Tópicos | IGP-10

Passado o choque de preços impulsionado pela demanda chinesa, a carne bovina ficou mais barata em fevereiro, ajudando a desacelerar a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) do mês, informou nesta sexta-feira (14), a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,43% em fevereiro, após uma elevação de 0,51% em janeiro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de alta de 1,96% em janeiro para avanço de 0,34% em fevereiro.

##RECOMENDA##

O item carnes bovinas saiu de um aumento de 8,78% em janeiro para um recuo de 4,49% em fevereiro.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Transportes (de 1,09% para 0,36%), Vestuário (de 0,45% para -0,55%) e Comunicação (de 0,22% para 0,09%).

Houve contribuição dos itens gasolina (de 3,00% para 0,18%), roupas (de 0,38% para -0,68%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,43% para 0,06%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,29% para 2,22%), Habitação (de -0,61% para 0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,34% para 0,39%) e Despesas Diversas (de 0,20% para 0,25%), sob influência de itens como cursos formais (de 1,93% para 3,31%), tarifa de eletricidade residencial (de -3,41% para -0,15%), medicamentos em geral (de 0,01% para 0,16%) e serviços bancários (de 0,13% para 0,23%).

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 1,20% em setembro, após o aumento de 0,51% registrado em agosto, informou nesta sexta-feira, 14, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de 0,55% a 1,02%, com mediana calculada em 0,81%.

O IGP-10 acumulou um aumento de 7,89% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 9,66%.

##RECOMENDA##

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de setembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,76% no mês, ante uma elevação de 0,64% em agosto. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,08% em setembro, após a alta de 0,14% em agosto. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,16% em setembro, depois de um avanço de 0,46% em agosto.

O período de coleta de preços para o indicador foi do dia 11 de agosto a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 30 do mês passado, subiu 0,68%.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 2,23% no atacado em setembro, após uma alta de 0,42% em agosto. Já os preços dos produtos industriais, mensurados pelo IPA Industrial, tiveram alta de 1,61% este mês, após o avanço de 0,72% no atacado em agosto.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,34% em setembro, ante uma queda de 0,43% em agosto.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,63% em setembro, após alta de 1,0% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram alta 3,64%, depois do avanço de 1,51% em agosto.

O alívio nos preços dos alimentos, tanto no atacado quanto no varejo, foi destaque na desaceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de agosto, que avançou 0,51%, ante uma alta de 0,93% em julho, como informou mais cedo nesta quarta-feira, 15, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

No IPA-10, que mede os preços no atacado, a desaceleração de uma alta de 0,99% em julho para um avanço de 0,64% em agosto foi puxada pelo subgrupo "alimentos processados", cuja taxa passou de 4,83% para -0,36%, informou a FGV, em nota. Alguns itens com movimento descendente na dinâmica de preços foram aves (de 18,24% para -1,14%), suínos (de 8,81% para -5,02%) e café em grão (de -0,03% para -4,43%).

##RECOMENDA##

No IPC-10, componente do IGP-10 que mede os preços ao consumidor, os alimentos levaram a variação para próximo de zero (alta de 0,14% em agosto, ante um avanço de 0,78% em julho). A FGV informou que "todas as classes de despesa" do IPC-10 registraram taxas de variação menores em agosto, "com destaque para o grupo Alimentação (0,51% para -0,37%)".

Um dos destaques foi o item "laticínios", que avançou 2,11% em agosto, após registrar alta de 7,21% em julho. No rol das maiores contribuições de baixa no IPC-10 de agosto estão a cebola (cujos preços passaram de uma queda de 20,19% em julho para um tombo de 39,96% em agosto) e a batata-inglesa (que passou de -17,36% para -20,43%).

Segundo a FGV, também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (1,63% para 0,82%), Transportes (0,78% para 0,09%), Educação, Leitura e Recreação (0,86% para -0,12%), Comunicação (0,40% para 0,07%), Vestuário (-0,32% para -0,47%), Despesas Diversas (0,14% para 0,09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,29%).

