Tópicos | GP de Abu Dabi

A figura de Ronaldo Fenômeno transcende o futebol. O artilheiro do Brasil em Copas do Mundo é um ícone do esporte como um todo. Em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, não seria diferente. Antes do GP de Fórmula 1 deste domingo, o gestor do Cruzeiro e do Valladolid marcou presença no circuito de rua de Yas Island, tirou a atenção dos carros mais velozes do mundo e foi tietado por diversas pessoas.

Funcionários da Ferrari, tradicional escuderia italiana do mesmo grupo familiar da Juventus de Turim, brincaram com Ronaldo pelo fato dele ter jogado pela Internazionale entre 1997 e 2002. As duas equipes se enfrentam hoje pelo Campeonato Italiano. "A Itália é um país tão apaixonado por futebol e Fórmula 1 como o nosso, como o Brasil. Tem essa admiração mútua. Sempre quando encontro o pessoal da Ferrari é bacana", comentou.

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Quando perguntado se tinha algum favorito, Ronaldo disse que o campeonato já está decidido para Max Verstappen, mas fez questão de enaltecer Lewis Hamilton. "É muito querido por todos nós brasileiros. A gente sente falta de um brasileiro competindo pelas provas e pelo título também."

Na internet, no entanto, Ronaldo não tem tido o mesmo prestígio recentemente. Os dois times os quais é dirigente, Valladolid e Cruzeiro, estão em situações delicadas. O time espanhol luta para tentar acesso à elite, enquanto o clube brasileiro luta contra a zona de rebaixamento.

Tetracampeão, Sebastian Vettel se despediu da Fórmula 1 com uma décima colocação no Grande Prêmio de Abu Dabi. O alemão admitiu que o resultado acabou sendo frustrante, mas revelou que aproveitou o máximo da sua última rodada e mostrou que já está sentindo saudades de ficar atrás de um volante.

"Gostaria de ter somado mais pontos nesta corrida, mas eu acabei desfrutando tudo que eu podia. Foi um sentimento diferente. Não acertamos na estratégia, e foi uma pena. Tenho certeza de que sentirei saudades, muito mais do que posso compreender agora", falou Vettel.

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Vettel chegou a uma equipe de Fórmula 1 em 2005, quando foi contratado para ser piloto júnior da Williams, mas foi na BMW Sauber, em 2007, que o alemão participou do seu primeiro Grande Prêmio. Nos Estados Unidos, substituiu Robert Kubica e terminou a corrida na oitava posição.

Ainda no final daquela temporada, foi anunciado pela Toro Rosso, e, com 21 anos, conquistou de forma surpreendente o Grande Prêmio da Itália, em 2008. No ano seguinte, chegou para o lugar de David Coulthard na Red Bull. Foi na equipe de bebidas energéticas que o alemão viveu o auge da carreira.

Vettel foi tetracampeão consecutivo, de 2010 a 2014, até que resolveu mudar de ares e ir para a Ferrari. Na equipe italiana, brigou por títulos, mas não conseguiu voltar a ser campeão. Encerrou a carreira na Aston Martin, onde assumiu um papel de coadjuvante nos seus dois últimos anos de Fórmula 1.

"Os últimos dois anos foram decepcionantes esportivamente, mas muito úteis na minha vida, eles me ajudaram a realizar muitas coisas. É incrível ver o poder que nós, pilotos, temos de inspirar as pessoas e há coisas muito mais importantes do que dar uma volta num circuito", falou o alemão.

Com o fim da temporada de 2022 de Fórmula 1, Vettel encerrou sua carreira com 299 corridas, 122 pódios e 53 vitórias, além de quatro títulos conquistados. O seu substituto na Aston Martin será o também veterano Fernando Alonso.

A disputa pelo título da temporada 2021 da Fórmula 1, conquistado nas pistas pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, ainda tem chances de ser decidido fora delas. Na noite de domingo, após entrar com dois protestos referentes às voltas finais do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e ter ambos rejeitados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês), a Mercedes confirmou a intenção de apelar oficialmente das decisões da entidade.

Agora, a escuderia alemã tem três dias para tornar oficial a apelação ao ICA, que é a corte suprema da FIA, contestando as decisões tomadas. Para a Mercedes, que se sagrou campeã do Mundial de Construtores, Verstappen ultrapassou o inglês Lewis Hamilton em safety car que, por sua vez, não teria tido o procedimento correto com retardatários.

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"Apresentamos nossa intenção de apelar do Documento 58 / a decisão dos comissários de indeferir o protesto da equipe", afirmou o porta-voz da Mercedes.

Em seu protesto, a escuderia alemã reclama da forma como foi feita a relargada após a entrada do safety car, acionado devido à batida do canadense Nicholas Latifi, da Williams, nas últimas voltas da corrida. Em um primeiro momento, o diretor de prova, Michael Masi, informou que os carros retardatários que estavam entre Verstappen e Hamilton não seriam autorizados a ultrapassar o carro de segurança. Após questionamento da Red Bull, a direção de prova decidiu mudar a decisão.

A Mercedes alegou que todos os retardatários deveriam ultrapassar o safety car e não apenas os cinco citados pela direção de prova (o inglês Lando Norris, o espanhol Fernando Alonso, o monegasco Charles Leclerc, o francês Esteban Ocon e o alemão Sebastian Vettel). Segundo a FIA, a intenção de mandar os cinco carros ultrapassarem o safety car foi "remover este carros que pudessem 'interferir' na disputa entre os líderes".

