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Atendimentos a casos suspeitos de Covid-19 aumentaram em oito em cada dez hospitais privados de São Paulo nos últimos dias, mas a maioria dos pacientes não precisou ser internada. Isso é o que aponta levantamento a ser divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).

Especialistas da área médica dizem que, até o momento, o avanço de casos tem sido marcado por quadros leves, mas reforçam a importância de completar o esquema vacinal e de adotar medidas como uso de máscara em locais fechados e de aglomeração. O País tem passado por uma nova onda de Covid, impulsionada por subvariantes da Ômicron.

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Ao todo, 90 hospitais privados de todo o Estado foram consultados pelo SindHosp entre os dias 11 e 21 deste mês. Desses, 77% ficam no interior e 23% na capital. Conforme o levantamento, 84% dos hospitais notificaram aumento nos atendimentos de pessoas com suspeita de covid ao longo dos últimos dias.

Entre esses hospitais, a maioria (39%) relatou alta de 21% a 30% nos atendimentos a pacientes com esse perfil. Em 31%, esse crescimento ficou entre 11% e 20%. Outras 21% dessas instituições registraram crescimento de até 20%, enquanto em 9% a variação foi superior a 31%.

Ainda com o avanço de atendimentos, a maior parte dos hospitais (73%) relata que o aumento de pacientes hospitalizados foi menor que 5% tanto em leitos de UTI como em leitos clínicos. Em 18%, essa alta ficou entre 6% a 10%. Em apenas 9% deles o crescimento foi superior a 11%.

Cuidados

Presidente do SindHosp, o médico Francisco Balestrin afirma que a maior circulação do coronavírus de fato ocorre neste momento, o que demanda atenção para cuidados sanitários. "No entanto, o volume de internações ainda é baixo", pondera.

"Avaliamos que os casos evoluem sem gravidade, não necessitando de internação hospitalar", destaca Balestrin. "Mas ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações e mantenha o protocolo de segurança à saúde, com a lavagem de mãos, e cumpra o calendário de vacinação."

Infectologista do Hospital Sírio-Libanês, Mirian Dal Ben aponta que, especialmente nas últimas duas semanas, a instituição tem observado um "aumento importante no número de casos". "A expectativa é de que a gente atinja o pico (de casos) na primeira semana de dezembro", aponta. Segundo ela, o número de internações não tem subido em igual proporção, mas ainda assim exige uma reorganização.

"Os hospitais estão tendo de se reorganizar para conseguir atender a essa demanda de pacientes que estão precisando ser internados", diz ela. Há atualmente 50 pacientes internados com diagnóstico de covid no Sírio-Libanês, sendo 32% em leitos de terapia intensiva. Aumentou cinco vezes em relação à primeira semana de novembro. "Estão sendo internados muitos pacientes sem a dose de reforço, principalmente idosos", aponta a médica, que reforça a necessidade de a população tomar as doses adicionais.

Ela alerta ainda que outros grupos estão sendo afetados. "Outra população que tem procurado muito o pronto-socorro e internado também são as crianças, principalmente as que ainda não estão vacinadas", complementa. A imunização do público-alvo de 6 meses a 2 anos começou apenas na semana passada no País.

"Parece um cenário de menor gravidade do que a gente já tinha visto com a Ômicron (em janeiro), mas se vai ser mais brando ainda do que as últimas ondas a gente ainda não sabe", aponta Daniela Bergamasco, infectologista do HCor, que relembra que, em outras ondas, o aumento de casos veio antes do aumento de internações.

Para ela, os motivos que ajudam a explicar as internações mais graves não estarem subindo tanto podem ir desde os efeitos de uma maior cobertura vacinal a outros fatores, como características ainda desconhecidas das novas subvariantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um período de um mês, o número de internados por covid-19 subiu até 275% em hospitais privados de São Paulo. A maior variação foi registrada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, mas também houve aumentos expressivos em hospitais como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês. Nas redes municipal e estadual, os hospitalizados por covid mais do que dobraram no mesmo intervalo de tempo.

Apesar do cenário de alta, os números ainda seguem distantes do pico da variante Ômicron, no começo do ano. Com o avanço da vacinação, especialistas dizem que há risco bem menor de saltar a quantidade de pacientes graves. Mas, diante do avanço da transmissão, o comitê científico do governo estadual recomendou a volta do uso de máscaras em ambientes fechados. A proteção, porém, será exigido por lei só em unidades de saúde e no transporte público.