Também trouxeram alívio para a inflação ao consumidor em agosto os itens tarifa de eletricidade residencial (de uma alta de 7,60% para um avanço de 3,57%) e gasolina (de 1,28% para 0,05%).

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,51% em agosto, após o aumento de 0,93% registrado em julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 15. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,60%, a partir das previsões de 0,37% a 0,77%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de agosto, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,64% no mês, ante uma elevação de 0,99% em julho. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,14% em agosto, após a alta de 0,78% em julho. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,46% em agosto, depois de um avanço de 0,92% em julho.

##RECOMENDA##

O IGP-10 acumulou um aumento de 6,61% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 8,78%.

O período de coleta de preços para o indicador de julho foi do dia 11 de julho a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 30 do mês passado, subiu 0,44%.

Os preços agropecuários subiram 0,42% no atacado em agosto, após uma queda de 0,83% em julho, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais tiveram alta de 0,72% este mês, após o avanço de 1,61% no atacado em julho.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,43% em agosto, ante uma elevação de 1,13% em julho.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,0% em agosto, após alta de 1,99% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram alta de 1,51%, depois do recuo de 0,42% em julho.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,45% em março, após o aumento de 0,23% registrado em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 15. O resultado agora anunciado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,15% a 0,70%, com mediana positiva de 0,44%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,63% no mês, ante uma elevação de 0,09% em fevereiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,10% em março, após a alta de 0,57% em fevereiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,12% em março, depois de um avanço de 0,32% em fevereiro.

##RECOMENDA##

O IGP-10 acumulou um aumento de 1,48% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,02%, segundo a FGV.

O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 28 do mês passado, subiu 0,15%.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 2,03% no atacado em março, após um recuo de 1,00% em fevereiro, dentro do Índice IGP-10, informou a Fundação Getulio Vargas.

Já os preços dos produtos industriais - que são mensurados pelo IPA Industrial - tiveram alta de 0,18% este mês, após o avanço de 0,45% no atacado em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,09% em março, ante uma redução de 0,46% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 0,49% em março, após alta de 1,06% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,49%, depois da redução de 0,40% em fevereiro.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,23% em fevereiro, após o aumento de 0,79% registrado em janeiro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 15. O resultado agora anunciado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,10% a 0,50%, com mediana positiva de 0,32%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de fevereiro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,09% no mês, ante uma elevação de 1,06% em janeiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,57% em fevereiro, após a alta de 0,36% em janeiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,32% em fevereiro, depois de um avanço de 0,08% em janeiro.

##RECOMENDA##

O IGP-10 acumulou um aumento de 1,02% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,42%.

O período de coleta de preços para o indicador de fevereiro foi do dia 11 de janeiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,50%.

Principais influências

As famílias gastaram mais em fevereiro com alimentação, educação e transportes, o que pressionou a inflação ao consumidor no IGP-10, informou a FGV.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,57% em fevereiro, após um aumento de 0,36% em janeiro. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de aumento de 0,65% em janeiro para crescimento de 2,01% em fevereiro. O item cursos formais subiu 3,93% este mês, ante uma alta de 1,79% no mês anterior.

Os demais acréscimos ocorreram nos grupos Transportes (de 0,85% para 1,27%), Alimentação (de 0,66% para 0,78%), Vestuário (de -0,27% para 0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,50%). Houve influência dos itens tarifa de ônibus urbano (de 0,59% para 1,88%), hortaliças e legumes (de 5,78% para 11,56%), roupas (de -0,50% para 0,14%) e médico, dentista e outros (de 0,87% para 0,91%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas em Habitação (de -0,23% para -0,36%), Comunicação (de 0,20% para 0,10%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,16%), sob impacto dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,46% para -3,08%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,71% para 0,19%) e alimentos para animais domésticos (de 2,50% para -0,10%).