Além disso, o órgão sustenta que é consenso entre as equipes que sempre deve ser feito um esforço para as corridas terminarem com bandeira verde.

Felipe Massa relembrou, neste domingo (12), a perda do título mundial da Fórmula 1 para Lewis Hamilton na última corrida na temporada de 2008. Na oportunidade, o brasileiro, que estava na Ferrari, venceu o GP do Brasil, em Interlagos, mas viu o britânico ultrapassar o alemão Timo Glock na última volta e terminou a prova em quinto lugar, superando Massa em um ponto na classificação.

"Foi uma corrida emocionante. Verstappen campeão na última volta, na última curva, na última corrida do ano, exatamente o que aconteceu comigo... Ele merece, fez um campeonato maravilhoso, piloto que mais venceu este ano, independentemente do que aconteceu este ano, batida, não batida, fiquei feliz", disse Massa, que somou 11 vitórias na principal categoria do automobilismo.

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Massa festejou o fato de a F-1 ter mais um piloto campeão, o 34º da história. "É importante ter um novo piloto campeão mundial, em uma das temporadas mais emocionantes de todos os tempos", disse o brasileiro, referindo-se ao fato de Lewis Hamilton e Max Verstappen terem chegado a Abu Dabi com o mesmo número de pontos na classificação.

A frustração de Massa em 2008 ampliou o jejum de títulos do Brasil na Fórmula 1 que dura até hoje. O último campeão brasileiro na categoria foi Ayrton Senna em 1991.

A perda do oitavo título mundial da Fórmula 1 na última volta para Max Verstappen não abalou a elegância de Lewis Hamilton. O piloto da Mercedes cumprimentou o rival e elogiou seu trabalho, além de destacar a determinação de sua equipe durante toda a temporada.

"Em primeiro lugar, eu preciso dar os parabéns ao Max e a sua equipe, eles fizeram um excelente trabalho. Minha equipe, todos da fábrica e todos que estiveram aqui trabalharam tão duro este ano todo, foi uma temporada muito difícil, mas estou orgulhoso de todos eles, me sinto honrado de poder fazer parte desta jornada com eles", disse o britânico, que já deslumbrou um novo confronto em 2022.

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"Nós demos tudo, especialmente nesta última parte da temporada e acho que isso é o mais importante para mim. Tenho me sentindo bem no carro, especialmente nestes últimos dois meses. Então, veremos o que vai acontecer no ano que vem", completou o piloto, que vai completar 37 anos no próximo dia 7.

Único a usar máscara no pódio, Hamilton aproveitou para deixar uma mensagem. "Ainda vivemos numa pandemia e só desejo que toda a gente esteja segura e tenha um bom natal com as suas famílias. Veremos como será o próximo ano."

A Fórmula 1 iniciou nesta sexta-feira (10) os trabalhos de pista para o GP de Abu Dabi, a 22.ª e última etapa da temporada 2021, nos Emirados Árabes Unidos, que coroará Lewis Hamilton ou Max Verstappen como o campeão. Na primeira sessão de treinos livres, a Red Bull começou mostrando a sua força, colocando o holandês na ponta, enquanto que a Mercedes veio na sequência, mas com o finlandês Valtteri Bottas à frente do inglês heptacampeão mundial, que ficou em terceiro lugar.

Verstappen foi o mais rápido na primeira atividade de pista no circuito de Yas Marina ao marcar 1min25s009, sendo predominantemente mais rápido no segundo setor. Hamilton, por sua vez, fez sua melhor volta com tempo apenas 0s033 mais lento (1min25s042) na comparação com o holandês, mas teve a volta deletada por ter excedido os limites de pista. Ficou em terceiro com 1min25s355.

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Desta forma, Bottas, que se despede da Mercedes neste fim de semana - correrá pela Alfa Romeo em 2022 -, foi o segundo colocado ao cravar 1min25s205. Foi um treino livre bastante equilibrado em termos de tempo, com os cinco primeiros colocados separados por apenas 0s369.

Companheiro de Verstappen na Red Bull, o mexicano Sergio Pérez foi apenas 0s008 mais lento que Hamilton e finalizou a sessão em quarto com 1min25s363, enquanto que o japonês Yuki Tsunoda foi a surpresa ao ficar a apenas 0s015 do mexicano, com 1min25s378, e fechar o Top 5.

O espanhol Fernando Alonso garantiu o sexto lugar com a Alpine, sendo seguido pela AlphaTauri do francês Pierre Gasly. O monegasco Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr., ambos com a Ferrari, finalizaram a sessão em oitavo e nono, respectivamente, enquanto que o alemão Sebastian Vettel fechou a relação dos 10 mais rápidos, a menos de um segundo do líder da sessão. A novidade do treino foi a presença do britânico de ascendência sul-coreana Jack Aitken, que correr com a Williams no lugar do compatriota George Russell.

Pela primeira vez desde 1974, dois pilotos chegam empatados à etapa final do ano. São 369,5 pontos para cada, com Verstappen à frente de Hamilton pelo critério de desempate, tendo mais vitórias no ano (9 a 8). Por isso, a matemática do título é simples: será campeão quem cruzar a linha de chegada na frente no domingo. E se o empate persistir, o título vai para a Red Bull.

Os carros voltarão à pista ainda nesta sexta-feira, a partir das 10 horas (de Brasília), para a segunda sessão de treinos livres. No sábado, o terceiro e último treino livre será às 7 horas e o de classificação às 10 horas, mesmo horário da corrida no domingo.

