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A ministra-chefe da Secretaria das Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, disse nesta quarta-feira, 21, que a presidente Dilma Rousseff comemorou o resultado das últimas votações do Congresso pela manutenção dos vetos a quatro projetos. "A presidente ficou "muito satisfeita" porque (a manutenção dos vetos) foi fruto de muita conversa e muita negociação", disse Ideli, em entrevista no Planalto, após participar de novas reuniões no Congresso ao longo do dia e de prometer novas rodadas de negociações para as próximas semanas.

Na entrevista, a ministra afirmou que o governo pretende continuar negociando. A ideia é evitar a derrubada do veto aos 10% adicionais de multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), marcado para 17 de setembro. Ideli declarou que "não está na perspectiva do governo" acabar com a multa de 10% sobre demissões imotivadas, pois a medida evita esse tipo de demissão. Destacou ainda que os recursos dessa multa - R$ 3 bilhões - são destinados ao programa "Minha Casa Minha Vida".

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Mas Ideli admitiu que o governo poderá ser obrigado a negociar. "Agora, a negociação está aberta e vai fluir", disse a ministra, que, antes fez questão de dizer que o Planalto não concorda com a proposta de acabar com a multa e nem mesmo com a sugestão de fim gradativo da multa, em quatro ou cinco anos. Ela lembrou que o governo fez desonerações e que esses R$ 3 bilhões, neste momento, são fundamentais.

Ideli reconheceu que a decisão da presidente Dilma, de se reunir com as bancadas durante as últimas semanas "foi fator determinante para o resultado das votações de ontem dos vetos". Mas a ministra fez questão de elogiar o trabalho dos líderes governistas e aliados no Congresso, assim como a ação do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Segundo a ministra, Dilma quer continuar a interlocução direta com os parlamentares. Mas ressaltou que "na impossibilidade de a presidente receber todos, ela já colocou que o vice-presidente e os ministros iriam fazer frequentes reuniões". Dilma fez pelo menos cinco reuniões com lideranças para garantir a manutenção dos vetos, além de liberar recursos para a base aliada.

Após reunião no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff e senadores da base aliada do governo, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, informou nesta terça-feira a articulação que o governo pretende adotar em relação a quatro vetos que deverão ser votados nos próximos dias pelo Congresso Nacional. Segundo a ministra, se o Congresso derrubar os vetos, o governo vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) e já avisou aos senadores dessa intenção.

Ideli disse que devem ser apreciados os vetos aos projetos do Ato Médico, do que define novos critérios para repasse dos Fundos de Participação dos Estados e Municípios (FPE e FPM), do que desonera a cesta básica e do relativo ao Pronatec.

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A ministra avisou que, sobre o ato médico, pode haver acordo porque já há um texto em tramitação que atende ao governo.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na tarde desta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff quer médicos das Forças Armadas atuando na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). O assunto foi discutido em reunião da presidente com Ideli, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e líderes da base aliada do governo no Senado Federal.

"A PEC do senador (Marcelo) Crivella (que trata de médicos das Forças Armadas na rede pública de saúde), está pronta para ir para pauta e líderes se comprometeram a levar o assunto para a reunião de líderes com o presidente Renan (Renan Calheiros, presidente do Senado), com a possibilidade de fazer que a votação da PEC no plenário entre hoje, o mais tardar amanhã", disse Ideli a jornalistas.

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"A PEC permite que os médicos das Forças Armadas que estão na ativa também possam atuar na saúde pública. Poderiam dar plantão, prestar atendimento."

De acordo com Ideli, a aprovação da PEC vai permitir um "reforço significativo" no número de médicos atuando na rede SUS. A ministra destacou que as Forças Armadas estão localizadas em áreas de difícil acesso, como regiões de fronteira, onde há "dificuldade imensa de colocação de médicos e profissionais de saúde".

"E, no caso dos médicos das Forças Armadas, é mais amplo, porque os médicos que agora vão ser contratados no Mais Médicos são única e exclusivamente para atendimento na atenção básica de saúde. E, no caso dos médicos das Forças Armadas, tem cirurgião, tem especialista", comentou Ideli.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta terça-feira que projetos de iniciativa popular também são uma forma da população se manifestar sobre assuntos nacionais. O comentário da ministra foi feito após ser questionada se o Palácio do Planalto estaria disposto a apoiar iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que está coletando assinaturas para viabilizar uma reforma política via projeto de lei de iniciativa popular.