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O Hospital Alemão Oswaldo Cruz contabilizou oito pacientes internados por quadro suspeito ou confirmado de covid no dia 30 de abril. Um mês depois, passaram a ser 30 pacientes, o que representa aumento de 275%. Apesar da alta, a situação não tem sobrecarregado leitos para atendimento no hospital. "O gerenciamento de leitos envolve um processo dinâmico, permitindo a abertura de novos leitos de internação e de UTI de acordo com as demandas da instituição", informou o Oswaldo Cruz.

No Hospital Sírio-Libanês, 11 pacientes estavam internados com suspeita ou confirmação de covid no final de abril, entre leitos de enfermaria e de UTI. Após um mês, o número de hospitalizados saltou para 30. Ainda com a alta, o patamar segue distante do apresentado no final de janeiro, pico da variante Ômicron. Na ocasião, o hospital tinha 115 hospitalizados com a doença, quase quatro vezes o valor atual.

Já o Hospital Albert Einstein atendia naquela mesma época 139 pacientes internados com a covid-19. Com a melhora da pandemia, esse número caiu para 10 no dia 30 de abril. Um mês depois, as hospitalizações pela doença praticamente triplicaram e estão atualmente em 29. Houve, portanto, reversão na tendência de queda.

No Hospital 9 de Julho, entre casos suspeitos e confirmados de covid, 11 pacientes estavam internados em 30 de abril. Após um mês, o número mais do que dobrou e passou a ser de 25 hospitalizados. Conforme o hospital, a taxa de positividade para covid no pronto-socorro também apresentou aumento - de 10%, em abril, para 31%, no último mês.

Com a melhora da pandemia, grande parte dos hospitais passou a desmobilizar os leitos destinados a pacientes de covid. Pesquisa do Sindicato dos Hospitais Privados de São Paulo (SindHosp) realizada entre 29 de abril a 12 de maio indica que 91,78% dos hospitais do Estado reduziram o número de leitos para tratamento da covid nos últimos 30 dias.

Como principal causa, estaria a queda nas taxas de ocupação. O levantamento, que reuniu dados de 76 hospitais privados, apontou que no começo de maio a ocupação de leitos para covid - o que inclui tanto os clínicos quanto os de UTI - era inferior a 20% em mais de 93% das instituições, o que permitiu que os hospitais atacassem outras frentes. Com o aumento de casos de coronavírus, a atenção deve voltar a ser dividida.

Dados da Fundação Seade indicam que a média móvel de novas internações por covid ou suspeita da doença no Estado saltou de 171, em 30 abril, para 374, em 30 de maio. Os números representam alta de 118,7%, apesar de seguirem bem abaixo do pico da variante Ômicron. Em 29 de janeiro, a média móvel de novas hospitalizações chegou a ficar em 1.521 no Estado, número três vezes maior do que o índice atual.

Como mostrou o Estadão nesta terça, a capital paulista teve aumento de 251,8% no total de internados na rede municipal com o coronavírus em leitos de enfermaria e de UTI no último mês. Entre 30 de abril e segunda-feira, 30, o total saltou de 56 para 197. O número também segue abaixo do registrado no fim de janeiro, quando o surto da Ômicron provocou 873 internações na rede.

Casos têm sido marcados por forte tosse, dor de cabeça e dor de garganta, diz médico do Emílio Ribas

No Instituto de Infectologia Emílio Ribas, 26 pacientes com casos confirmados de covid foram atendidos na semana que foi do dia 9 a 15 de janeiro. Na última semana de abril, entre os dias 24 e 30, foram cinco. Depois, 19 hospitalizados tiveram diagnósticos positivos para covid na semana entre os dias 22 a 28 de maio.

"Existe um claro aumento do número de casos de covid", disse o médico infectologista Jamal Suleiman ao Estadão. Ele alerta que o cenário atual requer atenção ainda que a demanda por leitos de alta gravidade esteja distante do pico do início do ano. "O vírus circula, tem pessoas vulneráveis", destacou.