A Fórmula 1 chega para a sua 22.ª e última etapa da temporada 2021, o GP de Abu Dabi, com dois pilotos - Max Verstappen e Lewis Hamilton - empatados na classificação geral com 369,5 pontos e muita polêmica. Nesta quinta-feira (9), dia de atividades nos bastidores como entrevistas coletivas dos pilotos e chefes de equipe, o holandês da Red Bull, punido cinco vezes na corrida anterior, na Arábia Saudita, considera que foi vítima de uma grande injustiça pelas punições e, mais que isso, garantiu que foi o inglês da Mercedes que agiu para tirá-lo da pista no circuito urbano de Jeddah.

Após a prova no domingo passado, Verstappen disse que a reação dele e dos fãs provaram que atualmente fala-se mais em regras e punições do que corridas na Fórmula 1 e, nesta quinta-feira em Abu Dabi, o piloto da Red Bull afirmou que "claramente as coisas não valem para todos aqui".

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"As coisas que fiz em termos de defesa, dois outros caras também fizeram, e eles sequer foram mencionados ou receberam uma punição. Então não entendo porque achei que estava apenas tendo uma pilotagem mais dura. O que aconteceu, para mim, não merecia punição e claramente as outras duas pessoas que fizeram isso não receberam, claramente sou o único que recebe. Claro, lutando pela ponta, as pessoas são um pouco mais críticas, mas eu não entendo", disse.

Verstappen banca que não fez nada de errado ao longo da corrida, embora tenha sido obrigado a devolver a posição três vezes por levar vantagem indevida, receber cinco segundos por causar uma saída da pista a Hamilton e mais 10 segundos pelo "brake test" também ao rival. Segundo ele, ao contrário: Hamilton o tirou da pista e ainda encarou enquanto fazia.

"Não acho que eu estava errado, mas, de alguma forma, apenas eu estava errado. Outras pessoas fizeram exatamente a mesma coisa e não foram punidos porque nós dois saímos da pista. Ficamos do lado de fora da linha branca na curva 1. De alguma forma, julgaram que foi culpa minha, algo com que não concordo. A outra punição também, não concordo com ela, depois ele (Hamilton) me empurrou para fora da pista", afirmou.

"Até olhou para mim e simplesmente não fez a curva, empurrou para fora da linha branca na borda da pista e recebeu somente um aviso. Definitivamente, não é como deveria e não é justo, porque outros pilotos podem fazer coisas diferentes e parece que só eu recebo punição. No fim das contas, as críticas sempre existem, mas, para mim, não foi justo e fui tratado diferente dos outros. Claramente, outros pilotos podem escapar com isso e eu, não. É um problema", finalizou.

A Haas, equipe americana que faz parte do grid da Fórmula 1, divulgou, nesta quinta-feira (9), que o brasileiro Pietro Fittipaldi seguirá como piloto de testes e reserva na temporada 2022. O anúncio foi feito às vésperas da etapa derradeira do atual Mundial, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Ligado à Haas desde 2018, o piloto de 25 anos vai continuar a ser, portanto, o suplente imediato do russo Nikita Mazepin e do alemão Mick Schumacher no ano que vem.

Além dos seus compromissos habituais com a Fórmula 1, Pietro também diversificou as suas atividades como piloto em 2021. Na Fórmula Indy, por exemplo, disputou três provas com a Dale Coyne, inclusive as 500 Milhas de Indianápolis, onde recebeu o prêmio de Novato do Ano. O neto de Emerson Fittipaldi também fez uma etapa da European Le Mans Series, em Barcelona, e ainda disputou a rodada dupla de Curitiba da Stock Car, pela Full Time, em substituição a Tony Kanaan.

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Pietro fez as suas únicas duas corridas na Fórmula 1, nos GPs de Sakhir, no Bahrein, e de Abu Dabi do ano passado, como piloto da Haas. O brasileiro levou o carro de número 51 à pista como substituto do francês Romain Grosjean, que à época se recuperava do gravíssimo acidente sofrido no GP do Bahrein.

Na visão de Guenther Steiner, chefe da Haas, a permanência de Pietro como reserva da equipe foi natural. "Manter Pietro como nosso piloto oficial de testes e reserva foi uma decisão muito simples para nós. Pietro conhece muito bem o funcionamento interno da nossa equipe porque está conosco há muito tempo. Ele nos provou, no ano passado, que estava pronto para acelerar e guiar quando necessário, e sua presença na equipe neste ano também trouxe continuidade. Estamos muito satisfeitos em continuar nosso relacionamento e estamos ansiosos para tê-lo a bordo conosco em 2022", disse o italiano.

Pietro se mostrou grato por seguir vinculado a uma equipe da Fórmula 1 e ampliar o tempo da sua relação com a Haas. "Estou naturalmente muito feliz e empolgado com a chance de seguir minha união com a Haas. Já estou com a equipe há algumas temporadas, e eles me parecem muito com uma família. Aprendi muito e espero seguir contribuindo diante do lançamento da nova geração de carros da Fórmula 1 em 2022. Vai ser empolgante ver o que vem pela frente com o novo pacote e estou muito interessado, como o restante da equipe, para ver o que o VF-22 vai fazer na pista", afirmou.

Empatado em 369,5 pontos com o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, no Mundial de Pilotos, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, terá neste domingo a disputa final pelo título da temporada 2021 de Fórmula 1 no GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Nesta quarta-feira (8), ele antecipou que será "uma corrida emocionante" e espera "terminar o ano da melhor maneira possível".