"O projeto de iniciativa popular também é uma forma da população, através das assinaturas, se manifestar. Então a posição da presidenta (Dilma Rousseff) já foi externada inúmeras vezes, inclusive através do documento que encaminhou ao Congresso sugerindo o plebiscito, a questão da reforma, agora o Congresso é soberano e constitucionalmente cabe a ele tomar as iniciativas nessa questão", disse a ministra a jornalistas, após reunião com líderes da base aliada no Senado.

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Segundo pesquisa do Ibope Inteligência, encomendada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), da qual faz parte a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 85% dos brasileiros são a favor de uma reforma política. Na pesquisa, 92% dos entrevistados disseram que são a favor de que a reforma política aconteça por meio de uma proposta de iniciativa popular.

"Ontem, a presidente (Dilma Rousseff), na sanção do Estatuto da Juventude, voltou a falar que a população está manifestando de todas as formas possíveis que a questão da representatividade, da estrutura política, partidária, eleitoral, merece, precisa ser aperfeiçoada, de que consultar a população sempre é bom", disse Ideli.

Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo no dia 27 de julho, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) teme que o respaldo do Palácio do Planalto carimbe a proposta como "chapa branca", antes mesmo de a oposição ser convencida sobre as virtudes da iniciativa. O objetivo dos organizadores é fazer com que o projeto popular siga autônomo e ganhe apoio da sociedade.

Entre as principais mudanças defendidas pelo movimento intitulado "Eleições Limpas" estão o sistema de voto em dois turnos nas eleições proporcionais (com votação primeiro nos partidos e depois nos candidatos), proibição da doação de empresas a campanhas (cada eleitor poderá doar até R$ 700), criminalização do caixa dois (com pena de reclusão de dois a cinco anos) e a escolha dos candidatos de cada partido por meio de prévias fiscalizadas pelo Ministério Público e Justiça Eleitoral.

Terminada a primeira Reunião Nacional do Fórum de Gestores Federais, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ideli Salvatti, disse ser importante "concentrar ações (do governo federal) nos anseios da população, principalmente, os manifestados pelas ruas". O encontro dos gestores com a ministra começou por volta das 14 horas, no Palácio do Planalto, e se estendeu até cerca de 17 horas. Ideli não quis dar declarações à imprensa e a pasta se manifestou sobre a reunião por meio de nota.

"Saúde e transporte são áreas nas quais devemos buscar meios para que a parceria com o Governo Federal seja rápida e eficaz. É importante que tenhamos capacidade de estar melhor organizados e articulados para respondermos de forma mais eficiente às demandas da população", afirmou a ministra, no comunicado.

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Participaram do encontro gestores de 22 órgãos do governo federal que atuam ligados às prefeituras, em 11 Estados. Eles abordaram as parcerias do governo federal com as administrações municipais. Entre os participantes, estavam representantes do Ministério da Saúde, da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Controladoria-Geral da União (CGU), de universidades federais e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o Fórum de Gestores Federais tem por objetivo "prestar assessoramento e tornar mais eficiente o desenvolvimento das políticas públicas nos municípios, utilizando-se das parcerias com o governo federal".

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta quinta-feira, 18, que não avalia a possibilidade de o governo federal fazer mudanças em ministérios. Discussões sobre uma possível redução do número de pastas, atualmente 39, voltaram à tona em razão das manifestações. Oficialmente, a presidente Dilma Rousseff não fala em cortar ministérios.

"Eu não consigo vislumbrar nenhuma modificação na estrutura de governo feito pela presidente Dilma", disse a ministra ao comentar a declaração do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), segundo quem o PMDB teria recomendado o corte de 14 pastas. "Há um consenso hoje na questão do número exagerado de ministérios", declarou o deputado em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

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"Quero perguntar melhor para o PMDB (sobre essa recomendação), até porque eles ocupam seis ministérios", frisou. Na verdade, o PMDB, principal partido da base aliada, detém cinco ministérios na gestão Dilma - Agricultura, Previdência Social, Turismo, Secretaria de Aviação Civil (que tem status de ministério) e Minas e Energia.

