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Pelo menos 24 pessoas foram mortas nesta quinta-feira, no mais recente ataque do governo à sitiada cidade de Homs, segundo ativistas. As fontes acrescentaram que o número de vítimas deve aumentar. No total, segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, foram mortas 31 pessoas na Síria nesta quinta-feira. Pelo menos sete soldados regulares do governo foram mortos em uma emboscada feita por desertores na província de Deraa, no sul do país. O Observatório, grupo opositor, afirma que dezenas de soldados ficaram feridos. Não foi possível confirmar as informações com fontes independentes.

"Vinte e três das vítimas morreram no ataque que começou de madrugada no bairro de Baba Amr e outra morreu em Khaldiyeh", disse Rami Abdel Rahman, chefe do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sobre a violência em Homs. "Os corpos de várias vítimas em Baba Amr estavam completamente carbonizados."

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Abdel Rahman disse que o ataque do governo a Homs, na Síria central, começou no sábado passado e já deixou desde então mais de 400 mortos. Ativistas também informaram sobre confrontos em Zabadani, uma cidade entre Damasco e a fronteira libanesa, mas não foi possível verificar as informações de maneira independente.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos disse que disparos de morteiros mataram 47 civis nesta sexta-feira na cidade síria de Homs e que outras dez pessoas foram mortas em confrontos em outros pontos do país. Segundo a entidade, morteiros disparados pelo governo atingiram o distrito de Al Khalidiya, em Homs, cidade que tem sido o foco dos mais intensos combates desde o início do levante contra o regime do presidente Bashar Assad.

Caso essas informações sejam confirmadas, o número de pessoas mortas em confrontos na Síria nesta sexta-feira eleva-se a 92.

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As informações são da Dow Jones.

A oposição na Síria exortou nesta quarta-feira uma manifestação de dois dias pelo país a fim de marcar os 30 anos do massacre de Hama, em 1982. "Nós exortamos manifestações por toda a Síria nos dias 2 e 3 de fevereiro pela ocasião dos 30 anos do massacre de Hama", disseram o opositor Conselho Nacional Sírio e outros grupos em um comunicado conjunto. Também nesta quarta-feira, a Rússia declarou na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) que vetará qualquer resolução contra a Síria no Conselho de Segurança que considere inaceitável.

Nesta quarta-feira, após recuperar o controle dos subúrbios no leste de Damasco, as tropas do presidente Bashar Assad avançaram em direção à cidade de Zabadani, onde estão insurgentes e soldados desertores. Soldados e paramilitares avançaram com fúria pelo vale de Wadi Barada, em direção à fronteira libanesa, atacando oposicionistas e soldados desertores. Pelo menos seis desertores foram mortos na luta, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, com sede em Londres. O Observatório afirmou que o exército atacou as cidades de Deir Qanoun e Ein al-Fija, provocando um número não confirmado de baixas. Já outro grupo de defesa dos direitos civis dos sírios, o Comitês de Coordenação Local, afirmou que pelo menos 17 pessoas foram mortas nesta quarta-feira no avanço das tropas de Assad pelo vale de Wadi Barada.

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O regime de Hafez Assad, o falecido pai do atual presidente, esmagou uma revolta islâmica no centro da cidade de Hama em 1982, matando um número estimado entre 10 mil e 25 mil civis, de acordo com grupos de direitos humanos. A oposição afirmou que quer "mostrar solidariedade às vítimas do massacre, que foi ignorado por 30 anos, e afirmar nossa determinação de derrubar o atual regime" de Bashar Assad.

Já em Homs, terceira maior cidade de Síria e na região central do país, tropas de Assad continuam a bombardear bairros e a lutar contra desertores nas ruas. O Observatório afirmou que pelo menos oito moradores foram mortos nesta quarta-feira.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Marrocos apresentou, na noite desta sexta-feira, um rascunho de resolução ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com a violência política na Síria e realizar uma transição política pacífica no país, com a renúncia do presidente Bashar Assad.

O projeto de resolução, com forte apoio dos países europeus e árabes, pede ao Conselho de Segurança que apoie o plano da Liga Árabe para que Assad renuncie e ocorra uma transição pacífica de poderes. A proposta de resolução deverá ser debatida durante dias no CS da ONU e existe a chance de que seja vetada pela Rússia e a China. A Rússia disse que não apoiará qualquer resolução que peça a renúncia de Assad.