Material de construção

Os materiais de construção subiram mais em fevereiro, pressionando a inflação do setor dentro do IGP-10. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,32% em fevereiro, após uma elevação de 0,08% em janeiro.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve expansão de 0,71% em fevereiro, ante um aumento de 0,16% registrado no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra ficou estável (0,0%) em fevereiro, depois da leve alta de 0,02% em janeiro.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola recuaram 1,00% no atacado em fevereiro, após um aumento de 0,74% em janeiro, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais, que são mensurados pelo IPA Industrial, tiveram alta de 0,45% este mês, após o avanço de 1,17% no atacado em janeiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,46% em fevereiro, ante uma elevação de 0,74% em janeiro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,06% em fevereiro, após alta de 0,68% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram recuo de 0,40%, depois do aumento de 1,95% em janeiro.

Os serviços e materiais usados na construção civil ficaram mais baratos em abril, dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado na manhã desta segunda-feira (17), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) registrou recuo de 0,02% no mês, após o avanço de 0,59% em março.

Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve uma queda de 0,04% em abril, ante uma elevação de 0,35% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra ficou estável (0,00%), depois do aumento de 0,79% em março.

##RECOMENDA##

Pressionaram a inflação do setor de construção em abril os gastos maiores com elevador (1,38%), ferragens para esquadrias (1,21%), metais para instalações hidráulicas (0,72%), portas e janelas de madeira (1,90%) e taxas de serviços e licenciamentos (0,76%).

Na direção oposta, ajudaram na contenção do indicador os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-3,32%), cimento Portland comum (-1,19%), tubos e conexões de PVC (-0,89%), aluguel de máquinas e equipamentos (-0,72%) e projetos (-0,36%).

As famílias brasileiras gastaram mais com alimentação em abril, segundo os dados do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado na manhã desta segunda-feira (17) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) registrou alta de 0,42% este mês, após uma elevação e 0,32%, em março. Quatro das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores, com destaque para a aceleração do grupo Alimentação, que saiu de aumento de 0,11% em março para avanço de 0,92% em abril, sob influência de itens como hortaliças e legumes (de 1,66% para 10,99%).

##RECOMENDA##

Os demais aumentos foram em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,84%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,01% para 0,22%) e Despesas Diversas (de 0,56% para 0,64%), com destaque para os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,03% para 1,41%), passagem aérea (de -14,60% para 6,52%) e cartório (de 1,32% para 1,44%), respectivamente.

Na direção oposta, as despesas diminuíram com Transportes (de 0,38% para -0,42%), Vestuário (de 0,05% para -0,27%) e Comunicação (de -0,29% para -0,55%), enquanto desaceleraram os aumentos com Habitação (de 0,64% para 0,60%). Alguns dos itens de maior influência sobre os resultados foram gasolina (de 0,02% para -2,03%), roupas (de -0,06% para -0,50%), tarifa de telefone residencial (de -1,42% para -2,29%) e tarifa de água e esgoto residencial (de 1,10% para 0,22%), respectivamente.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 1,55% em fevereiro, após subir 0,69% em janeiro, divulgou nesta quarta-feira (17) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro, segundo levantamento AE Projeções, que ia desde um avanço de 1,30% a uma alta de 1,78%, e acima da mediana de 1,45%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-10. O IPA-10, que representa o atacado, subiu 1,69% neste mês, após avançar 0,63% em janeiro. O IPC-10, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 1,64% em fevereiro, em comparação com alta de 1,05% no mês anterior. Já o INCC-10, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,37%, contra avanço de 0,22% na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

Com o resultado anunciado hoje, o IGP-10 acumula altas de 2,24% no ano e de 12,05% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 de fevereiro foi do dia 11 de janeiro ao dia 10 deste mês. O IGP-DI de janeiro, que havia captado preços do dia 1º ao dia 31 do mês passado, apresentou alta de 1,53% na leitura mensal.