"Tivemos muitas vitórias e bons momentos este ano, temos sido muito competitivos em geral, em comparação com as temporadas anteriores. Como equipe, podemos estar satisfeitos e orgulhosos do que alcançamos", explicou o holandês em um comunicado oficial divulgado pela Red Bull

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Verstappen, líder do Mundial de Pilotos por ter uma vitória a mais que Hamilton (9 a 8), garante que a equipe austríaca "vai dar tudo para ganhar este campeonato" e acrescentou: "Vai ser uma corrida emocionante e queremos terminar a temporada na melhor maneira possível", disse.

"Estou animado para voltar a Abu Dabi. Perdemos um pouco de ritmo nas últimas corridas, mas espero que não seja o caso neste fim de semana", frisou o holandês, que busca o seu primeiro título na carreira.

Verstappen destacou que o circuito de Yas Marina sofreu alterações desde o ano passado. "A pista está mais rápida. Será interessante ver como isso afetará o acerto do carro. É muito importante fazer uma boa qualificação em Abu Dabi e esperamos fazê-lo", completou.

As atividades de pista para a 17.ª e última etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1 começou nesta sexta-feira (11) com novidades e um velho conhecido na liderança dos tempos. O primeiro treino livre para o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, teve a volta do inglês Lewis Hamilton, guiando novamente a sua Mercedes após se recuperar da Covid-19, a 'estreia' do alemão Mick Schumacher na Haas e o holandês Max Vertappen, da Red Bull, como o mais rápido.

Com o tempo de 1min37s378 na melhor de suas 26 voltas pelo circuito de Yas Marina, Verstappen superou o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, por 34 centésimos de segundo (1min37s412). Os dois foram os únicos pilotos a conseguiram um giro na casa de 1min37s. O terceiro colocado foi o francês Esteban Ocon, da Renault, segundo no GP de Sakhir, no Bahrein, no domingo passado, com 1min38s515.

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Mesmo saindo da pista, sem danos a sua Red Bull, na metade do treino livre, o tailandês Alexander Albon obteve o quarto melhor tempo com 1min38s547. Ele ficou logo à frente de Hamilton, que completou 24 voltas para se readaptar ao seu carro, usado na corrida passada pelo compatriota George Russell. O agora heptacampeão mundial fez a melhor marca em 1min38s744.

O canadense Lance Stroll foi o mais rápido dentre os pilotos da Racing Point, em sexto lugar, logo à frente do vencedor do GP de Sakhir, o mexicano Sergio Pérez. O russo Daniil Kvyat e o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, concluíram a atividade em oitavo e nono lugares, respectivamente, enquanto que o finlandês Kimi Raikkonen surpreendeu com o 10.º posto com a Alfa Romeo.

Em mais um desempenho ruim da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc ficou na 12.ª colocação, duas à frente do companheiro, o alemão Sebastian Vettel. Escalado para o primeiro treino livre em Abu Dabi, Mick Schumacher substituiu o dinamarquês Kevin Magnussen e obteve o 18.º melhor tempo. O filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher foi contratado pela Haas para a temporada de 2021.

O brasileiro Pietro Fittipaldi, que pela segunda vez entra no lugar do francês Romain Grosjean, ainda se recuperando do grave acidente sofrido no GP do Bahrein, há quase duas semanas, ficou no 19.º lugar com 1min44s069. Foi o último a conseguir tempo, pois o australiano Daniel Ricciardo não saiu dos boxes com sua Renault.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação para a definição do grid de largada terá início às 10 horas. A largada do GP de Abu Dabi está agendada para as 10h10 de domingo.

Recuperado da covid-19, Lewis Hamilton retomará seu posto na Mercedes para o GP de Abu Dabi de Fórmula 1, no fim de semana. O piloto inglês testou negativo para o novo coronavírus e já completou o período de quarentena, sendo declarado em boas condições para voltar a correr.

Nesta quinta-feira, a Mercedes, a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmaram que o heptacampeão mundial passou por diversos testes para covid-19, todos com resultado negativo, nos últimos dias. E completou a quarentena no Bahrein, onde apresentou teste positivo no dia 30, antes do GP de Sakhir.

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Hamilton foi submetido a novo exame, com mais um resultado negativo, assim que desembarcou em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. A prova no Circuito de Yas Marina, no domingo, vai encerrar a tumultuada e encurtada temporada 2020 da Fórmula 1.

Com o retorno de Hamilton, seu compatriota George Russell voltará a ocupar o lugar de titular da Williams. No domingo passado, o piloto de 22 anos recebeu sua primeira oportunidade numa equipe grande na F-1. E não desapontou. Chegou a figurar na liderança da prova e esteve na briga pela vitória durante a maior parte da corrida até que a Mercedes cometeu erro grosseiro tanto no seu pit stop quanto no de Valtteri Bottas, comprometendo a corrida de ambos. Russell terminou em nono lugar.

A volta de Hamilton alterou os planos de Russell e da própria Williams, que já havia liberado o piloto para defender novamente a Mercedes. Agora o jovem britânico retornará ao seu time original, devolvendo Jack Aitken para o "banco de reservas" da mesma Williams - Aitken foi o titular do time no domingo passado, seguindo a "dança das cadeiras" das duas equipes.