'Vida quase calma'

Uma das responsáveis pela articulação entre governo e Congresso, Ideli afirmou estar com a vida "quase calma", depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurar que o contingenciamento do Orçamento não deve afetar o pagamento de emendas a parlamentares.

"Na minha área, uma das coisas que estava causando um certo desconforto já foi plenamente descartada pelo ministro Guido Mantega (da Fazenda). Não haverá contingenciamento no caso das emendas parlamentares. Então, digamos que estou com a minha vida quase calma", afirmou.

No centro da atual crise de relacionamento entre Legislativo, a ministra chegou a dizer em junho que o Congresso fazia "chantagem" com o governo. A declaração causou desconforto entre parlamentares e acentuou as críticas à condução da articulação política.

No começo do mês, Dilma avisou a interlocutores do PT e PMDB que não tinha pressa para fazer mudanças na equipe. Desde maio, porém, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também vem atuando na relação entre governo e Congresso.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, receberá aposentadoria do Senado Federal. Conforme texto publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (27), a diretoria-geral do Senado decidiu conceder aposentadoria voluntária à ex-senadora do PT. Ideli receberá R$ 6,1 mil, o equivalente a 8/35 (oito trinta e cinco avos) do subsídio parlamentar, conforme explicitado no texto publicado no Diário Oficial. O site do Senado informa que o subsídio mensal dos senadores, desde fevereiro de 2011, é de R$ 26.723,13.

Ideli foi senadora do PT de Santa Catarina entre os anos 2003 e 2011. Participou das eleições catarinenses de 2010, tentando a vaga de governadora, mas perdeu a disputa. Ideli foi indicada pela presidente Dilma Rousseff para o Ministério da Pesca e depois assumiu o comando da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

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A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, listou, em entrevista ao site do PT, a aprovação do Orçamento de 2013 e a Medida Provisória que trata da renovação das concessões do setor elétrico como as prioridades do governo nas votações do Congresso. A ministra, que concedeu a entrevista na segunda-feira (03), disse ainda que a proposta que altera as regras de exploração do petróleo e a que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do comércio eletrônico são outros dois temas importantes no acompanhamento do governo dos trabalhos do Legislativo.

Ideli Salvatti afirmou que o ideal é votar o Orçamento do próximo ano até o dia 21 de dezembro, portanto antes do recesso dos parlamentares. Contudo, ela ponderou que mesmo se o texto não for aprovado isso não inviabiliza o funcionamento da máquina pública. Isso porque o Executivo pode se valer do duodécimo, que são um doze avos de recursos para custeio de despesas a cada mês. "As obras do PAC também têm garantia de continuidade mesmo sem aprovação do projeto", destacou.

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A ministra disse também que o melhor cenário para o governo é aprovar parte da MP que renova as concessões de energia até antes do recesso. Para ela, seria importante votar a matéria, pelo menos, na comissão mista de admissibilidade da proposta e no plenário da Câmara dos Deputados, deixando a apreciação da proposta no Senado para fevereiro. Na entrevista, Ideli lembra que naquele mês há eleição para composição das mesas diretoras da Câmara e do Senado e ainda tem o carnaval. Para Ideli, a medida é de "interesse da população" porque vai reduzir a tarifa energética em torno de 20% e aumentar a competitividade do produto brasileiro.

Ideli citou ainda como importantes para o Executivo a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da unificação do ICMS do comércio eletrônico e a discussão e aprovação do novo critério de rateio de recursos dos royalties do petróleo. O primeiro, segundo ela, propiciaria o fim da concentração do imposto nas mãos de poucos Estados e o segundo garante mais recursos para a educação. "Talvez o grande ganho (da nova lei) é de que os recursos do royalties da participação especial e também do rendimento do fundo social advindo da exploração vão para a educação, que é a grande alavanca do desenvolvimento de um país", enfatizou.

A ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, reiterou nesta terça-feira que o governo continua firme na posição de rejeitar a inclusão de normas que possam ser contestadas na Justiça, no projeto que muda a distribuição dos royalties da exploração do petróleo no mar. A orientação do Planalto é de restringir as mudanças da distribuição aos campos que ainda não foram licitados nem contratados. "Que permaneça a regra atual e que tenhamos modificações naquilo que será licitado daqui para a frente", explicou Ideli.

A ministra disse que o governo continua firme na decisão de carimbar os recursos de royalties integralmente para a educação. "A posição do governo é muito clara: que nós possamos evitar o risco de possível judicialização, porque tudo aquilo que for parar na Justiça vai acabar sendo prejudicial a todos, porque é muito difícil um assunto dessa envergadura ser decidido rapidamente no Judiciário". "O melhor seria que o Congresso pudesse aprovar algo que não suscitasse pendências judiciais", disse Ideli, depois de tratar da pauta de votações com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

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A ministra considerou impossível adiantar se a presidente Dilma Rousseff vetará pontos da distribuição de royalties contrários à posição do governo, antes de o projeto ser votado. Também reconheceu a dificuldade em votar a proposta do governo já que "criou corpo" a ideia de divisão dos recursos para todos os Estados de forma equânime. "São muito Estados e poucos produtores (de petróleo)", justificou.

Ideli considerou sem fundamento o boato de que o relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), poderia ser favorecido pessoalmente, inclusive podendo preencher cargos, se recuar no seu parecer. O relatório do deputado petista congela a arrecadação de royalties dos Estados produtores em volumes de 2011 e divide os recursos adicionais, inclusive de áreas já licitadas, entre todos os Estados e municípios com base nos critérios dos fundos de participação.

Ao mandar um bilhete às ministras Ideli Salvatti, de Relações Institucionais, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, cobrando informações sobre um acordo para votação do Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff retomou uma conhecida prática de presidentes brasileiros, a de deixar suas ordens registradas por escrito. E mostrou que, além de ser uma "quase viciada" no Ipad, de onde manda mensagens, ainda mantém o hábito das cobranças de próprio punho.

Os bilhetes fazem parte da História do Brasil desde a Independência (1922). O imperador D. Pedro I mandava bilhetes para Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, sua amante. Neles, se identificava como "demonião", "fogo" e, quando estava sem inspiração, apenas "Imperador".

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Getúlio Vargas deixou 454 bilhetes para o assessor e amigo Lourival Fontes em seu segundo governo (1951-1954). Em 2009, os bilhetes foram tornados públicos. Os recados registram desde um prosaico lembrete para um discurso do dia seguinte à necessidade de desejar êxito ao jornalista Samuel Wainer, que lançaria o jornal Última Hora.

Jânio Quadros (31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto de 1961) fez dos bilhetes uma rotina. Quando assumiu o governo ele resolveu imitar a prática do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill, de falar por intermédio de curtos e objetivos bilhetes. Ao deixar o governo, Jânio tinha expedido mais de 1,5 mil bilhetinhos.

No governo de Itamar Franco (1992-1994) o bilhete levou à demissão de um ministro. Na tentativa de ajudar a eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência, Alexis Stepanenko (Minas e Energia) enviou a Itamar um bilhete pedindo que o presidente antecipasse a inauguração de uma hidrelétrica para antes da eleição e fosse lá pessoalmente. O conteúdo do bilhete vazou. Em resposta, Itamar demitiu Stepanenko e adiou a inauguração de Xingó para depois da eleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em café da manhã com a imprensa, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que em 10 de julho se reunirá com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Previdência, Garibaldi Alves, e os líderes dos partidos da base aliada, para tentar chegar a um texto sobre a substituição do fator previdenciário para, de preferência, ser votado ainda este ano. A proposta com maior aceitação pelos líderes e que começa a ser absorvida pelas centrais sindicais é a chamada 85-95, pela qual as mulheres poderiam se aposentar com 55 anos de idade e 30 anos de contribuição (85), e os homens se aposentariam com 60 anos de idade mais 35 de contribuição (95).