IPAs

Rio, 17/02/2016 - Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 2,72% em fevereiro, após alta de 1,97% em janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que revelou há pouco o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) deste mês. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 1,27%, ante avanço de 0,10% observado no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,83% em fevereiro, após aumento de 1,27% no mês anterior.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, subiram 1,34% neste mês, em comparação com a alta de 0,21% em janeiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 1,96%, ante avanço de 0,36% na mesma base de comparação. (Idiana Tomazelli - idiana.tomazelli@estadao.com)

Os gastos com transportes aumentaram menos, mas alimentos e educação pesaram mais no bolso das famílias em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor que compõe o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (15). O IPC-10 registrou alta de 1,05% em janeiro, ante 1,07% em dezembro.

Quatro das oito classes de despesa que integram o indicador registraram taxas maiores em janeiro do que em dezembro: Educação, Leitura e Recreação (de 0,98% em dezembro para 1,98% em janeiro), Alimentação (de 1,92% para 1,99%), Despesas Diversas (de 0,19% para 0,81%) e Comunicação (de 0,18% para 0,32%).

##RECOMENDA##

Houve destaque para o movimento dos preços dos itens cursos formais (de 0,00% para 3,24%), frutas (de 3,07% para 7,84%), cigarros (de 0,00% para 0,74%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,26% para 0,89%), respectivamente.

Os quatro grupos que tiveram desaceleração foram Habitação (de 0,68% para 0,53%), Vestuário (de 0,53% para 0,41%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,58%) e Transportes (de 1,34% para 0,77%).

O preço da gasolina diminuiu o ritmo de alta de 2,99% em dezembro para 0,91% em janeiro. Outros destaques foram a tarifa de eletricidade residencial (de 2,34% para 0,84%), roupas (de 0,61% para 0,29%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,72% para 0,35%).

IPAs

A inflação agropecuária no atacado acelerou em janeiro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas (IPA Agrícola) subiram 1,97% neste mês, no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10). Em dezembro, o indicador para este setor apresentou alta de 1,64%. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira, dia 15, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado (IPA Industrial) continuaram subindo, porém em menor ritmo. A alta foi de 0,10% neste mês, contra avanço de 0,47% em dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,27% em janeiro, em comparação à alta de 2,08% em dezembro.

Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,21% este mês, após alta de 0,43% em dezembro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa positiva de 0,36% em janeiro, após recuarem 0,28% no mês anterior.

O avanço de 1,88% no Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) em outubro é o maior desde julho de 2008, quando o indicador subiu 2,00%, segundo os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando apenas meses de outubro, o resultado é o mais elevado desde 2002, quando houve crescimento de 3,32%.

Com isso, a inflação em 12 meses medida pelo IGP-10 deu um salto, de 7,82% em setembro para 9,83% neste mês. O avanço de 2,01 ponto porcentual no período garantiu a maior taxa desde maio de 2011, quando o índice geral subia 10,44%.

##RECOMENDA##

A maior pressão para a aceleração da taxa, tanto na leitura mensal quanto em 12 meses, partiu do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mensura a inflação atacadista. Em outubro, a alta ficou em 2,62%, mais de três vezes o resultado do mês passado (0,82%). Com isso, a taxa avançou a 10,36% em 12 meses.

Avanço do IPA

A inflação atacadista mais que triplicou na passagem de setembro para outubro no âmbito do IGP-10. Preços de soja, milho, minério de ferro, alimentos processados e materiais para a manufatura deram um salto no período, provocando a aceleração, informou nesta sexta-feira, 16, a FGV.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,62% em outubro, o resultado mais elevado desde fevereiro de 2003 (2,67%). No mês passado, esse resultado havia ficado em menos de um terço (0,82%).