Em seu retorno, o heptacampeão mantém o favoritismo para a prova final do ano. Ele venceu cinco vezes em Abu Dabi, inclusive nas duas últimas temporadas. No domingo, Hamilton poderá ajudar Bottas a conquistar o vice-campeonato, ameaçado pelo holandês Max Verstappen.

A corrida também vai marcar a despedida de Sebastian Vettel da Ferrari. O tetracampeão mundial vai defender a Aston Martin, novo nome da Racing Point, em 2021.

Ao final da temporada de 2019 da Fórmula 1, Sebastian Vettel fez uma autocrítica. Depois de chegar em quinto lugar no GP de Abu Dabi, neste domingo, o piloto alemão reconheceu que tanto ele como a Ferrari não têm muito do que se orgulhar.

"Não foi o ano que esperávamos ter", admitiu Vettel. "Acho que os motivos são claros, as lições são claras e cabe a nós aceitá-las. Precisamos ser mais fortes como time e eu, como indivíduo, posso fazer melhor. Então não foi um grande ano para mim", completou.

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Vettel teve mais baixos do que altos nesta temporada. O tetracampeão mundial venceu apenas uma corrida no ano e encerrou 2019 na quinta colocação do Mundial de Pilotos, com 240 pontos. Já a equipe foi vice-campeã mundial de construtores.

Alguns erros individuais e também da Ferrari impediram que ele tivesse resultados melhores. No GP da Itália, por exemplo, rodou em disputa com Lewis Hamilton. Em Interlagos, no GP do Brasil, tocou em seu companheiro Charlec Leclerc e os dois tiveram de abandonar.

Leclerc, por outro lado, se mostrou satisfeito com o seu desempenho em sua temporada de estreia na Ferrari. De fato, o piloto monegasco de 22 anos tem mais a comemorar do que o alemão, já que venceu duas corridas no ano e terminou em quarto na classificação geral do campeonato, com 264 pontos.

"Estou muito contente com o que fiz neste ano. Foi a realização de um sonho que tinha desde criança. Aprendi muito nesta temporada com o Seb", disse Leclerc. Ele chegou em terceiro no GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina.

Lewis Hamilton não ficou satisfeito em "apenas" conquistar o hexacampeonato da Fórmula 1. O britânico da Mercedes fechou a temporada de 2019 com autoridade ao ganhar de ponta a ponta o GP de Abu Dabi neste domingo e obter marcas expressivas.

Hamilton chegou à 11ª vitória no ano, igualando o seu desempenho em 2018, e quebrou o recorde de pontuação em uma só temporada ao alcançar 413. Além disso, se posicionou na mesma prateleira de duas lendas da Fórmula 1 em dois quesitos.

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O britânico, ao vencer a corrida de ponta a ponta, conquistou seu 19º triunfo na carreira liderando todas as voltas, igualando o feito de Ayrton Senna. Ao pontuar em todas as provas no ano, o hexacampeão repetiu a façanha do alemão Michael Schumacher em 2002.

"Estávamos vendo se poderíamos ultrapassar os limites. Esta é a maneira perfeita de terminar a temporada, com o pé direito. Foi um ano perfeito. Sou grato pela minha equipe, que continuou se esforçando o ano todo e nunca perdeu de vista o objetivo. Todos nós tínhamos uma meta em comum: a busca pela perfeição", pontuou Hamilton.

Apesar de pulverizar alguns recordes e se igualar a lendas do automobilismo mundial, Hamilton ainda tem o que perseguir. Ele busca, agora, superar Schumacher, o maior vencedor da Fórmula 1, no número de triunfos e títulos. O britânico tem 84 vitórias e está a sete do alemão. Quanto às taças, ele soma seis e for campeão na próxima temporada, terá o mesmo número de conquistas do ex-piloto da Ferrari.

"Sinto que estou no meu melhor do ano agora, como se tivesse que continuar e agora temos que parar? De qualquer forma, paramos com o pé direito e espero começar com o pé direito novamente no próximo ano", projetou o hexacampeão. O britânico sempre faz questão de agradecer ao trabalho dos funcionários da Mercedes e classificou seu carro como uma "obra de arte".

O hexacampeão Lewis Hamilton passeou neste domingo ao vencer de ponta a ponta o GP Abu Dabi, a última corrida do ano, para fechar a temporada de 2019 da Fórmula 1 com mais uma vitória e ficar perto de igualar o recorde de triunfos do alemão Michael Schumacher.

O inglês da Mercedes ostenta 84 vitórias em sua carreira e está agora a sete de igualar Schumacher, o maior vencedor da categoria. Hamilton encerrou o ano pontuando em todas as corridas e ainda alcançou no circuito de Yas Marina o Grand Chelem, expressão usada quando um piloto vence de ponta a ponta largando da pole e marca a melhor volta.

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"Eu estou orgulhoso e muito grato a esta equipe, muito obrigado a todos aqui e em casa. Esse carro é uma obra de arte", disse o hexacampeão, mantendo seu discurso de gratidão à Mercedes.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo e ficou com terceiro lugar geral no campeonato. O pódio foi completo pelo monegasco Charles Leclerc, mas o piloto da Ferrari ainda pode ser punido por uma possível irregularidade na quantidade de combustível em seu carro.

Hamilton sobrou em Abu Dabi, mas não foi o único a ter destaque. Seu companheiro Valtteri Bottas fez uma corrida espetacular. Depois de lagar em último em razão de uma punição por troca de motor, o finlandês, que foi o vice-campeão neste ano, empilhou ultrapassagens e chegou em quarto lugar, à frente do tailandês Alexander Albon, da Red Bull, e do alemão Sebastian Vettel da Ferrari.

O mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, o britânico Lando Norris, da McLaren, o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, e o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, completaram o Top 10.

DESPEDIDAS - Nico Hulkenberg e Robert Kubica correram pela última vez na principal categoria do automobilismo mundial. O alemão da Renault ficou perto de terminar na zona de pontuação, mas acabou fechando a prova em 12º, e o polonês da Williams foi o 19º e último colocado.

Como presente de despedida, Hulkenberg ganhou a votação pública de "Piloto do dia", em votação popular promovida pela Fórmula 1.

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h34min05s715

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 16s772

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 43s435s

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 44s379

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 64s357

6º - Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 69s205

7º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 1 volta

8º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1 volta

9º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

10º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 1 volta

11º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

13º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

14º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

15º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

16º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1 volta

17º - George Russell (ING/Williams), a 1 volta

18º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 2 voltas

19º - Robert Kubica (POL/Williams), a 2 voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point).

O hexacampeão Lewis Hamilton encerrou um jejum de nove corridas sem largar do primeiro posto ao conquistar neste sábado (30) a pole para o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a última das 21 etapas da temporada de 2019 da Fórmula 1.

O inglês da Mercedes brilhou na reta final da sessão classificatória neste sábado, momento em que marcou 1m34s779, cravando a sua melhor volta e batendo o recorde da pista. Apesar da soberania posta neste ano, Hamilton não largava na posição de honra do grid desde o GP da Alemanha, no final de julho. Foi a sua quinta pole em Abu Dabi e a 88ª da carreira na Fórmula 1.

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"Foi muito tempo tentando voltar para a pole. Trabalhamos muito forte e vários pilotos estavam indo bem nos sábados, mas nunca paramos, nunca desistimos e sempre estamos buscando aqueles décimos", afirmou Hamilton.

Companheiro de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas fez o segundo tempo mais rápido do treino, mas terá de largar na última posição do grid devido a uma punição por troca de motor. Com isso, o holandês Max Verstappen vai largar do segundo lugar.

A segunda fila será composta pela Ferrari, com o monegasco Charles Leclerc em terceiro e o alemão Sebastian Vettel em quarto. O resultado dos dois poderia ter sido melhor, uma vez que a escuderia italiana errou na estratégia e mandou os pilotos muito tarde na última tentativa no Q3, tanto que Leclerc não teve tempo de para fazer a tentativa final de volta rápida.

A terceira fila no circuito de Yas Marina terá o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, e o inglês Lando Norris, da McLaren. A Renault colocou o australiano Daniel Ricciardo no sétimo lugar e o alemão Nico Hülkenberg no nono posto. Entre eles está o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren. O mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, fecha o Top 10.

A largada para o GP de Abu Dabi, a última das 21 corrida da temporada da Fórmula 1, está agendada para 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP de Abu Dabi:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min34s779

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min13s139

3.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min35s219

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min35s339

5.º - Alexander Albon (TAI/Red Bull) - 1min35s682

6.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min36s436

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min36s456

8.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - 1min36s459

9.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min36s710

10.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min37s055

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11.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - 1min37s089

12.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min37s103

13.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min37s141

14.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min37s254

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min38s051

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16.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min38s114

17.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min38s383

18.º - George Russell (ING/Williams) - 1min38s717

19.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min39s236

20.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes - 1min34s973*

* punido com o último lugar do grid devido a uma troca de motor.

O finlandês Valtteri Bottas começou muito bem as atividades de pista do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a 21ª e última etapa da temporada de 2019 da Fórmula 1. O piloto da Mercedes foi o mais rápido na primeira sessão de treinos livres no circuito de Yas Marina. Com o tempo de 1min36s967, ficou na frente do holandês Max Verstappen, da Red Bull, que cravou 1min37s492 na melhor de suas 22 voltas.

Apesar de ter sido o melhor neste primeiro treino livre, Bottas sabe que a sua classificação para a corrida de domingo está prejudicada pela troca de motor. No último GP, no Brasil, o finlandês teve de abandonar por conta do estouro de sua unidade de potência e agora, em Abu Dabi, terá de largar da 20.ª e última colocação.

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Com pouco mais de 50 minutos restantes, o inglês Lewis Hamilton chegou a superar a marca do companheiro de equipe, fazendo 1min37s591. Logo após assumir a liderança, o hexacampeão mundial teve um problema no motor e recolheu a sua Mercedes aos boxes, voltando à pista apenas no final do treino, mas já na terceira posição. Ele ainda a sessão para desfilar com o número 1 em seu carro, substituindo o 44 temporariamente.

Atrás de Hamilton ficaram o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min38s084, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, com 1min38s906, e o francês Romain Grosjean, da Hass, com 1min39s146. O Top 10 foi completado pelo monegasco Charles Leclerc (Ferrari), pelo dinamarquês Kevin Magnussen (Haas), pelo italiano Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) e pelo alemão Nico Hulkenberg (Renault).

Quando faltavam dois minutos para o final do treino livre, Vettel perdeu o controle do carro e colidiu contra a barreira de proteção, causando a bandeira vermelha que encerrou a atividade da manhã desta sexta-feira em Abu Dabi, no momento em que os pilotos das equipes de ponta se preparavam para fazer as últimas voltas rápidas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a terceira e última sessão de preparação para a definição do grid começará às 7 horas. O treino oficial de classificação será às 10 horas. A largada do GP da Rússia está agendada para as 10h10 de domingo.