Mas a ministra Ideli avisou que é preciso que, desde já, se estabeleça uma "fórmula móvel", para que a proposta adotada não fique defasada0 com o crescimento da expectativa de vida da população. "Basta a expectativa de vida crescer mais cinco, dez anos, que essa fórmula 85-95 já fica defasada", comentou Ideli, ao acrescentar que "houve sinal por parte dos líderes da possibilidade de fazermos uma espécie de fórmula móvel, adaptada, hoje 85-95, quando sobe a expectativa de vida, também sobe o resultado da somatória."

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Ao falar das reuniões técnicas que serão realizadas esta semana e da reunião em 10 de julho, para tratar da proposta previdenciária, Ideli explicou que o governo está em busca da "melhor fórmula" para substituir o valor de cálculo das aposentadorias. Segundo a ministra, "tem de reestruturar a Previdência a essa nova realidade. Um debate que acho que surgiu, além da idade mínima, é que a fórmula apresentada 85 para as mulheres, somar idade com tempo de contribuição, e 95 para homens, numa expectativa de vida, num determinado patamar, ela pode ser uma fórmula adequada".

"Eu dei um exemplo concreto: fator previdenciário. É importante fazer a correção de algum tipo de injustiça que a fórmula do cálculo das aposentadorias embute no fator previdenciário. É correto isso? É. Então, vamos aproveitar isso pra dar uma reestruturada e sustentabilidade maior na previdência", comentou a ministra, que afirmou ser importante não só fazer adaptação agora, mas que é preciso deixar uma brecha para modificações futuras para que não haja uma nova desatualização do processo de aposentadoria.

Ao fazer avaliação da relação do Executivo com Legislativo, Ideli Salvatti disse que "na articulação com o Congresso, tivemos resultados extremamente positivo nas votações. Se levarmos no pente fino, nós não temos matérias paradas do interesse do enfrentamento da crise e do governo que estejam com atraso de votações". Para ela, para um ano eleitoral, "o calendário está bastante adequado". Mas a ministra ressaltou que "temos de estar muito atentos, em agosto só teremos duas semanas de esforço concentrado e em setembro, uma. É preciso adequar a agenda para não corrermos riscos, por causa das Mps. É o nosso trabalho, mas temos muitas matérias a comemorar, inclusive em outras ocasiões se tentou e não foi possível."

Ao comemorar os resultados, Ideli classificou como "uma das mais emblemáticas" a votação do Fundo de Previdência dos Servidores. "Esta é uma matéria estruturante, estrutura a previdência e a relação do governo com o funcionalismo público. Houve muito debate, mas foi aprovada. Outros governos tentaram e não conseguiram", salientou.

A presidente Dilma Rousseff não tem a intenção de se envolver nas eleições municipais de outubro, disse nesta terça-feira (3) a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "A presidenta não tem a intenção de se envolver. Tem dito reiteradamente que a melhor maneira de ajudar nas eleições é o Brasil continuar bem", disse Ideli durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

De acordo com Ideli, há uma orientação de Dilma de que "eleição é um problema dos partidos". "Temos orientação muito clara da presidenta. Fora do horário do expediente, que cada um exerça a sua militância, mas que não comprometa as atividades do ministério. Isso vale para os ministros de todos os partidos. Da mesma forma que vou atuar em campanhas nos finais de semana, tenho certeza absoluta que o ministro (da Integração Nacional) Fernando Bezerra vai participar de campanhas do PSB; o (ministro do Esporte) Aldo Rebelo (de campanhas) do PCdoB, o Gastão (ministro do Turismo) vai participar (de campanhas) do PMDB", disse.

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O engajamento da presidente Dilma Rousseff é considerado essencial para ajudar na campanha de candidatos do PT, como Fernando Haddad, que aparece em pesquisas de intenção de voto com apenas 8% da preferência do eleitorado da cidade de São Paulo.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, criticou duramente nesta quinta-feira (28) a fixação da meta de se chegar a um investimento público em educação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) dentro de dez anos, conforme previsto no Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado em comissão na Câmara dos Deputados na última terça-feira (26).

"Meu amor, deixa eu só dizer um dado: de 2003 até agora, nós pulamos de 3,5% aproximadamente para algo em torno de 5% (do PIB). Alguém acredita na possibilidade efetiva de a gente poder pular de 5% para 10% (dentro de dez anos)?", questionou a ministra, após a cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012-2013. Para a Ideli a "empolgação eleitoral inflou bastante a expectativa".