Uma das maiores pressões veio das matérias-primas brutas, que aceleraram de 1,56% em setembro para 4,62% este mês, apontou a FGV. Ganharam força os itens soja em grão (4,37% para 8,87%), minério de ferro (-1,06% para 4,61%), milho em grão (2,24% para 12,58%) e suínos (1,82% para 16,04%). As desacelerações do café em grão (6,70% para 1,18%), do leite in natura (1,30% para -1,31%) e da mandioca aipim (4,99% para 2,13%) não foram suficientes para frear o índice.

Nos bens intermediários, a inflação saiu de 0,94% para 2,15%, com aceleração em todos os cinco subgrupos. O destaque foram os materiais e componentes para a manufatura (1,21% para 3,01%), considerados um termômetro da transmissão do câmbio para os preços. Só o farelo de soja, um item de destaque, ficou 10,54% mais caro.

Os combustíveis e lubrificantes para a produção também ganharam força diante do reajuste do diesel nas refinarias, que anulou as quedas no querosene de aviação (-7,86%) e do óleo combustível (-2,17%), apontou a FGV.

Entre os bens finais, a alta de 0,10% registrada em setembro passou a uma elevação de 1,47% em outubro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados (0,91% para 2,85%), que inclui carnes bovinas, suínas e aves frigorificadas, entre outros itens.

Os alimentos ficaram mais baratos no varejo e, com isso, foram a principal fonte de alívio na inflação ao consumidor em setembro, informou nesta terça-feira, 15, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A trégua nos reajustes em tarifas de energia elétrica também contribuiu para o arrefecimento do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que avançou 0,15% no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10).

Ao todo, três das oito classes de despesa desaceleraram na passagem de agosto para setembro, mas o destaque ficou mesmo com o grupo Alimentação (0,61% para -0,33%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes (-0,63% para -12,14%). Só o tomate ficou 18,83% mais barato, enquanto os preços da cebola caíram 16,45%, e os da batata tiveram queda de 15,89%.

##RECOMENDA##

Também perderam força os grupos Habitação (0,72% para 0,33%) e Educação, Leitura e Recreação (0,24% para -0,02%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens tarifa de eletricidade residencial (2,59% para -0,40%) e salas de espetáculo (1,78% para -0,17%), respectivamente.

Em contrapartida, aceleraram os grupos Transportes (0,01% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,65%), Comunicação (0,17% para 0,36%), Despesas Diversas (0,13% para 0,21%) e Vestuário (-0,16% para -0,14%). Nestas classes de despesa, destacaram-se os itens tarifa de ônibus urbano (-0,19% para 0,94%), perfume (0,38% para 1,58%), mensalidade para TV por assinatura (1,19% para 2,06%), alimentos para animais domésticos (0,28% para 1,39%) e cintos e bolsas (-2,36% para 0,05%), respectivamente.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,36% em setembro, ante 0,77% no mês anterior. O desempenho se deveu ao comportamento do custo de mão de obra (1,22% para 0,40%), já que o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou de 0,27% para 0,32% no período.

A inflação atacadista acelerou em março, influenciada principalmente pelo encarecimento da soja e do milho e pela queda menos intensa nos preços do minério de ferro. O resultado levou o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) a subir 0,83% neste mês, após alta de 0,43% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a instituição, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,75%, ante aumento de 0,03% na mesma base de comparação. As maiores pressões vieram das matérias-primas brutas (-1,26% para 0,88%), com destaque para soja (-7,79% para 4,29%), minério de ferro (-4,45% para -0,47%) e milho (-2,23% para 3,24%). No sentido contrário, destacaram-se mandioca (18,09% para 1,01%), bovinos (1,31% para -0,36%) e café (2,46% para -1,40%).

##RECOMENDA##

Entre os bens intermediários (-0,17% para 0,24%), três dos cinco subgrupos ganharam força na passagem do mês. O destaque ficou coma materiais e componentes para a manufatura, que caiu 0,68% em fevereiro e passou a subir 0,16% em março.