A passagem de Fernando Alonso pela Fórmula 1 chegou ao fim neste domingo (25). Sofrendo com a falta de competitividade do carro da McLaren, o espanhol lutou para pontuar no GP de Abu Dabi, mas não conseguiu, sendo o 11º colocado no circuito de Yas Marina, onde se encerrou a temporada 2018. Dono de dois títulos mundiais, ele fez um balanço positivo do seu período na categoria e prometeu voltar, mas, ao menos inicialmente, como "turista ou comentarista".

"Vai ser uma boa memória, todo o pacote na Fórmula 1. Uma jornada fantástica desde muito jovem até agora, lutando sempre em qualquer circunstância, em qualquer carro e acho que consegui muito sucesso, mais do que esperava. Eu vim de um país sem tradição, meu pai não era piloto, então foi tudo uma surpresa bem-vinda", afirmou o espanhol.

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Inicialmente, Alonso deu a entender que uma volta à Fórmula 1 não é uma opção para o futuro, mas depois desconversou, ainda mais que não fechou contrato para participar de um campeonato completo em 2019. E ele destacou que precisava de uma pausa. "No momento, não estou pensando em voltar, com certeza, mas não sei como me sentirei no próximo ano", afirmou.

Certo mesmo é que Alonso participará no próximo ano das 500 Milhas de Indianápolis com a meta de assegurar a Tríplice Coroa do automobilismo, que também conta com o GP de Mônaco e as 24 Horas de Le Mans, provas que ele já ganhou.

"Acho que preciso de uma pausa agora em 2019, preciso de desafios diferentes, quero lutar pela Tríplice Coroa com as 500 Milhas de Indianápolis e outras corridas icônicas, talvez Daytona, talvez outras coisas que virão. Mas para 2020, talvez eu sinta a necessidade de fazer um calendário completo, talvez a Indy completa, talvez a Fórmula 1, eu não sei, e talvez seja a hora de voltar. Ou talvez eu goste tanto do ano que vem que eu não voltarei", disse.

Hoje com 37 anos, Alonso fechou a temporada 2018 da Fórmula 1 na modesta 11ª posição, com 50 pontos. Mas o espanhol, que estreou na categoria em 2001, teve desempenho brilhante em vários campeonatos, levando o título em 2005 e 2006. E venceu 32 corridas.

O inglês Lewis Hamilton venceu o GP de Abu Dabi de Fórmula 1, neste domingo, e colocou o ponto final esperado em uma temporada completamente dominada por ele. Campeão com duas etapas de antecipação, o piloto da Mercedes foi mais uma vez soberano no circuito de Yas Marina para confirmar sua 11.ª vitória em 2018, na última prova do calendário.

O novo triunfo colocou fim em uma temporada memorável de Hamilton, principalmente na segunda metade dela. Foram 11 vitórias em 21 provas para o piloto inglês, sendo oito nas últimas 11, retrospecto que lhe garantiu com folgas o pentacampeonato mundial, marca antes alcançada apenas pelas lendas Michael Schumacher e Juan Manuel Fangio.

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O fim de semana em Abu Dabi, aliás, foi um exemplo perfeito da temporada de Hamilton. O inglês cravou no sábado sua 83.ª pole da carreira, liderou praticamente de ponta a ponta neste domingo e garantiu o lugar mais alto do pódio sem sequer ser incomodado pelos concorrentes.

Como em tantas etapas de 2018, Hamilton foi seguido novamente pelo alemão Sebastian Vettel, vice-campeão mundial, que chegou dois segundos e meio atrás dele. Depois de rivalizar com o inglês no início do ano, o alemão viu o rival disparar na frente e, neste domingo, mais uma vez viveu a frustração de ficar com o segundo lugar.

A terceira colocação ficou com o holandês Max Verstappen, que novamente ficou à frente de seu colega de equipe, Daniel Ricciardo. Companheiro de Hamilton na Mercedes, Valtteri Bottas foi o quinto, seguido por Carlos Sainz Jr., Charles Leclerc, Sergio Pérez, Romain Grosjean e Kevin Magnussen, respectivamente.

Em sua despedida da Fórmula 1, Fernando Alonso voltou a sofrer com o fraco desempenho de sua McLaren, tentou fazer milagre e ficou à beira da zona de pontuação, mas teve que se contentar com o 11.º lugar. Um fim melancólico para a trajetória de 18 anos do bicampeão mundial na categoria.

Quem também não teve a despedida esperada foi Kimi Raikkonen. De malas prontas para a Sauber, o piloto finlandês viu sua última prova pela Ferrari terminar com apenas sete voltas, quando seu carro apresentou problema mecânico e ele ficou parado no meio da pista.

O safety car foi acionado pela segunda vez em uma prova que prometia ser movimentada. Na primeira, logo na volta inicial, Nico Hülkenberg chocou-se com Romain Grosjean, seu carro perdeu o contato com o chão e parou de cabeça para baixo, em acidente chocante, mas que não passou de um susto.

Em meio a este caos inicial, Hamilton aproveitou para fazer um pit stop e trocar os pneus. Foi o único momento em que perdeu a liderança, que passou pelas mãos de Bottas, Vettel e Ricciardo. Com as paradas destes pilotos, no entanto, o inglês recuperou a ponta para não mais perdê-la.

