ataque aconteceu na noite de domingo em Agia, estado de Assam, quando as vítimas estavam jogando cartas durante a festa hindu de Diwali (das luzes), segundo a polícia.

Pelo menos seis insurgentes do grupo separatista ilegal Garo National Liberation Army (GNLA), armados com fuzis AK-47, "abriram fogo contra um grupo de moradores", declarou à AFP S.N. Singh, comandante da polícia estadual.

"Testemunhas afirmaram que os insurgentes estavam com roupas de camuflagem", completou Singh.

De acordo com as autoridades, sete feridos estão em condição crítica.

O GNLA, originário do estado de Meghalaya, exige um Estado separado para a tribo dos Garo.

Mais de 10.000 pessoas morreram em atos de violência em Assam, estado rico em chá e petróleo, nos últimos 20 anos.

Autoridades informaram que ataques por parte de insurgentes em diferentes partes do Iraque neste domingo deixaram quatro mortos, incluindo um menino de sete anos, e cinco feridos.

Autoridades da polícia revelaram que na manhã de hoje um homem armado atacou um posto de controle do exército perto de Samarra, no norte de Bagdá, matando três soldados e ferindo outros dois. Na província de Anbar, um menino morreu e três policiais ficaram feridos depois que uma bomba explodiu em uma patrulha de segurança na cidade de Fallujah.

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Médicos em hospitais nas proximidades confirmaram as baixas. A violência diminuiu no Iraque, mas os ataques insurgentes ainda são frequentes. As informações são da Associated Press.

O presidente da República Centro-Africana, François Bozize, demitiu neste sábado (12) o primeiro-ministro do país, Faustin Archange Touadera, para cumprir os termos do acordo de cessar-fogo alcançado com a coalizão rebelde Seleka durante as negociações em Libreville, na capital do Gabão. Touadera deverá ser substituído por um membro da oposição.

O governo e os rebeldes assinaram na sexta-feira um acordo que prevê a instauração de um governo de unidade nacional e um cessar-fogo, encerrando uma insurgência que havia chegado muito perto da capital. O acordo, assinado no Gabão após três dias de negociações mediadas por países da região, atenua a maior ameaça já sofrida pelo presidente François Bozize em uma década de poder na República Centro-Africana, uma ex-colônia francesa rica em minérios.

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O acordo prevê que o novo governo transitório tenha um primeiro-ministro oriundo da oposição e que uma eleição parlamentar seja realizada dentro de 12 meses. As informações são da Dow Jones.

Rebeldes tomaram o posto de fronteira de Tal Abyad, nos limites entre Síria e a Turquia, nesta quarta-feira. Eles retiraram a bandeira atual da Síria, a substituíram pela bandeira dos insurgentes sírios e permitiram que pessoas - algumas comemorando, outras feridas - passassem por baixo da barreira de arame farpado. Enquanto isso, o presidente da Síria, Bashar Assad, teve uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi. O chanceler iraniano pediu uma solução síria para a guerra civil que atinge o país. Damasco foi atingida hoje por duas bombas, que deixaram um número não informado de baixas.

Salehi, que nesta semana pediu por um cessar-fogo entre as tropas do governo e os insurgentes, hoje afirmou que isso deveria ser feito em "parceria com as organizações internacionais e regionais". Após o encontro, Assad disse que a guerra em que a Síria mergulhou atinge não apenas o país, mas tem como objetivo atacar o "eixo da resistência", um termo que Síria, Irã e o movimento xiita libanês Hezbollah usam para designar a si próprios, devido à oposição comum a Israel.

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Assad também disse que a Síria "mostrou abertura e lidou com todas as iniciativas para encontrar uma solução para a crise. A chave para o sucesso de uma iniciativa é a sinceridade das intenções que estão por trás dela".

Em Washington, a administração Obama informou que identificou 117 aviões iranianos que estão transportando armamentos e homens para a Síria, disfarçados como "ajuda humanitária". Os EUA pressionam o governo iraquiano a não permitir que aviões do Irã com destino à Síria atravessem seu espaço aéreo. O Departamento do Tesouro americano disse que os aviões são das empresas Iran Air, Mahan Air e Yas Air. O governo do Irã nega enviar combatentes a Damasco em apoio a Assad, seu aliado regional.

A captura de Tal Abyad dá um impulso estratégico e logístico para a oposição, facilitando a passagem de suprimentos e provendo uma área de controle, que é chave para que os rebeldes possam fazer avanços na guerra civil contra o regime de Assad.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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