No caso dos bens finais, houve um pequeno alívio, com a taxa passando de 1,29% no mês passado para 1,17% agora em março. Segundo a FGV, o subgrupo bens de consumo duráveis (1,22% para -0,05%) foi o principal responsável pelo movimento. Apesar disso, outros itens ficaram mais caros, como o tomate (21,19%) e os ovos (26,31%). O período de coleta de preços para o IGP-10 de março foi do dia 11 de fevereiro ao dia 10 deste mês.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,83% em março, após subir 0,43% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira (17). Com isso, o IGP-10 acumula altas de 1,69% no ano e de 3,38% em 12 meses. O resultado do indicador na leitura mensal ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro, que estimavam desde um avanço de 0,49% a uma alta de 0,90%, e ligeiramente acima da mediana prevista, de +0,82%, de acordo com as instituições ouvidas pelo AE Projeções.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-10. O IPA-10, que representa o atacado, subiu 0,75% neste mês, após avançar 0,03% em fevereiro. Por sua vez, o IPC-10, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 1,29% em março, em comparação com alta de 1,39% no mês anterior. Já o INCC-10, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,24%, contra avanço de 0,80%, na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

O período de coleta de preços para o IGP-10 de março foi do dia 11 de fevereiro ao dia 10 deste mês. O IGP-DI de fevereiro, que havia captado preços do dia 1º ao dia 28 do mês passado, apresentou alta de 0,53%.

Dentro do IGP-10, os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 2,03% em março, após alta de 0,05% no mês passado. Os preços dos produtos industriais no atacado subiram 0,26%, em comparação ao avanço de 0,02% observado em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,17% em março, após aumento de 1,29% no mês anterior. Já os preços dos bens intermediários subiram 0,24% neste mês. Em fevereiro, este indicador recuou 0,17%. Os preços das matérias-primas brutas subiram 0,88%, ante recuo de 1,26% na mesma base de comparação.

As tarifas de ônibus e as mensalidades escolares seguiram pressionando a inflação percebida pelos consumidores em fevereiro. Além disso, os custos com empregado doméstico pesaram no orçamento este mês. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a 1,39%, de 1,05% em janeiro, informou nesta sexta-feira, 13, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice foi calculado no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10).

Ao todo, quatro das oito classes de despesa pesquisadas ganharam força, segundo a instituição. Mas a maior pressão veio das tarifas de ônibus, que ficaram 7,52% mais caras, refletindo reajustes em diversas capitais. Como resultado, o grupo Transportes saltou de 0,89% em janeiro para 2,58% neste mês.

##RECOMENDA##

Também aceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,44% para 2,73%), impulsionado pelos cursos formais (2,80% para 5,67%); Despesas Diversas (0,63% para 1,86%), com um aumento de 3,11% nos preços de cigarros; e Habitação (1,26% para 1,35%), diante do aumento de 2,00% nos custos com empregada doméstica mensalista.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Alimentação (1,48% para 1,18%), Vestuário (0,17% para -0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,33%) e Comunicação (0,49% para 0,38%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens carnes bovinas (3,73% para 0,20%), roupas (0,22% para -0,48%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,09% para -0,83%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,33% para 0,33%), respectivamente.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, alta de 0,80%, mais do que o dobro da taxa verificada no mês anterior (0,35%). Segundo a FGV, a aceleração partiu tanto do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,38% para 0,94%) quanto do custo da Mão de Obra (0,32% para 0,67%).

Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 0,05% em fevereiro, após alta de 0,76% no mês passado, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou nesta sexta-feira (13) o IGP-10 deste mês. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,02%, em comparação com a estabilidade (0,00%) observada na mesma base.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,29% em fevereiro, após aumento de 1,17% no mês anterior. Por sua vez, os preços dos bens intermediários caíram 0,17% neste mês, em comparação a alta de 0,24% em janeiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 1,26%, ante recuo de 0,97% na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

Os produtos agropecuários no atacado foram os grandes responsáveis pela aceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) em novembro. O indicador subiu 0,82%, acima de todas as estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções. Soja, milho e bovinos foram os principais itens a acelerar o ritmo a alta de preços neste mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O grupo das matérias-primas brutas avançou 1,71% em novembro, após queda de 0,40%. Só a soja subiu 3,69%, após ficar 5,04% mais barata. Também ganharam força milho (-1,54% para 7,42%) e bovinos (2,86% para 4,44%). Apesar dessas pressões, alguns itens deram alívio, como mandioca (10,99% para -1,56%), aves (4,11% para 1,46%) e leite in natura (0,12% para -1,68%).

##RECOMENDA##

Nos bens finais (0,15% para 0,66%), a principal aceleração veio do subgrupo alimentos in natura, que saiu de recuo de 3,08% em outubro para alta de 3,55% em novembro. Já nos bens intermediários (-0,26% para 0,93%), quatro dos cinco subgrupos ganharam força na passagem do mês. O destaque foi materiais e componentes para a manufatura (-0,62% para 1,28%), mas também houve repasse do encarecimento da soja. O farelo de soja ficou 6,54% mais caro neste mês, após recuo de 4,65% em outubro.

Neste conjunto, o Índice de Preços ao Produto Amplo (IPA), que representa todo o atacado, aumentou 1,06% em novembro, o que levou o IGP-10 a uma alta de 0,82%. O período de coleta de preços foi de 11 de outubro ao dia 10 deste mês.

A soja exerceu a principal influência para a desaceleração nos preços do atacado em outubro, mas essa tendência deve se dissipar ao longo das próximas semanas, afirmou nesta quinta-feira (16) o superintendente adjunto de Inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Ao mesmo tempo, os preços das carnes bovinas, que começam a perder fôlego, devem garantir certo alívio à inflação no período.

Em outubro, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,02%, após alta de 0,31%. A soja recuou 5,04%, diante de boas notícias adicionais a respeito da safra nos Estados Unidos. "Mas acho que o estoque de boas notícias já está no fim. Chegou o fim da colheita, então não estou considerando que a soja continuará exercendo essa influência de forma completa", disse Quadros. O especialista não espera, contudo, que os preços do grão voltem a subir.

##RECOMENDA##

Além disso, após uma corrida para recompor margens de lucro e aproveitar a janela de exportações, a carne bovina no frigorífico dá sinais de que a oportunidade chegou ao fim. O item desacelerou de 7,23% para 0,95% em outubro. A carne suína e as aves, contudo, seguem ganhando força, mas o movimento não deve ter longa duração. "A tendência é que elas moderem um pouco, principalmente a carne bovina. A boa notícia é que isso antecipa uma possível moderação no IPC", disse Quadros.

No varejo, metade da aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,26% para 0,48%, se deveu aos alimentos - entre eles, a carne bovina (1,35% para 2,02%). "Como a carne bovina no frigorífico já está começando a desacelerar, pode ter mais um mês de alta, mas depois perder força", citou o superintendente.

Além disso, as hortaliças e legumes caíram menos, o que contribuiu para a aceleração do índice geral do varejo. Segundo a FGV, o tomate foi um dos que pararam de ficar mais baratos. Por outro lado, derivados do trigo baixaram de preço, como biscoitos e o já bastante familiar pão francês.

Para as próximas leituras dos IGPs, Quadros espera um cenário de estabilidade. "A soja pode acelerar, mas não vai disparar. A parte agrícola deve sair do negativo, mas sem grandes altas. A tendência é de números baixos e, se houver deflação, será temporária", explicou.

No atacado, quem deve seguir em tendência negativa são os materiais e componentes para a manufatura, que tiveram queda de 0,62%, e os produtos químicos, com recuo de 0,14%. Segundo o superintendente, esses itens têm sido influenciados pelo fraco ritmo de recuperação na economia global. "O comportamento do câmbio pode contrapor isso. Tem havido muita volatilidade, mas é possível que o dólar esteja ficando permanentemente mais desvalorizado", disse.