Como de costume, Verstappen, com sua ousadia, protagonizou os principais momentos da prova. Depois de mais uma vez rivalizar com Esteban Ocon nas primeiras voltas, o piloto da Red Bull conseguiu ultrapassagem arrojada sobre Bottas, em que os carros chegaram a se tocar, já na reta final.

Bem mais atrás, Alonso se aproveitava dos erros e dos abandonos de seus adversários para ganhar posições. Nas últimas voltas, chegou a apertar Magnussen, em busca de um sonhado ponto na despedida, mas a esperança foi por água abaixo quando cometeu erro que o tirou da pista por alguns segundos.

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h39min40s382

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 2s581

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 12s706

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 15s379

5º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 47s957

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault), a 72s548

7º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 90s789

8º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 91s275

9º - Romain Grosjean (FRA/Ferrari), a 1 volta

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

11º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 1 volta

13º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

14º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 1 volta

Não completaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

A McLaren anunciou nesta quarta-feira que Fernando Alonso terá um carro especial para sua despedida da Fórmula 1. A equipe fará uma pintura diferente para o espanhol em sua última prova na categoria, o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que acontecerá neste domingo.

"Estamos incrivelmente satisfeitos e orgulhosos por podermos dar uma pintura única para o Fernando correr em Abu Dabi neste fim de semana", declarou o CEO da McLaren, Zak Brown. "Nós queremos que seu último GP seja especial de toda forma, e esta é apenas uma das formas que podemos mostrar isso."

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O carro predominantemente laranja da equipe ganhará uma pintura amarela, vermelha e azul na parte traseira, referência ao icônico desenho do capacete de Alonso ao longo de boa parte de sua carreira, que homenageia sua região natal, as Asturias, no norte da Espanha.

"Nós trabalhamos com proximidade e com a colaboração do Fernando, e, então, com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a Fórmula 1 para fazer as mudanças para esta corrida, e eles nos apoiaram muito. Esperamos que isso dê aos fãs de Alonso algo extra para ansiarem no que promete ser um fim de semana especialmente emotivo", afirmou o dirigente.

No domingo, Alonso escreverá a última página de sua carreira de 18 anos na Fórmula 1, e o próprio espanhol disse que espera uma prova "muito emocionante" para ele. Ao longo das quase duas décadas na categoria, o piloto conquistou dois títulos mundiais, em 2005 e 2006, pela Renault.

Felipe Massa se despediu neste domingo da Fórmula 1 com o décimo lugar no GP de Abu Dabi. O piloto brasileiro fez uma boa prova e foi responsável pelos poucos momentos de emoção em uma das etapas mais monótonas da temporada. Após a corrida, ele agradeceu pelo carinho de todos durante os 16 anos na categoria e não descartou a possibilidade de assumir um cargo na Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

"A sensação é maravilhosa. Posso dizer que estou muito orgulhoso de tudo o que conquistei nestes 16 anos. Disputei corridas incríveis, conheci pessoas espetaculares no paddock, corri contra os melhores pilotos do mundo. Para ser honesto, tenho muita sorte por ter tido tudo isso na minha vida", ressaltou.

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Por ironia do destino, Massa travou uma boa batalha com o espanhol Fernando Alonso, da McLaren. Os dois foram companheiros de equipe na Ferrari, período em que o brasileiro teve de ouvir pelo rádio da equipe, durante o GP da Alemanha de 2010, a frase: "Alonso is faster than you (Alonso está mais rápido do que você)". Na ocasião, foi obrigado a abrir passagem para o espanhol ultrapassá-lo em polêmico episódio entre os dois.

A frase parece ter ressoado em Abu Dabi e Massa foi mais lento do que o piloto espanhol mais uma vez. O brasileiro largou em décimo, perdeu sua posição logo após a largada, mas, duas voltas depois, com um belo "X", superou espanhol da McLaren. Na 25ª volta, entretanto, o espanhol abriu a asa traseira de sua McLaren e ultrapassou o brasileiro.

Alonso terminou em nono e Massa, em décimo. Apesar de ter perdido a disputa, o brasileiro da Williams conseguiu fechar a prova na zona de pontuação e comemorou sua despedida. Ao lado dos carros da Mercedes de Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, os dois primeiros colocados, Massa deu alguns "zerinhos" na pista ao cruzar a bandeirada.

"A corrida foi boa, lutei do início ao fim. Infelizmente perdi uma posição depois do pit stop, mas estou realmente feliz por tudo o que aconteceu", garantiu o brasileiro.

No total, Massa disputou 16 temporadas na Fórmula 1. Foram 269 GPs, com 11 vitórias e 16 pódios. Sua melhor temporada foi em 2008, quando terminou como vice-campeão após perder o título na última curva da última prova do ano, no GP do Brasil, em Interlagos. Dos 31 brasileiros que já correram na F-1, ele só tem resultados inferiores aos dos campeões mundiais Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna.

A trajetória do brasileiro também foi marcada por momentos difíceis. O maior deles ocorreu no treino classificatório do GP da Hungria de 2009. Uma peça do carro de Rubens Barrichello acertou sua cabeça e o tirou daquela e das oito corridas restantes daquela temporada.

FUTURO - Massa ainda não sabe o que fará daqui para frente, mas admitiu a possibilidade de trabalhar para a FIA. "Vou acordar pensando o que preciso arrumar para fazer", brincou. "Preciso entender direito o que posso fazer para ajudar. Algumas coisas eu posso fazer pela experiência que tenho como piloto. Vamos analisar ainda", finalizou.

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