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"Acredito que finalmente temos a chance de abrir um novo capítulo na Síria", disse o embaixador da Alemanha na ONU, Peter Wittig. "Nós queremos apenas transformar os pedidos dos países árabes em um pedido do Conselho de Segurança", disse o embaixador francês na ONU, Gerard Araud. Nos últimos dois dias, a violência entre desertores e tropas do regime autocrático de Bashar Assad deixou mais de 70 mortos na Síria, principalmente em Homs e em Damasco, numa escalada das hostilidades.

As informações são da Dow Jones.

Em dois dias de confrontos sangrentos na Síria, pelo menos 74 pessoas foram mortas após as forças leais ao presidente Bashar Assad bombardearem edifícios residenciais, abrirem fogo contra multidões e deixarem corpos sangrando nas ruas em meio a uma dramática escalada da violência, disseram ativistas nesta sexta-feira. Os maiores conflitos ocorreram em Homs. Na quinta-feira, a cidade testemunhou um surto de sequestros e assassinatos sectários entre as comunidades sunita e alauita. Forças a favor do regime atacaram prédios residenciais com morteiros e metralhadoras, segundo ativistas que alegaram que uma família inteira foi morta.

Um vídeo postado na internet pelos ativistas mostrou os corpos de cinco crianças pequenas, cinco mulheres de diferentes idades e um homem, todos ensaguentados e amontoados em camas, no que parecia ser um apartamento após um edifício ser atingido no bairro Karm el-Zaytoun da cidade. Um narrador afirmou que uma família inteira foi "assassinada". O vídeo não pôde ser verificado de forma independente. Os ativistas disseram que pelo menos 35 pessoas foram mortas em Homs na quinta-feira e mais 39 acabaram assassinadas por todo o país nesta sexta-feira.

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Em uma tentativa de acabar com o derramamento de sangue na Síria, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve discutir a crise no país nesta sexta-feira, em uma reunião a portas fechadas, um passo em direção a uma possível resolução contra o regime de Damasco, afirmaram diplomatas.

Ao menos 384 crianças morreram na repressão contra as manifestações na Síria desde que ela teve início, há quase 11 meses, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de acordo com uma contagem baseada em relatórios de grupos de direitos humanos. Deste total, a maioria era de crianças do sexo masculino e a maioria das mortes ocorreu em Homs, afirmou a entidade. As Nações Unidas estimam que mais de 5.400 pessoas já morreram durante o levante.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas da província síria de Idlib, noroeste do país, e em outros 74 locais após as orações desta sexta-feira (30), informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres.

São os maiores protestos dos últimos meses no país. Há informações de que as forças de segurança mataram pelo menos 22 pessoas em confrontos ocorridos em todo o país, apesar da presença de um grupo de monitoramento da Liga Árabe. Segundo o Observatório e outro grupo de defesa dos direitos humanos, os Comitês de Coordenação Local, as pessoas foram mortas em manifestações nas províncias de Idlib, Deraa e Hama, bem como em Douma, subúrbio de Damasco.

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Rami Abdul-Raham, que preside o Observatório, disse que as maiores concentrações ocorreram nas províncias de Idlib e Hama, locais onde mais de 250 mil pessoas foram para as ruas. Grandes grupos também se reuniram na província de Deraa e no subúrbio de Douma, nas proximidades de Damasco.

Tanto os números de mortos quanto de manifestantes foram fornecidos pelos grupos locais de defesa dos direitos humanos. Não foi possível confirmá-los de maneira independente.

A presença do comitê de monitoramento da Liga Árabe parece ter dado energia aos manifestantes, que protestaram também em áreas anteriormente calmas. Os ativistas dizem que a grande participação popular prova a decisão do povo em desafiar o governo do presidente Bashar Assad.

Para os ativistas, o povo quer mostrar a contínua e abrangente divergência contra o presidente aos 100 membros do grupo que viajam pela Síria para averiguar se Assad está implementando o prometido cessar-fogo.

A missão da Liga Árabe na Síria tem sido bastante criticada. Ainda assim, a presença dos cerca de 100 observadores é importante, disse o ativista Haytham Manna, que vive em Paris. "Quer gostemos ou não, a presença dos observadores tem um efeito psicológico importante porque encoraja as pessoas a promoverem protestos pacíficos contra o regime", ele disse. A permissão para que ocorram protestos pacíficos é um dos pontos do acordo firmado entre o governo de Assad e a Liga Árabe.