Suleiman explica que a interrupção na tendência de queda começou a ser observada no hospital há cerca de quatro semanas e diz ainda não ser possível ver um platô, quando há estabilização das curvas. Como causas do cenário atual, aponta principalmente o encerramento de medidas não farmacológicas. "O que fez a retomada dos casos foi abolir completamente as estratégias de proteção, como a não exigência de máscara."

Os acessórios de proteção deixaram de ser obrigatórios em ambientes fechados em São Paulo a partir de 17 de março. Nesta terça-feira, o Comitê Científico, grupo que assessora o governo de São Paulo sobre as ações adotadas durante a pandemia, voltou a recomendar o uso de máscaras de proteção em ambientes fechados no Estado, mas não alterou a legislação vigente.

Segundo o médico, grande parte dos casos tratados no Emílio Ribas são da BA.2, subvariante da Ômicron. "Essa subvariante, em especial, dá muita dor de cabeça, muita dor de garganta e muita tosse", explicou. Além disso, Suleiman reforçou que a BA.2 "tem uma capacidade de infectividade alta", o que seria uma preocupação a mais.

Diante desse contexto, o médico reforçou a importância de a população completar o esquema vacinal para diminuir os riscos não só de contaminação, mas de que a doença evolua para quadros graves. Destacou ainda que manter o uso de máscara, sobretudo em ambientes fechados ou com aglomeração de pessoas, pode fazer a diferença.

A taxa média de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 é de 84% nos hospitais privados, segundo o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp). Para especialistas, o aumento de internações é reflexo da piora da pandemia.

Segundo levantamento divulgado ontem, houve crescimento nas internações pela doença em 79% dos hospitais na rede particular. Os dados são de uma pesquisa com 20% dos hospitais privados (76 unidades), dos 17 Departamentos Regionais de Saúde. "Percebe-se que houve aumento de ocupação, tanto nos leitos de internação normais quanto nos de UTI", diz Francisco Balestrin, presidens dias 23 e 26te do SindHosp. A amostra do levantamento, segundo ele, é representativa e reúne 20% dos 383 hospitais do Estado. Segundo Balestrin, os 76 hospitais que participaram do levantamento têm, juntos, 7.760 leitos, dos quais 1.777 são de UTI. "Desses, 40% são os leitos que os hospitais colocam à disposição da covid-19. É nesse grupo que encontramos 84% de ocupação."

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Os dados foram coletados entre 23 e 26 de novembro e, de acordo com a entidade, o aumento de unidades que relataram incremento nas internações foi em relação ao período de 16 a 19 de novembro, quando 44,5% dos hospitais registraram crescimento. Segundo a pesquisa, 65% dos hospitais estão mantendo procedimentos eletivos, incluindo cirurgias. O objetivo é evitar o agravamento de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. No dia 19, o governo estadual recomendou o cancelamento de cirurgias eletivas, para evitar a sobrecarga do sistema.

Espaço para outros

O levantamento mostrou ainda que 67% dos hospitais consultados afirmaram que têm capacidade de aumentar o número de leitos para o novo coronavírus, caso seja necessário. "Mas, na realidade, a gente precisa de espaço para atender os outros pacientes."

O presidente do SindHosp diz que a população e os governos municipais e estadual precisam trabalhar para evitar que mais pessoas sejam infectadas. "Os casos não podem aumentar alucinadamente. Houve afrouxamento, que não deveria ter acontecido, com baladas clandestinas, pancadões, restaurantes lotados, festas de aniversário e de casamento."

Na rede pública, menos da metade das vagas está disponível; na capital, a ocupação em UTI nos hospitais municipais é de 50%. "A situação em internações e casos equivale à de setembro e outubro, quando começamos a ter estabilização, mas com números mais altos", admitiu a secretária Patrícia Ellen.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Tocantins confiscou 70% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) em oito hospitais particulares localizados na capital e nas duas maiores cidades do Estado, Araguaína, ao norte, e em Gurupi, ao sul de Palmas. As três cidades são consideradas estratégicas pela gestão estadual no enfrentamento do novo coronavírus e concentram os 46 leitos de UTIs da rede pública exclusivos para pacientes adultos infectados com a Covid-19.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Luis Edgar Tollini, a decisão foi tomada após empresas particulares da capital transportarem em táxi aéreo 17 pacientes do Pará para internação em UTIs da capital tocantinense. O secretário disse temer que esse movimento cause um colapso do Tocantins e afirma que 93% dos tocantinenses usam o SUS.

