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A inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado. Os preços recuaram 0,36% na segunda prévia do IGP-M de agosto, após aumento de 1,24% na segunda prévia de julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira, 18. A inflação industrial atacadista também perdeu força ao registrar alta de 0,15% na leitura divulgada hoje, contra avanço de 0,58% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,95% na segunda prévia de agosto, em comparação com o avanço de 0,56% em igual prévia de julho.

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Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,80% na leitura divulgada hoje, após subirem 0,32% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 0,22%, contra aumento de 1,58% na mesma base de comparação.

A inflação dos produtos agropecuários desacelerou no atacado. Os preços caíram 0,87% na primeira prévia do IGP-M de agosto, após alta de 0,59% na primeira prévia de julho. A inflação industrial atacadista também perdeu força e registrou alta de 0,25% na leitura divulgada hoje, ante avanço de 0,55% na mesma base de comparação. As informações foram divulgadas há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,72% na primeira prévia de agosto, em comparação com o aumento de 0,11% em igual prévia de julho.

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Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,73% na leitura anunciada hoje, após avançarem 0,23% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram redução de 0,23%, ante elevação de 1,56% no mesmo tipo de confronto.

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 2,47% em março, após registrarem retração de 0,06% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já os preços de produtos industriais avançaram 0,33% ante recuo de 0,10% em no mês anterior.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,34% em março ante queda de 0,35% na leitura de fevereiro. Já a variação dos bens finais foi positiva em 0,65%, após alta de 1,18% no mês anterior. Na mesma base de comparação, os preços das matérias-primas brutas avançaram 2,02% ante recuo de 1,32% no segundo mês de 2015.

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O Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,92% em março depois de recuar 0,09% em fevereiro. O IPA acumula aumentos de 1,40%, no ano, e de 0,75%, nos 12 meses até março.

Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 0,05% em fevereiro, após alta de 0,76% no mês passado, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou nesta sexta-feira (13) o IGP-10 deste mês. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,02%, em comparação com a estabilidade (0,00%) observada na mesma base.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,29% em fevereiro, após aumento de 1,17% no mês anterior. Por sua vez, os preços dos bens intermediários caíram 0,17% neste mês, em comparação a alta de 0,24% em janeiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 1,26%, ante recuo de 0,97% na mesma base de comparação.

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A queda mais intensa nos preços dos produtos agropecuários foi o principal impulso para a desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) na primeira prévia de fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M registrou alta de 0,22%, depois de subir 0,37% em igual prévia de janeiro.

As maiores influências de baixa nos preços no atacado foram a soja em grão (-1,41% para -6,55%), o farelo de soja (-2,17% para -5,96%), leite in natura (-3,24% para -3,45%), ovos (7,81% para -5,53%) e aves (0,16% para -2,16%). Apesar disso, há itens que ainda influenciam no sentido de alta, como mandioca (-3,27% para 2,27%) e laranja (3,11% para 8,47%).

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Essa combinação também derrubou o indicador que mede os preços das matérias-primas brutas (-0,70%, ante 0,38% na primeira prévia de janeiro), a despeito da aceleração do minério de ferro (1,77% para 2,05% na prévia de fevereiro).

O índice referente a bens finais recuou de 0,16% para 0,03%, influenciado pelo subgrupo alimentos processados (0,61% para -0,69%). Já o índice correspondente aos bens intermediários acelerou para 0,67%, ante 0,59% na prévia do mês anterior. A principal contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,39% para 0,60%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou leve alta de 0,04%, após subir 0,38% na primeira prévia de janeiro.

A inflação das matérias-primas agropecuárias no atacado, que já respondiam pela alta dos indicadores de preços em meses anteriores, agora representam um risco ainda maior de contaminação dos preços no varejo, segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Salomão Quadros. Em agosto, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta expressiva de preços de produtos agrícolas muito presentes na alimentação do brasileiro, como o arroz sem casca, cuja variação passou de 3,76% em julho para 10,42% em agosto, e o trigo, que passou de 2,88% para 9,77%.

Até o mês passado, o aumento dos produtos agrícolas esteve concentrado na soja e no milho, que, embora ainda em alta, não têm tanto peso no orçamento das famílias. Em agosto, a inflação da soja foi de 7,45%, ante 16,19% em julho. E a do milho foi de 13,29%, ante 15,66% do mês anterior. "Estão entrando na lista de principais influências na alta de preços os produtos agrícolas com mais impacto no varejo", disse Quadros.

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Em contrapartida, os produtos industriais contribuíram para conter o IGP-DI, que passou de 1,52% em julho para 1,29% em agosto. Entre os produtos industriais que desaceleraram, foram destaque as matérias-primas brutas minerais (de 0,10% para -3,40%), sobretudo o minério de ferro (de 0,15% para -3,85%). A economia desaquecida influenciou também a inflação dos materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,30% para 0,76%.

O presidente da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindica), Wilson Roberto de Sá, reúne-se ainda nesta terça-feira à tarde com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para dar prosseguimento à negociação salarial da categoria.

Em assembleia geral realizada ontem os fiscais agropecuários recusaram a proposta do governo, que ofereceu "subsídio" (incorporação de gratificações e vantagens), acrescido de 5% de reajuste em janeiro de 2014 e 5% em janeiro de 2015, totalizando 10,2%.

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A categoria aceita o "subsídio", mas discorda do reajuste, que ficou abaixo da proposta de 15,8% apresentada ao conjunto dos servidores. Os fiscais mantêm a greve e realizarão mais uma assembleia, caso o governo apresente uma nova proposta.

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