Os observadores começaram a missão na terça-feira na província de Homs, onde tiraram fotos de casas e locais destruídos, visitaram famílias de vítimas da violência e fizeram anotações. Depois, eles se espalharam em pequenos grupos para outras províncias.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Pelo menos 24 pessoas, entre elas quatro crianças, foram mortas após as forças de segurança da Síria abrirem fogo em diversas cidades nesta sexta-feira. A região de Homs registrou o maior número de vítimas, disseram ativistas. "A terra tremeu" disse um morador de Homs. "Tanques de guerra circularam nas ruas e avenidas, abrindo fogo com os canhões", afirmou, sob anonimato.

A maioria dos civis foi morta na região de Homs e dois em Deraa, berço dos protestos contra o regime, um em Hama e outro em Douma, próximo a Damasco, informou em comunicado o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

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O grupo de oposição Conselho National da Síria alertou mais cedo para os perigos de um "massacre" no protesto em Homs, uma cidade na região central da Síria que estava cercada por forças do governo.

Dois meninos, de 10 e 12 anos, foram mortos a tiros nesta sexta-feira e perto de postos de controle do governo, de acordo com os ativistas. Rami Abdul-Rahman, chefe do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, na Inglaterra, disse que o menino de 10 anos foi morto quando cruzava uma rua no bairro de Bab Sbaa em Homs. O menino de 12 anos foi morto quando saia junto com uma multidão de uma mesquita também em Homs, disse Abdul-Rahman.

Forças de segurança também dispararam contra civis nos subúrbios de Damasco, na cidade de Deir El-Zour, no Eufrates, e na província de Idlib, perto da Turquia. Os relatos não puderam ser confirmados de maneira independente porque o governo sírio impediu a entrada de jornalistas estrangeiros no país. O número de mortos foi compilado por relatos do Observatório Sírio e de uma coalizão de ativistas, chamada Comitês de Coordenação Local.

As informações são da Associated press e da Dow Jones.

Forças de segurança sírias mataram a tiros cinco civis na província de Homs nesta segunda-feira, um dia depois de pelo menos 30 pessoas terem morrido em episódios de violência na região central do país, afirmou o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.

O grupo também informou que soldados amotinados mataram quatro integrantes das forças de segurança, dentre eles um oficial, em Dael, província de Deraa. Um caminhão do governo também foi incendiado durante o ataque desta segunda-feira, informou o Observatório, acrescentando que centenas de forças sírias foram enviadas à cidade, onde estavam acontecendo ataques e prisões.

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As forças governamentais detiveram 18 estudantes, oito deles na cidade costeira de Jabla, por supostamente terem insultado o presidente Bashar Assad, durante a repressão contra dissidentes.

Outro grupo de ativistas informou que as autoridades sírias prenderam a blogueira Razan Ghazzawi na fronteira com a Jordânia quando ela se dirigia a Amã para participar de uma reunião sobre liberdade de imprensa.

"Quatro civis foram mortos e cinco feridos quando disparos foram feitos de um posto de segurança contra um funeral na cidade de Deir Balaa, nas proximidades de Homs", diz um comunicado do Observatório recebido em Nicósia.

Um quinto civil foi morto a tiros por forças de segurança perto do hospital público da cidade.

O Observatório também divulgou a perseguição a estudantes universitários por estudantes favoráveis ao regime e forças de segurança na cidade costeira de Latakia. O grupo também afirmou que 30 estudantes da Universidade Tishrin em Latakia, berço dos protestos contra o regime, foram detidos e outros 60 foram expulsos.

O relatório não diz quando as prisões ocorreram, mas destacou que "esses estudantes foram ameaçados por seus colegas, sujeitos a pressão, abusos e insultos da parte de pessoas leais ao governo".

Os relatos sobre novos derramamentos de sangue e detenções ocorrem no momento em que o Ministério de Relações Exteriores diz ter "respondido positivamente" ao pedido a Liga Árabe para permitir que observadores façam parte da um plano de paz para encerrar o levante. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que o presidente da Síria Bashar Assad precisa renunciar por causa da violenta repressão aos manifestantes. Nesta terça-feira, mais cinco pessoas, incluídas quatro crianças, foram mortas pela repressão na Síria. "Para o bem-estar do seu povo e da região, apenas deixe o poder", disse Erdogan. O presidente turco Abdullah Gul, que está em Londres, fez comentário semelhantes, pedindo o fim do regime da família Assad na Síria.

Os Comitês de Coordenação Local, uma rede de ativistas da Síria, e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que funciona em Londres, disseram que quatro crianças, com idades entre 10 e 15 anos, foram mortas a tiros em um posto de controle militar perto de Houla, na província de Homs, Síria central. Uma quinta pessoa, um adulto, foi morto a tiros no distrito de Khaldieh, disseram os dois grupos.

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Os Comitês disseram que soldados sírios, apoiados por tanques, atacaram a região de Houla e também cercaram o bairro de Bayada na cidade de Homs. O governo sírio impôs uma série de restrições ao trabalho dos jornalistas estrangeiros no país e por isso não é possível confirmar os relatos e números de maneira independente.

O pedido de Erdogan para que Assad renuncie ocorre dois dias após forças sírias terem atacado a tiros pelo menos três ônibus com peregrinos turcos que voltavam de Meca. Duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital estatal de Antioquia, já em território turco. "Proteger viajantes, especialmente os que voltam do hajj, é uma honra para um país", disse Erdogan, referindo-se à peregrinação anual islâmica para Meca, na Arábia, o hajj.

Os pedidos de Erdogan para que Assad renuncie significam um fim definitivo aos outrora amigáveis laços entre os governos de Ancara e Damasco. A Turquia é um parceiro comercial importante para a Síria e Erdogan cultivou uma amizade próxima com Assad no passado. Mas a Turquia está crescentemente frustrada com o regime de Damasco por causa da violenta repressão que esse conduz contra os opositores.

Nesta terça-feira, o governo da Arábia Saudita disse que um dos seus cidadãos, Hussein bin Bandar al-Anzi, foi morto em Homs quando visitava parentes na segunda-feira. O governo da Arábia pediu ao governo sírio uma explicação oficial sobre a morte de al-Anzi. A agência estatal de notícias da Síria, Sana, disse hoje que na segunda-feira as forças de segurança fizeram um reide no bairro de Bayada, confiscando armas e matando quatro terroristas. Segundo a Sana, um "terrorista perigoso" apelidado de Bandar, estava entre os mortos.

As informações são da Associated Press.

A Turquia advertiu o presidente da Síria, Bashar Assad, que ele não pode continuar a oprimir seu povo com tanques e armas para sempre. O alerta do governo turco ocorre após três ônibus que transportavam cidadãos turcos terem sido atacados a tiros perto de Homs, na Síria central. Os ataques a tiros deixaram dois cidadãos turcos feridos e parecem ter sido uma retaliação do regime sírio às críticas e ameaças de sanções de Ancara a Damasco. Mas ainda não está totalmente claro se foram soldados regulares ou desertores que atiraram nos ônibus. O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse a Assad que os dias dele no poder estão contados.

"Você pode ficar no poder com tanques e armas até um certo ponto. Mais cedo ou mais tarde, os oprimidos irão vencer", disse Erdogan durante uma conferência religiosa em Istambul. Erdogan denunciou novamente o uso da brutalidade do regime contra "aqueles na Síria que desejam apenas uma vida decente", disse à agência France Presse (AFP). Segundo ele, "nós nunca consideraremos algo humano as matanças dos sírios com tanques e canhões".

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A Turquia permitiu que milhares de civis sírios se refugiassem na sua província de Hatay, que confina com a província síria de Idlib. O governo turco também permitiu que centenas de soldados desertores encontrassem abrigo na Turquia.

Um desses militares desertores é o coronel Riad al-Asaad, que afirma comandar o Exército Livre da Síria, uma força militar de desertores que supostamente teria milhares de combatentes em território sírio e na Turquia. Nesta segunda-feira, o coronel Riad negou que seus combatentes tenham lançado um ataque sem precedentes contra a sede do Partido Baath, do governo, em Damasco.

"Nós não atacamos nenhum prédio civil, mesmo do Partido Baath, e jamais faremos isso", disse Riad, que culpou o governo do presidente sírio pelas acusações.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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