O recuo intenso nos preços da soja foi responsável por devolver o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ao terreno negativo em outubro, no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10). As carnes bovinas também sinalizam com trégua, uma vez que o ritmo de aumento está arrefecendo. Esses movimentos levaram o IGP-10 a uma alta de 0,02%, após subir 0,31% em setembro.

O IPA recuou 0,16% em outubro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). As principais influências vieram das matérias-primas brutas (-0,40%, ante +0,37%). É neste grupo que está a soja, cujos preços voltaram a cair com força. O grão ficou 5,04% mais barato em outubro, após uma queda bem menor, de 0,58% em setembro.

##RECOMENDA##

Além disso, entre as matérias-primas, perderam fôlego bovinos (3,22% para 2,86%) e suínos (9,86% para 5,14%) - mostrando que o ciclo de alta já começa a arrefecer -, além do café (9,04% para 2,08%). O minério de ferro tem acelerado a passos lentos, mas segue com queda bastante intensa. A taxa passou de -5,42% para -5,27%. Nesta mesma tendência, ganharam força aves (0,08% para 4,11%) e mandioca (5,59% para 10,99%).

Entre os bens finais (0,20% para 0,15%), houve desaceleração no subgrupo alimentos processados (2,05% para 0,41%), cujo principal item são as carnes bovinas já no frigorífico. O alívio não foi mais intenso, porém, porque algumas hortaliças e legumes voltaram a ficar mais caras no atacado, como foi o caso do tomate (18,75%).

Por fim, os bens intermediários caíram 0,26%, após alta de 0,49% em setembro. Segundo a FGV, todos os subgrupos perderam força na passagem do mês, com destaque para materiais e componentes para a manufatura (0,39% para -0,62%).

O IGP-10 deste mês capturou preços cobrados entre 11 de setembro e 10 de outubro. Com o resultado, o índice acumula altas de 2,04% no ano e 2,93% em 12 meses.

Os preços de alimentos ganharam força em outubro e contribuíram para que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrasse alta de 0,48% neste mês, após aumento de 0,26% em setembro. Os resultados foram captados no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Além da alimentação, outros cinco, dentre os oito grupos pesquisados, aceleraram na passagem do mês.

Os alimentos ficaram 0,64% mais caros em outubro, após alta de 0,21% no mês passado. De acordo com a FGV, a principal influência veio de hortaliças e legumes, que aos poucos deixam as quedas intensas para trás. Após recuo de 5,59% em setembro, o item teve queda menor, de 1,60%.

##RECOMENDA##

As tarifas de eletricidade residencial subiram 1,34% em outubro, após avanço de 0,49%. Com esse resultado, o grupo Habitação também foi um dos que aceleraram, passando de 0,39% para 0,48%. Outro preço administrado, a gasolina ficou 0,83% mais cara na bomba, impulsionando o grupo Transportes (0,28% para 0,32%).

Também ganharam força na passagem do mês os grupos Comunicação (-0,44% para 0,86%), Vestuário (-0,14% para 0,32%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,54%). Em cada uma das classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de telefone residencial (-2,79% para 0,21%), calçados (-0,48% para 0,46%) e médico (0,71% para 1,97%), respectivamente.

No sentido contrário, desaceleraram Educação, Leitura e Recreação (0,43% para 0,25%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,12%). Na primeira classe de despesa, destaca-se o item salas de espetáculo (1,92% para 1,08%), e na segunda, clínica veterinária (1,33% para 0,41%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,14% em outubro, ante 0,15% no mês anterior. O alívio, ainda que pequeno, foi determinado pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,31% para 0,30%), já que o custo da mão de obra ficou estável (0,00%) pelo segundo mês seguido.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando