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Endrick ainda tenta se firmar como titular no Palmeiras de Abel Ferreira, mas já é aguardado com expectativa na Europa. Nesta semana, o jornal britânico The Guardian divulgou a lista "Next Generation" deste ano, que destaca jovens talentos promissores no cenário internacional do futebol. A seleção, composta por jogadores nascidos em 2006, apresentou três brasileiros, todos do Palmeiras: além de Endrick, que recebeu o maior destaque na publicação, Luis Guilherme e Vitor Reis integram a lista.

"Ainda há um longo caminho a percorrer, onde preciso treinar incansavelmente para estar entre os melhores. Sempre busco lembrar dos gols com a camisa do Palmeiras para me motivar ainda mais e alcançar meus objetivos", enfatizou Endrick ao veículo inglês. O atacante foi vendido ao Real Madrid em dezembro de 2022, por cerca de R$ 400 milhões. À época, havia se destacado na reta final do título do Brasileirão.

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Em depoimento ao The Guardian, Endrick também destacou que as finais do Campeonato Paulista deste ano, contra o Água Santa, ficarão para sempre marcados em sua memória. O atacante, que fez parte da equipe que conquistou o título, marcou nos dois jogos da decisão. Foram os seus únicos gols na competição, na qual começou como titular, mas perdeu a posição ao longo dos jogos.

"Desde que cheguei ao Palmeiras com apenas 11 anos, marcar um gol em uma final de Campeonato Paulista, com o estádio lotado, foi uma das maiores emoções da minha carreira. O gol contra o Água Santa, no Allianz Parque, foi um presente ao clube e a toda torcida alviverde, que acreditou em mim desde o início e me deu a oportunidade de crescer e me desenvolver como atleta", acrescenta o jogador.

Ao lado de Endrick, a publicação apresentou uma seleção de 60 novos talentos que aparecem como promessas do futebol para o futuro. Além dos brasileiros, Warren Zaïre-Emery, do Paris Saint-Germain, e Paris Brunner, do Borussia Dortmund, estão entre os nomes que compartilham o prestígio de serem reconhecidos como as próximas estrelas do futebol mundial.

 O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro da pandemia da Covid-19. Em entrevista publicada pelo jornal britânico The Guardian, neste sábado (15), Mandetta afirmou que o governo federal está conduzindo o Brasil para uma catástrofe.

O ex-ministro da Saúde destacou ainda a recusa do presidente de prestar solidariedade às famílias atingidas pelo novo coronavírus. “Ele conduziu o povo brasileiro para um desfiladeiro em marcha rápida e as pessoas caíram e morreram. Precisa reconhecer que isso foi um erro, que causou dor, acho que deve ser politicamente complicado para ele agora”, afirmou Mandetta.

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O The Guardian destacou que, aos 55 anos, o médico foi eleito para o congresso nacional em 2010, após se posicionar em contrariedade ao programa Mais Médicos, tendo sido nomeado ministro em novembro de 2018. Segundo o texto do jornal, “Bolsonaro repetidamente minimizou a pandemia, minou as medidas de contenção e participou de protestos e churrascos, usando as máscaras incorretamente, se é que o fez”.

Desprezo pela ciência

O ex-ministro também destacou que, no Brasil, a luta contra a Covid-19 foi comprometida pelo “total desprezo pela ciência” do presidente, que menosprezou o vírus- o qual definiu como uma “gripezinha”- e defendeu tratamentos ineficazes, a exemplo de medicamentos antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina. “É interessante que ele rejeite totalmente a ciência e zombe de todos aqueles que falam de ciência. No entanto, quando há qualquer perspectiva de uma vacina, ele é o primeiro a vir batendo na porta da ciência. Como se uma vacina fosse resgatá-lo de sua marcha cambaleante em meio a esta pandemia", frisou Mandetta.

A Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos coleta diariamente 200 milhões de mensagens de texto enviadas em todo o mundo, afirma a edição online do jornal britânico Guardian, que apurou os dados em conjunto com o também britânico Channel 4. As investigações tiveram como base o material divulgado pelo ex-analista terceirizado da NSA, Edward Snowden, afirma o diário.

Os dados incluem localização, redes de contato e detalhes de transações com cartões de crédito de pessoas comuns, que não são consideradas alvo de investigação, diz o jornal.

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Os documentos analisados Guardian e pela emissora de televisão mostram também que a agência de espionagem britânica, a Sede de Comunicações do Governo (GCHQ) usou a base de dados da NSA para pesquisar dados de comunicações "aleatórias" de pessoas no interior do Reino Unido.

De acordo com a matéria, um programa da NSA, cujo codinome é "Dishfire", coleta "tudo o que pode", informam documentos da GCHQ, em vez de apenas estocar dados a respeito de informações transmitidas ou recebidas por pessoas que são alvos de espionagem.

O jornal afirma que a NSA faz uso intensivo de sua base de dados de mensagens de texto para extrair informações sobre planos de viagem, contatos, transações financeiras e outros detalhes de pessoas que não são suspeitas de atividades ilegais.

Um documento de 2001 da agência, cujo subtítulo é "Mensagens de Texto SMS: uma mina de ouro para explorar", revela que o programa coletou uma média de 194 milhões de mensagens de texto por dia em abril daquele ano.

Provavelmente em razão das leis de privacidade norte-americanas, os documentos indicam que os dados coletados de telefones celulares de cidadãos dos Estados Unidos são removidos da base de dados, mas pessoas de outros países, incluindo do Reino Unido, têm seus dados estocados.

As revelações do jornal devem elevar a pressão internacional sobre o presidente Barack Obama, que faz um discurso nesta sexta-feira sobre os programas de espionagem dos Estados Unidos. A expectativa é que Obama apoie mudanças modestas nas ações de espionagem do país tanto no âmbito interno quanto no externo.

Autoridades alemãs fizeram duras críticas ao governo do Reino Unido nesta quarta-feira pela forma como lidou com o Guardian após o jornal britânico trazer à tona o recente escândalo de espionagem dos EUA.

"Quero deixar claro para o governo que a liberdade de imprensa e a proteção de fontes são um bem precioso para nós", disse Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel. "Acho que um cenário como esse que está sendo discutido no Reino Unido é praticamente inconcebível aqui", acrescentou o porta-voz, que falou durante coletiva de imprensa.

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Os comentários de Seibert se referem à atitude do governo britânico em relação ao Guardian, que foi o primeiro veículo a noticiar sobre o esquema de espionagem dos EUA. Como parte da disputa entre Londres e o jornal, o companheiro de um jornalista do Guardian foi detido no Aeroporto de Heathrow no fim de semana.

"A forma como as autoridades detiveram David Miranda no Aeroporto de Heathrow não é aceitável", disse Markus Loening, comissário de direitos humanos do governo alemão, em entrevista ao jornal Berliner Zeitung.

Miranda, um brasileiro que vive com o repórter do Guardian Glenn Greenwald no Rio de Janeiro, ficou detido por quase nove horas após chegar ao Reino Unido proveniente de Berlim, segundo Greenwald, que escreveu sobre o incidente em artigo publicado no site do jornal.

A Polícia Metropolitana de Londres confirmou que, logo após as 8h (horário local) da manhã de domingo, um homem de 28 anos foi abordado ao chegar de Berlim e interrogado de acordo com a legislação britânica de combate ao terrorismo, mas ressaltou que o suspeito não foi detido e acabou sendo liberado por volta das 17h do mesmo dia. Advogados contratados pelo Guardian exigem a proteção de dados que estavam em poder de Miranda e foram recolhidos por policiais.

O editor do Guardian, Alan Rusbridger, havia relatado recentemente que foi interpelado por vários oficiais do governo exigindo que seu jornal destrua ou entregue dados relacionados a matérias sobre informações sigilosas vazadas pelo ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden, com a ameaça de processar a publicação. Greenwald é um dos repórteres para os quais Snowden vazou documentos secretos da NSA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Agentes britânicos destruíram discos rígidos de computadores do jornal The Guardian em uma aparente tentativa de impedir que "agentes chineses" tivessem acesso às informações vazadas pelo ex-espião norte-americano Edward Snowden ao periódico. A denúncia foi feita hoje por Alan Rusbridger, editor do Guardian, em artigo publicado na página do jornal na internet.

No artigo, Rusbridger afirma que dois agentes da GCHQ estiveram na redação do jornal para supervisionar o processo. O editor não revela explicitamente o motivo, mas dá a entender que a aparente intenção da agência britânica de espionagem seria impedir que os arquivos chegassem a "agentes chineses".

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Também não está claro quando aconteceu o incidente, mas Rusbridger sugere que a destruição do número não especificado de HDs ocorreu ao longo do último mês.

A agência de espionagem denunciada pelo editor ainda não se pronunciou sobre o assunto.

O Guardian vem divulgando nos últimos meses os vazamentos de informação proporcionados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden.

Snowden revelou ao mundo a existência de programas ultrassecretos de espionagem que permitem aos Estados Unidos espionarem praticamente qualquer coisa que se faça na internet. Fonte: Associated Press.

O WikiLeaks confirmou nesta quinta-feira os relatos de que perdeu o controle de uma série de telegramas diplomáticos norte-americanos que vinha publicando nos últimos meses, afirmando que uma violação em seu sistema de segurança levou à divulgação de centenas de milhares de documentos não editados, informou o jornal Wall Street Journal.

O site procurou se abster da responsabilidade pelo vazamento de tais documentos e acusou o jornal britânico Guardian - que no ano passado foi parceiro do WikiLeaks na publicação de alguns dos telegramas - de publicar num livro a senha que libera o arquivo criptografado que contém os telegramas não editados.

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Segundo a revista alemã Der Spiegel, o arquivo criptografado está disponível na internet desde o início deste ano. Em comunicado, o WikiLeaks não explica como perdeu o controle do arquivo criptografado e não respondeu aos pedidos de esclarecimento.

O episódio colocou o WikiLeaks na estranha posição de condenar o que chamou que divulgação "imprudente" e "negligente" de informações, algo que os críticos da organização a acusam de fazer.

Nos últimos dias, o WikiLeaks tem enfrentado críticas por publicar alguns documentos sem editar os nomes de pessoas como informantes do governo, que teoricamente poderiam ser ameaçados pela publicação das informações.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o Guardian disse que rejeita completamente qualquer acusação de que é responsável pela divulgação dos telegramas não editados". Segundo o Guardian, o livro publicado sete meses atrás "continha uma senha, mas não a localização dos arquivos...foi uma informação sem importância para qualquer um, exceto para quem sabia onde encontrar os arquivos".

Não se sabe quem vazou os telegramas diplomáticos para o WikiLeaks, mas no ano passado o Exército norte-americano acusou o analista de inteligência Bradley Manning por retirar ilegalmente arquivos secretos do Departamento de Estado. As informações são da Dow Jones.

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