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O PNE define diretrizes e metas para os próximos dez anos. Entre elas, a valorização do magistério público da educação básica, o aumento das matrículas da educação profissional técnica de nível médio e a destinação dos recursos do Fundo Social do pré-sal para o ensino.

A meta de investimento público em educação foi alvo de uma intensa batalha entre o Congresso e o Palácio do Planalto, que se arrastou por um ano e três meses. Nos bastidores, os ministérios da Fazenda e da Casa Civil tentaram impedir os planos do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) de elevar a meta acima dos 7% como estabelecia o governo na proposta original. Vanhoni elevou para 8% e, de última hora, votou com os demais parlamentares.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse nesta segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff vai vetar parte do texto do Código Florestal, em relação ao que foi aprovado na Câmara dos Deputados. "Vai ter veto e o prazo é dia 25. Vai ter veto e qual é? Ela é que sabe", disse Ideli, apontando para a presidente.

Dilma, Ideli, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), participaram da cerimônia de assinatura da ordem de serviço das obras de construção da ponte sobre a Lagoa de Imaruí, em Laguna, município a 130 quilômetros de Florianópolis.

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O Código Florestal virou uma dor de cabeça para o governo, que preferia a versão aprovada pelo Senado Federal, considerada mais equilibrada entre as reivindicações de ambientalistas e ruralistas. Em mensagem enviada ao Partido Verde (PV) após o primeiro turno das eleições de 2010, na tentativa de conquistar o apoio de Marina Silva, Dilma disse expressar "acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor. "Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores", afirmou Dilma, na carta.

A presidente Dilma Rousseff procura a reconciliação com o PR, o partido mais atingido na recente "faxina" implementada na Esplanada dos Ministérios. Na semana em que a presidente se reuniu com os partidos aliados e o PR declarou independência, coube à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, abrir a porta para promover a volta do partido à base. O convite, em nome do governo, ainda não foi aceito nem rejeitado pelo PR. A legenda quer um tempo de "maturação" antes de responder se voltará.

"Foi um gesto de valorização do partido. A partir desse convite, a discussão está aberta no PR, mas não há pressa para tomar decisão", afirmou o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), que se reuniu com a ministra por uma hora, ontem, junto com o deputado Luciano Castro (PR-RR), vice-líder do governo.

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A saída do PR da base foi anunciada na terça-feira em discurso do presidente da legenda no Senado, senador Alfredo Nascimento (AM), ex-ministro dos Transportes, que deixou o cargo na esteira das denúncias envolvendo a Pasta. Na quarta-feira, o PR na Câmara estreou na nova posição, votando contra a orientação do governo durante análise no plenário da medida provisória que muda a estrutura dos Correios.

Do total de 32 deputados do PR que participaram da sessão, apenas Luciano Castro (RR) votou com o governo. Houve uma abstenção na bancada e 30 votos contrários aos que pretendia o Palácio do Planalto, mostrando a unidade do partido. Essa votação foi lembrada pela ministra Ideli no encontro com os deputados do PR, hoje.

Portela lembrou a ministra que o partido tomou a decisão de sair da base e adotar uma linha de independência depois de várias conversas que levaram 45 dias. Agora, esse mesmo processo terá de se repetir para avaliar se o partido voltará ou não para a base. "A decisão é colegiada", disse o líder Portela.

O deputado Luciano Castro considerou a conversa com a ministra como uma reaproximação, sem, no entanto, haver nada concreto. Para contornar a insatisfação do PR, o deputado afirma que será necessário um amadurecimento maior como governo. "É um começo, mas não significa muita coisa hoje", disse. Castro reafirmou que a principal insatisfação do partido foi com ao tratamento dado ao partido no episódio do ministério dos Transportes.

"O governo de alguma forma tem de reparar isso e começa com a presidente chamando o partido para uma conversa", afirmou. No caso do ministério dos Transportes, a presidente Dilma atuou diretamente, demitindo os envolvidos em suposta corrupção, ao contrário do que ocorreu no Ministério da Agricultura, também atingido por denúncias de corrupção.

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