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O governo estadual não confirmou a quantidade de leitos atingidos pela requisição administrativa. O confisco desagradou ao Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Tocantins. Em nota, o sindicato repudiou o ato e o classificou como "ditatorial".

A portaria que requisitou os leitos prevê o prazo de dez dias para a abertura de processo administrativo que vai apurar o valor da indenização a ser paga aos hospitais. O Estado tem 1.646 infectados e 38 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ocupação de leitos de hospitais privados apresentou queda em relação ao ano passado por causa da epidemia de Covid-19. Este é o primeiro levantamento oficial a mostrar o que os médicos já vinham sentindo no atendimento: o cancelamento dos procedimentos eletivos e o medo de pegar o novo coronavírus afastaram as pessoas dos hospitais privados.

Os dados foram compilados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que lançou nesta terça-feira um boletim informativo com o monitoramento que vem realizando para medir os impactos da pandemia no setor. O boletim compara as taxas de ocupação dos três primeiros meses de 2019 em relação ao mesmo período deste ano.

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"A gente teve mais tempo na preparação da chegada da epidemia e todos os procedimentos eletivos foram cancelados", explicou o médico Jorge Salluh, do programa de pós-graduação em clínica médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Isso foi importante, num primeiro momento, para gerar uma reserva de leitos para os pacientes de covid-19, mas a ocupação acabou baixando de forma importante, bem como a receita. O mesmo aconteceu nos Estados Unidos."

Os porcentuais de ocupação geral de leitos em janeiro, fevereiro e março deste ano (66%, 58% e 50%, respectivamente) são bem menores dos que os registrados nos mesmos meses do ano passado (68%, 68% e 69%), além de seguirem caindo. O mesmo aconteceu no atendimento de emergência. Houve uma queda significativa entre fevereiro e março deste ano, de 11%, e outra maior ainda entre março e abril, de 48%.

Muitas pessoas que normalmente procurariam os hospitais estão preferindo ficar em casa, com medo de serem contaminados pelo novo coronavírus, dizem os médicos. Outra explicação: como as consultas médicas foram brutalmente reduzidas, caem também os pedidos de exame e as internações.

Já a taxa mensal de ocupação de leitos relativos à covid-19 em relação a outros procedimentos passou de 9% em fevereiro para 47% em abril. Também houve aumento do número de internações de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) em relação ao ano passado, com curva ascendente também nos meses analisados deste ano, passando de 936 casos em janeiro para 5.432 em abril.

Estudo

O boletim foi feito com base em informações enviadas à ANS por 109 operadoras que atendem 80% do total de beneficiários do setor. Para a análise especifica da ocupação dos leitos privados, no entanto, foram coletados dados de apenas 44 dessas operadoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parte dos hospitais privados de Pernambuco já começam a aumentar o seu número de leitos e a converter enfermagens em UTI’s com respiradores para dar conta da alta demanda de pacientes com plano de saúde que contraíram Covid-19. A afirmação foi feira na tarde desta quinta-feira (30) pelo secretário estadual de saúde de Pernambuco, André Longo, durante entrevista coletiva.

Ao lado do secretário de saúde do Recife, Jaílson Correia, André explicou que inicialmente o governo imaginava que haveria mais leitos ociosos no sistema privado, que chegaria antes ao platô da doença. No entanto, a falta de isolamento social vem fazendo com que o número de casos seja tão grande que os hospitais privados também fiquem cheios.

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“Estamos com o sistema privado lotado demais, algumas unidades estão em 100% e ampliando sua capacidade. Para que vocês tenham ideia, para que aquelas pessoas que acham que terão sempre um atendimento à sua disposição, não é verdade, mesmo aquelas pessoas que têm plano de saúde podem ter que esperar mais tempo do que deveria”, disse o secretário.

De acordo com André Longo, era esperado que com as medidas de isolamento, a parcela da população que tem mais recursos financeiros e pode pagar por planos de saúde ficasse isolada e se contaminasse menos, gerando um contingente de leitos ociosos no sistema privado e essa ociosidade, diz o secretário, seria utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de parcerias. Não é, no entanto, o que tem acontecido.

“A gente tem notícia de hospitais privados tendo que ampliar a sua capacidade de leitos, conseguindo respiradores para transformar enfermaria em leito de terapia intensiva. A gente dizia ‘é esperado um descenso na curva da rede privada e que ela pudesse ficar ociosa’ mas ainda há aceleração na curva mesmo na rede privada. Ela ainda não atingiu o platô, com o relaxamento do distanciamento social as pessoas que tem plano de saúde também estão adoecendo. Nós queremos sim usar toda a ociosidade possível desses leitos privado, mas nesse momento há uma demanda muito forte dos usuários de plano de saúde” afirmou o secretário.

O secretário André Longo também afirmou que até o momento não se pode falar em colapso do sistema de saúde do estado, mas que a capacidade de resposta à doença é limitada e se as pessoas não forem rígidas no cumprimento das medidas de isolamento, a situação sairá do controle. “O nosso objetivo é não deixar ninguém desassistido. Se todo mundo adoecer ao mesmo tempo, nenhum sistema de saúde no mundo dará conta de atender todo mundo ao mesmo tempo e garantirá leitos de terapia intensiva ou enfermaria para todos”.

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A Federação dos Hospitais do Estado de São Paulo (Fehoesp) - que representa 500 unidades de saúde no Estado, com cerca de 40 mil leitos - e o Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (Sindhosp) divulgam nesta terça-feira, 5, a lista dos centros de imunização na capital paulista e no interior que aplicam a vacina contra a gripe H1N1.

A listagem, atualizada diariamente, pode ser consultada pela população nos sites www.sindhosp.org.br e www.fehoesp.org.br. Ela contém informações básicas, como nome do estabelecimento de saúde, se tem ou não a vacina, previsão de chegada, telefone e endereço.

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De acordo com o doutor Yussif Ali Mere Júnior, presidente da Fehoesp e do Sindhosp, o objetivo é auxiliar a população a encontrar a vacina, já que o poder público dará preferência para grupos de risco.

Mere Júnior observou que, com a antecipação do aparecimento da doença no País, os laboratórios foram pegos de surpresa e tiveram que adiantar sua programação. Por esse motivo, segundo ele, há dificuldade para se encontrar o imunizante neste momento, mas o presidente das entidades acredita que a distribuição seja normalizada nos próximos 15 dias.

A partir deste mês, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai testar indicadores de qualidade dos hospitais privados do País. Nos primeiros seis meses, a participação é voluntária. A partir do segundo semestre, a medida será obrigatória para todos os hospitais que pertencem à rede dos planos e continuará opcional para os demais.

Segundo Bruno Sobral, diretor de desenvolvimento setorial e diretor interino de normas e habilitação de operadoras da ANS, o objetivo é dar ao usuário de plano de saúde mais um instrumento, com critérios objetivos, que torne possível avaliar a qualidade do produto.

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"A ideia é criar um índice, um gráfico de fácil leitura, para que os dados sejam mostrados ao consumidor de forma clara e simples", afirma Sobral.

Segundo a Federação Brasileira dos Hospitais (FBH), há 6.690 hospitais no País, sendo 4.548 particulares e 2.142 públicos. Não há dados sobre a quantidade de hospitais que pertencem às operadoras de saúde, mas estima-se que sejam 20% do total. A fase de testes, que vai de janeiro até junho, contará inicialmente com 42 hospitais voluntários de todas as regiões. Entre eles, 13 ficam no Rio de Janeiro, 18 em São Paulo, 5 em Minas Gerais, 2 no Rio Grande do Sul, 1 no Espírito Santo, 1 em Santa Catarina, 1 na Paraíba e 1 no Distrito Federal. Desses, 19 pertencem à rede própria dos planos e 23 são independentes.

A ANS e as operadoras de planos de saúde definiram, durante cerca de um ano, os 26 indicadores de qualidade - divididos em seis áreas que vão avaliar, por exemplo, níveis de infecção, taxas de mortalidade cirúrgica e neonatal, taxas de ocupação operacional, tempo de espera em urgência e emergência, entre outros itens que deverão atestar a qualidade do atendimento.

Os dados serão coletados mensalmente por meio de uma ficha técnica de cada unidade. Depois, serão agrupados por tipos de hospitais que sejam comparáveis: unidades que tenham o mesmo tamanho e que trabalhem na mesma área. "Não adianta, por exemplo, compararmos os índices de infecção de uma maternidade com um hospital geral de emergências", explica Sobral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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